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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Entrevista Paulo Resende

Paulo Resende, líder da equipa de Sistemas de Plataforma de Condução Autónoma na Valeo

Por Carolina Caixinha

Em 2006, após concluir os seus estudos em Engenharia Eletrotécnica e Informática pela Universidade de Coimbra, Paulo Resende foi convidado para trabalhar na ESRIN, o Centro de Observação da Terra da Agência Espacial Europeia, em Frascati (Itália).

Após regressar a Portugal, em 2008, integrou a Critical Software nas áreas de Observação da Terra e Engenharia de Comando e Controle. Ainda neste ano, juntou-se à IMARA (agora denominado RITS) no centro de investigação do INRIA em Rocquencourt (França), tendo sido responsável pelo desenvolvimento de software, integração de sistemas, preparação de demonstrações e resultados para vários projetos europeus relacionados com os veículos sem condutor, totalmente automatizados e Sistemas Avançados de Assistência à Condução (ADAS).

Em 2014 ingressou na Valeo, sendo atualmente líder da equipa de sistemas de plataforma de condução autónoma, no desenvolvimento de uma Plataforma de Investigação de Assistência à Condução (DART), comum a todos os projetos de investigação de assistência à condução, incluindo Cruise4U e Drive4U.

Todo o seu percurso profissional está ligado à Investigação, Inovação e Desenvolvimento (R&D) sendo actualmente o team leader de uma plataforma de condução autónoma. Em que consiste uma plataforma com estas características?

É preferível falar de condução automatizada em vez de condução autónoma. A automatização de um veículo é na sua grande maioria feita de maneira gradual e incremental, e atualmente não existe nenhum veículo 100% autónomo. No entanto, hoje é possível haver uma condução totalmente automatizada em zonas de trânsito delimitadas.

No âmbito de reduzir o esforço de desenvolvimento, facilitar a integração e a reutilização das várias funções de automação nos veículos, são criadas plataformas tecnológicas. Uma plataforma tecnológica consiste num conjunto de módulos software e/ou hardware que, de acordo com uma arquitetura modular e flexível, permitem a realização das várias funções de automatização de um veículo, desde uma condução manual até uma condução 100% autónoma.

Hoje em dia, existem várias plataformas abertas (código aberto, mas não necessariamente gratuito) para veículos automatizados com a vantagem de alimentar parcerias e criar verdadeiros ecossistemas de inovação.

No entanto, em fase de produção a grande maioria das plataformas são fechadas e proprietárias, e cada componente software e/ou hardware é fornecido de acordo com as especificações do fabricante ou integrador do sistema final.

Atualmente, trabalho numa plataforma para os projetos de inovação de condução automatizada da empresa Valeo: Drive4U em meio urbano, Cruise4U em vias rápidas e auto estradas, e eDeliver4U para a entrega de mercadorias.

“Uma plataforma tecnológica consiste num conjunto de módulos software e/ou hardware que, de acordo com uma arquitetura modular e flexível, permitem a realização das várias funções de automatização de um veículo, desde uma condução manual até uma condução 100% autónoma.”

Que garantias é que uma plataforma deste género nos assegura em termos de segurança ?

A segurança é assegurada principalmente pelo correto design do sistema. A gestão de falhas ou avarias é parte integrante no design do sistema que é construído de acordo com uma abordagem metódica de análise de segurança funcional (ISO 26262) e de análise de segurança da funcionalidade pretendida (SOTIF). A partir da análise de perigo e avaliação de risco, uma multitude de mecanismos podem ser implementados numa plataforma para gerir as várias situações de falha ou avaria mais ou menos crítica do sistema: redundância de módulos software e/ou hardware, verificações de disponibilidade do sistema, deteção de falhas, estratégias de mitigação do perigo de colisão, entre outros.

Que passos serão ainda necessários para que possamos ter cidades com veículos autónomos ?

Para haver uma adoção em larga escala dos veículos altamente automatizados é necessário, antes de mais, demonstrar a viabilidade e a sustentabilidade dos serviços de mobilidade que os utilizam. É nesse sentido que hoje existem vários demonstradores de veículos altamente automatizados em locais delimitados. Certos veículos têm a possibilidade ser controlados à distância (supervisor remoto) ou um técnico é presente no interior do veículo que intervém em caso de necessidade.

A instalação de um sistema desse tipo numa cidade requer autorizações e estudos preparatórios que tomem em consideração as especificidades do local onde o sistema vai funcionar. Em alguns casos, uma adaptação da infraestrutura pode ser necessária.

Pode partilhar com a Green Future a sua experiência internacional na Valeo? Não havendo em Portugal grandes referências em termos de Investigação e Desenvolvimento, apesar de haver exceções, certamente é desafiante partir para França e ter uma posição de liderança em termos profissionais. Quais as maiores desafios e barreiras ?

