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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Ford Mustang Mach-E 1400: um ‘foguete’ 100% elétrico com sete motores

O Ford Mustang Mach-E 1400 é um protótipo 100% elétrico com sete motores, desenvolvido pela marca norte-americana para explorar as possibilidades de ‘performance’ da eletrificação automóvel.

Desenvolvido em colaboração com a RTR, este concept tem uma potência de 1 419 cv, com três motores elétricos montados no eixo dianteiro, e outros quatro montados no traseiro, com um único eixo de transmissão conectando-os aos diferenciais. O carro pode ser ajustado para inúmeras configurações, adaptando-o a vários tipos de condução, desde ‘drifting’ até corridas de velocidade.

“Agora é o momento perfeito para aproveitar a tecnologia elétrica, aprender com ela e aplicá-la à nossa linha de modelos”, afirmou Ron Heiser, engenheiro-chefe do programa Mustang Mach-E. “O Mustang Mach-E será divertido de conduzir, como todos os outros Mustang anteriores, mas o Mustang Mach-E 1400 é completamente insano”.

De acordo com a marca, o Mustang Mach-E 1400 é o resultado de 10 000 horas de colaboração entre a Ford Performance e RTR, com o objetivo de preencher a lacuna entre o que as pessoas acreditam que um veículo elétrico pode fazer, e o que um veículo elétrico pode realmente fazer.

“Conduzir eeste carro mudou completamente minha perspectiva sobre o que pode ser a potência e o torque”, disse Vaughn Gittin Jr., fundador da RTR Vehicles, e ex-piloto de automobilismo. “A experiência é como algo como nunca se imaginou, exceto talvez uma montanha-russa magnética”.

“O desafio era controlar os níveis extremos de potência fornecidos pelos sete motores”, disse Mark Rushbrook, diretor desportivo da Ford Performance. “O Mustang Mach-E 1400 é uma montra do que é possível atingir com um veículo elétrico”.

O chassis e o sistema de propulsão são configurados para permitir que a equipa investigue diferentes configurações e os respetivos efeitos no consumo de energia e desempenho, incluindo parâmetros como tração nas rodas traseiras, tração nas quatro rodas e tração nas rodas dianteiras. As configurações de pista e ‘drifting’ são completamente diferentes, com os braços de controle nesta última a permitirem ângulos de viragem extremos. A energia pode ser repartida igualmente entre a frente e a traseira, ou completamente numa ou outra direção.

A bateria de 56,8 kWh foi desenvolvida para desempenhos ultra-elevados e alta taxas de descarga. O sistema foi ainda projetado para ser arrefecido durante o carregamento, usando fluido dielétrico para minimizar o período de tempo entre carregamentos.

O Mustang Mach-E 1400 deve estrear-se em breve numa corrida da NASCAR, como o propósito de servir de banco de ensaio para novos materiais. O capô é feito de fibras orgânicas compostas, uma alternativa leve à fibra de carbono que integra a restante estrutura.

Jeep aposta forte na eletrificação com dois híbridos plug-in

A Jeep estreia-se na eletrificação com uma aposta dupla, apresentando o Renegade 4xe e o Compass 4xe.

Os dois modelos, disponíveis a partir de Setembro, representam “a abordagem da marca a uma solução de propulsão híbrida plug-in capaz de otimizar a lendária destreza em todo o terreno da sua gama de SUV.”

De acordo com a Jeep, graças à tecnologia híbrida plugin, os novos modelos 4xe oferecem performances e dinâmica de condução melhores que nunca para um Jeep Renegade e Compass. São literalmente capazes de ’ir a qualquer lugar e fazer qualquer coisa’ (…). Simultaneamente, revelam-se ideais na condução do dia-a-dia em cidade”, com uma autonomia média de 50 km em modo exclusivamente elétrico.

Arquitetura 4xe

A arquitetura híbrida 4xe da Jeep integra três motores: o motor de combustão interna de 1 300 cm3, quatro cilindros, turbo, a gasolina, com potência de 130 ou 180 cv, e dois motores elétricos, o primeiro montado no eixo dianteiro, acoplado ao motor térmico, e o segundo no eixo traseiro, com 60 cv alimentado por um conjunto de baterias de iões de lítio de 11,4 kW. A potência combinada das duas fontes de energia é assim de 190 cv ou 240 cv, conforme as versões.

