fbpx

Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Audi Q8 em versão híbrido plug-in

A Audi iniciará brevemente o período de pré-vendas do seu novo SUV híbrido plug-in, o Audi Q8 TFSI e quattro. Com chegada ao mercado em 2021, este é já o sétimo modelo com tração híbrida plug-in lançado pela marca germânica desde meados de 2019.

O Audi Q8 TFSI e quattro combina um motor de combustão V6 de 3.0 litros a gasolina, que produz 250 kW (340 cv) de potência e 450 Nm de binário, com um motor elétrico com uma potência de 100 kW, integrado com a transmissão tiptronic de oito velocidades. A bateria de iões de lítio está instalada sob o compartimento de bagagem, e contém 104 células agrupadas em 13 módulos. Cada uma destas células, com revestimento externo flexível, fornece uma capacidade de 48 Ah, e o sistema de bateria tem uma capacidade total de 17,8 kWh – mais 0,5 kWh do que as baterias do Q7 TFSI e quattro, com menos 40 quilogramas de peso. O arrefecimento da bateria é efectuado por um circuito próprio, que pode ser ligado ao sistema de ar condicionado do Q8.

O sistema de tração integral permanente quattro utiliza um diferencial central com regulação mecânica. Por defeito, distribui 40% do binário para o eixo dianteiro e 60% para o eixo traseiro mas, se necessário, pode direcionar a potência para o eixo com melhor tração – até um limite de 85% no eixo dianteiro e 70% no eixo traseiro.

O novo SUV coupé da Audi será disponibilizado em duas versões. O Q8 60 TFSI e quattro atinge uma potência combinada de 340 kW (462 cv) e binário máximo de 700 Nm, acelerando dos 0 aos 100 km/h em 5,4 segundos. A autonomia elétrica é de cerca de 45 quilómetros (WLTP). Já o Q8 55 TFSI tem uma potência combinada de 280 kW (381 cv) e binário de 600 Nm. Arranca até aos 100 km/h em 5,8 segundos, e a autonomia elétrica é de 47 quilómetros. Nas duas variantes, a velocidade máxima é limitada a 240 km/h, e o motor elétrico pode propulsionar o Q8 até uma velocidade de 135 km/h.

O Audi Q( TFSI e quattro apresenta um porta-bagagem com um volume de 505 litros, que aumenta para 1 625 litros quando o banco traseiro é rebatido. Dependendo do nível de equipamento, rebocam pesos até 3 500 quilogramas.

A marca germânica destaca a gestão híbrida do Q8, que integra um sistema preditivo que seleciona automaticamente a estratégia operacional ideal para rotas programadas. Gere a utilização da carga da bateria ao longo do percurso de forma a maximizar a eficiência – por exemplo, uma viagem que termine no centro de uma cidade exigirá mais energia para essa parte final, sendo conveniente que a bateria chegue carregada a esta fase –, desenvolvendo planos de viagem constantemente atualizados através de dados de navegação, ambientais e informações de tráfego.

O sistema Audi drive select permite ao condutor escolher entre sete perfis de condução distintos – conforto, eficiência, automático, dinâmico, individual, off-road e all-road. O sistema analisa as informações do motor 3.0 TFSI a gasolina, da transmissão tiptronic, da suspensão pneumática adaptativa – opcional no Q8 55 – e da direção assistida hidráulica; dependendo das configurações, os vários sistemas funcionam em conjunto de forma distinta.

O Audi Q8 TFSI e quattro vem equipado com dois cabos de carregamento: um cabo de modo 3 para carregamento rápido, e um cabo convencional para ligação a instalações domésticas e industriais, com uma capacidade máxima de 7,4 kWh, capaz de efetuar uma carga total em cerca de duas horas e meia.

