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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Maserati lança o seu primeiro eletrificado

A Maserati acaba de lançar o Ghibli Hybrid, o primeiro modelo eletrificado da marca italiana.

O Ghibli Hybrid é o primeiro passo de um plano que visa a eletrificação de todos os novos modelos da Maserati. Os primeiros carros totalmente elétricos da marca serão os novos GranTurismo e GranCabrio, com lançamento previsto para 2021.

De acordo com a marca, “a escolha de introduzir a tecnologia híbrida no sedan Ghibli não é coincidência: este modelo, com mais de 100 000 unidades produzidas desde o seu lançamento em 2013, incorpora perfeitamente o DNA do fabricante de Modena”.

Design

Nesta versão híbrida do Ghibli destaca-se a cor azul, escolhida para identificar os carros com tecnologia híbrida da Maserati, estando presente, por exemplo, nas icónicas entradas de ar laterais e nos travões. A cor reaparece dentro do carro, nomeadamente nas costuras dos assentos.

O novo Ghibli Hybrid apresenta também uma nova grelha frontal, com barras redesenhadas para representar um diapasão. Na parte traseira do carro, os conjuntos de luzes foram modificados para adquirirem, segundo a marca, “um perfil semelhante a um bumerangue, inspirado no 3200 GT e no concept car Alfieri”.

Mild Hybrid

Maserati escolheu uma solução híbrida focada principalmente em melhorar o desempenho, ao mesmo tempo que é reduzido o consumo de combustível e as emissões.

O sistema de propulsão combina um motor de combustão interna de 2 litros e 4 cilindros, turbo, com um alternador de 48 V e um e-Booster, suportado por uma bateria. De acordo com a Maserati, esta solução é única neste segmento, sendo a primeira de uma nova geração de sistemas de propulsão, “com o equilíbrio perfeito entre desempenho, eficiência e prazer de condução”.

O Maserati Ghibli Hybrid tem uma potência máxima de 330 cv, e torque de 450 Nm a 1 500 rpm. A velocidade máxima é de de 255 km/h, e acelera dos 0 aos 100 km/h em 5.7 segundos.

Fonte: Maserati

Siemens Mobility fornece 30 comboios de alta velocidade à Deutsche Bahn

A Siemens Mobility foi a empresa selecionada pela Deutsche Bahn para reforçar a frota de médio-longo curso com 30 comboios de alta velocidade. Os novos comboios terão 440 lugares cada e uma velocidade máxima de 320 km/h, proporcionando maior conforto e conveniência aos passageiros, além de permitir menores emissões de CO2 nos transportes. O concurso foi lançado no final de 2019, para uma encomenda de mil milhões de euros.

Entre outras características, para os passageiros, as carruagens ICE4 apresentam uma solução inovadora nos vidros, que permite melhor recepção do sinal móvel e melhorar a produtividade no trabalho e lazer durante a viagem, tendo ainda espaços para transportar bicicletas. Além disto, têm sistemas que permitem uma maior eficiência energética e optimização dos custos operacionais, com elevada fiabilidade e disponibilidade. 

Para Roland Bush, Deputy CEO e membro do Conselho de Administração da Siemens AG, “a Siemens e a DB há muito que usufruem de uma parceria bem-sucedida. O requisito mais importante para a encomenda dos ICE foi a de ter os novos comboios nos carris com a máxima rapidez. Podemos fazer exatamente isso ao basearmo-nos na nossa plataforma Velaro, que já tem provas dadas”.

“Estamos a ajudar a Deutsche Bahn a implementar o seu plano geral para transformar o setor dos transportes da Alemanha. O objetivo é reduzir massivamente as emissões de CO2 enquanto ao mesmo tempo se atrai mais pessoas para o transporte publico”, acrescenta o responsável.