Em Portugal, há poucas, mas boas referências em investigação e desenvolvimento, e em particular nas temáticas robótica e mobilidade urbana sem condutor, principalmente ao nível académico, como por exemplo o Instituto de Sistemas e Robótica da Universidade de Coimbra ou o Instituto Pedro Nunes,  mas infelizmente não há nenhum construtor automóvel português.

Trabalhar em França permite-me participar em projetos de investigação e desenvolvimento no coração da indústria automóvel. O maior desafio é encontrar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. 

Não encontrei barreiras particulares a não ser a barreira linguística nos primeiros anos. Sendo um cidadão europeu há uma grande facilidade em trabalhar noutros países europeus e essa agilidade é fundamental para progredir na carreira e sobretudo nos sujeitos que nos despertam mais interesse.

“As cidades inteligentes só fazem sentido quando a tecnologia vai ao encontro das necessidades dos cidadãos e resolve um problema.”

Qual a sua visão de uma cidade inteligente do futuro? Carros e transportes autónomos, energia apenas elétrica, inteligência artificial? Para onde nos vai levar a tecnologia?

A visão de uma ‘cidade inteligente’ não é nada mais do que uma modernização e gestão informatizada da urbanização para regular certos desafios inerentes às grandes cidades, como a poluição, a sobre-população, a mobilidade, a gestão dos recursos, os custos de manutenção, a segurança, entre outros. Para fazer face a esses desafios, as cidades têm que se modernizar e ser mais eficazes na sua gestão.

A modernização pode ser feita de múltiplas formas: melhor isolamento dos prédios, instalação de painéis solares, utilização de gás produzido a partir de resíduos orgânicos processados, coberturas vegetalizadas, objetos conectados por exemplo para a colecta do lixo, deteção de fugas (água, gás, etc.), estações de carga, câmeras de video-vigilância inteligentes, sistemas de transportes inteligentes, transporte multimodal, informatização de serviços públicos, agregação e correlação de dados. A lista de possibilidades é enorme.

As cidades inteligentes só fazem sentido quando a tecnologia vai ao encontro das necessidades dos cidadãos e resolve um problema. Pela resolução de problemas, a nossa vida torna-se mais agradável. E nesse sentido, as novas tecnologias são uma ferramenta para modernização das cidades, mas uma outra ferramenta são as políticas e as regulações impostas.

Galp reforça posição como empresa mais sustentável da Europa e terceira melhor do mundo

A Galp voltou a obter a classificação de empresa mais sustentável da Europa no seu setor durante o ano de 2020, e a terceira melhor a nível mundial, de acordo com os critérios do Dow Jones Sustainability Indices (DJSI).

Além de manter a pontuação global que tinha alcançado na edição anterior deste ranking – a melhor de sempre nos nove anos de presença da empresa nestes índices – a Galp conseguiu ainda aumentar o percentil obtido, atingindo 97 pontos.

No DJSI Europe, a Galp classificou-se no primeiro lugar, entre as suas pares do setor ‘Oil & Gas Upstream & Integrated’ que foram avaliadas. No DJSI World, a energética portuguesa foi a terceira melhor entre as 59 companhias analisadas.

“Esta distinção evidencia o forte compromisso da Galp com as melhores práticas que são a base da criação de valor sustentável para os nossos stakeholders. O reconhecimento pelo DJSI reforça a importância crítica destas práticas nas nossas atividades”, disse o CEO da Galp, Carlos Gomes da Silva.

De acordo com os resultados de 2020 do índice DJSI, a Galp lidera nas categorias de ‘Materialidade’, ‘Reporte Ambiental’, ‘Ecoeficiência Operacional’, ‘Estratégia Climática’, ‘Riscos Relacionados com Água’, ‘Reporte Social’ e ‘Desenvolvimento de Capital Humano’.

Além da liderança no DJSI, a Galp confirmou em 2020 a sua classificação triple-A (AAA) no MSCI e manteve a sua posição no top 5 entre as 50 empresas integradas de Oil & Gas avaliadas pelo Sustainalytics, duas das entidades de referência mais prestigiadas mundialmente na avaliação das práticas de sustentabilidade corporativa.

O índice DJSI foi criado pela S&P, Dow Jones e SAM em 1999, como o primeiro indicador da performance financeira das empresas líderes em sustentabilidade a nível global. Os membros deste índice são classificados como as empresas mais capazes de criar valor para os acionistas a longo prazo, através de uma gestão eficaz dos riscos associados a fatores económicos, ambientais e sociais.

Fonte: Galp

A falácia do impacto zero - Opinião de Pedro Gil de Vasconcelos

A falácia do impacto zero

Opinião de Pedro Gil Vasconcelos

A segunda década do século XXI traz-nos, entenda-se para a sociedade, novos desafios, sendo certamente o maior de todos o abandono dos velhos hábitos.

