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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Vídeo Oficial do ENVE 2021 – Figueira da Foz

Vídeo Oficial do ENVE 2021 – Figueira da Foz

UVE – Associação Utilizadores de Veículos Elétricos

Assista ao vídeo oficial do ENVE 2021 – Encontro Nacional de Veículos Elétricos, que se realizou na Figueira da Foz nos dias 5 e 6 de junho, organizado pela UVE, em colaboração com a Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Durante os dois dias do ENVE na Figueira da Foz, foram superadas todas as expectativas!

  • 64 marcas presentes em 60 expositores (entre os vários tipos de veículos, soluções de carregamento e serviços para a Mobilidade Elétrica);
  • Na zona de Carregamento de Veículos Elétricos, foram efetuados 250 carregamentos e consumidos 6.289 kWh;
  • Estiveram presentes 623 veículos elétricos;
  • Foram realizados centenas de test-drives;
  • O desfile elétrico contou com a presença de 98 Veículos Elétricos;
  • Realização de vários momentos de esclarecimento entre utilizadores de Veículos Elétricos e debates sobre a Mobilidade Elétrica;
  • Presença do Campeão Mundial da ABB Formula E, António Félix da Costa e do Carro da DS Techeetah Formula E Team;

Num recinto com 24.000 m2 área total, 10.500 m2 área de de exposição e 6.000 m2 área de atividades para toda a família, este foi o maior Encontro Nacional de Veículos Elétricos em Portugal e na Península Ibérica até hoje.

O Futuro é Elétrico!

Assista ao vídeo completo abaixo.

UE: proposta ambiciosa de redução de emissões terá impacto profundo na vida dos europeus

A União Europeia anunciou um pacote de legislação sobre alterações climáticas, destinado a impulsionar o objetivo de se converter numa economia neutra em carbono no ano 2050.

A Comissão deu a conhecer uma dezena de propostas preliminares, sob o nome ‘Fit for 55’ – alusão ao objetivo de reduzir as emissões da UE em 55% até 2030, face aos níveis de 1990 –, que serão agora alvo de negociações antes da aprovação pelos 27 Estados Membros, em sede de Conselho Europeu, e também pelo Parlamento.

Entre as propostas, destacam-se os planos para taxar os combustíveis usados na aviação e proibir efetivamente a comercialização de automóveis a gasolina e diesel, num prazo de 20 anos.

“Ao atuar agora, podemos fazer as coisas de outra maneira (…) e escolher uma forma melhor, mais saudável e mais próspera para o futuro”, afirmou Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia. “É a tarefa da nossa geração (…) assegurar o bem estar, não apenas da nossa geração, mas também dos nossos filhos e netos. A Europa está pronta para liderar o caminho”, acrescentou.

Prevê-se que as medidas fazem subir a fatura de aquecimento dos lares europeus e aumentem o custo dos voos na UE, mas será disponibilizada assistência financeira para a instalação de isolamento térmico e outros melhoramentos em edifícios.

“Vamos pedir muito aos nossos cidadãos”, afirmou Frans Timmermans, o Comissário responsável pela política climática da União. “Também vamos pedir muito a muitas das nossas indústrias, mas fá-lo-emos por uma boa causa. Fá-lo-emos para dar à humanidade uma oportunidade de lutar”.

Entre as principais propostas deste pacote legislativo, destacam-se os limites de emissões mais estritos para os automóveis – que, na prática, deverão tornar insustentável a comercialização de veículos com motores de combustão interna a partir de 2035 –; um imposto sobre o combustível da aviação; tarifas aduaneiras de carbono que onerarão importações de materiais como aço, cimento e fertilizantes; objetivos mais ambiciosos em termos de energias renováveis; e incentivos à aceleração da renovação dos edifícios menos eficientes do ponto de vista energético. O esquema de comércio de emissões da Europa também será reformado, para incluir o aquecimento e o transporte rodoviário.

