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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

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BMW cresce 70% nos elétricos, que podem representar metade das vendas antes de 2030

O BMW Group realizou esta quarta-feira, em Munique, a sua Conferência Anual, onde revelou um aumento de 70,4% no número de unidades eletrificadas vendidas. A empresa, que integra as marcas BMW, MINI e BMW Motorrad, afirma que vai aumentar significativamente o ritmo em direção à mobilidade elétrica, com o objetivo de ter, até ao final de 2025, mais de dois milhões de veículos 100% elétricos nas estradas.

“Vemos o ano de 2021 como uma prova clara de que a transformação levada a cabo compensa. O bom resultado alcançado no ano financeiro de 2021 é consequência da nossa estratégia consistente – com uma grande abertura à tecnologia e com o lançamento dos produtos certos no momento certo”, afirmou Oliver Zipse, presidente do Conselho de Administração da BMW AG. “O BMW iX e o BMW i4 são provavelmente os melhores carros elétricos atualmente no mercado – as críticas positivas e a forte procura falam por si. Este ano, com o BMW i7, vamos elevar as coisas a um novo nível”, acrescentou.

O Grupo está também a elevar os seus objetivos ao nível da produção. Este ano, e incluindo veículos em pré-produção, a empresa terá 15 modelos totalmente eléctricos em produção, cobrindo cerca de 90% dos seus atuais segmentos.

O BMW Group está também a preparar-se para um “novo salto tecnológico” com a Neue Klasse, uma nova arquitetura para os veículos do grupo. De acordo com a marca, a inovadora e mais sustentável plataforma promete, entre outros, avanços na digitalização, circularidade e células de bateria de última geração, com vista a reduzir “significativamente” os custos de utilização dos veículos elétricos.

O BMW Group afirmou ainda estar confiante no papel que estes avanços vão ter na aceleração da transição para a mobilidade elétrica, admitindo que o objetivo de atingir a quota de 50% de veículos totalmente elétricos nas vendas poderá ser atingida antes de 2030, data prevista inicialmente.

Stellantis Ventures tem 300 milhões de euros para impulsionar inovação

A Stellantis anunciou o lançamento do seu primeiro fundo de capital de risco, denominado Stellantis Ventures. O fundo irá investir inicialmente 300 milhões de euros em start-ups, quer em início de atividade, quer já em fase avançada, que se dediquem ao desenvolvimento de tecnologias que possam ser implementadas nos sectores automóvel e da mobilidade.

O objetivo da Stellantis Ventures passa por reduzir subtancialmente os prazos de integração de novas tecnologias, permitindo a sua adoção no período de meses em vez de anos. O fundo irá funcionar como um investidor estratégico e, de acordo com o comunicado, os investimentos destinam-se a reforçar os esforços da Stellantis a nível da sustentabilidade e tecnologia embarcada nos veículos, e também nos domínios do marketing, vendas e financiamento.

“Estamos a avançar rapidamente na nossa transformação para uma companhia tecnológica de mobilidade, ao mesmo tempo que reimaginamos o futuro da mobilidade para as próximas gerações”, afirmou Ned Curic, Chief Technology Officer da Stellantis. “O mercado está a mudar, a tecnologia está a mudar e a forma como nos relacionamos com os nossos clientes está a mudar. A Stellantis Ventures vai acelerar a nossa transformação à medida que adotamos novas tecnologias desenvolvidas por start-ups inovadoras, ao mesmo tempo que fomentamos o seu potencial de crescimento”.

A Stellantis Ventures é parte do plano estratégico Dare Forward 2030, recentemente apresentado pela Stellantis, e destina-se a empreendedores e start-ups com projetos, tecnologias e ideias inovadoras em áreas como a sustentabilidade, condução autónoma, eletrónica, materiais, energia, conectividade, software, produção, cadeia logística, vendas, fintech, realidade virtual e NFTs.