Que 2020 é o ano em que ‘normalidade’ ganha toda uma nova dimensão, com a rapidez de alterações e a volatilidade de verdades que o não são e logo depois passam a ser e, por fim, tornam-se realidade, ninguém o pode negar. Por vezes mais parece que estamos no prólogo de algo, ou no momento em que somos testados e treinados, para essa tal nova ‘normalidade’. 

Os tempos actuais a isso obrigam.

Mas é igualmente certo, que apesar de todas as viroses e maleitas da humanidade, há processos que têm que ser repensados e a descarbonização, algo que parecia utópico há meia dúzia de anos, é hoje uma realidade em marcha, cada vez mais empurrada pela situação actual e, por isso, com um horizonte cada vez mais curto.

“Na mobilidade nota-se bem. Novas formas de a entender e aplicar, novas ferramentas e, sobretudo, novas atitudes perante o facto de todos termos de nos movimentar e transportar coisas, levam-nos a entender as necessidades e os impactos que têm nos presentes e nos futuros de todos.”

A pandemia veio acelerar o processo. Os confinamentos, a natural desconfiança de transportes públicos em que o distanciamento social não pode e não é respeitado e a necessidade de locomoção, fizeram com que um veículo bem mais antigo do que o automóvel fosse catapultado para um protagonismo que há uma meia dúzia de anos, não era expectável para o cidadão comum.

No entanto, o sector das duas rodas nacional teve a visão para se preparar, para trabalhar no sentido de ir ao encontro do que o mercado iria exigir. Só não foi possível prever que em 2020 seria ‘assim’, mas os meios de produção, as cadeias de distribuição mais curtas e a liderança em termos de tecnologias aplicadas à bicicleta já estavam cá. Só foi preciso entender que o sector ia trabalhar sem a sazonalidade habitual e que a mão de obra ia ser necessária.

Graças a esse entendimento, hoje Portugal é o maior produtor de bicicletas da Europa, o sector é altamente exportador e a necessidade de mão obra especializada faz com que os salários estejam acima da média da indústria. Ou seja, as oportunidades estão, cumpre-nos trazê-las para o nosso terreiro.

Se este é um bom panorama para as ‘duas rodas’ é-o igualmente para o sector extractivo. Descarbonização significa cada vez mais e maiores necessidades de outras matérias-primas como, metais, semi-metais, inertes, terras raras, etc.

Todos nós entendemos que para fazer um carro é necessário aço, alumínio, mas, no entanto, não há a consciência de que é preciso areia… sim, de areia se faz vidro. No entanto, no caso de um carro eléctrico há as necessidades geradas pelas baterias e a pressão em matérias-primas como o lítio, o níquel e o cobalto. Juntam-se as terras raras, fundamentais para os ecrãs, para magnetos e além disso, ainda mais cobre do que num veículo térmico.

Mas estas são também algumas das matérias-primas fundamentais para, por exemplo, a construção de um gerador eólico e aí as contas do peso têm mais dígitos. 

No fundo, a partir do momento em que um macaco desceu da árvore e decidiu partir a primeira pedra, passou a existir uma coisa nova que muitos milénios mais tarde se chamaria ‘impacto ambiental’.

“Qualquer acção que façamos tem impacto no ambiente e como seres pensantes devemos, antes de mais, entender isso e assim poder decidir o futuro que precisamos, mas também o presente que queremos.”

O movimento gerado por uma fábrica, o buraco de uma mina não são agradáveis para quem com eles convive, mas em contrapartida carregar num botão que virtualmente existe num ecrã e falar para o outro lado do mundo, ter comodidade, internet, medicamentos e vacinas, são realidades apenas possíveis de atingir e de manter porque há indústria, porque há matérias primas e gente que pensa e concretiza.

Neste momento estamos numa encruzilhada. Cumpre-nos escolher e aí há duas opções: varrer para debaixo do tapete e assobiar para o lado, ou seguir a via responsável de reduzir os impactos negativos, pois o impacto zero não existe e se as oportunidades estão aí, então o melhor é trazê-las para o nosso terreiro.

Este texto, por opção do autor, não foi escrito de acordo com as regras do novo Acordo Ortográfico.

Pedro Gil de Vasconcelos é licenciado em Cinema e Audiovisuais, tendo sido jornalista da RTP, onde participou e liderou diversos projetos, muitos deles ligados à mobilidade. Atualmente, lidera a Completa Mente – Comunicação e Eventos Lda.

Mobi.E quer entrar em 2021 com 1400 postos de carregamento

Cinco anos depois de ter sido criada com o objetivo de repor em funcionamento a rede piloto de postos de carregamento e atuar como Entidade Gestora da Mobilidade Elétrica, a Mobi.E apresentou recentemente um novo posicionamento e uma imagem renovada.

