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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Dacia Spring Electric: o elétrico mais acessível do mercado chega em 2021

A Dacia acaba de apresentar a versão de produção do Spring Electric, o primeiro automóvel elétrico da marca romena, que se destaca pelos seus modelos muito económicos. O início da comercialização está previsto para o próximo ano.

De acordo com a Dacia, este será o elétrico mais acessível do mercado, e foi apresentado na companhia de duas variantes orientadas para uma mobilidade mais sustentável: uma versão adaptada à partilha de automóvel, para uma mobilidade elétrica partilhada, e uma versão comercial denominada Cargo, que se destina às entregas de último quilómetro (last mile), sem emissões poluentes.

“A marca Dacia continua empenhada em redefinir o essencial. Somos conhecidos no seio da indústria automóvel pelas revoluções que criamos, primeiro com o Logan e depois com o Duster, que tornou os SUV acessível a todos. Hoje, esta é a nossa terceira revolução e dá pelo nome de Dacia Spring. O Spring vai abarcar três segmentos distintos: o das convencionais viaturas particulares, o dos automóveis de utilização partilhada, com inúmeros operadores na Europa, e, por fim, o das entregas de último quilómetro, com uma versão comercial Cargo. Moderno e cool, o Dacia Spring cria uma solução de mobilidade elétrica acessível a todos”, afirmou Denis Le Vot, membro do Comité executivo do Grupo Renault.

A motorização 100% elétrica, com 33 kW (equivalentes a cerca de 44 cv) e 125 Nm de binário, está acoplada a uma bateria de 26,8 kWh de capacidade. Oferece uma autonomia de 225 km no ciclo WLTP e de 295 Km no ciclo WLTP City (ciclo de homologação que compreende apenas o trajeto urbano homologado). O Modo Eco limita a potência a 23 kW e a velocidade máxima aos 100 km/h, permitindo assim aumentar a autonomia em quase 10%.

O Spring conta com vários equipamentos de segurança propostos de série como: o limitador de velocidade, o ABS, o ESP, repartidor eletrónico de travagem, 6 airbags, botão de emergência (SOS), iluminação automática dos faróis e a travagem automática de emergência. Ativo entre os 7 e os 170 Km/h, este sistema deteta, através de um radar colocado na dianteira, a distância para o automóvel da frente (esteja este parado ou em movimento). Se o sistema detetar um risco iminente de colisão, alerta o condutor através de sinais sonoros e visuais, antes de ampliar a capacidade do sistema de travagem caso o condutor atue sobre os travões ou, caso este não reaja atempadamente ou com potência suficiente, o sistema atua automaticamente.

Fonte: Renault

Uber expande serviço Uber Green em Portugal

Depois de Lisboa e Porto, a Uber anunciou a chegada do Uber Green a zonas de norte a sul do país, onde se incluem Algarve, Coimbra, Braga e Aveiro. Esta opção oferece aos passageiros viagens 100% elétricas, serviço que apresenta o mesmo preço de um UberX.

Em setembro, a empresa anunciou um compromisso global em tornar-se numa plataforma de mobilidade de zero emissões até 2040, em 10 000 cidades e seis continentes, com 100% das viagens a serem realizadas através de Veículos Zero Emissões (VZE), transportes públicos e micromobilidade.  A Uber comprometeu-se também com o objetivo de, até 2030, as viagens sejam 100% eléctricas através de VZE nos EUA, Canadá e cidades europeias.

Os mercados europeus estão a liderar este caminho da eletrificação da indústria de ride-sharing. Até 2025, 50% do total dos quilómetros percorridos na plataforma da Uber em sete capitais europeias (Lisboa, Amsterdão, Berlim, Bruxelas, Londres, Madrid e Paris) serão realizadas em VZE.

Desde julho que a Uber disponibiliza a aplicação de viagens em 100% do território português. Paralelamente e, desde então, a plataforma de viagens só aceita que novos veículos sejam elétricos nas maiores cidades do país, como é o caso da áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, e dos distritos de Braga e de Faro. 

Manuel Pina, Diretor Geral da Uber em Portugal, referiu: “Depois de anunciarmos a limitação de veículos adicionais a veículos elétricos nas maiores cidades e expandirmos a Uber para 100% do território nacional, este é um passo natural no nosso percurso rumo à sustentabilidade nas cidades em que operamos. A partir de agora, também os parceiros no Algarve, em Coimbra, Aveiro e Braga vão beneficiar do produto Uber Green para poderem oferecer viagens 100% elétricas nas suas comunidades”.