Richard Lutz, CEO da Deutsche Bahn AG, disse: “Hoje damos um grande passo para um sistema ferroviário sólido e sustentável: a nossa frota terá complementos topo-de-gama com os novos comboios ICE. A frota total da DB vai crescer 20% nos próximos anos. Apesar da procura ter tido uma acentuada queda devido à pandemia do coronavírus, tudo o resto está a favor de um transporte ferroviário a longo prazo, amigo do ambiente. É por isso que estamos comprometidos a crescer”. 

Manuel Nunes, CEO da Siemens Mobility em Portugal, comentou: “A aposta na ferrovia é uma decisão para o futuro. Os comboios inovadores e as infraestruturas ferroviárias modernas e inteligentes trazem vantagens a nível económico e ambiental que são fundamentais para o ‘novo normal’”.

Os comboios irão fazer as ligações entre Renânia do Norte – Vestfália e Munique, através da linha de alta velocidade existente. Os novos comboios irão aumentar a capacidade diária de transporte de passageiros em 13 mil lugares.

Esta encomenda assegura milhares de emprego e reforça a aposta na inovação feita no mercado alemão. Até 2026, estarão operacionais 421 comboios ICE com 220 mil lugares no sistema ferroviário alemão. Em complemento aos 30 comboios agora encomendados, há a opção de encomenda de 60 comboios adicionais.

Fonte: Siemens

ABB fornecerá sistemas de carregamento para os carros Gen3 da Fórmula E

A ABB acaba de anunciar que fornecerá a tecnologia de carregamento para os carros Gen3 do Campeonato do Mundo de Fórmula E, continuando a sua ligação à primeira competição automóvel 100% elétrica, que remonta há quarta temporada.

O acordo foi oficialmente celebrado ontem, 16 de Julho, numa cerimónia virtual, e assinado entre o presidente da ABB Electrification, Tarak Mehta, Daniela Lužanin, chefe de parceria da ABB com a Fórmula E, Alejandro Agag, fundador e presidente da Fórmula E, e Jamie Reigle, diretor executivo da competição. Segue-se ao anúncio, há poucos dias, do fornecedor dos sistemas de baterias para os carros Gen3.

A partir da temporada 9 (2022-2023), com a introdução da terceira geração de carros, os veículos elétricos serão mais leves, mais rápidos e mais eficientes em termos energéticos. Presentemente, a ABB encontra-se a colaborar com os engenheiros da FIA e da Fórmula E nas especificações e requisitos para desenvolver uma solução inovadora e segura de carregamento para os carros Gen3, utilizando unidades de carregamento portáteis com capacidade para fornecer energia a dois carros em simultâneo.

A ABB tem mais de 14 000 carregadores rápidos de corrente contínua instalados em mais de 80 países do mundo. “O Campeonato ABB FIA de Fórmula E é mais do que uma corrida – é o nosso banco de ensaios para tecnologias inovadoras de eletromobilidade, impulsionando o desenvolvimento de veículos elétricos, e contribuindo derradeiramente para um ambiente mais limpo para todos”, afirmou Tarak Mehta.

“Desde que a ABB ingressou como parceira do campeonato de Fórmula E da FIA na quarta temporada, trabalharam em estreita colaboração connosco para desenvolver o campeonato como uma plataforma de testes para levar a tecnologia de corrida para a estrada, promovendo o nosso objetivo fundamental de acelerar a adoção de veículos elétricos para combater as mudanças climáticas.” disse Agag.

Para Jamie Reigle, “A ABB fornecerá uma tecnologia de carregamento crítica que melhorará o nível de corrida e mostrará o potencial de recursos aperfeiçoados de carregamento para veículos elétricos”.

O Campeonato ABB FIA de Fórmula E, atualmente liderado pelo português António Félix da Costa, regressará a partir do dia 5 de Agosto, para seis corridas no aeroporto de Berlim-Tempelhof.