XIII. Deslocamento e Preparativos para a Corrida

XIII. Deslocamento e Preparativos para a Corrida

E chegamos ao dia da Grand Tour do PSEM para as competições em Inglaterra, uma viagem de duas semanas onde oito membros da equipa irão percorrer a Europa até chegarem ao Reino Unido. Sendo uma viagem longa e com um objetivo muito concreto, é necessária uma preparação minuciosa de todos os passos da jornada. Para tal, o Departamento de Comunicação e Marketing encontra-se responsável por planear toda a logística do percurso, definir os checkpoints, as paragens estratégicas e o plano de contingência na infeliz ocasião de algo não correr conforme esperado. São também definidas as estadias e os locais onde poderemos trabalhar no carro no período entre provas. Paralelamente ao trabalho desenvolvido pelo Departamento de Comunicação, os membros de Projeto Mecânico e Eletrónica arrumam os protótipos e todas as ferramentas e componentes que iremos precisar para trabalhar nos mesmos.

Numa viagem de três dias, percorremos Portugal, Espanha, França e, depois de atravessar o Canal da Mancha, chegamos a solo Britânico. As nossas competições decorrem por terras de Sua Majestade, onde iremos encontrar pistas mundialmente conhecidas, como Dunsfold, pista de testes do Top Gear, Goodwood, onde decorre o Festival of Speed, e Silverstone, a casa do Grande Prémio de Inglaterra da Fórmula 1.

Cientes da importância do momento em que nos encontramos, abordamos todas as provas com o mesmo procedimento. Após a chegada à pista, participamos na inspeção realizada pelos oficiais da Greenpower, que se certificam que o veículo cumpre todos os pontos do regulamento técnico e de segurança.

Após a análise ao nosso protótipo, realizamos os preparativos finais, tendo especial atenção ao alinhamento das rodas, afinamento dos travões e à seleção da transmissão, baseada na experiência das provas em anos anteriores. Em seguida, o veículo participa num treino de 90 minutos, para podermos testar a telemetria e verificar os dados recebidos nas boxes e os que o piloto observa no dashboard. Durante o teste é também definida a relação de transmissão adequada à corrida, com base na análise dos nossos modelos e programas de análise de consumo e segundo as condições atmosféricas e o layout do circuito. Após terem sido realizados todos os ajustes, estamos prontos para entrar em prova.

Não perca a edição da próxima semana, em que vamos partilhar consigo a história da corrida em que obtivemos o melhor resultado até ao momento – a corrida de East Fortune!

Poderá acompanhar o PSEM nas seguintes redes sociais:

EQC 4×4²: a visão da Mercedes para a mobilidade elétrica off-road

A Mercedes-Benz acaba de revelar a sua proposta para veículos de aventura 100% elétricos. O EQC 4×4² é um SUV todo-terreno de luxo, com o qual a marca germânica “deseja testar os limites (…) e mostrar que a e-mobilidade não é apenas urbana, mas pode ser também off-road“.

O EQC 4×4² tem por base a plataforma tecnológica do EQC 400 4MATIC, e foi desenvolvido por uma pequena equipa de engenheiros liderada por Jürgen Eberle, responsável pelo E400 All-Terrain 4×4².

O novo SUV todo-terreno elétrico da marca germânica está equipado com eixos pórticos, em que o tubo de suporte do eixo e o diferencial estão montados acima do centro da rodas, o que possibilita uma distância ao solo de 293 milímetros – o EQC 4×4² mais do que duplica os 140 milímetros do EQC de série; e é também 58 milímetros mais alto do que o Classe G. A suspensão está fixada nos mesmos pontos de montagem da carroceria que a versão de série.

Os ângulos de aproximação e saída – 31,8 graus à frente e 33 graus na traseira – são também consideráveis. Comparativamente, um Classe G convencional tem ângulos de aproximação e saída de 28 graus. O EQC 4×4² é capaz de superar vaus com 40 centímetros de profundidade.

A Mercedes destaca também a experiência sonora do EQC 4×4². A produção acústica dá ao condutor informações sonoras sobre a disponibilidade do sistema e do estacionamento do veículo, além de um som de condução “interativo e emocionante”, influenciado por vários parâmetros, como a posição do pedal do acelerador, a velocidade ou taxa de recuperação de energia.