Ford dá passos arrojados rumo a um futuro totalmente elétrico na Europa

A Ford anunciou os seus planos rumo a um futuro totalmente elétrico na Europa, com a transformação da companhia e a oferta de uma nova geração de sete veículos de passageiros e furgões comerciais 100% elétricos e totalmente conectados até 2024.

A empresa criou recentemente uma nova unidade de negócio global – denominada ‘Ford Model e’ – focada no design, produção e distribuição de veículos elétricos e conectados. Juntamente com a unidade de negócio Ford Pro, focada no negócio de veículos comerciais, estas duas unidades de negócio vão definir o futuro da Ford na Europa, avança o comunicado.

Com o alargamento da gama de modelos elétricos, entre veículos de passageiros e veículos comerciais, a Ford espera que as suas vendas anuais de EV na Europa ultrapassem as 600.000 unidades em 2026, ao mesmo tempo que reafirma a sua intenção de alcançar uma margem operacional (EBIT) de 6% na Europa em 2023. A aceleração na Europa apoia o objetivo da Ford de vender mais de 2 milhões de EV a nível global até 2026 e proporcionar à companhia uma margem operacional (EBIT) ajustada de 10%.

A companhia anunciou ainda que tem como alvo atingir zero emissões em todas as vendas de veículos na Europa e a neutralidade carbónica em toda a sua infraestrutura europeia de instalações, de logística e de fornecedores até 2035. Portanto, todos estes esforços irão suportar os planos globais da Ford de redução significativa das emissões de carbono.

Na sequência da introdução, na Europa, do Mach-E 100% elétrico em 2021 e do Mach-E GT este ano, para além do lançamento da E-Transit no próximo trimestre, a Ford desvendou que planeia lançar sete veículos 100% elétricos para integrar a família Ford na Europa, três novos veículos de passageiros e quatro novos veículos comerciais.

A partir de 2023, a Ford vai iniciar a produção de um novo veículo elétrico de passageiros, um crossover de média dimensão, construído em Colónia (Alemanha), adicionando em 2024 um segundo veículo elétrico a essa linha de produção. Em complemento, o Ford Puma, o veículo de passageiros mais vendido da Ford na Europa, irá ficar disponível com uma versão elétrica, construída em Craiova, na Roménia, a partir de 2024.

Também a gama Transit da Ford irá integrar quatro novos modelos elétricos: o novo furgão Transit Connect de uma tonelada e o veículo multiatividades Tourneo Custom, em 2023, e a nova geração do furgão Transit Courier e do veículo multiatividades Tourneo Courier, de menores dimensões, em 2024.

A Ford confirmou esta semana que o primeiro veículo de passageiros totalmente elétrico a sair do Centro de Eletrificação da Ford em Colónia será um crossover de cinco lugares, de média dimensão. Este veículo 100% elétrico conta com uma autonomia de 500 km com uma única carga, e será desvendado ainda em 2022, tendo a produção início em 2023.

Para apoiar os planos de eletrificação de veículos da Ford, Ford, SK On Co., Ltd. and Koç Holding assinaram um Memorando de Entendimento (MoE) não vinculativo para a criação de uma nova joint-venture líder da indústria na Turquia. Sujeita à execução de um acordo final, os três parceiros planeiam criar uma das maiores instalações de baterias para VE na Europa.

Comissão Europeia aposta no biometano para reduzir dependência do gás russo

A Comissão Europeia anunciou o objetivo de atingir um nível de produção de biometano na UE na ordem de 35 mil milhões de metros cúbicos até 2030, no âmbito do seu projeto REPowerEU. Este objetivo permitirá substituir 20% das importações de gás natural da Rússia com uma alternativa sustentável, menos dispendiosa e produzida localmente. O biometano contribui também para reduzir a exposição à oscilação dos preços dos alimentos, dado que os digestores, subproduto resultante da produção de biometano, substituem os fertilizantes sintéticos, que atingem atualmente preços elevados.