A capacidade 4×4 é assegurada pelo sistema de tração integral eAWD, através dos motores montados nos dois eixos. O sistema ‘Powerloop’, em que o motor elétrico dianteiro acoplado ao motor de combustão funciona como gerador de alta-tensão, fornecendo energia ao motor elétrico traseiro, assegura que a tração integral está disponível em permanência, até mesmo quando as baterias estão descarregadas.

Três modos de condução

O sistema dispõe de três modos de funcionamento – Híbrido, Elétrico e ‘E-save’. Em todos os modos de condução, o sistema de travagem regenerativa recupera energia durante as fases de condução passiva. O Renegade e o Compass 4xe funcionam em modo híbrido quando a bateria chega a um nível de carga mínimo, independentemente do modo selecionado.

Na condução em cidade, o condutor pode selecionar o modo de condução exclusivamente elétrico. Desta forma, pode aceder a áreas com restrições ao trânsito, pois o veículo utilizará o motor elétrico para fornecer potência às rodas traseiras, sem produzir emissões. Em modo exclusivamente elétrico, a autonomia média dos Renegade e Compass 4xe é de cerca de 50 km* e a velocidade máxima é de 130 km/h. O motor de combustão interna só é ligado em caso de aceleração forte ou quando o nível de carga da bateria é reduzido.

Fora da cidade, o condutor pode selecionar o modo ‘E-Save’ e maximizar a eficiência energética. A função passiva mantém a vida útil remanescente da bateria. Neste caso, o motor de combustão interna carrega a bateria através do motor-gerador elétrico montado no eixo dianteiro, mantendo a carga ao nível estabelecido. A segunda opção, ativa, usa o motor de combustão interna para carregar a bateria até 80%. Esta função é útil, por exemplo, quando o condutor se aproxima de uma cidade, para chegar ao centro com a bateria carregada e aí conduzir em modo exclusivamente elétrico.

Caso o condutor deseje aumentar a velocidade e a potência ou precise de mais tração, o sistema liga automaticamente o motor de combustão interna no eixo dianteiro, que impulsiona as rodas dianteiras, e transforma o veículo num eAWD, ou seja, um veículo de tração permanente que é também um híbrido. Nesta configuração – motor de combustão interna a trabalhar no eixo dianteiro e motor elétrico a trabalhar no eixo traseiro – as versões topo de gama S e Trailhawk 4xe conseguem oferecer até 240 cv e 200 km/h de velocidade máxima. Em termos de consumo de combustível, o modo híbrido maximiza a eficiência energética, consumindo aproximadamente 2 litros/100 km, com a bateria carregada.

O Jeep Renegade 4xe e o Jeep Compass 4xe são construídos na fábrica de Melfi da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), na região de Basilicata, em Itália, a primeira fábrica da marca de ciclo completo fora da América do Norte. O processo de desenvolvimento, nomeadamente da capacidade todo o terreno, teve também lugar no Centro de Testes de Arjeplog, na Lapónia sueca, durante o Inverno de 2019.

As encomendas do Renegade 4xe e do Compass 4xe abriram em julho na maior parte dos países europeus, estando disponíveis em Setembro em três níveis de equipamento – ‘Limited’, ‘S’ e ‘Trailhawk’, dois níveis de potência – 190 ou 240 cv. Segundo a Jeep, estarão também disponíveis diversos conteúdos tecnológicos e de segurança, funções novas de e-driving e soluções de carregamento públicas e domésticas, com a easyWallbox.

Especificações

Autonomia (motor elétrico): 50 km (ciclo NEDC2)

Motorização: 190 cv ou 240 cv (potência combinada); tração integral eAWD

Velocidade máxima: 130 km/h (elétrico); até 200 km/h (híbrido)

Transmissão: Automática, 6 velocidades

Desempenho: 0-100 km/h: 7.5 s

Consumo: 2 l/100 km (bateria carregada)

Emissões CO2: 50 g/km (ciclo NEDC2)

Bagageira: 330 l (Renegade); 420 l (Compass)

Águas do Porto vai produzir e distribuir energia

A empresa municipal Águas do Porto vai alargar a sua esfera de atuação ao setor da energia, transformando-se numa empresa de utilities integrada, passando doravante a disponibilizar serviços aos munícipes também no domínio energético.

Na segunda-feira, 20 de Julho, foi aprovada a alteração dos estatutos da Águas do Porto, em reunião de Câmara, alargando assim as competências do Município para englobar a produção e distribuição de energia, através da empresa municipal.