O EQC 4×4² possui um AVAS – Acoustic Vehicle Alert System – mais potente do que o EQC de série, tendo sido desenvolvido especificamente para este modelo. Tem ainda a particularidade de utilizar os faróis como colunas de som externas.

“O nosso objetivo é combinar luxo moderno e sustentabilidade com apelo emocional. O EQC 4×4² mostra como a mobilidade sustentável pode ser agradável. É aqui que a alta tecnologia de mobilidade elétrica e uma experiência de utilizador intrigante são transferidas para as montanhas. Em resumo, o luxo elétrico, progressivo, sai para fora da estrada “, afirma Markus Schäfer, membro do Conselho de Administração da Daimler AG e da Mercedes-Benz AG, responsável pelo Daimler Group Research e COO da Mercedes-Benz Cars. “Este estudo de condução mostra claramente que, juntamente com a paixão pela e-mobilidade, nós, na Mercedes-Benz, reivindicamos a liderança neste setor, e reforçaremos ainda mais este apelo emocional, no futuro”.

O EQC 4×4² é o terceiro modelo 4×4² da Mercedes-Benz. O G500 4×4² foi entrou em produção em setembro de 2015, sendo sucedido, em 2017, pelo E400 All-Terrain 4×4².

Galp lança empresa para impulsionar o autoconsumo fotovoltaico

A Galp apresentou recentemente a EI – Energia Independente, uma nova empresa lançada com o objetivo de promover a autogeração de eletricidade renovável nos dois mercados da Península Ibérica. O novo projeto visa ajudar as empresas e famílias a produzir a sua própria eletricidade, com um retorno entre os 15% e 25% sobre o investimento realizado para a instalação de painéis solares.

A nova empresa usa as tecnologias mais avançadas no mercado, como a análise de imagens de satélite, algoritmos de inteligência artificial e big data. A plataforma EI Tech2Perform calcula o investimento ideal e a sua rentabilidade com base no histórico de consumo, na orientação do telhado e na exposição solar de cada painel instalado, de uma forma personalizada para cada cliente.

“O sucesso da transição para um sistema energético sustentável requer que nenhum telhado com potencial para a geração de energia limpa seja ignorado”, afirma Ignacio Madrid, CEO da Energia Independente, concluindo: “A solução da EI usa a rentabilidade como a melhor forma de impulsionar a mudança”.

A EI desenvolveu um simulador que permite a cada utilizador introduzir a sua morada num mapa, selecionar o espaço no telhado e comunicar o seu consumo aproximado em menos de um minuto. Com estes dados, a plataforma oferece um primeiro orçamento aproximado e uma indicação de possíveis poupanças.

O projeto começa com o estudo e design da instalação, a engenharia e montagem dos sistemas de produção solar, desde a gestão de autorizações, licenças e subsídios, até à subsequente monitorização e análise contínua da instalação.

A monitorização e controlo, baseados em algoritmos de inteligência artificial e big data, permitem a análise e correção de cada instalação em tempo real, optimizando o seu desempenho ao longo de toda a sua vida útil, com um retorno do investimento entre os 15% e 25%, permitindo recuperar o investimento em menos de cinco anos.

A nova empresa conta ainda com fornecedores de primeira linha ao longo de toda a cadeia de valor, reunindo fabricantes, distribuidores e mais de vinte empresas instaladoras.

Susana Quintana-Plaza, administradora executiva da Galp e responsável pelas áreas de Renováveis e Novos Negócios., salienta: “Esta aposta vai ao encontro do compromisso da Galp com um mundo mais eletrificado e sustentável que cumpre os 3 Ds da energia: descarbonização, descentralização e digitalização. Esta mudança permite-nos oferecer soluções eficientes e rentáveis aos utilizadores e, consequentemente, torná-los parte da transição energética”.

