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Green Future-AutoMagazine

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Notícias

Lamborghini - Kart Elétrico

Lamborghini lança novo kart elétrico em parceria com a Xiaomi

A Lamborghini, em parceria com a Xiaomi, produziu o mais acessível modelo de todos os tempos (e o único elétrico), o Lamborghini go-kart elétrico. Este exemplar foi construído exclusivamente para a pista.

Oficialmente conhecido como Ninebot GoKart Pro Lamborghini Edition, o novo kart elétrico possui uma construção semelhante ao design do antigo Segway Ninebot, contudo com a inclusão de algumas atualizações de desempenho importantes.

O novo kart Lamborghini Edition atinge uma velocidade máxima até 40 km/h graças à sua scooter de autoequilíbrio Xiaomi montada na parte de trás. Para além disso, os pneus traseiros são trocados por pneus drifting-friendly, enquanto os pneus da frente recebem uma borracha de maior tração de forma a garantir uma maior segurança.

Para além de ter faróis funcionais, o kart possui uma asa traseira, que a Xiaomi afirma que realmente acrescenta um desempenho aerodinâmico real e melhorias no movimento. Há ainda quatro condutas de ar para fornecer arrefecimento para a bateria de 432 Wh.

A bateria é, aparentemente, suficiente para alimentar o kart elétrico até 62 voltas numa pista de 400 metros, ou seja, aproximadamente 25 km. Existem, igualmente, quatro limites de velocidade diferentes que podem ser utilizados e controlados através de uma aplicação para o smartphone. Este Ninebot GoKart Pro Lamborghini Edition também pode ser experiencidado por adultos, sendo que o assento tem um limite de peso de passageiro de 100 kg.

Para além de todas as funcionalidades, contém igualmente colunas conectados via Bluetooth, que podem ser usadas para colocar a sua própria música ou para emitir sons pré-programados do Lamborghini V8 ou V12. O Lamborghini Edition não foi concebido para circular nas ruas, contudo, dobra-se facilmente de forma a ser transportável num automóvel.

O kart elétrico Lamborghini Edition já começou a ser vendido, na China, por 1 450 dólares, cerca de 1 220 euros.

Fonte: Electrek

Novo Peugeot E-Boxer

Peugeot apresenta o novo e-Boxer

Após ter atingido um recorde de vendas de veículos comerciais em 2019, com cerca de 274.000 unidades, a PEUGEOT acelera a sua ofensiva nesse segmento, dando novo passo rumo à eletrificação global da sua gama.

Em complemento ao novo PEUGEOT e-Expert, a marca francesa apresenta agora o novo PEUGEOT e-Boxer, a versão 100% elétrica do comercial Boxer.

Assente no seu sucesso comercial ao longo das múltiplas gerações, com mais de 1.250.000 veículos produzidos e comercializados em 110 países desde o seu lançamento em 1994, a gama PEUGEOT Boxer disponibiliza, a partir de agora, uma nova proposta para o segmento dos furgões elétricos: o PEUGEOT e-BOXER, variante que se compõe de:

  • 2 níveis de autonomia com um máximo de 340 km no ciclo WLTP (em processo de homologação),
  • 2 capacidades de bateria com 37 kWh e 70 kWh,
  • 4 comprimentos e 3 alturas,
  • Uma carga útil máxima de 1.890 kg (dependendo das versões),
  • Um volume de carga idêntico ao da versão térmica, até um máximo de 17 m3.

Tecnologia 100% Elétrica

O novo PEUGEOT Boxer elétrico integra um motor 100% elétrico, com uma potência máxima de 90 kW (122 cv) e um binário máximo de 260 Nm. A cadeia de tração está dotada de um recuperador de energia, obtida a partir dos processos de alívio do pedal do acelerador e da travagem.

A velocidade máxima está limitada (eletronicamente) a 110 km/h (90 km/h nas versões de 4 toneladas).
Em termos de autonomia, o novo PEUGEOT e-Boxer é proposto com uma dupla oferta. 

Em função das necessidades, as capacidades disponíveis das baterias de iões de lítio são de 37 kWh e 70 kWh.

As versões L1 e L2 estão disponíveis com a bateria de 37 kWh para uma autonomia máxima de 200 km (valor em processo de homologação) de acordo com o protocolo de homologação WLTP (Worldwide harmonized Light vehicles Test Procedures).

