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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

NASA finaliza testes do primeiro avião totalmente elétrico

NASA testa avião experimental elétrico

A NASA prepara-se para iniciar os testes de solo do seu primeiro avião experimental totalmente elétrico, o X-57 Maxwell, concebido com o propósito de desenvolver padrões de certificação para aeronaves elétricas. A agência espacial norte-americana apoia também o crescimento deste setor através do desenvolvimento de uma tecnologia silenciosa, eficiente e fiável, necessária para que estas aeronaves possam operar de forma rotineira.

Os testes terão lugar no Armstrong Flight Research Center da NASA, em Edwards, no estado da Califórnia, e representam um marco fundamental do projeto, à medida que a NASA avança da fase de conceção de componentes e prototipagem, para a operação do veículo como aeronave integrada, dando assim um passo crítico em direção aos testes de circulação em terra (táxi) e primeiro vôo.

O X-57, atualmente na sua primeira configuração como aeronave elétrica, designada Mod 2, usará um sistema de baterias de suporte para esta fase de testes, extraindo energia de uma fonte de alimentação de alta tensão externa, uma vez que o desenvolvimento do sistema de bateria do X-plane ainda não está concluído. Apesar de se assemelhar a um avião, o Mod 2 não corresponde ao desenho final do X-57 Maxwell, estando previstas, pelo menos, quatro iterações.

Os testes devem começar com baixa potência, verificando as sequências de inicialização e também se o novo software inicializa e controla a potência dos motores conforme o esperado. Este software e outros componentes principais foram recentemente redesenhados com base nas lições aprendidas em testes anteriores.

Os testes incluirão depois a operação do veículo com maior potência. O primeiro conjunto de dois motores elétricos de cruzeiro do X-57, desenvolvido pela ESAero, será alimentado e ativado, de forma a permitir aos engenheiros do projeto garantir que as hélices giram conforme o planeado.

Este processo será finalmente seguido pelo aumento gradual da potência dos motores, validando o sistema de instrumentação e verificando o funcionamento dos sensores instalados na aeronave.

Na quarta iteração está previsto o funcionamento simultâneo de doze motores elétricos, que serão utilizados na descolagem e subida. Depois, quando a aeronave estabiliza na altitude pretendida e entra em modo de cruzeiro, dez dos doze motores param e as hélices são recolhidas na nacele, para minimizar a resistência.

Sean Clarke, investigador principal da NASA para o projeto X-57, afirma que ”muitos dos membros da equipa que irá realizar este teste serão os mesmos que estarão na sala de controlo no voo inaugural, e é por isso que estou entusiasmado. Avançámos da fase de conceção do sistema e testes laboratoriais, para a entrega aos engenheiros de sistemas e operações de voo da NASA, que irão, na realidade, operar o veículo. Aquilo que estão a aprender neste teste, levarão consigo para a sala de controlo do primeiro voo”.

ISEP separa mais de 123 toneladas de resíduos em 2020

No âmbito da campanha ‘Agir Local, Pensar Global, em vigor desde fevereiro de 2019, o ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto separou aproximadamente 123 toneladas de resíduos seletivos, em 2020.

Em colaboração com a LIPOR e a Porto Ambiente, o ISEP entregou, no ano passado, 61.620 quilogramas de papel, 35.262 quilos de vidro e 25.974 quilos de embalagens de plástico, no quadro deste programa que visa promover a adoção de boas práticas ambientais no campus.

Durante o mesmo período, foram ainda produzidos e entregues 13.541 kg de resíduos orgânicos e 9.447 kg de resíduos verdes (essencialmente, folhas e galhos de árvores).

Ao longo do ano passado, a instituição consumiu 40.296 m3 de gás natural e 7.080 m3 de água, registando ainda um consumo de energia elétrica de 1.728.254 kWh. De acordo com o ISEP, são de destacar a poupança de 222,6 toneladas de CO2, relativamente ao ano de 2019.

Com estes números, o ISEP é a primeira instituição de ensino superior com a certificação ‘Coração Verde’, atribuida pela LIPOR. De acordo com o comunicado do Instituto, isto “reflete o compromisso do ISEP com a responsabilidade social, ambiental e económica que uma política de sustentabilidade obriga”.

Fonte: ISEP
Foto: Hans Braxmeier

Porsche apresenta o Taycan Cross Turismo

A Porsche apresentou formalmente o Taycan Cross Turismo, uma nova versão do primeiro modelo totalmente elétrico do fabricante alemão de carros desportivos, com um design próximo de uma station wagon e capacidade off-road.