Vendas globais do Hyundai Kauai Electric superam as cem mil unidades

O Kauai Electric, o SUV compacto 100% elétrico da Hyundai, superou as 100 000 unidades vendidas, a nível global. As vendas acumuladas do Kauai Electric alcançaram as 103 719 unidades até 30 de Junho, cerca de dois anos após o lançamento, em Março de 2018. As vendas fora da Coreia, o seu mercado de origem, contabilizaram mais de três quartos do total.

O Kauai Electric tem sido amplamente elogiado, nomeadamente pela sua elevada autonomia, capacidade de carregamento rápido e pelos seus equipamentos de segurança e conveniência. Nestes dois anos, o modelo da Hyundai conquistou galardões atribuídos por várias publicações internacionais de referência no setor automóvel.

Em 2018, a Auto Express considerou-o como ‘Affordable Electric Car of the Year’, tendo o conquistado também o prémio ‘Best Car of the Year’ do jornal espanhol ABC. No ano seguinte, foi a vez da WardsAuto incluir o Kauai Electric na sua lista dos dez melhores motores. Conquistou também o título de ‘North American Utility Vehicle of the Year’. Finalmente, em 2020, o primeiro TopGear Electric Awards nomeou o Kauai Electric como ‘Best Small Family Car’, baseado na sua performance ‘road trip’ europeia de 24 horas e 1 600 quilómetros, e o US News & World Report elegeu-o como ‘Best Electric Vehicle’.

De acordo com a Hyundai, o sucesso do Kauai Electric leva a marca coreana em focar-se na mobilidade com zero emissões, tornando-a numa parte significativa da sua estratégia de longo prazo. Até 2025, a marca sul coreana tem como objetivo vender 560 000 veículos com bateria elétrica, além dos modelos Fuel Cell.

O Hyundai Kauai Electric está disponível em Portugal a partir de 36 850€, com garantia de sete anos, sem limite de quilómetros.

Fonte: Hyundai

Nissan olha para o futuro com o Ariya, o seu primeiro SUV 100% elétrico

A Nissan apresentou o Ariya, o novo ‘crossover coupé’ elétrico da marca nipónica. Makoto Uchida, CEO da Nissan e Ashwani Gupta, COO, lançaram o modelo globalmente durante um evento transmitido ontem, 15 de Julho, em direto a partir do Pavilhão Nissan, em Yokohama.

O Nissan Ariya baseia-se fortemente no protótipo de nome semelhante apresentado no Salão Automóvel de Tóquio 2019. Este é o primeiro modelo de produção a representar a nova identidade da Nissan, abrindo caminho, de acordo com a marca, “para uma nova era automóvel onde a eletrificação, o acondicionamento otimizado da plataforma e a tecnologia de IA totalmente integrada do automóvel irão passar a ser características de série (…), numa empresa que se volta a concentrar nos seus principais pontos fortes, incluindo os automóveis eletrificados e SUVs”.

“Criámos o Nissan Ariya como resposta às aspirações e necessidades práticas dos clientes de hoje”, afirmou Makoto Uchida. “Combinando as nossas forças em VE e crossovers, o Ariya é uma demonstração da nova era de emoção e design da Nissan”.

Até 500 km de autonomia

O Nissan Ariya será lançado no mercado japonês em meados de 2021. Na Europa, estarão disponíveis duas configurações: tração dianteira e tração integral, com dois motores elétricos (versão e-4ORCE). Os clientes poderão também optar entre dois tipos de baterias: 63 e 87 kWh. Esta última, na versão e-4FORCE, está também disponível na variante Performance.

O Ariya contabiliza assim cinco versões distintas. A versão de tração dianteira e bateria de 87 kWh pode completar até 500 km com uma única carga (ciclo WLTP; sujeito a homologação).

Tecnologia

A Nissan equipará o Ariya com o seu melhorado sistema de assistência à condução, ProPilot Assist 2.0, que ajuda os condutores a manterem-se centrados na sua faixa de rodagem, a circularem no trânsito de para-arranca na cidade e a manterem a velocidade do automóvel e a distância em relação ao automóvel da frente, permitindo circular com as mãos fora do volante, em autoestrada.