As versões L3 e L4 (bem como a versão chassis cabina L2) estão equipadas com a bateria de 70 kWh para uma autonomia máxima de 340 km (valor em processo de homologação), segundo o mesmo protocolo.

O início de comercialização do novo PEUGEOT e-Boxer na Europa está agendado para o segundo semestre de 2020.

Fonte: Peugeot

Nova versão do Jaguar I-Pace, mais acessível

A Jaguar anunciou uma nova versão do I-Pace, o seu SUV 100% elétrico, com menor potência e um preço mais baixo. O novo Jaguar I-Pace EV320 começará a ser vendido em alguns países europeus, mais acessível do que seu o I-Pace EV400, apresentando a mesma autonomia.

O construtor britânico conseguiu bons resultados com o I-Pace, o primeiro veículo totalmente elétrico da marca, mas o preço e a grande concorrência no segmento dos SUV elétricos de luxo são obstáculos importantes.

A Jaguar apresenta agora este I-Pace EV320, a nova versão do seu primeiro – e, por enquanto, único – carro elétrico. Relativamente ao EV400, o EV320 perde alguma potência e desempenho, mas mantém a mesma bateria e a mesma autonomia. Curiosamente, a menor potência não resulta em menores consumos e maior alcance entre carregamentos: o I-Pace EV320 mantém os 470 km de autonomia WLTP, com uma bateria de 90 kWh.

O motor do EV320 tem 235 kW (320 cv) de potência e 500 Nm de torque (o I-Pace EV400 tem 400 cv e 696 Nm). Esta redução de potência faz com que tenha, naturalmente, um desempenho mais discreto, embora consiga atingir uns apreciáveis 6,4 segundos dos 0 a 100 km/h. A velocidade máxima é limitada a 180 km/h. Mantém também os dois motores elétricos, um em cada eixo, apresentando assim a mesma tração integral.

Apenas disponível em alguns mercados

O Jaguar I-Pace EV320 será uma versão de produção limitada. Por enquanto, estará disponível na Alemanha, Áustria, França, Holanda, Noruega e Dinamarca. Não se sabe, para já, se será vendido na Península Ibérica, no futuro.

Relativamente ao nível de preço, o EV320 representa uma redução importante. Custa, na Alemanha, 65 990 euros (o EV400 custa cerca de 75 000 euros). Em França, esta versão custa 70 350 euros (79 990 euros para o EV400), e na Holanda começa em 65 990 euros (81 855 euros para o EV400).

O novo I-Pace EV320 apresenta também os novos recursos Jaguar I-Pace MY2021, que incluem um novo carregador de 11 kW, trifásico, um novo sistema de infoentretenimento e uma nova paleta de cores de carroceria.

Embora os equipamentos possam diferir entre mercados, o nível de equipamento S – o mais básico – inclui, entre outros, o novo sistema de infoentretenimento Pivi Pro com ecrã touchscreen de 10 polegadas e eSIM integrado, sistema de som Meridian com 11 altifalantes, assentos Sport Luxtec com reclinação elétrica, climatização automática dual-zone, retrovisores elétricos e aquecidos, e faróis de LED.

Os auxiliares de condução incluem piloto automático adaptativo, assistente de travagem de emergência autónomo, reconhecimento de sinais de trânsito com limitador de velocidade adaptativo, assistente de manutenção de faixa de rodagem e câmaras 360º.

Kia Stonic vai ter opção mild-hybrid

A Kia introduziu um conjunto de atualizações significativas ao Kia Stonic, reforçando o posicionamento deste crossover compacto no segmento B-SUV europeu.

O Stonic oferecerá, a partir do terceiro trimestre de 2020, uma gama de novos sistemas de propulsão Smartstream, com inovações que visam aumentar a eficiência. Entre eles, o Stonic disponibiliza o novo sistema de propulsão mild-hybrid a gasolina EcoDynamics +, estando também equipado com a nova transmissão manual inteligente clutch-by-wire do construtor coreano.

A nova opção mild-hybrid combina um novo motor T-GDi (gasolina, turbo) de 1,0 litro, com um sistema MHEV de 48 V. O sistema EcoDynamics + oferece maior eficiência, com a bateria compacta de iões de lítio de 48 V complementa o torque do motor com energia elétrica. A nova unidade Mild-Hybrid Starter-Generator (MHSG), conectado por correia à cambota do motor, alterna entre os modos ‘motor’ e ‘gerador’. No modo ‘motor’, em aceleração, o MHSG fornece assistência elétrica para reduzir a carga do motor e as emissões. À medida que o carro desacelera, o MHSG tem a capacidade, sob certas condições, de mudar para o modo “gerador”, recuperando energia da cambota para recarregar a bateria.