Em 2016 a Uber lançou pela primeira vez o produto Uber Green, com veículos 100% elétricos, e escolheu Portugal para a sua estreia. A empresa irá continuar a expansão do Uber Green em toda a Europa – ao crescer das atuais 37 cidades para 60 cidades até ao final de 2021. Isto significa que os utilizadores vão poder selecionar um veículo de zero emissões em cidades que representam 80% do negócio europeu da Uber até ao final de 2021.

Em Portugal, já foram realizadas mais de 7 milhões de viagens 100% elétricas através do Uber Green e a Uber estima que as viagens feitas por veículos elétricos através da aplicação já pouparam 9 mil toneladas de emissões CO2, o que equivale a 37 mil viagens de avião entre Lisboa e Nova Iorque.

Fonte: Uber

Renault expande gama híbrida com três novos modelos

A Renault anunciou a introdução de três novos modelos híbridos, equipados com a sua tecnologia E-TECH. Os novos Arkana E-TECH Hybrid, Captur E-TECH Hybrid e Mégane Berlina E-TECH Hybrid Plug-in juntam-se, no primeiro semestre de 2021, aos três modelos que já utilizam a tecnologia híbrida desenvolvida e patenteada pela marca francesa: o Clio E-TECH Hybrid e os Captur e Mégane Sport Tourer E-TECH Plug-in Hybrid.

Desenvolvida e patenteada pela Renault, a tecnologia E-TECH Hybrid associa dois motores elétricos, uma caixa de velocidades de ‘carretos direitos’ e um motor térmico. De acordo com a marca gaulesa, a sua tecnologia E-TECH Hybrid permite circular em cidade até 80% do tempo em modo elétrico e reduzir os consumos e emissões até 40%. Por sua vez, a motorização E-TECH Plug-in Hybrid permite efetuar até 65 quilómetros em modo totalmente elétrico em cidade e circular a 135 km/h fora dela.

O primeiro dos três novos modelos híbridos, o Arkana E-TECH Hybrid, marca da entrada da Renault no segmento dos SUV coupé, sendo a primeira marca generalista a disponibilizar, na Europa, um automóvel desta tipologia. O construtor francês destaca o “posto de condução hi-tech“, a grande panóplia de tecnologias e uma habitabilidade recorde. A versão E-TECH Hybrid oferece uma potência de 140 cavalos, e está equipada com uma bateria de 1,2 kWh.

A mesma motorização e tipo de bateria equipam o Captur E-TECH Hybrid, a versão híbrida simples do modelo líder europeu no segmento dos SUV urbanos. Esta complementa a versão Plug-in Hybrid, já em comercialização.

Além destas versões full hybrid, o Arkana e o Captur estreiam também uma solução de micro-hibridação 12 V nos motores a gasolina 1.3 TCe 140 e 160.

Finalmente, depois da versão Sport Tourer, também o Mégane Berlina adota a motorização E-TECH Plug-in Hybrid da Renault. Com 160 cavalos, dispõe de uma bateria com capacidade de 9,8 kWh e de uma autonomia que permite circular, em modo 100% elétrico, até 50 quilómetros em ciclo misto (WLTP) e até 65 quilómetros em ciclo urbano (WLTP City). O novo Mégane beneficia ainda de uma revisão recente de alguns detalhes de design, um interior mais ergonómico, e ainda com a introdução de novas tecnologias no que diz respeito à conectividade, multimedia e apoio à condução.

Fonte: Renault

Audi Q8 em versão híbrido plug-in

A Audi iniciará brevemente o período de pré-vendas do seu novo SUV híbrido plug-in, o Audi Q8 TFSI e quattro. Com chegada ao mercado em 2021, este é já o sétimo modelo com tração híbrida plug-in lançado pela marca germânica desde meados de 2019.

O Audi Q8 TFSI e quattro combina um motor de combustão V6 de 3.0 litros a gasolina, que produz 250 kW (340 cv) de potência e 450 Nm de binário, com um motor elétrico com uma potência de 100 kW, integrado com a transmissão tiptronic de oito velocidades. A bateria de iões de lítio está instalada sob o compartimento de bagagem, e contém 104 células agrupadas em 13 módulos. Cada uma destas células, com revestimento externo flexível, fornece uma capacidade de 48 Ah, e o sistema de bateria tem uma capacidade total de 17,8 kWh – mais 0,5 kWh do que as baterias do Q7 TFSI e quattro, com menos 40 quilogramas de peso. O arrefecimento da bateria é efectuado por um circuito próprio, que pode ser ligado ao sistema de ar condicionado do Q8.