Com os múltiplos sensores e associado ao sistema de navegação Navi-link, este sistema de apoio ao condutor pode ajudar a ajustar a velocidade do automóvel com base no limite de velocidade em cada troço ou auxiliar no ajuste da velocidade com base nas futuras condições da estrada, como o abrandamento suave antes de uma curva apertada.

Nissan concentra-se no futuro

A apresentação do Ariya marca o início do plano Nissan Next, a estratégia através da qual a marca nipónica procura ‘virar a página’ e centrar-se no futuro, estando previsto o lançamento de 12 novos modelos em 18 meses.

O Ariya marca também a revelação do novo logotipo da Nissan, que fez também a sua estreia mundial. “Simbolizando a dedicação da empresa à manutenção da inovação para novas gerações de clientes”, segundo a marca nipónica, o novo logotipo irá adornar os futuros modelos da Nissan à medida que estes forem apresentados ou atualizados.

A Nissan prevê que as vendas de VE e modelos eletrificados e-POWER alcancem mais de 1 milhão de unidades por ano até ao final de 2023. Até lá, a empresa tem como objetivo introduzir tecnologias de condução autónoma em mais de 20 modelos, dispersos por 20 mercados, além da venda de mais de 1,5 milhões de veículos equipados com estes sistemas.

Fonte: Nissan

BMW apresenta o iX3

A BMW apresentou o iX3, seu primeiro SUV 100% elétrico, numa cerimónia realizada ontem, 14 de Julho, por videoconferência.

Este é o primeiro modelo elétrico lançado pela marca alemã desde 2013, ano em que apresentou o resiliente i3, e antecipa a chegada, em 2021, do sedan i4 e do SUV iNext.

O aguardado BMW iX3 é o primeiro veículo elétrico a utilizar a tecnologia eDrive de quinta geração, que também equipará o i4 e o iNext, permitindo juntar o motor elétrico, a transmissão e o bloco eletrónico numa unidade central, libertando espaço na plataforma, além de outros desenvolvimentos significativos a nível de capacidade do motor, densidade das baterias ou tecnologia de carregamento.

Uma das particularidades deste BMW iX3 é o facto de estrear o BMW IconicSounds Electric, uma ‘paisagem’ sonora desenvolvida especialmente para os modelos elétricos da marca germânica pelo compositor Hans Zimmer, responsável pela banda sonora de filmes como ‘O Rei Leão’, ‘Interstellar’ ou ‘Dunkirk’.

O BMW iX3 será fabricado em Shenyang, na China, a partir de Setembro, estando a entrega das primeiras unidades prevista para o final do ano, no país asiático, e a partir de Janeiro de 2021, na Europa. O modelo pode já ser encomendado em Portugal, tendo um preço base de 80 000 euros (86 500 na versão Impressive).

Especificações:

Bateria: 80 kWh; 92 Ah

Autonomia WLPT: 460 km

Consumo WLTP: 18,5-19,5 kWh/100 km

Motor: 210 kW (286 kW); tração traseira

Vel. máx.: 180 km/h (limitada)

Desempenho: 0-100 km/h: 6,8s

Carregamento: DC 150 kW: 34m (80%); 10m (100 km)

Porta-bagagens: 510-1560 l

Preço: 80 000 € (versão Inspiring); 86 500 € (versão Impressive)

Fonte: BMW

Imaginar Nova Iorque sem carros

O estúdio de arquitetura PAU – Practice for Architecture and Urbanism –, em colaboração com o The New York Times, revelou recentemente as imagens do projeto N.Y.C.: Not Your Car, um exercício que imagina as ruas de Manhattan, em Nova Iorque, sem carros, num cenário em que a circulação de automóveis estaria proibida, excetuando os veículos essenciais: transportes públicos, veículos de emergência, táxis, automóveis partilhados e serviços de paramobilidade.