Os modelos EcoDynamics + também estão disponíveis com a nova transmissão manual inteligente (iMT) da Kia. O sistema clutch-by-wire contribui para uma maior eficiência de combustível do sistema MHEV e reduz as emissões de CO2, ao mesmo tempo que mantém o maior envolvimento na condução oferecido pela transmissão manual convencional. Em vez de uma ligação mecânica, a embraiagem do iMT é acionada eletronicamente, estando integrada com o MHSG.

O design interior e exterior do Stonic permanecem praticamente inalterados, mas existem mais possibilidades de personalização, com novas cores e esquemas da carroceria e do tejadilho, e uma nova escolha de jantes. No interior, os passageiros podem utilizar um sistema de navegação e info-entretenimento com ecrão touch de 8 polegadas, com os novos recursos UVO Connect Phase II, da Kia. A segurança é reforçada com a uma variedade de novos sistemas avançados de assistência à condução (ADAS).

Apresentado ao mercado europeu no final de 2017, o Stonic é o quarto modelo mais vendido anualmente pela Kia. O total de vendas na Europa ultrapassa as 150 000 unidades.

Fonte: Kia

Paint It Black: noruegueses descobrem solução simples para reduzir mortes de aves em aerogeradores

Um estudo do Instituto Norueguês de Investigação da Natureza (Norwegian Institute for Nature Research – NINA) descobriu que pintar de preto uma das três pás brancas dos aerogeradores reduz consideravelmente a mortalidade das aves. Neste estudo, o número de aves mortas foi reduzido em 72%.

Os objetos em movimento rápido são percebidos de forma desfocada, e as pás brancas dos aerogeradores, em movimento, são invisíveis para os pássaros, que têm excelente visão periférica, mas dificuldades com os objetos que se encontrem à sua frente. Pintando uma das pás dos aerogeradores de preto faz com que o seu movimento seja de mais fácil perceção para as aves, possibilitando que estas os evitem.

Esta hipótese havia sido avançada num estudo experimental de 2003, tendo sido testada no terreno pelos cientistas do NINA. O estudo, publicado recentemente na revista Ecology and Evolution, foi conduzido na ilha de Smøla, na Noruega, durante um período de onze anos, do início de 2006 até ao final de 2016.

Durante sete anos e meio, os investigadores registaram o número de aves mortas por um conjunto de oito aerogeradores, tendo pintado de preto uma das pás em quatro destes oito, para os últimos três anos e meio do projeto – os restantes quatro aerogeradores mantiveram a cor branca original, para efeitos de controlo.

Um dos aerogeradores do parque eólico de Smøla, com uma das lâminas pintada de preto

Houve um total de 1 275 buscas de aves mortas, por cães farejadores, entre 2006 e 2016. As aves que mais beneficiaram com a pintura das pás foram as aves de rapina. A título de exemplo, as turbinas eólicas mataram seis águias de cauda branca antes de serem pintadas, mas nenhuma morte foi registrada depois de ser adicionada a pá negra.

Pintar as torres de preto também trouxe vantagens: “Pintámos de preto a parte inferior de dez torres. Isto reduziu a mortalidade do lagópode-branco em quase 50%, relativamente aos aerogeradores sem pintura na mesma área”, disse Bård Stokke, um dos investigadores do NINA responsáveis pelo estudo.

No entanto, os autores alertam para a necessidade de colocar os dados obtidos em perspetiva, uma vez que, apesar de o estudo se ter estendido por um período largo, apenas incluiu um número reduzido de aerogeradores.

Veículos elétricos evitariam centenas de mortes prematuras

Uma equipa de investigadores de várias universidades americanas analisou a relação entre a percentagem de veículos elétricos e o tipo de fontes de energia utilizadas na rede, por um lado, e o número de mortes prematuras relacionadas com a qualidade do ar, por outro.

O estudo, liderado por Daniel Peters, da Universidade Northwestern, examinou múltiplos cenários, com diferentes combinações de geração de energia e adoção de VE, nos Estados Unidos. Os resultados mostram que, mesmo com a rede atual, a mudança para VE traria benefícios significativos.