Este ato vem no seguimento da assinatura, na passada semana, de um Memorando de Entendimento entre a Câmara Municipal, a Agência de Energia do Porto e a EDP Distribuição, com vista à implementação de projetos e soluções que permitam à cidade atingir o objetivo de reduzir, até 2030, a emissão de dióxido de carbono em 50%. O Município do Porto propõe tornar-se num produtor público de energia elétrica, promovendo e estimulando a produção local de energia renovável e dando cumprimento aos seus objetivos e metas ambientais, nomeadamente a nível da eficiência energética dos edifícios municipais, implementação da rede de mobilidade elétrica e combate à pobreza energética.

O alargamento de competências agora aprovado possui duas dimensões distintas. Uma primeira, com foco na transformação da cidade e na partilha de benefícios com os munícipes, como a gestão e desenvolvimento da rede de carregadores para veículos elétricos e a implementação de centros de produção de energia renovável na esfera das instalações municipais, que funcione não apenas para autoconsumo, mas que permita igualmente o fornecimento de energia ao abrigo das novas Comunidades Energéticas Renováveis a estabelecer dentro do âmbito geográfico do Porto. Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara do Porto, acredita que isto possa acontecer até ao final do ano.

O segundo leque de competências, focado na eficiência interna do Município, engloba a definição de uma estratégia energética municipal integrada, a gestão dos contratos de fornecimento de energia elétrica dos consumos próprios e públicos que, só neste momento, referiu na reunião o também vereador do Pelouro da Inovação e Ambiente, “ultrapassam os 1 500 contratos de energia”. Contempla ainda o apoio à gestão do contrato de concessão de distribuição de energia elétrica em baixa tensão, a implementação de projetos de eficiência energética em instalações municipais e a negociação dos excedentes gerados pela produção de energia.

De acordo com o Município, esta alteração do objeto social da Águas do Porto explora as sinergias existentes entre os setores da água e da energia, e segue a aposta que a empresa municipal tem feito em matéria de eficiência energética. Esta nova estratégia retira ainda benefícios de uma estrutura empresarial existente, da rede de proximidade entre a Águas do Porto e os munícipes da cidade, e dos canais de comunicação ao seu dispôr. O alargamento dos serviços prestados assentará, segundo a CMP, numa lógica de serviços partilhados e, nesse sentido, “não será suportada pelas faturas de água e saneamento”.

A alteração dos estatutos da Águas do Porto, aprovada por maioria, com a abstenção da CDU e com o voto contra do PSD, trata-se, na verdade, de “um regresso ao passado”, afirmou Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto durante o debate, na medida em que a empresa municipal já teve essa competência, sendo que o objetivo final é que a cidade possa produzir e distribuir energia.

Manuel Pizarro, vereador do PS, defendeu que “o importante é que a cidade dê passos na autoprodução de energia”, e que os ganhos que o Município tem alcançado devem chegar “ao maior número de pessoas possível”. Já Álvaro Almeida, vereador do PSD, disse temer que o resultado desta alteração dos estatutos da Águas do Porto seja o aumento dos custos para os consumidores.

ENVE OnLine 2020

O ENVE Online é um evento digital produzido pela UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, e tem como objetivo assinalar a data originalmente prevista para a realização do ENVE – Encontro Nacional de Veículos Elétricos, (entretanto alterada para 19 e 20 de setembro devido à pandemia de COVID-19).

O evento foi preparado de modo a apresentar algumas novidades da Mobilidade Elétrica em Portugal.

Amanhã, 25 de julho de 2020, a partir das 15h00, em direto nos canais habituais da UVE (página de facebook, canal de Youtube, portal da UVE), serão apresentados:

  • Novos modelos de Veículos Elétricos – automóveis, motos, bicicletas e cargobikes, com os quais foram realizados test-drives em condições reais de condução, com Utilizadores experientes de Veículos Elétricos;
  • Equipamentos para Carregamento de Veículos Elétricos – para instalar em garagens privadas, condomínios ou em empresas. A abordagem será feita tendo em conta os tipos de postos disponíveis, os modos de carregamento, etc., através da presença de algumas das marcas dos equipamentos e Comercializadores de Energia da Mobilidade Elétrica;
  • Testemunhos reais de Utilizadores diários de Veículos Elétricos, que esclarecerão as dúvidas mais comuns sobre este tipo de veículos;
  • Tertúlia Elétrica#4 – debate sobre Mobilidade Elétrica.