É naturalmente esperada oposição veemente por parte alguns gigantes da indústria, nomeadamente na área da aviação e indústria automóvel, assim como dos Estados Membros mais dependentes de combustíveis fósseis, em particular o carvão.

Em setembro de 2020, a Comissão Europeia estabeleceu um plano para a União alcancar uma redução de 55% das emissões em 2030, relativamente aos níveis de 1990, destinando um mínimo de 30% do orçamento comunitário a medidas relacionadas com o clima, de forma a cumprir os objetivos do Acordo de Paris, que visa manter o aquecimento da temperatura global abaixo de 2ºC.

Em 2019, a UE atingiu uma redução de 24% das emissões, face aos valores registados em 1990. As medidas agora anunciadas impõem metas ambiciosas, estipulando uma redução de 31% em apenas 9 anos, sendo de prever impactos profundos em vários aspetos do quotidiano dos cidadãos europeus no caminho para a neutralidade carbónica em 2050.

O pacote legislativo apresentado deverá agora enfrentar meses de negociações, sendo de prever que os países menos ricos da União se oponham a medidas que elevem os custos para os consumidores. Por outro lado, o imposto alfandegário sobre o carbono poderá desencadear uma guerra comercial com os Estados Unidos e a China.

BMW eDriveZones já está disponível em Portugal

Com o objetivo de diminuir os níveis de emissões poluentes dos automóveis dentro das áreas urbanas e em resposta à crescente limitação de acesso a zonas de baixas emissões, o BMW eDriveZones chega agora a Portugal e já está ativo nas cidades de Braga, Lisboa e Porto.

O BMW eDriveZones, que está a ser desenvolvido desde 2019 pela equipa da Critical TechWorks em Portugal, em coordenação com a equipa da BMW em Munique, é um sistema automático que permite aos mais recentes modelos híbridos plug-in da marca, passar automaticamente para o modo elétrico assim que entram numa zona de zero ou baixas emissões dentro das cidades.

Em todo o mundo, cada vez mais cidades estão a criar zonas onde o trânsito é proibido na totalidade ou é permitido apenas de forma limitada. Neste contexto, chega agora a Portugal este inovador sistema tecnológico, que tem como principal objetivo diminuir os níveis de emissões poluentes nas áreas urbanas, contribuindo, desta forma, para melhorar a qualidade de vida dentro das cidades.

Disponível nos modelos BMW 330e, BMW 745e, BMW X5 xDrive45e e BMW 530e, este sistema faz parte da estratégia de sustentabilidade do BMW Group, que, entre outras ações, pretende incentivar os clientes a utilizarem os modelos híbridos plug-in em modo elétrico e promover deslocações sem emissões dentro das áreas urbanas. De acordo com a BMW, este é apenas mais um passo dado pela marca alemã com vista à redução efetiva da emissão de gases de efeito estufa, que em breve chegará a outras cidades e a mais modelos híbridos plug-in.

Para Massimo Senatore, diretor geral da BMW Portugal, “esta tecnologia vem complementar as medidas já implementadas pelo BMW Group na área da sustentabilidade, de que são exemplo a redução significativa, até 2030, das emissões de carbono por veículo produzido, e a meta prevista, também para 2030, de 50% das vendas totais do grupo corresponderem a veículos eletrificados. Até ao final do ano, chegarão ainda a Portugal novas ferramentas do Grupo com vista à promoção da transição para mobilidade elétrica”.

Por sua vez, Jaime Vaz, da equipa de desenvolvimento da Critical TechWorks, afirma que “o BMW eDriveZones estabelece um novo padrão na indústria pela sua singularidade. Esta é a prova de que a tecnologia pode contribuir muito para um futuro mais sustentável e estamos muito contentes por ver a Critical TechWorks a trabalhar no seu desenvolvimento”.