Desde o início da fase plena de mercado da mobilidade elétrica, a 1 de julho de 2020, a Mobi.E tem vindo a transferir gradualmente as competências para os agentes de mercado, numa altura em que a rede conta com postos de carregamento em 268 municípios. A empresa tem como objetivo alargar a cobertura geográfica à totalidade dos municípios nacionais até ao final deste ano, assim como atingir a marca de 1 400 postos de carregamento.

“Queremos ser o motor que dá vida ao Ciclo da Mobilidade e, com a nossa experiência e know-how, pretendemos dar vida a uma nova mobilidade, mais inovadora e contagiante. Queremos reforçar o nosso papel enquanto instrumento público do Estado para o desenvolvimento de uma mobilidade sustentável e atuar no mercado regulado enquanto Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica”, referiu Luís Barroso, Presidente da Mobi.E.

De acordo com a empresa, com estes pressupostos, a Mobi.E procura contribuir para que se alcancem os objetivos definidos para a descarbonização no setor da mobilidade e transportes: o Roteiro para a Neutralidade Carbónica que define que o setor seja neutro em termos de emissões em 2050; e o Plano Nacional Energia e Clima 2030 que projeta como meta para o setor a redução de gases de efeito de estufa de 40% até 2030.

“A época que vivemos convida a refletir e a Mobi.E também tem de acompanhar este clima de mudança. Nasce um novo posicionamento pensado para ajudar o desígnio de querermos um mundo melhor, um futuro mais sustentável, dando um contributo sólido para ajudar a alcançar os objetivos definidos para a descarbonização”, reforça Luís Barroso.

Enquanto instrumento público para o desenvolvimento da mobilidade sustentável, a MObi.E vai atuar em quatro domínios: promoção da mobilidade elétrica como solução de futuro; concretização das políticas públicas definidas pelo Governo para o desenvolvimento da mobilidade elétrica e a sua integração com outros modos; contribuição ativa para acelerar o processo de transição para a mobilidade elétrica; e monitorização do desenvolvimento da rede Mobi.E, propondo ajustamentos que se entendam necessários para melhorar a sua eficiência e contribuindo para a sua implementação.

“Para o próximo ano temos objetivos muito ambiciosos, além de concretizarmos investimento, vamos combater a desinformação e credibilizar o nosso modelo. Estamos a trabalhar num plano para dar a conhecer a Mobi.E e a rede Mobi.E, daí estarmos a apresentar este novo posicionamento e nova assinatura sob o mote Damos Vida ao Futuro. Estamos também a trabalhar nas redes sociais da Mobi.E e no desenvolvimento de um novo site, assim como num conjunto de ações que permite dar a conhecer a mobilidade elétrica e o funcionamento da rede Mobi.E”, refere Luís Barroso.

A rede Mobi.E conta com mais de 1 000 postos de carregamento, em mais de 85% dos municípios portugueses, incluindo as Regiões Autónomas. Registou cerca 80 mil carregamentos nos primeiros dez meses de 2020, tendo efetuado investimentos na ordem dos 3 milhões de euros. A rede disponibiliza eletricidade de 18 Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME).

Fonte: Mobi.E

Sistemas Nvidia equipam Hyundai e Kia a partir de 2022

O Hyundai Motor Group e a Nvidia anunciaram hoje a implementação da plataforma connected car Nvidia Drive em todos os novos modelos das marcas Hyundai, Kia e Genesis, a partir de 2022. 

A cooperação técnica com a Nvidia “permitirá ao Hyundai Motor Group desenvolver sistemas computacionais connected car de alto desempenho para os seus automóveis de última geração”, de acordo com o grupo coreano.

Desde o nível básico ao nível premium, todos os futuros modelos do grupo serão fornecidos de origem com sistemas de infotainment no veículo (IVI) desenvolvidos pela Nvidia Drive, nomeadamente hardware e software, permitindo aos sistemas de IVI do Hyundai Motor Group combinar áudio, vídeo, navegação, conectividade e serviços connected car baseados em sistemas inteligência artificial (IA).

Com esta plataforma de alto desempenho e eficiente do ponto de vista energético, os modelos futuros das três marcas do grupo Hyundai “proporcionarão aos seus clientes experiências em IA no veículo totalmente integradas e em aperfeiçoamento contínuo”, atualizáveis perpetuamente.

O Hyundai Motor Group colabora com a Nvidia desde 2015, e a plataforma NVidia Drive suporta já os sistemas IVI que dos modelos Genesis GV80 e G80. As duas empresas têm estado também a colaborar no desenvolvimento de um cockpit digital avançado, com lançamento previsto para final de 2021.