Um grupo formado por cerca de 30 empresas e organizações, coordenado pela European Biogas Association (EBA; Associação Europeia de Biogás) e pela Common Futures publicou, em dezembro, a Declaração do Biometano. Nesta Declaração apela-se a um aumento do biometano para 350 TWh até 2030, o que equivale aproximadamente a 35 mil milhões de metros cúbicos (m3). No âmbito deste objetivo, a Comissão pretende duplicar o biometano da UE já em 2022. Além disso, o objetivo do biometano, segundo a Comissão, deve ser integrado na Diretiva da UE sobre Energias Renováveis e demais legislações.

O objetivo pode ser alcançado, em grande parte, a partir de resíduos e matérias-primas residuais. Também é previsível um papel importante por parte das culturas sustentáveis produzidas em esquemas sequenciais ou de cultivo duplo, sem competir com a produção de alimentos para consumo humano e animal.

De acordo com um comunicado da Iveco, a UE produz atualmente 3 mil milhões de m3 de biometano. O aumento para 35 mil milhões de m3 requer a mobilização de matérias-primas de biomassa sustentáveis, principalmente resíduos e detritos, e a construção de cerca de 5.000 novas unidades de produção de biometano. Do ponto de vista técnica, isto será viável durante os próximos oito anos, sendo também uma operação rentável. Serão necessários cerca de 80 mil milhões de euros em investimentos de capital, provenientes de verbas europeias que serão investidos na economia interna.

Isto permitirá produzir biometano a um custo consideravelmente inferior ao preço praticado para o gás natural durante os últimos meses, mesmo sem o preço do CO2. Para além da construção de novas instalações integradas de biogás-biometano, seria também possível acrescentar, de forma rentável, unidades de tratamento de metano às instalações de biogás existentes. A comercialização da tecnologia de gaseificação permitirá ainda a produção de biometano a partir de resíduos lenhosos.

BMW iX5 Hydrogen em testes finais no Círculo Polar Ártico

O BMW iX5 Hydrogen está a ser submetido a um programa de testes de inverno no norte da Suécia, em condições climáticas extremas.

De acordo com o comunicado da marca, o teste funcional integrado e a validação do sistema de pilha de combustível, tanques de hidrogénio, bateria de pico de potência e unidade de controlo central do veículo confirmaram que esta opção de mobilidade sem CO2 também pode ser fiável para “proporcionar prazer de condução sustentável com altos níveis de conforto e sem restrições”.

A empresa produzirá o modelo no final do ano e também, comprometendo-se também a ajudar a expandir a rede de postos de abastecimento de hidrogénio.

Frank Weber, membro do Conselho de Administração da BMW declara que “os testes de inverno sob condições extremas mostram claramente que o BMW iX5 Hydrogen também pode oferecer desempenho total em temperaturas de -20°C e, portanto, representa uma alternativa viável para um veículo alimentado por um sistema de acionamento elétrico a bateria”. Acrescenta ainda que a mobilidade a hidrogénio só é “atraente” com uma “infraestrutura de hidrogénio suficientemente extensa”.  

O BMW iX5 tem demonstrado que o seu sistema de pilha de combustível a hidrogénio exibe a mesma usabilidade diária que um motor de combustão interna convencional. A potência total do sistema está rapidamente disponível, mesmo em condições de congelamento. No que toca ao reabastecimento, os depósitos de hidrogénio levam apenas três a quatro minutos, mesmo durante o inverno.

Segundo Jürgen Guldner, vice-presidente de Tecnologia de Pilhas de Combustível de Hidrogénio e Projetos de Veículos do BMW Group, “o sistema de propulsão a pilha de combustível de hidrogénio combina o melhor dos dois mundos: independentemente da época do ano e das temperaturas externas oferece a mobilidade local livre de emissões de um veículo elétrico e a usabilidade diária irrestrita dos modelos com motor de combustão interna”.