O sistema de tração integral permanente quattro utiliza um diferencial central com regulação mecânica. Por defeito, distribui 40% do binário para o eixo dianteiro e 60% para o eixo traseiro mas, se necessário, pode direcionar a potência para o eixo com melhor tração – até um limite de 85% no eixo dianteiro e 70% no eixo traseiro.

O novo SUV coupé da Audi será disponibilizado em duas versões. O Q8 60 TFSI e quattro atinge uma potência combinada de 340 kW (462 cv) e binário máximo de 700 Nm, acelerando dos 0 aos 100 km/h em 5,4 segundos. A autonomia elétrica é de cerca de 45 quilómetros (WLTP). Já o Q8 55 TFSI tem uma potência combinada de 280 kW (381 cv) e binário de 600 Nm. Arranca até aos 100 km/h em 5,8 segundos, e a autonomia elétrica é de 47 quilómetros. Nas duas variantes, a velocidade máxima é limitada a 240 km/h, e o motor elétrico pode propulsionar o Q8 até uma velocidade de 135 km/h.

O Audi Q( TFSI e quattro apresenta um porta-bagagem com um volume de 505 litros, que aumenta para 1 625 litros quando o banco traseiro é rebatido. Dependendo do nível de equipamento, rebocam pesos até 3 500 quilogramas.

A marca germânica destaca a gestão híbrida do Q8, que integra um sistema preditivo que seleciona automaticamente a estratégia operacional ideal para rotas programadas. Gere a utilização da carga da bateria ao longo do percurso de forma a maximizar a eficiência – por exemplo, uma viagem que termine no centro de uma cidade exigirá mais energia para essa parte final, sendo conveniente que a bateria chegue carregada a esta fase –, desenvolvendo planos de viagem constantemente atualizados através de dados de navegação, ambientais e informações de tráfego.

O sistema Audi drive select permite ao condutor escolher entre sete perfis de condução distintos – conforto, eficiência, automático, dinâmico, individual, off-road e all-road. O sistema analisa as informações do motor 3.0 TFSI a gasolina, da transmissão tiptronic, da suspensão pneumática adaptativa – opcional no Q8 55 – e da direção assistida hidráulica; dependendo das configurações, os vários sistemas funcionam em conjunto de forma distinta.

O Audi Q8 TFSI e quattro vem equipado com dois cabos de carregamento: um cabo de modo 3 para carregamento rápido, e um cabo convencional para ligação a instalações domésticas e industriais, com uma capacidade máxima de 7,4 kWh, capaz de efetuar uma carga total em cerca de duas horas e meia.

XIII. Deslocamento e Preparativos para a Corrida

XIII. Deslocamento e Preparativos para a Corrida

E chegamos ao dia da Grand Tour do PSEM para as competições em Inglaterra, uma viagem de duas semanas onde oito membros da equipa irão percorrer a Europa até chegarem ao Reino Unido. Sendo uma viagem longa e com um objetivo muito concreto, é necessária uma preparação minuciosa de todos os passos da jornada. Para tal, o Departamento de Comunicação e Marketing encontra-se responsável por planear toda a logística do percurso, definir os checkpoints, as paragens estratégicas e o plano de contingência na infeliz ocasião de algo não correr conforme esperado. São também definidas as estadias e os locais onde poderemos trabalhar no carro no período entre provas. Paralelamente ao trabalho desenvolvido pelo Departamento de Comunicação, os membros de Projeto Mecânico e Eletrónica arrumam os protótipos e todas as ferramentas e componentes que iremos precisar para trabalhar nos mesmos.

Numa viagem de três dias, percorremos Portugal, Espanha, França e, depois de atravessar o Canal da Mancha, chegamos a solo Britânico. As nossas competições decorrem por terras de Sua Majestade, onde iremos encontrar pistas mundialmente conhecidas, como Dunsfold, pista de testes do Top Gear, Goodwood, onde decorre o Festival of Speed, e Silverstone, a casa do Grande Prémio de Inglaterra da Fórmula 1.

Cientes da importância do momento em que nos encontramos, abordamos todas as provas com o mesmo procedimento. Após a chegada à pista, participamos na inspeção realizada pelos oficiais da Greenpower, que se certificam que o veículo cumpre todos os pontos do regulamento técnico e de segurança.