Schneider Electric tem a cadeia de abastecimento mais sustentável

A Schneider Electric foi nomeada como a empresa com a ‘Melhor Cadeia de Abastecimento Sustentável Global’ na Global Sustainable Supply Chain Summit 2021 (GSSC Summit).

Entre as empresas líderes internacionais candidatas, a Schneider Electric conseguiu as pontuações mais altas em mais de 100 indicadores, incluindo desperdício de energia, saúde ocupacional e diversidade e igualdade de oportunidades.

De acordo com a Schneider Electric, este prémio reconhece os esforços da empresa para reduzir as emissões de carbono das suas cadeias de abastecimento em mais de 100.000 toneladas nos últimos três anos. Até ao final de 2020, 80% das operações do grupo eram alimentadas por energias renováveis, habilitadas pelas próprias tecnologias da Schneider Electric e aproveitando os contratos de aquisição de energia (Power Purchase Agreements, PPAs).

Segundo a Schneider, a sustentabilidade está no centro da sua atual estratégia de cadeia de abastecimento, num programa conhecido como STRIVE (2021-2023) e planeia conseguir que 70 das suas fábricas e centros de distribuição registem emissões de carbono nulas até 2050. A par disto, a empresa procura progressivamente mais eficiências de energia e de carbono nas suas cerca de 300 instalações de produção e armazenamento.

Mourad Tamoud, vice-presidente executivo de Global Supply Chain da Schneider Electric, declarou: “Consideramos sempre a descarbonização, a circularidade, a segurança e a preservação da biodiversidade nas nossas decisões e relações com fornecedores”.

Como parte deste compromisso, a Schneider Electric lançou recentemente o projeto Zero Carbon, que pretende diminuir a pegada carbónica da cadeia de distribuição do Grupo. Com esta iniciativa, estabelecerá parcerias com os seus principais 1.000 fornecedores – que representam 70% das emissões de carbono do grupo – para diminuir para metade as emissões de CO2 das suas operações até 2025. Esta iniciativa enquadra-se nos objetivos de sustentabilidade 2021-2025 da Schneider Electric, e é, segund a empresa, um passo concreto para limitar o aumento da temperatura global a 1.5ºC ou menos até 2050, uma das metas do Acordo de Paris.

A necessidade aguça o engenho

Opinião de Gil Nadais

Os ditados populares são reflexos de sabedoria, que se podem aplicar em quase tudo do nosso quotidiano, aparentemente cada vez mais distanciado desse mesmo saber popular.

No entanto, acho que o ditado “a necessidade aguça o engenho” serve como ‘uma luva’ ao mais recente evento que a ABIMOTA vai lançar, já no dia 20 de Julho. O Portugal Bike Value Digital Show é fruto dessa ‘necessidade’ e desse ‘engenho’.

Sendo o Portugal Bike Value um programa que promove a indústria das duas rodas e mobilidade suave portuguesa além-fronteiras, tem uma absoluta necessidade de levar os nosso produtos, as nossas indústrias, ao encontro dos compradores deste mercado globalizado.

A globalização atual não é meramente económica. ‘Pan’, um prefixo de origem grega, que significa algo abrangente, global. Pandemia é, portanto, a doença que a nível global nos impede de viajar, de levar pessoas, mercadorias, ideias, um pouco por todo o mundo.

Ora este impedimento gera uma ainda maior necessidade de mostrarmos ao mundo o que sabemos e estamos a fazer e como viajar, ou até mesmo planear algo a médio prazo é praticamente impossível, então aí tem de entrar em cena o ‘engenho”.

Criamos e coordenamos uma equipa multidisciplinar, para realizar um evento que projecte o nosso saber fazer além-fronteiras. O objectivo final é o de criar um evento on-line e, por isso, um evento global, que permita ser uma montra da nossa indústria, mas também um palco privilegiado onde alguns dos principais actores deste mercado global têm voz e capacidade de discutir os riscos e oportunidades do momento.