“Há mais de dez anos que a Nvidia trouxe a eletrónica do consumidor, acompanhada por uma interface do utilizador graficamente enriquecida, para os sistemas de infotainment“, explica Ali Kani, vice-presidente para os Veículos Autónomos da Nvidia, acrescentando: “Agora estamos novamente a transformar estes sistemas recorrendo ao poder da IA, ajudando assim o Hyundai Motor Group a aumentar a segurança e o valor, para além de melhorar a satisfação do cliente ao longo da vida útil do veículo”.

Paul Choo, vice-Presidente sénior para a Electronics Tech Unit (Unidade de Tecnologia de Eletrónica) do Hyundai Motor Group, afirma: “No Hyundai Motor Group estamos empenhados em fornecer mais valor, segurança, funcionalidade e prazer durante a vida útil dos nossos automóveis. (…) A plataforma Nvidia Drive está testada e comprovada, caracterizando-se por ser expansível e energeticamente eficiente, vantagens a que se junta um desempenho capaz de suportar a nossa próxima geração de veículos definidos por software“.

Parceria com a Nvidia permite a criação de novos ccOS

A parceria com a Nvidia permitirá ao Hyundai Motor Group aplicar o seu novo ‘sistema operativo connected car‘ (ccOS) em modelos futuros. Desenvolvido internamente pelo Hyundai Motor Group, este sistema agrupará a grande quantidade de dados gerada pelo veículo e pela respetiva rede de sensores, assim como por centros de dados connected car externos, fornecendo uma experiência mais agradável e cómoda para o condutor e passageiros.

O ccOS incorpora também uma arquitetura integrada para uma nova ‘plataforma de serviço connected car‘ (ccSP), uma estrutura aberta que permite que um vasto número de parceiros forneça serviços relevantes aos clientes.

Utilizando as estruturas de software da NVIDIA, o ccOS implementará quatro competências fundamentais. A nível de Computação de Alto Desempenho, as GPU da Nvidia serão utilizadas para processar grandes quantidades de dados no interior e no exterior dos veículos e otimizar o desempenho do sistema.

Em segundo lugar, sistemas de Computação Contínua fornecem um serviço ininterrupto, independentemente do estado do veículo – online ou offlline. O veículo liga-se à infraestrutura circundante e a dispositivos inteligentes para transportar a experiência de utilizador de dispositivos externos para o ambiente do automóvel.

Sistemas de Computação Inteligente proporcionam serviços personalizados, identificando adequadamente as intenções e as condições do condutor.

Finalmente, a Computação Segura protege o sistema através da monitorização segura das redes interiores e exteriores do veículo e isola os dados de segurança.

Os recentes avanços no campo da IA e da computação acelerada abriram a porta a que os veículos de última geração beneficiem de novas funcionalidades e capacidades, assim como de melhores funções de segurança, que podem ser acrescentadas após a aquisição do veículo. Graças à sua arquitetura computacional centralizada e definida por software, os novos modelos poderão ser atualizados ao longo de todo o seu tempo de vida útil, de modo a apresentarem os mais recentes avanços da tecnologia de cockpit digital ou outras funcionalidades. 

Fonte: Kia

Minuto AutoMagazine - Mazda MX-30

Minuto AutoMagazine: Mazda MX-30

No episódio desta semana, ensaiamos o novo Mazda MX-30, o primeiro modelo 100% elétrico da marca japonesa.

Assista, no vídeo ao lado, ao teste completo e conheça o toque português no interior do modelo

Especificações:

Autonomia (WLTP): 200km (265km em ciclo urbano)

Aceleração: 0-100km/h (9.7 segundos)

Bateria:  35,5 kWh

Motor: 107kW (145cv); FWD

Velocidade Máxima: 140km/h

Carregamento
AC 2.3 kW: 14H
AC 6.6 kW: 5H
DC 50 kW (20%-80%): 36 minutos

Preço (Base): 36.000€ (S/ IVA: 29.268€)

Energia Independente vai produzir energia solar no Taguspark

O Taguspark vai passar a ter uma central de energia solar com capacidade para produzir anualmente mais de 1 GWh de energia elétrica. O projeto no maior Parque de Ciência e Tecnologia de Portugal, localizado em Oeiras, está a ser desenvolvido em parceria com a nova empresa da Galp para o autoconsumo solar – EI – Energia Independente – e tem por base a instalação de 1.566 painéis solares da empresa tecnológica LG em sete edifícios do Centro Empresarial de Inovação e Tecnologia do Taguspark, com uma potência total de instalação superior a 700 kWp.

O projeto prevê que 97% da energia produzida se destine ao autoconsumo nas instalações do Taguspark, o que permitirá a este pólo empresarial reduzir a sua dependência da rede elétrica em 23% e evitar a emissão de 251 toneladas de CO2 por ano.