Após a análise ao nosso protótipo, realizamos os preparativos finais, tendo especial atenção ao alinhamento das rodas, afinamento dos travões e à seleção da transmissão, baseada na experiência das provas em anos anteriores. Em seguida, o veículo participa num treino de 90 minutos, para podermos testar a telemetria e verificar os dados recebidos nas boxes e os que o piloto observa no dashboard. Durante o teste é também definida a relação de transmissão adequada à corrida, com base na análise dos nossos modelos e programas de análise de consumo e segundo as condições atmosféricas e o layout do circuito. Após terem sido realizados todos os ajustes, estamos prontos para entrar em prova.

Não perca a edição da próxima semana, em que vamos partilhar consigo a história da corrida em que obtivemos o melhor resultado até ao momento – a corrida de East Fortune!

Poderá acompanhar o PSEM nas seguintes redes sociais:

EQC 4×4²: a visão da Mercedes para a mobilidade elétrica off-road

A Mercedes-Benz acaba de revelar a sua proposta para veículos de aventura 100% elétricos. O EQC 4×4² é um SUV todo-terreno de luxo, com o qual a marca germânica “deseja testar os limites (…) e mostrar que a e-mobilidade não é apenas urbana, mas pode ser também off-road“.

O EQC 4×4² tem por base a plataforma tecnológica do EQC 400 4MATIC, e foi desenvolvido por uma pequena equipa de engenheiros liderada por Jürgen Eberle, responsável pelo E400 All-Terrain 4×4².

O novo SUV todo-terreno elétrico da marca germânica está equipado com eixos pórticos, em que o tubo de suporte do eixo e o diferencial estão montados acima do centro da rodas, o que possibilita uma distância ao solo de 293 milímetros – o EQC 4×4² mais do que duplica os 140 milímetros do EQC de série; e é também 58 milímetros mais alto do que o Classe G. A suspensão está fixada nos mesmos pontos de montagem da carroceria que a versão de série.

Os ângulos de aproximação e saída – 31,8 graus à frente e 33 graus na traseira – são também consideráveis. Comparativamente, um Classe G convencional tem ângulos de aproximação e saída de 28 graus. O EQC 4×4² é capaz de superar vaus com 40 centímetros de profundidade.

A Mercedes destaca também a experiência sonora do EQC 4×4². A produção acústica dá ao condutor informações sonoras sobre a disponibilidade do sistema e do estacionamento do veículo, além de um som de condução “interativo e emocionante”, influenciado por vários parâmetros, como a posição do pedal do acelerador, a velocidade ou taxa de recuperação de energia.

O EQC 4×4² possui um AVAS – Acoustic Vehicle Alert System – mais potente do que o EQC de série, tendo sido desenvolvido especificamente para este modelo. Tem ainda a particularidade de utilizar os faróis como colunas de som externas.

“O nosso objetivo é combinar luxo moderno e sustentabilidade com apelo emocional. O EQC 4×4² mostra como a mobilidade sustentável pode ser agradável. É aqui que a alta tecnologia de mobilidade elétrica e uma experiência de utilizador intrigante são transferidas para as montanhas. Em resumo, o luxo elétrico, progressivo, sai para fora da estrada “, afirma Markus Schäfer, membro do Conselho de Administração da Daimler AG e da Mercedes-Benz AG, responsável pelo Daimler Group Research e COO da Mercedes-Benz Cars. “Este estudo de condução mostra claramente que, juntamente com a paixão pela e-mobilidade, nós, na Mercedes-Benz, reivindicamos a liderança neste setor, e reforçaremos ainda mais este apelo emocional, no futuro”.

O EQC 4×4² é o terceiro modelo 4×4² da Mercedes-Benz. O G500 4×4² foi entrou em produção em setembro de 2015, sendo sucedido, em 2017, pelo E400 All-Terrain 4×4².

Galp lança empresa para impulsionar o autoconsumo fotovoltaico

A Galp apresentou recentemente a EI – Energia Independente, uma nova empresa lançada com o objetivo de promover a autogeração de eletricidade renovável nos dois mercados da Península Ibérica. O novo projeto visa ajudar as empresas e famílias a produzir a sua própria eletricidade, com um retorno entre os 15% e 25% sobre o investimento realizado para a instalação de painéis solares.