O Cross Turismo é essencialmente a versão de produção do concept Mission E Cross Turismo, lançado em 2018 como um cross-utility vehicle. A linha de tejadilho mais alongada permite um teto 36 mm mais alto sobre os bancos traseiros, e um volume do porta-bagagens superior a 1.200 litros.

A suspensão penumática adaptativa de série pode ser configurada para elevar ou baixar o chassis do Taycan Cross Turismo em pontos determinados de percursos recorrentes, permitindo, por exemplo, superar com mais facilidade lombas ou troços irregulares.

Em termos de características off-road, além das ‘asas’ laterais de proteção nos pára-choques dianteiro e traseiro, o Cross Turismo é também, à partida, 20 mm mais alto do que o sedan Taycan. No modo ‘Gravilha’, a altura ao solo sobe ainda 10 mm, e as configurações do acelerador, suspensão, binário e controle de tração são também alteradas, de forma a otimizar a resposta em estradas não pavimentadas.

O Taycan Cross Turismo está disponível em quatro versões, que partilham a ‘Performance Battery Plus’, com uma capacidade de 93,4 kWh. A gama de modelos compreende o Taycan 4 Cross Turismo, com 280 kW (potência de overboost de 350 kW), 5,1 segundos dos 0 aoa 100 km/h, velocidade máxima de 220 km/h e autonomia (WLTP) de 389 a 456 quilómetros; o Taycan 4S Cross Turismo com 360 kW (overboost com 420 kW), aceleração 0-100 km/h em 4,1 segundos, velocidade máxima de 240 km/h, autonomia de 388 a 452 quilómetros; o Taycan Turbo Cross Turismo com 460 kW (potência de overboost de 500 kW), aceleração 0-100 km/h em 3,3 segundos, velocidade de máxima 250 km/h, autonomia de 395 a 452 quilómetros; e o Taycan Turbo S Cross Turismo com 460 kW ((potência de overboost de 560 kW, aceleração 0-100 km/h em 2,9 segundos, velocidade máxima de 250 km/h, autonomia de 388 a 419 quilómetros.

Duas novas e-bikes

A Porsche desenvolveu também um suporte traseiro para o Taycan Cross Turismo, capaz de transportar até três bicicletas e que permite que o porta-bagagens seja aberto mesmo quando o suporte está carregado.

Ao mesmo tempo, a marca germânica apresentou também duas e-bikes de suspensão total e quadro em fibra de carbono, projetadas respetivamente para a cidade e para todo-terreno: a eBike Sport e a eBike Cross.

As duas e-bikes estão equipadas com o EP8, o mais recente sistema de acionamento elétrico da Shimano, apresentado no final do 2020 e capaz de desenvolver um binário até 85 Nm.

O modelo Porsche eBike Sport, direcionado para a cidade, tem transmissão eletrónica Shimano e travões de disco hidráulicos Magura MT. A Magura também forneceu o garfo dianteiro, enquanto a Fox forneceu o amortecedor traseiro. As luzes LED Supernova M99 estão integradas no guiador e os pneus SpeedKing da Continental são adequadors para viagens urbanas.

O modelo Porsche eBike Cross está otimizado para off-road e apresenta um design semelhante, mas com várias componentes para todo-terreno. Os travões Magura MT possuem discos maiores para produzir menos calor e o sistema mecânico Shimano XT disponibiliza um controlo de mudanças imediato. O sistema de ajuste do assento Crankbrothers é operado hidraulicamente para permitir mudar a altura em movimento.

Tanto a Cross como a Sport podem atingir uma velocidade máxima de 25 km/h, o limite legal para este tipo de bicicletas elétricas na Europa.

Fonte: Porsche

DS Automobiles apresenta coleção de moda que absorve CO2

A DS Automobiles apresentou a ‘DS Conscious Collection’, uma coleção de moda unissexo composta por quatro peças, resultado de uma colaboração com os designers da EGONlab, etiqueta de alta costura francesa, e com o estúdio londrino de investigação e design Post Carbon Lab.