“O projeto do Taguspark revelou ser um grande desafio, essencialmente pela sua complexidade, e um teste à tecnologia que a EI tem vindo a desenvolver, a que chamamos Eitech2perform, e que nos permite atingir um elevado grau de otimização e competitividade. É a confirmação que estamos a conseguir responder aos requisitos dos clientes mais exigentes”, diz Ignacio Madrid, CEO da Energia Independente.

“Este projeto é mais um passo importante do Taguspark rumo à sustentabilidade do edificado. Um caminho que está perfeitamente definido e que iremos prosseguir sem hesitações, do qual fazem parte as milhares de pessoas que diariamente trabalham e frequentam os espaços públicos e privados do Taguspark. O nosso Parque tem como objetivo constituir-se como referência cívica a nível Europeu. Para o concretizarmos foram traçados quatro pilares de atuação, entre eles, naturalmente, a independência energética. O contributo para a descarbonização é uma obrigação que assumimos de forma a entregarmos às gerações vindouras um planeta mais equilibrado, limpo e ambientalmente sustentável. Os nossos níveis de exigência são tão mais altos quanto maiores são os desafios que abraçamos. Queremos ser o Parque mais Cívico da Europa”, refere Eduardo Baptista Correia, CEO do Taguspark.

A Mobilidade Sustentável - Paulo Areal

A Mobilidade Sustentável

Por Paulo Areal, Presidente da Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel (ANCIA)

A mobilidade sustentável é um tema que, face às crescentes preocupações ambientais, tem adquirido elevada preponderância e discussão na nossa sociedade, na verdade, pretende-se que os cidadãos disponham de condições e escolhas de mobilidade que lhes permita circular de uma forma cada vez mais segura, mas com menor impacto ambiental, reforçando, em consequência, a sua qualidade de vida.

Este enquadramento implica, paralelamente, uma nova cultura de mobilidade associada a uma alteração de comportamentos por parte dos cidadãos e a implementação de políticas a favor de uma mobilidade sustentável, com eficiência energética e reduzidos impactos ambientais.

Na verdade, e não obstante os combustíveis derivados do petróleo continuarem dominantes na nossa sociedade, temos assistido nos últimos anos a uma tendência de viragem no que se refere à utilização da eletricidade no transporte rodoviário e a utilização de meios transporte mais adequados e limpos.

Os transportes são, efetivamente, responsáveis por uma grande parte das emissões de gases com efeito de estufa e contribuem significativamente para as alterações climáticas, tendo as emissões um efeito especialmente nefasto na saúde pública, num contexto em que, sendo o setor dos transportes o menos descarbonizado e ainda dependente dos combustíveis fósseis para satisfazer as suas necessidades energéticas, tornando-se urgente inverter esta realidade e reforçar a atuação neste no domínio.

“Existe, apesar dos esforços, ainda um longo caminho a percorrer no que se refere ao objetivo de alcançar zero emissões, sendo necessário que, paralelamente, seja reforçado o controlo das emissões dos veículos em circulação.”

Dado o objetivo de atingir a neutralidade carbónica até 2050, objetivo este que irá implicar uma transformação do setor dos transportes e uma redução drástica das emissões de gases com efeito de estufa, torna-se necessário promover a oferta de soluções acessíveis e saudáveis aos cidadãos, sendo os veículos elétricos uma opção e um contributo para uma mobilidade sem emissões.

Neste enquadramento, a circulação de veículos com menor impacto ambiental assume uma prioridade cada vez mais crescente na nossa sociedade, assumindo os Centros de Inspeção um papel essencial neste domínio ao controlar as emissões dos veículos a combustão, assim como a conformidade dos veículos híbridos e elétricos aquando da sua apresentação nos Centros de Inspeção para realização da inspeção periódica obrigatória.

Considerando, contudo, a necessidade contínua de reduzir as emissões dos veículos e, consequentemente, reforçar e salvaguardar a saúde pública, os Centros de Inspeção podem dar um contributo adicional neste domínio, designadamente, através da realização de um ensaio específico para controlo das emissões, permitindo, deste modo, acompanhar e controlar anualmente as emissões dos veículos, dando assim resposta às crescentes preocupações ambientais.

O caminho a percorrer é, ainda, longo para atingir a neutralidade carbónica no setor dos transportes, no entanto devemos estar todos envolvidos nesta profunda mudança, tornando-se imperativo uma utilização mais eficiente e sustentável dos recursos, em prol da nossa qualidade de vida e das gerações futuras.