Este modelo a hidrogénio da BMW combina a tecnologia de pilha de combustível com um motor elétrico, recorrendo à tecnologia BMW eDrive de quinta geração. O hidrogénio usado como fonte de energia é armazenado em dois tanques de 700 bar feitos de plástico reforçado com fibra de carbono (CFRP). A pilha de combustível converte o hidrogénio em energia elétrica, gerando uma potência de 125 kW/170 cv.

Além disso, o motor elétrico pode adicionar energia armazenada numa bateria, que é carregada através da recuperação de energia ou da pilha de combustível. Tudo isso significa que a potência do sistema de 275 kW/374 cv está imediatamente disponível. A única emissão libertada pela pilha de combustível é vapor de água e o seu calor residual é aproveitado de forma eficiente para aquecer o interior do carro.

O comunicado da marca avança que a BMW i poderá, no futuro, oferecer veículos a hidrogénio a par dos seus modelos elétricos a bateria. Isto permitirá responder aos requisitos de mobilidade dos clientes que não têm acesso próprio à infraestrutura de carregamento elétrico, viajam frequentemente longas distâncias ou desejam um alto grau de flexibilidade.

Portugal de Norte a Sul com um único carregamento

Numa iniciativa pioneira, o novo Mercedes-Benz EQS 450+ será desafiado a percorrer os 738 km da Estrada Nacional 2, de Chaves até Faro, com uma única carga de bateria. Sob o mote “1ZERO2 – Uma Carga. Zero Emissões. Toda a N2”, o desafio promete testar os limites da mobilidade elétrica, percorrendo a estrada nacional mais longa da Europa sem efetuar qualquer carregamento.

O EQS 450+ será posto à prova numa situação de condução real, durante mais de 12 horas de condução. De acordo com a Mercedes-Benz, a eficiência ditará o sucesso da iniciativa, sobretudo pelo facto de o teste se realizar no inverno, “com temperaturas que desafiam a capacidade das baterias e num percurso com elevações quase até aos 1.000 m”.

A partida está marcada para esta quarta-feira, 16 de março, às 8 horas, junto ao marco do Km 0 da Estrada Nacional 2, na cidade de Chaves. Aqui, o representante da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting que irá acompanhar e certificar esta ação selará a tampa de carregamento, garantindo que esta não é aberta até ao final do desafio, em Faro.

A Mercedes-Benz afirma que, desta forma, se propõe demonstrar a evolução da tecnologia dos seus automóveis elétricos, que “responde a todas as necessidades reais de mobilidade”, sempre com zero emissões de CO2, reforçando a aposta da marca germânica na sustentabilidade dos seus modelos.

DS Automobiles diz que portugueses são condutores modelo dos seus híbridos plug-in

A DS Automobiles afirma que os condutores portugueses da sua linha de modelos híbridos plug-in são os que mais utilizam o motor elétrico e, portanto, aqueles que evitam mais emissões de CO2.

De acordo com a DS, quando se discute a utilização de modelos híbridos plug-in, os condutores da sua gama E-Tense “são elogiados como alunos modelo”. A distância média percorrida pelos condutores do DS 7 Crossback e do DS 9 é de 72 quilómetros diários, com uma taxa de utilização de 70% do motor elétrico. Os condutores portugueses, em particular, atingem a taxa recorde de 78%, logo seguidos pelos belgas com 77%.

A DS Automobiles anunciou ainda que, entre as trinta marcas de automóveis mais vendidas na Europa, ocupa o primeiro lugar entre as marcas multienergias em termos de emissões médias de CO2: 97,3 g/km, de acordo com o ciclo WLTP.

Em 2021, a gama eletrificada E-Tense representou 35% das matrículas a nível mundial e, a partir de 2024, cada novo modelo da marca será exclusivamente 100% elétrico.