Apresentada na Paris Fashion Week, no programa ‘Moda Feminina Outono/Inverno 2021/2022’, a coleção conceptual consiste num bomber jacket de inspiração parisiense, uma gabardina e duas t-shirts, desenhados exclusivamente para a DS Automobiles pela EGONlab. As peças de vestuário contam com elementos dotados de uma camada de tratamento fotossintético, aplicada pelo Post Carbon Lab, capazes de absorver dióxido de carbono da atmosfera.

Este acabamento fotossintético consiste numa camada de algas vivas, colocadas no tecido das peças de vestuário, capaz de absorver dióxido de carbono e de libertar oxigénio, transformando carbono em glucose. Durante os processos de tingimento e acabamento, que decorreram ao longo de dez semanas, as quatro peças absorveram 1.452 gramas de CO2, a mesma quantidade que um carvalho de seis anos absorve num período aproximado de seis meses.

De acordo com a DS, a coleção faz parte da filosofia ‘Future Craft’ da marca e “combina o luxo do savoir-faire artesanal francês com materiais inovadores e sustentáveis, sublinhando uma visão futurista e durável do luxo”. O objetivo passa por criar materiais de luxo, inovadores e tecnológicos, que reduzam o impacto ambiental. Ao longo de vários anos, o conceito tem assumido diferentes formas, seja através do tecido técnico trançado em microfibra trimatéria, que incorpora um sem-número de fios transparentes que permitem gerar luz ambiente no interior do concept DS Aero Sport Lounge, quer pelos elementos em titânio impressos em 3D presentes nos modelos de série.

Béatrice Foucher, CEO da DS Automobiles, refere: “Estamos extremamente entusiasmados por desvendar esta coleção eco-responsável por ocasião da ‘Paris Fashion Week’. O estilo premium e a inovação estão na vanguarda da DS Automobiles, sendo que ambas acreditamos que devem andar lado a lado, enquanto trabalhamos com vista a um futuro mais sustentável, oferecendo soluções de mobilidade inovadoras. Esta iniciativa é apenas um exemplo da multitude de projetos que pretendemos apresentar ao longo do ano e que merecem a nossa reflexão. Esta coleção é espelho da nossa abordagem inovadora de utilização de novas técnicas e materiais, sublinhando o nosso espírito avant-garde“.

A atual gama da DS Automobiles compõe-se de quatro modelos, todos eles disponíveis em versões eletrificadas, sob a assinatura E-Tense: o DS 7 Crossback E-Tense, híbrido plug-in, e o 100% elétrico DS 3 Crossback E-Tense, propostas que se verão, já este ano, complementadas pelos novos híbridos plug-in DS 9 E-Tense e DS 4 E-Tense. Em 2025, todos os novos modelos da DS Automobiles serão exclusivamente disponibilizados em versões eletrificadas.

Fonte: DS Automobiles

E-Ducato: abriram as encomendas do primeiro 100% elétrico da Fiat Professional

Abriram no início de março as encomendas do novo E-Ducato, o primeiro modelo 100% elétrico da Fiat Professional. Foi projetado a pensar nas entregas ao domicílio, para missões de distribuição rápida em cidade e em zonas suburbanas, sem emissões poluentes. A chegada aos concessionários e as primeiras entregas deverão ter início em abril.

O E-Ducato oferece uma gama completa de versões e uma escolha modular de dimensões de bateria, com um autonomia que, dependendo da capacidade, vai de 235 a 370 quilómetros no ciclo urbano (protocolo WLTP), em condições ambientais normais. Estão também disponíveis também duas opções de carregador de bateria em CA (11 e 22 kW, devendo a última estar disponível em data posterior), com possibilidade de carregamento rápido em CC. O novo E-Ducato oferece garantia de 8 anos ou 160.000 quilómetros para a bateria de 47 kWh, ou 10 anos/220.000 km para a variante de 79 kWh.

A gama inclui versões Furgão, com um volume de carga no topo da categoria, entre 10 e 17 m3, e carga útil até 1.910 quilogramas (na versão de 4,25 toneladas), igualmente no topo da classe, chassis Cabine em 4 alternativas de comprimento, e Transporte de Pessoas (disponíveis no futuro).

De acordo com a Fiat, foi prestada especial atenção ao Custo Total de Propriedade: com custos de exercício mais baixos e incentivos à compra, consegue, basicamente, paridade nas principais missões com um Ducato com motor de combustão interna. A título de exemplo, o E-Ducato permite poupar, na utilização real, cerca de 15.000 euros em relação a uma versão diesel equiparável, para um total de 150.000 quilómetros, com custos de manutenção cerca de 40% inferiores aos de um veículo comercial diesel com as mesmas dimensões.