Fonte: Galp

Portugal é o quinto país europeu na venda de elétricos

De acordo com um estudo da Federação Europeia de Transporte e Ambiente, Portugal ocupa o quinto lugar na percentagem de automóveis elétricos nas vendas totais de veículos ligeiros de passageiros.

Durante os primeiros seis meses de 2020, cerca de 11% dos carros vendidos em Portugal foram elétricos, com os elétricos puros e os híbridos a registarem valores de vendas semelhantes – cerca de 6% do total de automóveis matriculados.

Noruega – o único país da Europa em que os elétricos representam mais de metade das vendas, com 68% de quota de mercado –, Suécia (26%), Finlândia (15%) e Holanda (13%) são os quatro países que superam Portugal nesta lista.

O relatório também traz boas notícias para Portugal em termos de emissões automóveis. O país ocupa a terceira posição a nível europeu, com as emissões médias de CO2 do total de automóveis vendidos no primeiros seis meses do ano a situarem-se em 99 g/km. Apenas a Noruega (47 g/km) e França (98 g/km) registam valores mais baixos. Os veículos ligeiros de passageiros são responsáveis por cerca de 15% das emissões totais de dióxido de carbono de Portugal.

As regras europeias que entraram em vigor no início deste ano impõe que os automóveis novos vendidos na União Europeia não superem um limite máximo de 95 gCO2/km. 95% dos automóveis vendidos em 2020 têm de respeitar este limite; no próximo ano, nenhum veículo novo o poderá superar. Este nível de emissões corresponde a um consumo de cerca de 4,1 l/100 km num carro a gasolina, e 3,6 l/100 km num diesel.

Os fabricantes automóveis terão de cumprir este limite de 95 gCO2/km no total das vendas na UE, sob pena de serem multados pelo excesso. No entanto, a legislação comunitária prevê um conjunto de mecanismos de flexibilização, nomeadamente a aplicação diferenciada conforme o peso dos automóveis, super-créditos (em que os veículos com emissões de CO2 inferiores a 50 g/km têm uma ponderação maior no cálculo da média da frota vendida pelo fabricante), soluções tecnológicas que levem a uma redução do consumo não prevista nos testes de homologação, acordos de associação entre fabricantes, e derrogações e isenções para os pequenos construtores.

De acordo com relatório, o nível de emissões médias do total de veículos vendidos no primeiro semestre de 2020 situou-se entre 100 e 120 gCO2/km, na maioria dos países. Relativamente ao período homólogo, a média europeia desceu de 122 gCO2/km para 111 gCO2/km, o que corresponde à maior descida registada desde a criação, em 2008, dos primeiros regulamentos.

Esta redução no nível das emissões de automóveis novos deve-se ao grande aumento das vendas de elétricos na Europa, atingindo uma quota de mercado de 8%, mais do triplo do valor registado no primeiro semestre de 2019.

Em muitos países, a quota de mercado dos elétricos supera já os 10%, sendo de prever que, até ao final do ano, as vendas sejam impulsionadas pelos incentivos disponibilizados, a partir do verão, por vários governos nacionais, no quadro das medidas de recuperação pós-pandemia. De acordo com o estudo da Federação Europeia de Transporte e Ambiente, as vendas de carros elétricos na Europa deverão assim aumentar até aos 10% até ao final do ano (cerca de 1 milhão de veículos), e 15% em 2021 (cerca de 1,8 milhões).

MOBI.E vai abrir dez hubs de carregamento de veículos elétricos

A MOBI.E S.A. lançou um concurso público para a seleção de até quatro empresas para a instalação de dez hubs de carregamento de veículos elétricos, que visam reforçar a infraestrutura de carregamento de acesso público em 90 postos de carregamento.

Cada hub de carregamento de veículos elétricos será constituído por um posto de carregamento ultrar-rápido (150 kW), três postos de carregamento rápido (50 kW) e cinco postos de carregamento normal (22 kW), permitindo o carregamento simultâneo de 18 veículos.