Paulo Manuel Dias Areal é, atualmente, o Presidente da Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel (ANCIA), associação portuguesa representativa das entidades gestoras de centros de inspeção.
É licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto de Engenharia do Porto e possui uma Pós-graduação em Engenharia de Segurança.
Integrou os Órgãos Sociais da ANCIA, pela primeira vez, em fevereiro 1995, tendo, desde esta data, desempenhado diversos cargos na associação, designadamente, Vice-Presidente da Direção em 1998, Presidente da Direção em 2001, Presidente da Mesa da Assembleia Geral em 2005, tendo sido eleito Presidente da Direção em 2014 e atual Diretor da Revista da ANCIA.
Para além da sua atividade associativa, desempenhou funções como Administrador da ANIVAP – Agrupamento Nacional de Inspeções e da CITV – Centro Técnico de Inspeções a Veículos S.A., exercendo atualmente o cargo de sócio-gerente em diversas empresas, designadamente, na Dourasil – Inspeções Técnicas de Veículos, Lda.
É ainda formador no âmbito da mecânica automóvel, procedimentos de inspeção e sistema de qualidade dos centros de inspeção e tem participado, como orador, em diversos eventos relacionados com a segurança rodoviária e as inspeções técnicas de veículos a motor.

Novo Peugeot e-Traveller

Peugeot e-Traveller já está disponível para encomenda

O novo Peugeot e-Traveller já se encontra oficialmente disponível para encomenda em Portugal. Este é sexto modelo eletrificado que a marca francesa disponibiliza no nosso país, após os lançamentos do e-208, e-2008 e dos 3008 Hybrid, 508 Hybrid e 508 SW Hybrid. 

Baseado na plataforma modular multienergias EMP2 (Efficient Modular Platform), o e-Traveller integra um motor 100% elétrico com potência máxima de 100 KW e binário máximo de 260 Nm.

A cadeia de tração elétrica é semelhante à dos novos Peugeot e-208 e e-2008. O redutor da caixa de velocidades foi adaptado, sendo aqui mais curto para responder à tipologia de utilização dos veículos comerciais. 

O e-Traveller apresenta-se com uma motorização 100% elétrica, assente em dois níveis de autonomia, até um máximo de 330 quilómetros no ciclo de homologação WLTP,

No modo Power, o Peugeot e-Traveller regista uma velocidade máxima de 130 km/h, acelerando dos 0 aos 100 km/h em 13,1 segundos. As recuperações dos 80 aos 120 km/h são cumpridas em 12, 1 segundos. A partir de uma posição estacionária, percorre o primeiro quilómetros em 35,8 segundos. Estes dados de performance estão ainda em fase de homologação.

Três comprimentos e quatro níveis de equipamento

Em linha com as expectativas do mercado nacional e com as múltiplas utilizações de profissionais e particulares, o novo Peugeot e-Traveller está disponível em quatro níveis de equipamento: Business, Business VIP, Active e Allure.

Para clientes profissionais e especialistas em transporte de passageiros (táxis, veículos de turismo com condutor, hotéis, aeroportos, etc.), com os níveis de equipamento Business (5 a 9 lugares) e Business VIP (6 a 7 lugares).

Os níveis de equipamento Active e Allure são orientados para clientes particulares, estando disponíveis em configurações de 5 a 8 lugares. Respondem a diversos tipos de utilização, tanto para famílias como para os amantes do lazer e do desporto graças às múltiplas configurações de bancos deslizantes e removíveis.

O e-Traveller encontra-se ainda disponível em três comprimentos: Compact (4,60 m), Standard (4,95 m) e Long (5,30 m). A primeira versão é única no segmento e pode acomodar até 9 pessoas. Em todas as versões, a altura é limitada a 1,9 metros, de forma a que o e-Traveller possa aceder a parques de estacionamento.

Duas ofertas de autonomia

Este novo modelo electrificado é o primeiro veículo elétrico da marca francesa a propor uma oferta dupla em termos de autonomia, com baterias de iões de lítio que podem ter capacidades de 50 kWh (18 módulos) ou 75 kWh (27 módulos).

As versões (Compact, Standard e Long) equipadas com a bateria de 50 kWh, permitem uma autonomia máxima de 230 quilómetros, de acordo com o protocolo de homologação WLTP.

As versões Standard e Long podem também ser equipadas com a bateria de 75 kWh, proporcionando uma autonomia máxima de 330 quilómetros, de acordo com o mesmo protocolo de homologação.

A chegada das primeiras unidades a Portugal está agendada para janeiro de 2021, nomeadamente as variantes Standard e Long e as versões equipadas com a bateria com capacidade de 50 kWh. As versões Compact e as equipadas com a bateria de 75 kWh chegarão no mês seguinte. 

Fonte: Peugeot

IVECO integra acordo para a descarbonização através da biomobilidade e do hidrogénio

A FPT Industrial e a IVECO, as duas marcas da CNH Industrial N.V., responsáveis pela concepção e produção de grupos propulsores e veículos comerciais, respectivamente, juntaram-se à Snam, uma das principais operadoras de infraestruturas energéticas do mundo, na assinatura de um Memorando de Entendimento para cooperação tecnológica e comercial, a fim de contribuir para a descarbonização do setor dos transportes, apostando no desenvolvimento da biomobilidade (biogás e gás natural) e do hidrogénio. 