Os investigadores usaram simulações dos índices de qualidade do ar com base em dados de veículos de todo o país, juntamente com os dados de emissões das centrais de produção de energia. Estes dados foram integrados num modelo climático – sendo 2014 o ano de referência –, que simulou também as reações químicas e as emissões de compostos que interagem com os poluentes, com efeitos a nível da qualidade do ar. As simulações resultantes foram aplicadas a um modelo de saúde pública da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (Environmental Protection Agency – EPA), de forma a tirar conclusões sobre o impacto na saúde das populações.

As simulações substituíram respetivamente 25% e 75% dos veículos ligeiros com motores de combustão interna por veículos elétricos, em três cenários para a rede elétrica: a situação-base, real; um cenário ‘limpo’, em que a parcela de energia obtida de fontes renováveis duplica face à situação real; e um cenário extremo em que toda a energia utilizada nos VE é obtida a partir de combustíveis fósseis.

O setor dos transportes é responsável por cerca de um terço das emissões de CO2 nos Estados Unidos. Em todos os cenários analisados neste estudo, as emissões foram reduzidas, com quebras entre 217 milhões e 796 milhões de toneladas por ano. Até mesmo os VE carregados por eletricidade produzida em centrais a carvão produzem menos CO2 do que os veículos de combustão interna. Naturalmente, uma maior percentagem de VE e uma rede mais limpa significam menores emissões.

Qualidade do ar e mortes prematuras

A nível dos índices de qualidade do ar, uma das duas categorias examinadas foi a categoria PM2.5 – partículas pequenas, com 2,5 mícrons ou menos. O tipo de fontes de energia utilizadas na rede é particularmente importante para esta categoria, uma vez que as emissões de enxofre das centrais a carvão são uma das principais fontes deste tipo de partículas.

Para o caso extremo em que a energia utilizada nos VE é totalmente produzida em centrais que utilizam combustíveis fóssil, alguns estados no Nordeste dos Estados Unidos apresentam até menores níveis de poluição por PM2.5. Mas em grande parte do Sul e do Centro-Oeste, os níveis de partículas pequenas foi superior, neste cenário. Combinando apenas os estados do Texas, Flórida, Carolina do Norte e Minnesota, mesmo com 75% de veículos elétricos, ocorreriam mais 130 mortes prematuras por ano em virtude dos níveis de PM2.5. Mas no cenário de uma rede mais limpa do que a atual, estes estados teriam menos 330 mortes por ano.

Para a totalidade dos EUA, a adoção de VE produz uma redução no número mortes prematuras associadas à categoria PM2.5. Se apenas 25% dos veículos nas estradas americanas fossem elétricos, e mesmo no cenário extremo em que a totalidade da energia da rede é produzida por centrais de combustíveis fósseis, as simulações estimam uma redução de 360 ​​mortes prematuras por ano. Para uma conversão de 75%, e no cenário mais otimista, em que a percentagem de energia obtida de fontes renováveis é o dobro da situação atual, haveria menos 2 900 mortes prematuras por ano, nos EUA.

Os investigadores ressalvam que estes números se baseiam numa estimativa conservadora do impacto das partículas pequenas na saúde, havendo outras estimativas que duplicam estes números.

A outra categoria analisada foi o índice de ozono de superfície, produzido por reações entre óxidos de nitrogénio e compostos orgânicos voláteis, e responsável por problemas respiratórios. Nesta categoria, o nível de adoção de VE assume mais importância, já que mesmo as centrais de energia que queimam combustíveis fósseis não produzem e distribuem tanto ozono de superfície como os veículos com motores de combustão interna.

Novamente para uma estimativa conservadora do impacto na saúde pública, a substituição de 25% e 75% dos veículos por VE resultaria em menos 100 a 370 mortes prematuras nos EUA, por ano. Em geral, substituir veículos com motores de combustão interna por VE, ao mesmo tempo que se descarboniza a produção de energia na rede, produz grandes benefícios para a saúde pública e no nível de emissões de gases de efeito estufa.