Este projeto-piloto, integrado no Programa de Estabilização Económica e Social do Governo, conta com o financiamento do Fundo Ambiental de 1,75 milhões de euros e vem reforçar a infraestrutura de carregamento de acesso público. O investimento público resulta de uma parceria que irá abranger municípios de norte a sul do país. A estes cabe-lhes a tarefa de selecionarem, disponibilizarem e licenciarem o espaço de instalação. Por seu lado, a MOBI.E, S.A. será responsável pela instalação dos equipamentos de carregamento e respetivas ligações à rede elétrica.

O prazo para apresentação das propostas é de 30 dias, até ao dia 6 de novembro, e estas terão de ser submetidas na plataforma eletrónica ACinGOV, utilizada pela MOBI.E. As empresas selecionadas serão, depois, convidadas a apresentar propostas para a instalação de cada um dos 10 hubs.

Luís Barroso, presidente da MOBI.E, refere que “durante o processo de instalação, será lançado um procedimento de contratação pública para a concessão da operação dos hubs, de forma a garantir que o início do seu funcionamento ocorra até ao final do primeiro semestre de 2021″. 

A rede MOBI.E é uma rede composta por postos de carregamento para veículos elétricos maioritariamente situados em espaços de acesso público. É uma rede nacional de mobilidade elétrica com um modelo baseado na interoperabilidade e no acesso universal dos utilizadores, que pode integrar diferentes players na cadeia de valor.

Fonte: MOBI.E

Alfândega do Porto recebe o 4º Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico

O Centro de Congressos da Alfândega do Porto voltará a ser o palco do Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico. A quarta edição do evento terá lugar entre os dias 23 e 25 de outubro.

O SAHE é um evento de referência em Portugal, que introduz as mais recentes novidades em termos de automóveis híbridos e elétricos, motos e scooters elétricas, bicicletas convencionais e e-bikes, sistemas de carregamento e produtos e serviços no domínio da mobilidade descarbonizada.

A terceira edição Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico decorreu em 2019, no mesmo local situado na margem do rio Douro, e recebeu mais de 16 mil visitantes. 

Na edição deste ano será implementado um plano de contingência, que será brevemente divulgado, no sentido de garantir que o Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico seja um espaço seguro, respondendo plenamente às necessidades e exigências do combate à pandemia de COVID-19.

Por seu lado, o próprio edifício do Centro de Congressos da Alfândega do Porto possui características que o tornam num espaço particularmente adaptado às circunstâncias atuais, com mais de 36 000 m2 de área total, pé direito elevado e portas amplas que facilitam a circulação e renovação do ar, corredores largos que permitem a definição de percursos seguros e orientados para os visitantes.


De referir ainda que a Galp é o Main Sponsor, a OK! Teleseguros é a seguradora oficial e os Hotéis Vila Galé são os hotéis oficiais do evento. 

Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico 2020

Centro de Congressos da Alfândega do Porto

23, 24 e 25 de outubro, das 10.00 às 20.00 horas

Mais informações em salaoautomovelelectrico.pt.

Simulações de Prova - PSEM

XII. Simulações de Prova

Depois de fazer o rollout e os primeiros testes nas instalações do Instituto Superior Técnico, submetemos o carro à fase mais intensa, as simulações de prova, com o objetivo de testar o veículo num circuito fechado durante 60 minutos, a duração das corridas.

A primeira validação, ou verificação prática dos resultados teóricos, é relativamente à aerodinâmica. Ao colocar fios de lã na carroçaria, conseguimos observar não só o escoamento e as suas características, como também as zonas problemáticas e de separação do escoamento. Para além disso, o sistema de arrefecimento também tem de cumprir com as condições nominais de operação do nosso motor, em termos de temperatura. É de esperar que, com uma boa análise dos resultados das simulações teóricas, não haja muitas discrepâncias na prática.