Toda a informação está disponível no portal da UVE.

Fonte: UVE

Aliança para promover camiões com zero emissões na UE

Dezoito empresas e organizações europeias lançaram, no dia 15 de Julho, a Aliança Europeia de Transporte Rodoviário Limpo (ECTA: European Clean Trucking Alliance), uma coligação que tem por objetivo acelerar a descarbonização do setor dos transportes rodoviários de mercadorias dentro da União Europeia.

A ECTA reúne vários atores-chave do setor, entre os quais empresas, associações e organizações da sociedade civil. Exortam a União Europeia a adotar rapidamente medidas que promovam a adoção de camiões de zero emissões, a fim de cumprir as metas de emissões propostas no Pacto Ecológico Europeu para 2030 e alcançar uma Europa neutra em carbono até 2050.

Frans Timmermans, vice-presidente executivo da Comissão Europeia responsável pelo Pacto, afirmou: “Uma recuperação verde é boa para a nossa saúde, para a nossa economia, e para o nosso emprego. Tenho o prazer de ver, mais uma vez, um grupo impressionante de empresas, ONG,
e cidadãos de toda a Europa unirem-se para para apoiar esse objetivo. A ECTA oferece às capitais europeias um projeto concreto a ser incluído nos seus planos de recuperação económica: descarbonizarem as suas frotas de camiões. Com o Pacto Ecológico Europeu como bússola, a Aliança pode acelerar a transição para o transporte rodoviário de mercadorias com zero emissões, para um futuro mais saudável e uma economia mais forte”.

Os membros da ECTA incluem grandes empresas de transportes e logística de bens de consumo, que empregam globalmente mais de 1.6 milhões de pessoas e têm receitas anuais superiores a 325 mil milhões de euros, valor comparável ao PIB da Dinamarca. Por seu lado, as organizações da sociedade civil e associações que fazem parte da ECTA possuem uma sólida rede de membros e larga experiência em transporte e mobilidade, a nível europeu. O Conselho Internacional de Transportes Limpos atua como observador.

Stientje van Veldhoven, Ministro do Meio Ambiente da Holanda e
presidente da Aliança para a Descarbonização dos Transportes, disse: “Estou muito orgulhoso e feliz por ver grandes proprietários e operadores de frotas europeus lançarem hoje a European Clean Trucking Alliance. É eficiente, é rentável, e é necessário começar com veículos de transporte de mercadorias com emissões zero, e estou contente que os participantes da indústria estejam agora a expressar esta mensagem na UE. Quero ver como podemos acelerar o mercado para carrinhas e camiões de zero emissões como parte da recuperação pós-COVID-19. Precisamos uns dos outros. Precisamos de si, você precisa de nós, e juntos podemos mover-nos mais rapidamente”.

Já Andreas Scheuer, Ministro Federal de Transportes e Infraestruturas Digitais da Alemanha, afirmou: “Quero uma mobilidade moderna, ecológica e limpa. As mudanças climáticas estão a transformar o nosso mundo, e temos de enfrentar os enormes desafios e repensar a mobilidade. Para esse fim, precisamos de uma troca estreita de ideias e experiência na Europa. Aqui, a ECTA pode tornar-se um catalisador importante. Desejo à Aliança um começo bem-sucedido”.

Existem aproximadamente 40 milhões de veículos de transporte rodoviário de mercadorias em toda a Europa, com os camiões a carregarem mais
de 75% dos fretes transportados por terra. Prevê-se que o setor dos transportes rodoviários duplique até 2050. A ECTA visa apoiar a UE no desenvolvimento e implementação de políticas sustentáveis de transporte rodoviário de mercadorias, para reduzir drasticamente as emissões de CO2.

Teresa Ribera, Quarta Vice-Presidente do Governo e Ministra da
Transição Ecológica e Desafio Demográfico de Espanha, defendeu que “O caminho para as zero emissões é global, intersetorial e imparável, e nesse contexto, a mudança para tecnologias limpas torna-se mais evidente em todos os setores dos transportes rodoviários. Iniciativas como a ECTA provam a liderança necessária e o interesse e capacidade do setor dos transportes para antecipar e enfrentar com ousadia o problema das emissões e transformar as suas operações numa cadeia de fornecimento limpa, atraindo novos talentos para a indústria e criando negócios resilientes, preparados para riscos climáticos”.