Para a DS, se a grande maioria dos condutores dos seus automóveis tirar o máximo partido da eficiência da gama híbrida plug-in E-Tense, é então possível melhorar a eficiência energética de uma minoria.

A DS Automobiles comercializa uma gama 100% eletrificada desde 2019: através do 100% elétrico DS 3 Crossback E-Tense e dos híbridos plug-in DS 4 E-Tense, DS 7 Crossback E-Tense e DS 9 E-Tense, com potências entre os 225 e os 360 cavalos, cada modelo da marca francesa conta com um propulsor eletrificado de baixas emissões.

Opel e EDP Comercial parceiras na promoção da mobilidade elétrica

A Opel e a EDP Comercial ampliam a sua parceria para promover a mobilidade elétrica, tendo anunciado a disponibilização de cartões Mobilidade Elétrica EDP pré-carregados com 1.800 kWh para os clientes Opel, permitindo-lhes percorrer até 10.000 km sem quaisquer custos.

Após consumidos os 1.800 kWh iniciais, os clientes Opel poderão também beneficiar de um desconto de 20% na energia 100% verde que carregarem na rede pública com o cartão Mobilidade Elétrica EDP. A Opel e a EDP Comercial associaram-se, assim, na criação de vantagens para os clientes da marca que adquiram um automóvel elétrico ou um híbrido plug-in.

A energia consumida através do cartão Mobilidade Elétrica EDP é 100% verde, proveniente de fontes renováveis. Uma vez consumida a energia pré-carregada no cartão, a componente de energia da tarifa CEME será de 0,2396 €/kWh, sendo que todos os clientes podem beneficiar do referido desconto de 20% sobre a tarifa.

A atual linha de produtos da Opel com motorização elétrica inclui seis modelos que derivam em múltiplas versões: o Opel Corsa-e (100 kW/136 cv), com 359 km de autonomia, é um 100% elétrico; os novos Opel Grandland Hybrid (225 cv) e Opel Grandland Hybrid4 (300 cv) são híbridos plug-in e asseguram uma autonomia superior a 50 quilómetros em modo elétrico. Está também disponível o Opel Mokka-e (100 kW/136 cv), com 338 km de autonomia, 100% elétrico e, na primavera, chegará aos concessionários o novo Astra PHEV, eletrificado.

De acordo com a Opel e a EDP Comercial, esta parceria quer acompanhar o crescimento da mobilidade elétrica em Portugal, vertente que representou, no ano passado, 20% de todos os automóveis ligeiros novos vendidos no país.

Volvo C40 Recharge Single Motor chega a Portugal

A Volvo Car Portugal anunciou a chegada de uma nova versão 100% elétrica ao mercado nacional. O novo Volvo C40 Recharge Single Motor é uma versão equipada com um só motor elétrico, no eixo dianteiro, que debita uma potência de 231 cv.

Com uma autonomia de 434 km (WLTP), tem uma capacidade de carregamento de cerca de 80% da carga total da sua bateria em 32 minutos (carregamento rápido CC até 150 kW em condições ideais).

Este modelo apresenta três versões alternativas – Core, Plus e Ultimate e tem um PVP recomendado que se inicia nos 48.826 € (inclui IVA, garantia, seguro e manutenção).

O Volvo C40 Recharge Single Motor vem alargar para quatro o número de versões 100% elétricas atualmente diponibilizados pela marca sueca, que irá comercializar somente este tipo de modelos a partir de 2030.

O Volvo C40 Recharge é um crossover construído com base na plataforma CMA, e é o primeiro modelo da história da Volvo Cars pensado e desenhado de raiz como modelo 100% elétrico. É ainda o primeiro automóvel da marca sem qualquer componente em pele de origem animal.

De acordo com a marca sueca, o C40 Recharge 100% elétrico apresenta um dos mais avançados e completos sistemas de infotainment do mercado, desenvolvido em conjunto com a Google com base no sistema operativo Android. O modelo possui um nível de conectividade “sem precedentes” e poderá receber atualizações de software over-the-air (OTA) para melhorar progressivamente o seu desempenho ao longo do tempo.