Dada a baixa potência do motor, é muito importante reconhecer que o carro apresenta um comportamento significativamente diferente dependendo das condições atmosféricas (se está ou não a chover, e se o vento está de frente ou de trás) e da topografia e pavimento do circuito. Assim, procuramos definir qual a melhor estratégia de poupança de bateria a implementar, tendo em conta os fatores supramencionados. Por exemplo, se o carro estiver numa descida, podemos aproveitar o balanço e, consequentemente, poupar energia. O mesmo acontece se tivermos vento de cauda. Através do registo dos dados telemétricos, podemos desenvolver um modelo de análise e previsão que nos ajudará a decidir qual a melhor relação de transmissão para uma determinada prova, tendo também em consideração os dados observados nos treinos.

Assim, quantas mais simulações/testes fizermos, melhor reconheceremos o comportamento dos protótipos nas diferentes provas em que participemos, assegurando grandes e notáveis exibições!

Poderá acompanhar o PSEM nas seguintes redes sociais:

Hyundai lança serviço de carregamento pan-europeu

A Hyundai Motor lançou o Charge myHyundai, um serviço integrado de carregamento público pan-europeu, através do qual os proprietários de veículos elétricos e híbridos plug-in da marca sul coreana terão acesso “à maior rede de serviço de carregamento na Europa”, com uma solução simplificada de pagamento único através de um cartão ou aplicação. O serviço oferece tarifas atrativas para os clientes, e foi desenhado para servir as preferências individuais de cobrança.

Em parceria com a Digital Charging Solutions (DCS), o Charge myHyundai oferece aos condutores Hyundai acesso a cerca de 160 000 mil pontos de carregamento em toda a Europa, incluindo corrente AC e DC. Os utilizadores terão acesso a pontos de carregamento de todos os principais operadores através de uma plataforma única, simplificando o processo. Graças ao eRoaming, os clientes podem carregar os seus veículos em toda a Europa sem precisarem de contratos adicionais com fornecedores diferentes, com os pagamentos a serem efetuados através de fatura mensal.

“Com a introdução do Charge myHyundai, estamos a proporcionar aos clientes Hyundai de veículos elétricos e híbridos plug-in um serviço extenso de carregamento de veículos que combina o eRoaming com uma solução de pagamento simplificada”, afirma Andreas-Christoph Hofmann, vice-presidente de Marketing & Produto da Hyundai Motor Europe. “Os proprietários dos nossos veículos elétricos, como o Hyundai IONIQ Electric e o Hyundai Kauai Electric, irão beneficiar particularmente do acesso à maior rede de carregamento da Europa. Isto demonstra como continuamos a cuidar dos nossos clientes, mesmo depois do momento de compra.”.

Charge myHyundai: uma conta para toda a Europa

Com o Charge myHyundai, a Hyundai está a oferecer aos seus clientes de veículos elétricos e híbridos plug-in um serviço extenso de carregamento público com eRoaming que permite aos condutores usufruir de múltiplas estações de carregamento sem a necessidade de contratos adicionais, sendo assim mais conveniente, nomeadamente em viagens longas e viagens no estrangeiro.

O novo serviço de carregamento da Hyundai inclui um website que reúne as informações relevantes, incluindo detalhes de produto, tarifas, mapa da rede de carregamentos e gestão da conta. Adicionalmente, as aplicações iOS e Android permitem um planeamento inteligente de rotas para ajudar os utilizadores a encontrar estações de carregamento mais facilmente no seu destino final ou ao longo da viagem. Os clientes podem encontrar os pontos de carregamento disponíveis usando o sistema de infotainment do automóvel.

Os clientes Charge myHyundai podem aceder à rede DCS através de uma única identificação de radiofrequência (RFID) no cartão ou na aplicação. Os utilizadores têm a informação de preço dos pontos de carregamento em tempo real na aplicação. Os clientes recebem depois uma fatura mensal pela utilização da rede, em vez de contas individuais por cada carregamento.

