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Renováveis abasteceram 59% do consumo de eletricidade em 2021

A REN (Redes Energéticas Nacionais) divulgou os números sobre o consumo de energia elétrica em 2021 e o destaque vai para a produção renovável. 

Em 2021, de acordo com os dados da REN, a produção renovável abasteceu 59% do consumo de energia elétrica em Portugal. A energia eólica representou 26%, seguida da hidroelétrica com 23%, biomassa com 7% e fotovoltaica com 3,5%. Ainda que a energia fotovoltaica continue a ser a menos significativa, registou um crescimento acentuado de 37% face ao período homólogo. 

A produção não renovável abasteceu 31% do consumo, repartida por gás natural com 29% e carvão, com a última central encerrada no final de novembro, a representar menos de 2%. O saldo importador abasteceu os restantes cerca de 10%. O índice de produtibilidade hidroelétrica registou 0,93 e o de produtibilidade eólica 1,01 (média histórica igual a 1).

O consumo total de gás natural registou, em termos homólogos, uma variação negativa de 4,6%, resultado de quedas de 1,5% no segmento convencional e de cerca de 10% no segmento de produção de energia elétrica. Quando comparado com o registo de 2019, o consumo em 2021 foi inferior em cerca de 6%.

Já no mês de dezembro, a REN informa que o consumo de energia elétrica registou uma queda de 1% face ao mesmo mês do ano anterior, que se acentua para 1,8% considerando os efeitos da temperatura e número de dias úteis.  Este mês, as condições mantiveram-se muito negativas para a produção hidroelétrica, com o índice de produtibilidade respetivo a não ultrapassar os 0,42, ao contrário da produção eólica, que registou um índice particularmente elevado, com 1,37 (média histórica igual a 1). A produção renovável abasteceu 66% do consumo, a não renovável abasteceu 26%, enquanto os restantes 8% corresponderam a energia importada.

No mercado de gás natural, manteve-se em dezembro a tendência verificada nos últimos meses, ainda condicionada pelas condições atuais do mercado. Desta forma, o segmento convencional registou uma contração homóloga de 18%, enquanto o consumo global caiu apenas 1% devido ao comportamento positivo do segmento de produção de energia elétrica que registou um crescimento homólogo de 50%, quase compensando a redução do segmento convencional.

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