Em primeiro lugar, o acordo de entendimento implica a colaboração entre os três parceiros – ao longo de toda a cadeia de fornecedores, desde motores (FPT Industrial) e veículos comerciais (IVECO) até às infraestruturas de distribuição e serviços (Snam, através da Snam4Mobility) – para promover o papel central da mobilidade com o gás natural (bioGNC e bioGNL) e o hidrogénio. Isto inclui modelos de negócio inovadores que visam oferecer soluções completas para veículos comerciais, leves e pesados, bem como autocarros. 

O objetivo é desenvolver a mobilidade sustentável integrada de forma a promover a utilização de veículos com motorizações alternativas, com uma estratégia partilhada de desenvolvimento conjunto de veículos e redes de distribuição. Assim, a colaboração irá também concentrar-se na compilação de estudos concebidos para planear e testar soluções inovadoras de abastecimento, tecnologias e infraestruturas para frotas e clientes profissionais. 

Além disso, a FPT Industrial, a IVECO e a Snam planeiam colaborar em projetos de mobilidade sustentável no campo dos transportes públicos locais e da utilidade pública. Nesse contexto, outras iniciativas que combinam o envolvimento e a participação activa de instituições a nível regional, nacional e europeu, terão como objetivo facilitar a expansão de soluções de mobilidade sustentável baseadas no gás natural e no hidrogénio. 

Alessio Torelli, CEO da Snam4Mobility, afirma: “Com este acordo, pretendemos fortalecer o papel do gás natural como solução imediata para a redução de emissões, alavancando a liderança italiana neste setor, desenvolver o biometano e, posteriormente, o hidrogénio, como soluções fundamentais para a mobilidade sustentável do futuro, particularmente no caso dos veículos pesados. Através da Snam4Mobility, apostamos numa infraestrutura de distribuição progressivamente mais difundida, que já está ao serviço da biomobilidade e estará, em breve, igualmente disponível para o hidrogénio. Através das nossas parcerias comerciais, como a que estamos a desenvolver com a FPT Industrial e a IVECO, pretendemos colaborar com os principais agentes do setor para incrementar e desenvolver tecnologias no âmbito da cadeia de valor a nível internacional, contribuindo para a redução das emissões poluentes e a concretização de objetivos de alterações climáticas em benefício da comunidade”. 

Para Marco Liccardo, vice-presidente Camiões Médios & Pesados/Linha de Produtos Globais, “A IVECO esteve sempre na vanguarda da descarbonização na indústria dos veículos pesados de transporte, rumo às zero emissões. Trata-se de uma transformação que já está em andamento e na qual o hidrogénio desempenha o papel principal. Com efeito, hoje olhamos para o futuro com o conhecimento de que o gás natural e o biometano são um fator fundamental e uma ponte para o hidrogénio, oferecendo a solução para os transportes de longo curso, tendo em vista as rigorosas metas europeias para a redução de emissões em 2025, e em linha com o nosso trabalho conjunto com a Nikola para, até 2023, lançarmos o nosso camião pesado a células de combustível. Portanto, esta colaboração com a Snam representa mais um passo em frente no empenho da IVECO para com a mobilidade sustentável, e representa uma oportunidade para desenvolver as infraestruturas necessárias no âmbito da cadeia de fornecedores em Itália”.

Finalmente, Pierpaolo Biffali, vice-presidente de Engenharia de Produto da FPT Industrial, declarou: “Fomos sempre pioneiros na área dos motores alternativos, e temos 20 anos de experiência no desenvolvimento da tecnologia de gás natural. Somos líderes de mercado, tendo vendido mais de 50 000 motores a metano e biometano, e possuimos o mais potente motor 100% a gás natural para veículos industriais: o Cursor 13 com 460 cavalos. Neste momento, os nossos motores a biometano conseguem já reduzir as emissões de CO2 para praticamente zero, reforçando a luta contra as alterações climáticas. Acreditamos que o hidrogénio é fundamental a médio e longo prazo, particularmente para o setor de transportes de longo curso. Como prova do nosso empenho com a tecnologia movida a hidrogénio, a FPT Industrial e a IVECO integram o projecto H2Haul (uma iniciativa europeia para fomentar a introdução e utilização de camiões a hidrogênio nos transportes rodoviários), continuando, assim, a oferecer soluções zero emissões para veículos pesados. Este projecto trará resultados significativos, abrindo caminho para o desenvolvimento deste tipo de tecnologia num futuro próximo. Estamos certos de que, graças a este acordo de entendimento, juntos podemos criar um futuro mais sustentável”. 

O acordo pode estar sujeito a novos acordos vinculativos, nos quais as partes delinearão os termos e condições para a execução dos projetos.

Fonte: IVECO