No fundo, o que foi, o que está a ser feito é partindo da necessidade, aplicar o engenho, para que “a montanha vá a Maomé”, como diz o povo na sua sabedoria.

Portugal Bike Value Digital Show vai ser um espaço de exposição da nossa indústria, vai ser um espaço de discussão e pretendemos que a experiência de usufruir desse espaço pudesse ser o mais realista possível, permitindo por exemplo que uma peça – seja um parafuso, seja uma bicicleta completa – possa ser avaliada por vários ângulos, possa ser analisada e que essa própria experiência seja realista.

Os webinários que vão ser realizados durante o evento, de 20 a 23 de Julho, pretendem ser as salas onde é possível apresentar ideias e gerar debates, com toda a segurança a que a actual situação pandémica obriga, Esta plataforma permite também, por exemplo, agendar e realizar reuniões.

Partimos, portanto, da necessidade e com engenho criamos o Portugal Bike Value Digital Show, que se vai realizar de 20 a 23 de Julho. Depois essa plataforma vai ficar disponível e assim o Portugal Bike Value Digital Market, vai continuar a ser a plataforma com que a indústria portuguesa das duas rodas e mobilidade suave se mostre ao mundo, nos restantes 361 dias do ano.

Volkswagen e Seat terão hub de e-mobilidade em Espanha

O Grupo Volkswagen vê em Espanha um pilar estratégico dos seus planos de eletrificação. Conforme anunciado no Dia da Nova Estratégia Automóvel, no qual a empresa apresentou os seus planos para 2030, o Grupo Volkswagen e a Seat SA vão cooperar com o governo espanhol para transformar o país num hub de mobilidade elétrica, através da participação no Projeto Estratégico de Recuperação e Transformação Económica (PERTE).

Em março passado, na sua Conferência de Imprensa Anual de 2021, a Seat SA apresentou um plano ambicioso, denominado ‘Futuro: Fast Forward’, destinado a liderar a eletrificação da indústria automotiva em Espanha, com a produção de veículos elétricos urbanos no país a partir de 2025.

Como parte do projeto Future: Fast Forward, o Grupo Volkswagen construirá uma fábrica de células de bateria em Espanha o que fará do país, depois da Suécia e da Alemanha, o terceiro a receber uma das seis gigafactories da Europa. Desta forma, a família de ‘pequenos BEV’ poderia ser produzida em Espanha, país que teria assim um papel fundamental na democratização da mobilidade elétrica na Europa, com a e-mobilidade a tornar-se acessível a mais clientes.

Thomas Schmall, membro do Conselho de Administração do Grupo Volkswagen para Tecnologia, CEO da Volkswagen Group Components e Presidente do Conselho de Administração da SEAT SA afirmou: “Estamos a avançar ainda mais na nossa estratégia de baterias e estamos dispostos a construir a gigafábrica número 3 em Espanha”.

Em concordância com Schmall, Wayne Griffiths, CEO da Seat e da Cupra vê a Península Ibérica como “fundamental para alcançar uma mobilidade neutra para o clima na Europa até 2050. Estamos prontos para transformar a indústria automóvel espanhola e dar uma contribuição significativa para a descarbonização do Sudoeste da Europa”.

O carro elétrico urbano seria um grande projeto em termos de volume potencial, representaria um marco importante no caminho da sustentabilidade e da luta contra as mudanças climáticas e poderia tornar-se o motor da transformação da indústria automóvel espanhola. Este segmento, com preços na ordem dos 20-25 mil euros, é essencial para tornar a mobilidade elétrica acessível à grande maioria da população e atingir os objetivos do ‘Green Deal’ europeu.

3 novas estações GIRA na Frente Ribeirinha de Lisboa

A EMEL abriu ontem as três Estações da Rede de Bicicletas Partilhadas na Frente Ribeirinha de Lisboa.