Park Avenue e West 45th Street

Em Manhattan, mais de metade dos residentes não possui automóvel, e a maioria daqueles que o tem não o utiliza nas deslocações diárias casa-trabalho. Simultaneamente, em 1.6 milhões de pessoas que diariamente se deslocam a Manhattan para trabalhar, apenas 12% o faz em carro próprio.

Apesar destes números, mais de 1 384 dos cerca de 7 000 hectares de Manhattan são ocupados por infraestruturas destinadas a automóveis – estradas, lugares de estacionamento e garagens –, sendo clara a desproporção entre o número de utilizadores e o espaço necessário para os acomodar.

Adam Clayton Powell Jr. Boulevard

Além dos óbvios benefícios a nível da qualidade do ar – e consequentemente de saúde pública –, a proibição de circulação de automóveis privados em Manhattan permitiria reclamar grande parte destes espaços para usufruto das pessoas, dando origem a “uma cidade mais igualitária, ecológica e agradável, que recuperaria mais depressa da sua crise económica e de desigualdade porque (…) as ruas gerariam melhor saúde, maior resiliência climática, gestão de resíduos responsável e deslocações mais rápidas e agradáveis para trabalhadores essenciais (…)”.

Franklin D. Roosevelt East River Drive

Segundo os autores da proposta, a proibição dos automóveis privados permitiria reduzir o tráfego em Manhattan em 60%, e em 8% nos distritos adjacentes, resultando num sistema público de transportes mais rápido e eficiente, e na redução substancial dos tempos de deslocação para a grande maioria das pessoas.

Imagens: PAU

Os primeiros Polestar 2 desembarcam em solo europeu

As primeiras unidades do Polestar 2 chegaram à Europa no final do mês de Junho, tendo desembarcado no porto de Zeebrugge, na Bélgica. Os automóveis viajaram depois por estrada até ao ‘hub’ central em solo belga, onde serão efetuados os últimos preparativos e verificações, antes da entrega aos clientes.

O primeiro lote de automóveis destina-se aos clientes da marca na Suécia e na Noruega, que receberão os seus Polestar 2 em Agosto. Seguir-se-ão as entregas aos compradores belgas, holandeses, alemães e britânicos. Finalmente, no final do ano, chegará a vez dos clientes suíços.

Para Thomas Ingenlath, CEO da Polestar, “Este é um grande momento. Estamos cada vez mais próximos de entregar os Polestar 2 aos nossos primeiros clientes na Europa. A chegada deste primeiro lote é uma prova não só do nosso compromisso com os nossos clientes como também que as nossas operações estão a funcionar com eficiência. O público vai finalmente poder experimentar o quão fantástico é o Polestar 2”.

O Polestar 2 

O Polestar 2 foi apresentado em Fevereiro numa apresentação que decorreu exclusivamente online, por razões ambientais.

Este novo modelo da marca de ‘performance’ elétrica do Volvo Car Group apresenta-se com um design vanguardista e capaz de proporcionar uma experiência única para o consumidor, de acordo com a marca.

Inserido no segmento dos automóveis compactos eléctricos ‘premium’, o Polestar 2 é um modelo de 5 portas, baseado na plataforma CMA (Compact Modular Architecture) da Volvo. Este modelo tem dois motores elétricos e uma bateria com 78 kWh de capacidade, que permitirá uma autonomia de 500 kms. O pack de baterias de 27 módulos está integrado na parte inferior do veículo, contribuindo não só para um aumento da rigidez do chassis, mas também para melhores níveis de insonorização e vibração – o ruído de estrada foi reduzido para 3.7 dB, quando comparado com o chassis tradicional.

Para a Polestar, a performance é fundamental e definidora da experiência de condução. O Polestar 2 é um modelo de alta performance, com 408 cv e 660 Nm de binário, demorando menos de 5 segundos dos 0 aos 100 km/h.