O Charge myHyundai oferece ainda tarifas diferentes com base nas necessidades de cada condutor. Permite aos utilizadores que somem pouca quilometragem pagar taxas individuais sem uma assinatura mensal, ou oferecer uma mistura de preços por tarifa e subscrições de preços fixos para aqueles que carregam os seus veículos elétricos e híbridos plug-in mais regularmente.

O serviço começou a ser introduzido no mês passado, e numa primeira fase inclui seis mercados: França, Itália, Espanha, Noruega, República Checa e Suíça. O serviço será ativado para os clientes do Reino Unido durante o quarto trimestre de 2020 e, de acordo com a Hyundai, para outros países no futuro próximo.

Fonte: Hyundai

Volvo inicia produção do seu primeiro 100% elétrico

A Volvo assinalou ontem o início da produção do seu primeiro modelo 100% elétrico – o Volvo XC40 Recharge.

Este será o primeiro de vários automóveis totalmente elétricos que a Volvo Cars irá lançar nos próximos anos. O início da sua produção representa um passo significativo da marca sueca para cumprir o objetivo de reduzir a pegada de CO2 por automóvel em 40% até 2025. Nesse ano, a Volvo Cars pretende que metade das suas vendas mundiais seja constituída por modelos elétricos, com a quota restante preenchida por modelos híbridos.

De acordo com a Volvo, a procura deste novo modelo tem sido muito elevada, estando mesmo já vendida toda a produção calendarizada até ao final de 2020. As primeiras unidades serão entregues na Europa ainda durante o mês de outubro.

A anteceder o início da produção na fábrica de Gent, na Bélgica, existiu um período de preparação onde foram produzidas algumas unidades de veículos de pré-produção. Este processo, que é standard para cada novo modelo, pretende otimizar os processos de produção e assegurar os níveis de qualidade associados a cada automóvel que sai da linha de montagem. Os colaboradores receberam também formação adicional sobre a forma mais segura de produzir automóveis elétricos. 

O Volvo XC40 elétrico

Esta será a versão totalmente elétrica do modelo XC40, o primeiro automóvel Volvo a conquistar o troféu European Car of the Year. O XC40 Recharge 100% elétrico tem como base a plataforma CMA – Compact Modular Architecture – da marca sueca. Com tração às quatro rodas motrizes, terá uma autonomia superior a 400 quilómetros (WLTP) e uma potência de 408 cavalos. Será possível carregar até 80% da capacidade da bateria em 40 minutos no sistema de carga rápida.

Neste modelo, a Volvo redesenhou o sistema de infotainment, oferecendo uma solução Android que, afirma a marca sueca, tem “uma capacidade de personalização sem precedentes, mais intuitiva, e novos serviços e tecnologia Google” – Google Assistant, Google Maps e Google Play Store. 

O XC40 Recharge 100% elétrico irá receber software e atualização remota do sistema operativo, integrando as evoluções desenvolvidas com base nos dados reunidos ao longo do tempo pela Volvo.

A marca sueca declara que este é um dos automóveis mais seguros na estrada, construído com base nos excelentes níveis de segurança do XC40 original.  No entanto, os engenheiros da Volvo redesenharam e reforçaram a estrutura frontal para se confrontarem com a ausência de um motor e manter, acima de tudo, os níveis tradicionais de segurança Volvo.

A bateria é protegida por uma safety cage de alumínio que foi imbuída na estrutura do automóvel. A localização da bateria (no solo da viatura) permite baixar o centro de gravidade da mesma para melhor proteção em relação a capotamentos

Finalmente, o XC40 Recharge 100% elétrico oferece um maior nível de funcionalidade, com muito espaço de armazenamento, localizado nas portas e na bagageira. Uma vez que não possui motor de combustão interna, o automóvel possui um espaço adicional de bagagem no espaço que estaria tradicionalmente ocupado por esse motor.

Fonte: Volvo Cars