A nova empresa usa as tecnologias mais avançadas no mercado, como a análise de imagens de satélite, algoritmos de inteligência artificial e big data. A plataforma EI Tech2Perform calcula o investimento ideal e a sua rentabilidade com base no histórico de consumo, na orientação do telhado e na exposição solar de cada painel instalado, de uma forma personalizada para cada cliente.

“O sucesso da transição para um sistema energético sustentável requer que nenhum telhado com potencial para a geração de energia limpa seja ignorado”, afirma Ignacio Madrid, CEO da Energia Independente, concluindo: “A solução da EI usa a rentabilidade como a melhor forma de impulsionar a mudança”.

A EI desenvolveu um simulador que permite a cada utilizador introduzir a sua morada num mapa, selecionar o espaço no telhado e comunicar o seu consumo aproximado em menos de um minuto. Com estes dados, a plataforma oferece um primeiro orçamento aproximado e uma indicação de possíveis poupanças.

O projeto começa com o estudo e design da instalação, a engenharia e montagem dos sistemas de produção solar, desde a gestão de autorizações, licenças e subsídios, até à subsequente monitorização e análise contínua da instalação.

A monitorização e controlo, baseados em algoritmos de inteligência artificial e big data, permitem a análise e correção de cada instalação em tempo real, optimizando o seu desempenho ao longo de toda a sua vida útil, com um retorno do investimento entre os 15% e 25%, permitindo recuperar o investimento em menos de cinco anos.

A nova empresa conta ainda com fornecedores de primeira linha ao longo de toda a cadeia de valor, reunindo fabricantes, distribuidores e mais de vinte empresas instaladoras.

Susana Quintana-Plaza, administradora executiva da Galp e responsável pelas áreas de Renováveis e Novos Negócios., salienta: “Esta aposta vai ao encontro do compromisso da Galp com um mundo mais eletrificado e sustentável que cumpre os 3 Ds da energia: descarbonização, descentralização e digitalização. Esta mudança permite-nos oferecer soluções eficientes e rentáveis aos utilizadores e, consequentemente, torná-los parte da transição energética”.

Fonte: Galp

Portugal é o quinto país europeu na venda de elétricos

De acordo com um estudo da Federação Europeia de Transporte e Ambiente, Portugal ocupa o quinto lugar na percentagem de automóveis elétricos nas vendas totais de veículos ligeiros de passageiros.

Durante os primeiros seis meses de 2020, cerca de 11% dos carros vendidos em Portugal foram elétricos, com os elétricos puros e os híbridos a registarem valores de vendas semelhantes – cerca de 6% do total de automóveis matriculados.

Noruega – o único país da Europa em que os elétricos representam mais de metade das vendas, com 68% de quota de mercado –, Suécia (26%), Finlândia (15%) e Holanda (13%) são os quatro países que superam Portugal nesta lista.

O relatório também traz boas notícias para Portugal em termos de emissões automóveis. O país ocupa a terceira posição a nível europeu, com as emissões médias de CO2 do total de automóveis vendidos no primeiros seis meses do ano a situarem-se em 99 g/km. Apenas a Noruega (47 g/km) e França (98 g/km) registam valores mais baixos. Os veículos ligeiros de passageiros são responsáveis por cerca de 15% das emissões totais de dióxido de carbono de Portugal.

As regras europeias que entraram em vigor no início deste ano impõe que os automóveis novos vendidos na União Europeia não superem um limite máximo de 95 gCO2/km. 95% dos automóveis vendidos em 2020 têm de respeitar este limite; no próximo ano, nenhum veículo novo o poderá superar. Este nível de emissões corresponde a um consumo de cerca de 4,1 l/100 km num carro a gasolina, e 3,6 l/100 km num diesel.

Os fabricantes automóveis terão de cumprir este limite de 95 gCO2/km no total das vendas na UE, sob pena de serem multados pelo excesso. No entanto, a legislação comunitária prevê um conjunto de mecanismos de flexibilização, nomeadamente a aplicação diferenciada conforme o peso dos automóveis, super-créditos (em que os veículos com emissões de CO2 inferiores a 50 g/km têm uma ponderação maior no cálculo da média da frota vendida pelo fabricante), soluções tecnológicas que levem a uma redução do consumo não prevista nos testes de homologação, acordos de associação entre fabricantes, e derrogações e isenções para os pequenos construtores.

De acordo com relatório, o nível de emissões médias do total de veículos vendidos no primeiro semestre de 2020 situou-se entre 100 e 120 gCO2/km, na maioria dos países. Relativamente ao período homólogo, a média europeia desceu de 122 gCO2/km para 111 gCO2/km, o que corresponde à maior descida registada desde a criação, em 2008, dos primeiros regulamentos.