Na sua primeira comunicação, ‘Oportunidade da Europa para Descarbonizar o Setor dos Transportes Rodoviários’, a ECTA insta a Comissão Europeia a priorizar a mudança para camiões com emissões zero, para cumprir os seus ambiciosos objetivos. Em 2019, a UE estabeleceu metas para reduzir as emissões médias de novos camiões para 2025 e 2030, pela primeira vez na sua história. Como parte do próximo programa de trabalho da Comissão Europeia, a Aliança exorta a UE a tomar mais medidas e a “avançar com um caminho claro e uma estratégia política para permitir a implementação de veículos e infraestruturas de zero emissões”.

Enquanto os estados-membros da UE consideram os investimentos de recuperação em resposta à pandemia de COVID-19, a ECTA insta-os a “salvaguardar os empregos e apoiar as soluções sustentáveis de longo prazo para a descarbonização do setor dos transportes rodoviários de mercadorias”.

Rede europeia da Vodafone será 100% renovável

A Vodafone anunciou que a sua rede europeia utilizará apenas eletricidade de fontes renováveis, já a partir de Julho de 2021. A empresa de telecomunicações criará uma ‘Rede Gigabit Verde’ em onze mercados, utilizando apenas energia eólica, solar ou hídrica.

Atualmente, cerca de um terço da rede da Vodafone é alimentada por fontes renováveis. O anúncio efetuado no dia 17 de Julho antecipa em três anos o plano da empresa de operar uma rede móvel que utiliza apenas energia renovável.

Aproximadamente 80% da energia usada pelas redes fixas e móveis da Vodafone será fornecida através de contratos de aquisição de energia (PPA: Power Purchase Agreement) e tarifas de eletricidade verde. Os restantes 20%, fornecidos pelos proprietários dos locais onde estão instaladas infraestruturas da rede, serão cobertos por certificados que comprovem a proveniência de fontes renováveis. A Vodafone acrescenta ainda que, quando possível, investirá também em unidades de autoconsumo instaladas no local, principalmente através da utilização de painéis solares.

A ‘Rede Gigabit Verde’ da Vodafone será assim implementada, até 31 de Julho de 2021, em todos os mercados europeus da empresa: Portugal, Espanha, Irlanda, Reino Unido, Itália, Alemanha, República Checa, Hungria, Albânia, Grécia e Roménia.

Simultaneamente, a Vodafone compromete-se também a ajudar os clientes empresariais que usam seus serviços a reduzirem suas próprias emissões de CO2, num total de 350 milhões de toneladas, em todo o mundo, ao longo da próxima década, nomeadamente através dos seus serviços de Internet das Coisas (IoT: Internet of Things).

Segundo a Vodafone, no exercício fiscal de 2019/2020, a sua plataforma de IoT já permitiu aos seus clientes empresariais economizar 6,9 milhões de toneladas de CO2, aproximadamente quatro vezes o total de emissões anuais resultantes das próprias operações da empresa.

A nova meta de poupança de 350 milhões de toneladas de carbono até 2030 deverá também ser garantida por estes serviços de IoT, nomeadamente a nível de logística e gestão de frotas, contadores inteligentes e atividades de manufactura e produção. A empresa espera também poupanças adicionais resultantes em serviços de saúde, armazenamento de dados em cloud e trabalho remoto.

Finalização do Monocoque e Testes

IV. Finalização do Monocoque e Testes

É primordial assegurar que os nossos protótipos apresentam uma estrutura consistente, rígida e que permita obter excelentes resultados em corrida. Assim sendo, para garantir o cumprimento destas exigências, a nossa equipa tem de validar a estrutura do monocoque segundo duas fases – experimental e computacional – antes de proceder com o seu fabrico.

Inicialmente são feitos ensaios de tração, compressão e torção a provetes de fibra de carbono, de modo a verificar tanto a carga máxima que estes são capazes de suportar quando submetidas a diferentes aplicações de forças, como também a resistência do material e a localização da camada de fibra de carbono onde se dá a fratura inicial. Os provetes são também pesados para que consigamos verificar o compromisso que existe entre o peso e a rigidez estrutural. A execução destes testes permite definir diversos parâmetros fundamentais para a conceção de anteparas otimizadas, tais como a espessura do núcleo que fica entre as camadas de carbono e o próprio número de camadas, orientação e gramagem de fibra de carbono.