O Polestar 2

“O Polestar 2 é o nosso primeiro automóvel totalmente eléctrico e de volume. Todo o design e engenharia que o rodeiam foram criados com paixão e dedicação. Como uma marca de performance elétrica que somos, e que irá, nos anos vindouros, lançar uma nova gama de automóveis, a Polestar está determinada em contribuir para uma mudança no ar que respiramos”, acrescentou Thomas Ingenlath.

 
A marca Polestar

A Polestar é a nova marca de ‘performance’ elétrica do Volvo Car Group. 

Esta nova marca irá beneficiar das sinergias tecnológicas especificas e das economias de escala que resultam da sua ligação à Volvo Cars, que possibilitam o design, o desenvolvimento e a produção de automóveis elétricos de elevada ‘performance’.

O primeiro modelo da marca é o Polestar 1, um modelo GT Hybrid de elevado desempenho, com 600 cv e 1 000 Nm de binário. Este ‘coupé’ consegue percorrer 150 km em modo puramente elétrico, o melhor valor do mercado para um modelo com este tipo de motorização. Além do Polestar 2, será também lançado no futuro o Polestar 3, sendo os dois modelos totalmente elétricos.

Sob a sigla da Polestar Engineered, a marca constrói atualmente os modelos S60 e V60 Polestar, com uma performance de 367 cv. Oferece também soluções de otimização de hardware e de software para os produtos da Volvo.

Apesar de privilegiar os meios digitais, a Polestar procura também transformar a face do retalho no setor automóvel, lançando em breve os Espaços Polestar, nos quais os consumidores poderão ensaiar o Polestar 2. Os ‘test-drives’ poderão ser agendados online ou presencialmente, realizados a partir de casa dos clientes ou num dos vários eventos que a marca realizará no futuro.

Fonte: Volvo Cars

Análise CFD - Computational Fluid Dynamics - PSEM

III. Análise CFD – Computational Fluid Dynamics

Numa competição como a Greenpower, onde a potência dos veículos é fixa pela organização, a performance destes é fortemente influenciada pelo seu desempenho aerodinâmico. É assim fundamental conceber um design arrojado e otimizado para tornar os nossos protótipos energeticamente eficientes, velozes e competitivos.

Para tal, o Departamento de Aerodinâmica da nossa equipa utiliza uma ferramenta digital de Dinâmica de Fluidos Computacional, ou CFD, que permite simular o escoamento do ar em torno do protótipo. Podemos, então, prever a influência do mesmo na ‘performance’ do veículo, conseguindo otimizar o design e desempenho aerodinâmico do mesmo.

O processo criativo por detrás da produção do monocoque reúne a experiência e o conhecimento dos membros que há mais tempo estão no PSEM, com a jovialidade dos membros novos, que entram na equipa com inúmeras ideias, muitas delas imprevisíveis, mas por vezes inovadoras. Após terem sido definidos os objetivos para a época corrente, cada membro tem liberdade para explorar as suas ideias e criar o seu design, sempre com o aconselhamento do coordenador do departamento.

A carroçaria que providenciar melhores resultados de resistência aerodinâmica (ou drag) e de downforce é a selecionada para ser estudada em detalhe no futuro, onde será analisada a distribuição de pressão no veículo, o campo de tensões viscosas e a esteira do mesmo. Todas as análises aerodinâmicas computacionais são realizadas com recurso ao StarCCM+, um software Siemens disponibilizado pela Cadflow.

O Departamento de Aerodinâmica tem a capacidade de se superar cada vez que produz um novo protótipo, algo que foi notório na produção do GP19. O GP17, o veículo anterior, foi projetado com o objetivo de reduzir a área frontal, por forma a minimizar o valor de resistência aerodinâmica. Para tal as rodas traseiras foram colocadas fora do monocoque, mas protegidas por cavas aerodinâmicas.