A Fiat Profesional e a e-Mobility da Stellantis criaram uma ferramenta web funcional, ‘Pro Fit by E-Ducato’, direcionada aos gestores de frota e trabalhadores por conta própria, de forma a orientar estes profissionais na escolha da versão mais adequada do E-Ducato, de acordo com a respetiva atividade. Depois de criar a sua frota na ferramenta web, o utilizador pode inserir as informações solicitadas: quilometragem, tipo de percurso, dias e semanas de trabalho, carga média, mix de utilização, temperatura de utilização e slots de carregamento disponíveis, simulando a utilização de uma frota de veículos comerciais totalmente elétricos e assim encontrar a solução que oferece melhor desempenho.

Antes da abertura das encomendas, foi lançada a campanha digital ‘Numbers’, disponibilizada nos canais digitais da Fiat Professional e constituída por quatro episódios que ilustram a génese do veículo e explicam a forma como o E-Ducato se adequa às missões do cliente.

A tabela de preços começa nos 61.000 euros (IVA incluído), preço promocional para a versão de chassis Médio de 3,5 toneladas (volume útil de 10 m3). Na configuração em Portugal, todos os veículos são equipados com um carregador de bateria de 11 kW. Na fase de lançamento, estão incluídos 5 anos de manutenção programada e 5 anos de garantia.

Fonte: Fiat

EDP e Câmara da Maia criam maior hub municipal de carregamento público para veículos elétricos

A EDP Comercial e a Câmara da Maia acabam de criar o maior hub de carregamento público num município ligado à rede MOBI.E. A infraestrutura dará um contributo decisivo nas opções de carregamento disponíveis para os clientes de mobilidade elétrica no município e, também, para a promoção de uma cidade mais limpa e sustentável, de acordo com o comunicado. O hub está instalado junto ao Fórum da Maia, numa zona central da cidade, perto dos principais serviços.

Os utilizadores de veículos elétricos têm nove pontos de carregamento disponíveis, um dos quais rápido, que permite carregar o equivalente a 100 quilómetros de autonomia em apenas meia hora. O hub de carregamento está incluído na estratégia de transição energética da autarquia, ancorada no projeto ‘BaZe | Maia Living Lab – Net Zero Carbon City’.

Para a EDP Comercial, este é “um passo relevante para acelerar a mobilidade elétrica em Portugal e para alcançar o objetivo de liderar a transição energética”, prevendo ultrapassar os 1.000 pontos de carregamento contratados até ao final do ano. A empresa tem liderado o desenvolvimento de soluções de carregamento em espaços públicos, sendo o operador com maior crescimento registado na infraestrutura de carregamento em 2020. A EDP é também a empresa escolhida pelo maior número de clientes, tendo já emitido mais de 25.000 cartões Mobilidade Elétrica EDP.

Até hoje, já foram feitos 125 mil carregamentos nos postos da EDP Comercial da rede MOBI.E, que permitiram evitar a emissão de mais de 1.100 toneladas de CO2 para o meio ambiente.

O crescimento da rede pública de carregamento por todo o país será determinante também para dar resposta ao aumento do número de veículos elétricos que circulam em Portugal, e que em 2020 representou quase 14% das vendas de veículos de passageiros. Nos próximos dois meses, a EDP Comercial oferece aos seus clientes de energia um desconto de 25% nos carregamentos fora de casa, com energia 100% verde.

Em fevereiro, entraram também em operação oito pontos de carregamento no Hospital da Luz, em Lisboa.

Fonte: EDP

Honda e é o Elétrico do Ano do Women’s World Car of The Year 2021 Awards

O primeiro 100% elétrico da marca japonesa, o Honda e, foi considerado o Melhor Elétrico do Ano na 11ª edição do Women’s World Car of the Year 2021. A distinção foi entregue por um júri composto exclusivamente por mulheres, jornalistas do setor automóvel, num total de 50 juradas representando 38 países dos cinco continentes.

O Women’s World Car of the Year 2021, distinguiu, numa primeira fase, nove carros em diferentes categorias, entre os quais o Melhor EV, uma distinção baseada em critérios como tecnologia, conforto, segurança.

De acordo com a marca nipónica, o Honda e representa a sua “visão (…) para a mobilidade urbana simplificada”, destacando-se pelo design minimalista, tecnologias “disruptivas de ponta” e funções inteligentes de conectividade avançada. O modelo é também um elemento chave no compromisso da marca em eletrificar 100% dos seus modelos comercializados na Europa até 2022.