Galp apoia ações de resposta à tragédia humanitária na Ucrânia

A Galp está a desenvolver um conjunto de iniciativas para apoiar as vítimas do conflito na Ucrânia, associando-se assim aos esforços humanitários coletivos que estão em curso. Para implementar este pacote de ações, a Galp reservou 6,5 milhões de euros para aplicar em iniciativas próprias ou no apoio a ações humanitárias conjuntas.

A doação de 2,5 milhões de euros à Cruz Vermelha é uma das medidas já decididas para apoiar a resposta à crise humanitária. Este montante será repartido por apoios na linha da frente e por apoio às operações da Cruz Vermelha na Península Ibérica, em alinhamento com o Comité Internacional e a Federação Internacional da Cruz Vermelha.

A Galp está também em contacto com o Governo de Portugal, com a Embaixada da Ucrânia e com o Município de Cascais que estão a organizar voos de transporte de refugiados de países vizinhos da Ucrânia para Portugal. O primeiro voo terá lugar esta quinta-feira, 10 de março, e transportará cerca de 250 refugiados da Polónia para Portugal, suportando a Galp os custos do combustível.

“A Galp assumiu desde a primeira hora o seu repúdio contra a agressão que está em curso na Ucrânia e posicionou-se sem reservas ao lado do povo ucraniano”, destacou Andy Brown, CEO da Galp. “Por isso, depois de suspendermos a compra de produtos petrolíferos à Rússia, estamos agora a materializar a nossa solidariedade com o povo ucraniano através de ações que ajudem a trazer o conforto possível aos refugiados neste momento tão difícil”, conclui.

Em território português, a Galp está também em articulação com vários municípios para assegurar o fornecimento de energia e de outros bens que garantam o conforto aos ucranianos recebidos nos centros de acolhimento criados no nosso país. No centro de acolhimento de Lisboa, a Galp assegurou apoio energético mediante a disponibilização de pontos de aquecimento interior e exterior, e apoio em combustível para as operações logísticas de transporte, em coordenação com a Autoridade Nacional de Proteção Civil. A Galp irá assumir o mesmo apoio ao Município de Cascais.

O apoio da Galp nestes centros de acolhimento está a ser complementado por iniciativas internas, desenvolvidas com os colaboradores da empresa, para a doação de kits personalizados de boas-vindas aos refugiados e pela aquisição de bens alimentares e de outros produtos considerados de primeira necessidade para os refugiados que estão a ser recebidos nos centros. A Galp tem ainda vários colaboradores envolvidos na plataforma de apoio WeHelpUkraine e está a apoiar as ONG parceiras desta iniciativa.

Numa lógica de médio prazo, a Galp está também já a desenvolver um programa de trainees específico para refugiados ucranianos. Este programa, articulado em colaboração com o Ministério do Trabalho, o Ministério da Economia e o IEFP e que prevê um pacote de apoio social que inclui, por exemplo, assistência social, alojamento, vouchers para alimentação e vestuário, tutoria e cursos de línguas deverá contemplar oportunidade de estágio para 40 a 50 pessoas.

Também em parceria com os CTT e com a UAPT – Associação Ucrânia em Portugal (helpua.pt) –, a Galp irá apoiar a deslocação de camiões que viajam até à fronteira com a Ucrânia, fornecendo o combustível para a viagem que irá entregar os bens recolhidos por esta associação para apoiar os refugiados ucranianos concentrados nos países que fazem fronteira com a Ucrânia.

No mesmo sentido, em parceria com a Embaixada da Ucrânia em Varsóvia e o Hipogest Group (Hertz), a Galp garantiu já o fornecimento de combustível para apoiar a deslocação de camiões para a Polónia com mercadorias recolhidas em ações de apoio ao povo ucraniano.