Durante o processo de produção do GP19, o design do veículo anterior foi revisto e concluiu-se que o facto das rodas do GP17 se encontrarem fora da carroçaria promovia a formação de uma grande esteira, o que leva a um aumento significativo do drag.
Desta forma, decidiu-se colocar as rodas traseiras do GP19 dentro do monocoque e, apesar de a área frontal resultante ser maior, este protótipo possui valores de resistência aerodinâmica duas vezes menores que o GP17 (cerca de 6 Newton ou 612 gramas-força), algo que melhora significativamente a performance do veículo.

Poderá acompanhar o PSEM nas seguintes redes sociais:

Comissão Europeia lança estratégia para o hidrogénio

A Comissão Europeia divulgou no passado dia 8 de Julho a muito aguardada Estratégia para o Hidrogénio, na qual são revelados os planos do executivo comunitário para aumentar a capacidade de produção de hidrogénio da União para 6 GW em 2024 e 40 GW em 2030, a partir dos atuais 1 GW. Será dada prioridade ao chamado ‘hidrogénio verde’, produzido em eletrolisadores alimentados por eletricidade de fontes renováveis.

Frans Timmermans, vice-presidente da Comissão, afirmou que o plano “reforça o Pacto Ecológico Europeu e a recuperação verde”, que perspetiva uma União com zero emissões líquidas em 2050. “A nova economia do hidrogénio pode ser um mecanismo de crescimento para ajudar a superar os danos económicos causados ​​pela COVID-19. Ao desenvolver e implementar uma cadeia de valor de hidrogénio limpo, a Europa tornará-se-á num pioneiro global e manterá sua liderança nas tecnologias limpas”.

A tecnologia do hidrogénio é encarada como uma das mais promissoras estratégias de descarbonização, sobretudo nos setores em que é particularmente difícil reduzir as emissões de CO2, como a indústria química, a indústria siderúrgica e o setor dos transportes, nomeadamente os transportes pesados.

No entanto, é necessário que os custos associados à tecnologia se reduzam substancialmente, em particular o custo dos eletrolisadores, de forma a que esta seja economicamente viável e se possa assim explorar todo o seu potencial ecológico. Atualmente, apenas 1% da energia consumida na União Europeia provém do hidrogénio. Por outro lado, a descarbonização da própria produção é também um desafio: 96% da hidrogénio produzido no mundo é obtido com recurso a eletricidade gerada por combustíveis fósseis – ‘hidrogénio azul’.

Na estratégia agora apresentada, a Comissão Europeia argumenta contudo que existe potencial para uma expansão acelerada do setor, prevendo que a instalação de eletrolisadores alimentados com eletricidade renovável e com uma capacidade total de 6 GW, se traduza em cerca de um milhão de toneladas de hidrogénio produzidos até 2024. Até 2030, com 40 GW de capacidade instalada, a União poderá produzir até 10 milhões de toneladas de H2.

De acordo com a Comissão, a maturidade das tecnologias de produção de hidrogénio através de eletricidade renovável atingirá a sua maturidade entre 2030 e 2050, podendo ser então implantada em larga escala, sobretudo em setores de difícil descarbonização.

A identificação dos projetos a serem financiados no âmbito desta estratégia será efetuada pela Aliança Europeia para o Hidrogénio Verde, que reúne o Banco Europeu de Investimento, autoridades locais e regionais, e representantes de empresas do setor e da sociedade civil. Estão previstos investimentos cumulativos entre 180 e 470 mil milhões de euros em projetos relacionados com hidrogénio verde, e entre 3 e 18 mil milhões para o hidrogénio azul.

Esta última dimensão do plano ligada à produção de hidrogénio azul motivou críticas por parte de vários grupos ambientalistas. William Todts, diretor executivo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente, afirma que, apesar de este ser “o plano certo na altura certa (…), o hidrogénio é tão limpo como a energia usada para o produzir, e a utilização de gás fóssil apenas atrasa a descarbonização da economia, com a qual a Comissão se comprometeu”.