As três Estações agora em funcionamento – Padrão dos Descobrimentos, Avenida Brasília/Cordoaria e Avenida Brasília/Doca de Alcântara – servem o propósito de tornar Lisboa, gradualmente, uma cidade dos 15 minutos, facilitando e tornando as deslocações de bicicletas em ambiente urbano mais abrangentes.

Lisboa passa assim a ter 91 Estações GIRA em operação, que representam um total de aproximadamente 1.700 docas para bicicletas, estando prevista a abertura de mais 54 Estações até ao final de setembro.

De acordo com a EMEL, este esforço enquadra-se no trabalho que a empresa tem desenvolvido para que residentes e os cidadãos possam usufruir de uma cidade descarbonizada e inclusiva, em que as deslocações utilitárias – casa, trabalho, universidade e serviços relevantes – e as deslocações de e para locais de cultura e lazer possam ser feitas de forma rápida e segura.

Novo Peugeot 308 com duas motorizações híbridas

A Peugeot anunciou que, logo a partir do seu lançamento, o novo 308 irá contar com dois motores híbridos plug-in.

O novo Peugeot 308 HYBRID 225 e-EAT8 disponibiliza uma potência máxima de 225 cavalos, combinando um motor PureTech de 180 cavalos (132 kW) e um motor elétrico de 81 kW, ligado à caixa automática de 8 velocidades e-EAT8. Por seu turno, a versão HYBRID 180 e-EAT8 conta com um motor PureTech de 150 cavalos (110 kW) acoplado ao mesmo motor elétrico de 81 kW e à mesma caixa e-EAT8.

A eletrificação da gama Peugeot iniciou-se há três anos, com o lançamento do e-208. Desde então, a marca francesa apresentou os modelos 100% elétricos (e-208, e-2008, e-Traveller e e-Expert) e híbridos plug-in (3008 e 508). Nos primeiros cinco meses de 2021, a Peugeot foi a terceira marca generalista que mais veículos eletrificados vendeu na Europa. Os Peugeot e-208 e e-2008 ocupam o segundo lugar no respetivo segmento BEV.

“A eletrificação está no centro da nossa estratégia ‘Power of Choice’, que oferece aos nossos clientes a oportunidade de escolher o motor, convencional ou eletrificado, que melhor se adapte às suas necessidades. Os bons resultados comerciais dos nossos modelos eletrificados demonstram que esta estratégia está a dar frutos na Europa. A nível internacional, vamos utilizar esse mesmo portefólio de modelos eletrificados em mercados onde a eletrificação está a emergir, para nos destacarmos como uma marca generalista inventiva e de alta qualidade. Onde quer que estejamos, queremos ser verdadeiros motores do progresso”, refere Linda Jackson, diretora-geral da Peugeot.

A estratégia “Power of Choice” tem por base as plataformas multienergia do Grupo, que permitem instalar, em determinado modelo, diferentes tecnologias: elétrica, híbrida plug-in ou térmica.

A oferta eletrificada da marca incide tanto nos veículos de passageiros como nos veículos comerciais ligeiros. A marca propõe uma versão 100% elétrica em cada um dos modelos da sua gama VCL, permitindo aos profissionais aceder às áreas verdes das grandes cidades, com volumes de carga exatamente idênticos ao das respetivas versões térmicas.

Opel anuncia novidades: eletrificação total, incursão no mercado chinês e novo modelo Manta-e

A Opel está a iniciar um novo capítulo na estratégia de eletrificação dos seus produtos. A marca alemã, que está a alargar atualmente a sua gama de modelos eletrificados, vai concentrar-se exclusivamente em veículos elétricos a bateria na Europa a partir de 2028.

A Opel anunciou também que vai entrar no maior mercado automóvel do mundo, a China, com modelos de motorização exclusivamente elétrica. Finolamente, a marca revelou ainda que o emblemático Opel Manta estará de volta como modelo de produção 100% elétrico.