O Honda e os vencedores das restantes oito categorias estão agora na corrida à distinção máxima de Melhor Carro do Ano do Women’s World Car of the Year 2021. O resultado será anunciado no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Desde o seu lançamento em 2020, o Honda e tem vindo a conquistar vários prémios. O recente título de Melhor EV no Women’s World Car of the Year 2021 é a sua 16ª distinção internacional.

Fonte: Honda

Minuto AutoMagazine: Opel Mokka-e

Minuto AutoMagazine: Opel Mokka-e

Fomos os primeiros a conduzir o Opel Mokka-e, o novo modelo 100% elétrico da marca alemã.

Opel Mokka-e:

Bateria: 50 kW

Autonomia (WLTP): 324 km 

Motorização: 100 kW (136 cv); 260 Nm

Aceleração (0-100km/h): 9,1 segundos

Velocidade máxima: 150 km/h

Carregamento:
Carregamento DC (100 kW): 30 minutos

Bagageira: 310–1060 l

Preço: a partir de 36.100 euros

O primeiro navio-tanque 100% elétrico do mundo

Em 2022, será lançado na Baía de Tóquio o primeiro navio-tanque totalmente elétrico do mundo.

A embarcação de 60 metros, alimentada por baterias de ião lítio, foi projetada pela e5 Lab Inc., um consórcio que reúne as principais empresas japonesas de transporte marítimo, criada com o propósito de construir serviços e infraestruturas para navios movidos a eletricidade.

O navio-tanque, que será detido e operada pela Asahi Tanker Co. Ltd., é a primeira de duas embarcações totalmente elétricas construídas no âmbito da iniciativa e5 Lab – com alguma ironia, transportará combustíveis diesel para reabastecer outros navios de carga na baía. Os navios serão construídos pela KOA Industry Co. Ltd. e Imura Shipyard Co. Ltd., no Japão.

A Asahi Tanker, que opera 137 navios, declarou que o navio-tanque e5 alcançará zero emissões de CO2, NOx, SOx e partículas, reduzindo drasticamente o impacto ambiental. A redução do ruído e da vibração criará um ambiente de trabalho mais confortável para os membros da tripulação e limitará a poluição sonora na baía. A embarcação disponibilizará a bateria para os serviços de emergência no caso de um desastre natural em Tóquio.

O sistema de armazenamento de energia da nova embarcação, de 3,5 MWh, tem o tamanho aproximado de 40 baterias do Tesla Model S e capacidade para impulsionar o navio por várias horas, antes de ser necessário ligá-lo a uma estação de carregamento em terra, de acordo com Sean Puchalski, da Corvus Energy, empresa norueguesa que fornecerá as baterias para as embarcações.

O navio-tanque e5 é o mais recente de uma ainda reduzida mas crescente frota de navios que usam baterias para a propulsão ou sistemas de bordo. O navio-tanque japonês é também o primeiro projeto de navio de carga costeiro totalmente elétrico da Corvus. A empresa, com escritórios na Noruega e Canadá, instalou baterias em quase 400 navios, um quarto dos quais totalmente elétricos. A maioria são ferries de passageiros e automóveis que operam nos fiordes noruegueses, onde os operadores obedecem a regras estritas em matéria de emissões de CO2 e poluentes atmosféricos.

A Corvus espera que o navio-tanque e5 seja o início de uma tendência. Sean Puchalski acrescenta: “Vemo-lo como um ponta de lança para o mercado de cabotagem em todo o mundo. Existem muitos outros tipos de cargueiros costeiros que são semelhantes em tamanho e necessidades de energia”.

O número de navios com baterias elétricas aumentou drasticamente na última década, de virtualmente zero para as atuais centenas que operam em diferentes partes do mundo. A bateria do tanque e5 é relativamente grande para os navios elétricos atuais, embora existam vários projetos maiores em desenvolvimento: o Yara Birkeland, um navio porta-contentores de 80 metros de comprimento com lançamento previsto para o final do ano, utilizará um sistema de 9 MWh para assegurar a propulsão; e a Corvus fornece baterias com capacidade de 10 MWh para o AIDAPerla, um navio de cruzeiro com capacidade para 3.330 passageiros.