Tendo estes valores definidos, introduzimo-los nas simulações computacionais das anteparas e, de seguida, por forma a testar a fiabilidade deste elemento, procede-se à realização de testes computacionais de compressão, tração, flexão, torsão e vibração. O design que providenciar melhores resultados (considera-se um determinado fator de segurança), mantendo um baixo peso, é o escolhido para a construção do protótipo.

Finalizada a fase de testes, atribui-se a espessura correta ao design do monocoque e fazem-se os ajustes necessários para que as anteparas tenham o recorte perfeito para encaixar no interior da carroçaria. Estamos, assim, em condições de prosseguir com a produção de um monocoque rígido, resistente, leve e que, acima de tudo, garantirá performances notáveis!

Poderá acompanhar o PSEM nas seguintes redes sociais:

Desconfinamento leva a recuperação rápida das emissões de CO2

As emissões globais de gases de efeito de estufa estão a recuperar rapidamente depois da quebra drástica verificada durante os últimos meses, à medida que os países põem em prática os seus planos de desconfinamento e levantam as restrições introduzidas para combater a pandemia de COVID-19.

No início de Abril, as emissões diárias a nível global eram cerca de 17% mais baixas do que a média de 2019, de acordo com o estudo publicado em Maio na revista científica Nature Climate Change. Contudo, os dados obtidos posteriormente, em meados de Junho, revelam um nível de emissões somente 5% abaixo da média do ano anterior. A China, responsável por um quarto das emissões de carbono do mundo, parece ter retornado já aos níveis pré-pandemia.

No início de Abril, o setor dos transportes, excluindo a aviação, registou uma redução das emissões de 36%, sendo o maior contribuinte para a quebra verificada globalmente. O setor energético e a indústria contribuíram com quebras de 7,4% e 19%, respetivamente. Em conjunto, estes três setores foram responsáveis por 86% da variação registada face a 2019.

O setor da aviação civil foi aquele que registou a maior descida de emissões de CO2 – 60% –, mas representa apenas 10% do total da variação.

Como seria expectável, o recolhimento das pessoas nas suas casas produziu um aumento das emissões residenciais, mas o acréscimo foi somente de 2,8%.

De acordo com o estudo, a redução estimada de 17% nas emissões diárias de CO2 em virtude do confinamento severo e forçado das populações mundiais é extrema e, provavelmente, nunca antes vista. Ainda assim, correspondem apenas ao nível de emissões em 2006. A diminuição anual associada será muito menor – entre 4,2 e 7,5% –, mas comparável às taxas de redução anuais necessárias nas próximas décadas para limitar o aquecimento global a 1,5°C.

O números colocam em perspectiva o grande crescimento das emissões globais observado nos últimos 14 anos, e a dimensão do desafio para limitar as mudanças climáticas, de acordo com os Acordos de Paris. Por outro lado, a redução observada em 2020 será provavelmente transitória, uma vez que não reflete uma mudança estrutural nos sistemas económico, de transportes e de energia.

Ainda assim, existem oportunidades para dar início a estas mudanças estruturais. Segundo os autores, o estudo revela como as emissões do setor dos transportes de superfície respondem a mudanças de políticas e mudanças económicas. O transporte de superfície é responsável por quase metade da redução de emissões durante o confinamento, e as viagens ativas – a pé e de bicicleta, incluíndo as bicicletas elétricas – têm características que permitem manter o distanciamento social, que provavelmente será norma durante algum tempo, e podem ajudar a reduzir as emissões de CO2 e o poluição atmosférica. Por exemplo, cidades como Nova York, Paris, Milão e Berlim estão a salvaguardar espaço público nas ruas para peões e ciclistas, de forma a permitir uma mobilidade individual segura, com algumas mudanças que provavelmente se tornarão permanentes.

Maserati lança o seu primeiro eletrificado

A Maserati acaba de lançar o Ghibli Hybrid, o primeiro modelo eletrificado da marca italiana.

O Ghibli Hybrid é o primeiro passo de um plano que visa a eletrificação de todos os novos modelos da Maserati. Os primeiros carros totalmente elétricos da marca serão os novos GranTurismo e GranCabrio, com lançamento previsto para 2021.

De acordo com a marca, “a escolha de introduzir a tecnologia híbrida no sedan Ghibli não é coincidência: este modelo, com mais de 100 000 unidades produzidas desde o seu lançamento em 2013, incorpora perfeitamente o DNA do fabricante de Modena”.