Esta redução no nível das emissões de automóveis novos deve-se ao grande aumento das vendas de elétricos na Europa, atingindo uma quota de mercado de 8%, mais do triplo do valor registado no primeiro semestre de 2019.

Em muitos países, a quota de mercado dos elétricos supera já os 10%, sendo de prever que, até ao final do ano, as vendas sejam impulsionadas pelos incentivos disponibilizados, a partir do verão, por vários governos nacionais, no quadro das medidas de recuperação pós-pandemia. De acordo com o estudo da Federação Europeia de Transporte e Ambiente, as vendas de carros elétricos na Europa deverão assim aumentar até aos 10% até ao final do ano (cerca de 1 milhão de veículos), e 15% em 2021 (cerca de 1,8 milhões).

MOBI.E vai abrir dez hubs de carregamento de veículos elétricos

A MOBI.E S.A. lançou um concurso público para a seleção de até quatro empresas para a instalação de dez hubs de carregamento de veículos elétricos, que visam reforçar a infraestrutura de carregamento de acesso público em 90 postos de carregamento.

Cada hub de carregamento de veículos elétricos será constituído por um posto de carregamento ultrar-rápido (150 kW), três postos de carregamento rápido (50 kW) e cinco postos de carregamento normal (22 kW), permitindo o carregamento simultâneo de 18 veículos.

Este projeto-piloto, integrado no Programa de Estabilização Económica e Social do Governo, conta com o financiamento do Fundo Ambiental de 1,75 milhões de euros e vem reforçar a infraestrutura de carregamento de acesso público. O investimento público resulta de uma parceria que irá abranger municípios de norte a sul do país. A estes cabe-lhes a tarefa de selecionarem, disponibilizarem e licenciarem o espaço de instalação. Por seu lado, a MOBI.E, S.A. será responsável pela instalação dos equipamentos de carregamento e respetivas ligações à rede elétrica.

O prazo para apresentação das propostas é de 30 dias, até ao dia 6 de novembro, e estas terão de ser submetidas na plataforma eletrónica ACinGOV, utilizada pela MOBI.E. As empresas selecionadas serão, depois, convidadas a apresentar propostas para a instalação de cada um dos 10 hubs.

Luís Barroso, presidente da MOBI.E, refere que “durante o processo de instalação, será lançado um procedimento de contratação pública para a concessão da operação dos hubs, de forma a garantir que o início do seu funcionamento ocorra até ao final do primeiro semestre de 2021″. 

A rede MOBI.E é uma rede composta por postos de carregamento para veículos elétricos maioritariamente situados em espaços de acesso público. É uma rede nacional de mobilidade elétrica com um modelo baseado na interoperabilidade e no acesso universal dos utilizadores, que pode integrar diferentes players na cadeia de valor.

Fonte: MOBI.E

Alfândega do Porto recebe o 4º Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico

O Centro de Congressos da Alfândega do Porto voltará a ser o palco do Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico. A quarta edição do evento terá lugar entre os dias 23 e 25 de outubro.

O SAHE é um evento de referência em Portugal, que introduz as mais recentes novidades em termos de automóveis híbridos e elétricos, motos e scooters elétricas, bicicletas convencionais e e-bikes, sistemas de carregamento e produtos e serviços no domínio da mobilidade descarbonizada.

A terceira edição Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico decorreu em 2019, no mesmo local situado na margem do rio Douro, e recebeu mais de 16 mil visitantes. 

Na edição deste ano será implementado um plano de contingência, que será brevemente divulgado, no sentido de garantir que o Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico seja um espaço seguro, respondendo plenamente às necessidades e exigências do combate à pandemia de COVID-19.

Por seu lado, o próprio edifício do Centro de Congressos da Alfândega do Porto possui características que o tornam num espaço particularmente adaptado às circunstâncias atuais, com mais de 36 000 m2 de área total, pé direito elevado e portas amplas que facilitam a circulação e renovação do ar, corredores largos que permitem a definição de percursos seguros e orientados para os visitantes.


De referir ainda que a Galp é o Main Sponsor, a OK! Teleseguros é a seguradora oficial e os Hotéis Vila Galé são os hotéis oficiais do evento. 

Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico 2020

Centro de Congressos da Alfândega do Porto

23, 24 e 25 de outubro, das 10.00 às 20.00 horas

Mais informações em salaoautomovelelectrico.pt.