Os navios de carga são responsáveis por quase 3% das emissões anuais de gases com efeito de estufa, de acordo com a Organização Marítima Internacional. Em 2018, a organização concordou em cortar as emissões do transporte marítimo em 50%, em relação aos níveis de 2008, até 2050, uma meta que está a estimular o investimento em baterias e também em combustíveis mais limpos, como o hidrogénio e o amoníaco.

Projetos pioneiros, como o petroleiro e5, são necessários para desenvolver tecnologias e infraestruturas que podem eventualmente ser escalonadas para navios maiores e de longa distância, afirma Narve Mjøs, diretor do Green Shipping Program da DNV GL, uma consultora internacional sediada em Oslo. Para este especialista, eventualmente todos os navios terão algum tipo de sistema de bateria, seja para a propulsão ou para manter as luzes e o equipamento do navio a funcionar enquanto atracado.

Os navios transoceânicos nunca serão, provavelmente movidos apenas por baterias – as baterias que permitiriam a uma embarcação navegar durante dias ou semanas ocupariam demasiado espaço, precioso em navios de carga. Por este motivo, várias empresas, entre as quais a Corvus, estão a procurar alternativas em outras áreas. No início de fevereiro, a empresa norueguesa anunciou que irá começar a desenvolver sistemas de células de combustível de hidrogénio em grande escala para navios, que integrará com suas baterias de ião lítio. A empresa prevê apresentar o seu primeiro sistema combinado até 2023.

Elétrico vs Combustão - UVE

Elétrico vs. Combustão

Por: UVE – Associação Utilizadores de Veículos Elétricos

Comparamos os dois tipos de motorização: o Veículo Elétrico (VE) e o Veículo a Combustão Interna (VCI), a nível de desempenho, manutenção e impacto ambiental.

Potência máxima disponível imediatamente na aceleraçãoProgressão da aceleração através da caixa de velocidades
Silêncio durante a conduçãoBarulho constante do funcionamento do motor

Um Veículo Elétrico tem cerca de 1% de peças móveis comparado com um veículo a combustão.

Sem óleosÓleo do motorSubstituição a cada 10.000 km
Poupança de travões e pneus
(devido à travagem regenerativa com o motor, os travões e pneus são bastante poupados)
Substituição de pastilhas de travão(em média a cada 60.000 km)e pneus (em média 40.000 km)
Sem velasVelas do Motor
Substituição, em média, aos 50.000 km
Sem líquido de refrigeraçãoLíquido de Refrigeração
Substituição a cada 2 anos ou 30.000 km
Custo médio de manutenção anual:50 €Custo médio da manutenção anual:180 €
Sem emissões de gases poluentes
0 g/km de CO2
Emissão dos seguintes gases pelo funcionamento do motor a Combustão:
Dióxido de Carbono (CO2)
– a partir de 95 g/km de CO2Monóxido de carbono (CO)Hidrocarbonetos (HC)Dióxido de Enxofre (SO2)Aldeídos (CHO)Óxido de Nitrogénio (NOx)
Mais de 60% da energia elétrica produzida em Portugal provêm de Fontes Renováveis
(fonte: APREN)
Se optar por efetuar os Carregamentos durante a noite permite utilizar a energia produzida pelas centrais eólicas, que de outra forma seria desperdiçada na rede.
Dependente de combustíveis fósseis provenientes da prospeção de petróleo.
Para além da prospeção, é necessário o transporte da matéria prima para refinarias e para as estações de abastecimento.
Baterias do Veículo Elétrico podem durar até 30 anos antes de serem enviadas para reciclagem, recuperando até 95% da matéria prima.No abate do veículo, a reciclagem é reduzida a poucos componentes.
Não emite ruído
Contribui para a diminuição da poluição sonora nas cidades
Ruído do motor
Contribui para o aumento da poluição sonora nas cidades

Já efetuou um test drive a um Veículo Elétrico? De que está à espera?Experimente e comprove as claras vantagens dos Veículos Elétricos e relação aos veículos com motor de combustão interna.

Cada uma das nossas opções conta. Devemos efetuar as nossas escolhas, tendo sempre em vista o bem comum.
Não há Planeta B!

A UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, é um organismo sem fins lucrativos, com a missão de promover a mobilidade elétrica. Conheça as Vantagens em ser nosso Associado.

Contactos
e-mail: geral@uve.pt
215 99 99 50 / 910 910 901
(dias úteis das 10:00 às 18:00)