Design

Nesta versão híbrida do Ghibli destaca-se a cor azul, escolhida para identificar os carros com tecnologia híbrida da Maserati, estando presente, por exemplo, nas icónicas entradas de ar laterais e nos travões. A cor reaparece dentro do carro, nomeadamente nas costuras dos assentos.

O novo Ghibli Hybrid apresenta também uma nova grelha frontal, com barras redesenhadas para representar um diapasão. Na parte traseira do carro, os conjuntos de luzes foram modificados para adquirirem, segundo a marca, “um perfil semelhante a um bumerangue, inspirado no 3200 GT e no concept car Alfieri”.

Mild Hybrid

Maserati escolheu uma solução híbrida focada principalmente em melhorar o desempenho, ao mesmo tempo que é reduzido o consumo de combustível e as emissões.

O sistema de propulsão combina um motor de combustão interna de 2 litros e 4 cilindros, turbo, com um alternador de 48 V e um e-Booster, suportado por uma bateria. De acordo com a Maserati, esta solução é única neste segmento, sendo a primeira de uma nova geração de sistemas de propulsão, “com o equilíbrio perfeito entre desempenho, eficiência e prazer de condução”.

O Maserati Ghibli Hybrid tem uma potência máxima de 330 cv, e torque de 450 Nm a 1 500 rpm. A velocidade máxima é de de 255 km/h, e acelera dos 0 aos 100 km/h em 5.7 segundos.

Fonte: Maserati

Siemens Mobility fornece 30 comboios de alta velocidade à Deutsche Bahn

A Siemens Mobility foi a empresa selecionada pela Deutsche Bahn para reforçar a frota de médio-longo curso com 30 comboios de alta velocidade. Os novos comboios terão 440 lugares cada e uma velocidade máxima de 320 km/h, proporcionando maior conforto e conveniência aos passageiros, além de permitir menores emissões de CO2 nos transportes. O concurso foi lançado no final de 2019, para uma encomenda de mil milhões de euros.

Entre outras características, para os passageiros, as carruagens ICE4 apresentam uma solução inovadora nos vidros, que permite melhor recepção do sinal móvel e melhorar a produtividade no trabalho e lazer durante a viagem, tendo ainda espaços para transportar bicicletas. Além disto, têm sistemas que permitem uma maior eficiência energética e optimização dos custos operacionais, com elevada fiabilidade e disponibilidade. 

Para Roland Bush, Deputy CEO e membro do Conselho de Administração da Siemens AG, “a Siemens e a DB há muito que usufruem de uma parceria bem-sucedida. O requisito mais importante para a encomenda dos ICE foi a de ter os novos comboios nos carris com a máxima rapidez. Podemos fazer exatamente isso ao basearmo-nos na nossa plataforma Velaro, que já tem provas dadas”.

“Estamos a ajudar a Deutsche Bahn a implementar o seu plano geral para transformar o setor dos transportes da Alemanha. O objetivo é reduzir massivamente as emissões de CO2 enquanto ao mesmo tempo se atrai mais pessoas para o transporte publico”, acrescenta o responsável.

Richard Lutz, CEO da Deutsche Bahn AG, disse: “Hoje damos um grande passo para um sistema ferroviário sólido e sustentável: a nossa frota terá complementos topo-de-gama com os novos comboios ICE. A frota total da DB vai crescer 20% nos próximos anos. Apesar da procura ter tido uma acentuada queda devido à pandemia do coronavírus, tudo o resto está a favor de um transporte ferroviário a longo prazo, amigo do ambiente. É por isso que estamos comprometidos a crescer”. 

Manuel Nunes, CEO da Siemens Mobility em Portugal, comentou: “A aposta na ferrovia é uma decisão para o futuro. Os comboios inovadores e as infraestruturas ferroviárias modernas e inteligentes trazem vantagens a nível económico e ambiental que são fundamentais para o ‘novo normal’”.

Os comboios irão fazer as ligações entre Renânia do Norte – Vestfália e Munique, através da linha de alta velocidade existente. Os novos comboios irão aumentar a capacidade diária de transporte de passageiros em 13 mil lugares.

Esta encomenda assegura milhares de emprego e reforça a aposta na inovação feita no mercado alemão. Até 2026, estarão operacionais 421 comboios ICE com 220 mil lugares no sistema ferroviário alemão. Em complemento aos 30 comboios agora encomendados, há a opção de encomenda de 60 comboios adicionais.

Fonte: Siemens