“A partir de 2028, a Opel contará exclusivamente com oferta de modelos elétricos na Europa, o nosso mercado principal», anunciou o CEO da Opel, Michael Lohscheller, no evento digital ‘Stellantis EV Day 2021’. “Isto demonstra, claramente, o compromisso da Opel para com a mobilidade elétrica. O futuro da indústria automóvel é elétrico e a Opel faz parte desse futuro. Estamos numa jornada de reinvenção da Opel para nos transformarmos numa marca jovem, verde e global”, acrescentou. “A Opel está a evoluir de fria para cool. Caminhamos para um futuro livre de CO2, uma vez que o dióxido de carbono se tornou na nova moeda da nossa indústria”. 

Michael Lohscheller anunciou também a decisão de fazer regressar a Opel à China, prometendo mais detalhes para breve: “Dissemos que a Opel será global e vamos cumpri-lo. A China é o maior mercado automóvel do mundo e estamos seguros de que ali iremos crescer de uma forma rentável. Os clientes chineses podem aguardar pelos nossos produtos e pela vertente emocional da nossa marca alemã”, referiu Lohscheller.

O CEO da Opel também deu a conhecer que a Opel irá reinventar o emblemático Manta, fruto das reações extraordinariamente positivas que a marca recebeu quando apresentou o protótipo Opel Manta GSe ElektroMOD. “O Manta é um verdadeiro ícone na história da nossa marca e uma inspiração para o nosso futuro. A meio da década vamos trazer um novo Manta para a produção em série. Puramente elétrico, claro”, acrescentou Lohscheller.

A Opel está a implementar um extenso programa de eletrificação da sua gama de produtos. Já este ano, a marca terá um total de nove modelos eletrificados no seu catálogo. Até 2024 todos os modelos estarão, igualmente, disponíveis em versões eletrificadas.

Toyota e Caetano Bus juntos por autocarros de zero emissões

A CaetanoBus, fabricante portuguesa de autocarros, e a Toyota anunciaram uma parceria para desenvolverem autocarros elétricos a bateria, o e.City Gold, e a pilha de combustível, o H2.City Gold.

Desde 2019, a Toyota Motor Europe (TME) integrou a tecnologia de pilha de combustível da Toyota, incluindo células, tanques de hidrogénio e outros componentes essenciais, nos autocarros a hidrogénio fabricados pela CaetanoBus. Mais recentemente, em dezembro de 2020, a Toyota Caetano Portugal (TCAP) passou a ser acionista direta da CaetanoBus para apoiar a rápida expansão da sua atividade principal de autocarros para o desenvolvimento e comercialização de autocarros com emissões zero.

CaetanoBus e.City Gold

Ao longo do último ano, a empresa portuguesa de autocarros reforçou a sua presença internacional com o aumento das vendas dos seus autocarros de emissão zero em toda a Europa. Este crescimento reflete o crescente reconhecimento da capacidade de engenharia e da tecnologia de ponta da CaetanoBus nos seus produtos de emissão zero no competitivo mercado europeu neste segmento.

José Ramos, Presidente da CaetanoBus, vê neste co-branding uma demonstração por um lado da “capacidade técnica e tecnologia complementar, e por outro lado, um verdadeiro alinhamento com a descarbonização”. 

CaetanoBus H2.City Gold

O H2.City Gold é o autocarro elétrico movido a hidrogénio da CaetanoBus que utiliza o sistema de célula de combustível da Toyota. O autocarro urbano tem um alcance de 400 quilómetros e pode ser reabastecido em menos de 9 minutos. Este veículo mostra as tecnologias complementares e capacidades de engenharia de ambas as empresas. É o primeiro passo na estratégia de co-branding, que também inclui o autocarro 100% elétrico e.City Gold.

No cerne do co-branding está a alteração do emblema do veículo para incluir os logótipos ‘Caetano’ e ‘Toyota’, reconhecendo o forte reconhecimento visual da Toyota junto dos clientes europeus.