O estudo apenas produz estimativas para mortes prematuras, mas naturalmente os benefícios de saúde pública estendem-se além disso. Os investigadores utilizam uma estimativa do custo social do carbono – o impacto financeiro da emissão de CO2 – para quantificar os benefícios de ordem económica produzidos por índices mais elevados de saúde pública, utilizando as métricas da EPA. Para um nível de adoção de VE de 25%, e com a rede elétrica atual, a redução de custos é de cerca de 16,8 mil milhões de dólares, chegando até 70 mil milhões quando um nível de 75% de veículos elétricos é combinado com o cenário mais limpo para a rede elétrica.

Semana Europeia da Mobilidade 2020 na Amadora

Entre os dias 16 e 22 de setembro, a Câmara Municipal da Amadora, em parceria com a EcoMood Portugal, vai levar a cabo um conjunto de ações e atividades, no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade 2020. O objetivo passa por promover comportamentos que reduzam o impacto ambiental e paradigmas de mobilidade mais racionais e sustentáveis.

Entre as várias iniciativas que terão lugar ao longo dessa semana, destaca-se mais uma edição das conferências OnMobility, desta feita em versão ‘híbrido plug-in’ – presenciais e online – como forma de respeitar as indicações das autoridades de saúde para a prevenção da COVID-19.

O programa da Semana Europeia da Mobilidade 2020 na Amadora prevê também a inauguração da primeira Escola de Mobilidade do país, bem como outras ações centradas em formas de mobilidade sustentáveis, incluindo iniciativas que visam o envolvimento dos mais jovens nestas questões.

Finalmente, no último dia, que coincide com o Dia Europeu Sem Carros, será lançado um conceito inovador para uma mobilidade mais sustentável no município da Amadora, cujos detalhes serão revelados em breve.

Fonte: EcoMood Portugal

Volkswagen inicia produção do ID.4, o seu primeiro SUV 100% elétrico

A produção em série do primeiro SUV totalmente elétrico da Volkswagen, o ID.4, começou hoje na fábrica de Zwickau. As entregas das primeiras unidades está prevista para o o final de setembro.

O ID.4 baseia-se na matriz MEB da Volkswagen, uma plataforma modular totalmente elétrica que “maximiza as oportunidades oferecidas pela e-mobilidade”. O baixo coeficiente de resistência aerodinâmica (0,28) deste SUV, e o sistema escalável de bateria permite ao ID.4 cobrir 500 quilômetros entre carregamentos (WLTP).

Será lançado inicialmente com tração traseira, e uma versão de tração integral será adicionada posteriormente. A bateria localiza-se no na parte inferior da carroceria, permitindo baixar o centro de gravidade e distribuir de forma equilibrada a carga nos dois eixos.

“Com o ID.4, a Volkswagen adiciona um veículo totalmente elétrico à sua oferta na classe dos SUV compactos, o segmento de maior crescimento no mundo”, declarou Ralf Brandstätter, CEO da marca Volkswagen. “Depois do ID.3, este já é o segundo modelo baseado na plataforma MEB. Daqui para a frente, o carro será construído e vendido na Europa, na China, e mais tarde também nos Estados Unidos”.

O membro do Conselho de Administração do Grupo Volkswagen responsável pela mobilidade elétrica, Thomas Ulbrich, disse: “Estamos dentro do cronograma no processo de transformação da marca Volkswagen para a mobilidade elétrica. O ID.3 é agora seguido pelo ID.4. Dadas as grandes transformações sociais dos últimos meses, o início bem-sucedido da produção da série ID.4 é uma conquista excepcional, e a minha estima e agradecimento vão especialmente para a equipa da Volkswagen na Saxónia e para todos os membros da equipa ID.. O segundo modelo da família ID. já está a sair da linha de montagem onde recentemente eram apenas construídos veículos com motores de combustão interna.”

A Volkswagen reforça a ambição de se tornar o líder mundial no mercado de mobilidade elétrica. O Grupo investirá neste objetivo cerca de 33 mil mihões de euros até 2024, 11 dos quais reservados para a marca Volkswagen, que prevê produzir 1,5 milhões de carros elétricos em 2025.

Fonte: Volkswagen

Impressão 3D de células de baterias está mais próxima

A Blackstone Resources AG anunciou recentemente que atingiu, em julho, um conjunto de marcos importantes no projeto para desenvolver uma tecnologia de produção de células de bateria através de impressão 3D.

A empresa tem investido na próxima geração de tecnologia de baterias, através da subsidiária alemã Blackstone Technology GmbH, nomeadamente técnicas de impressão 3D patenteadas e programas de Investigação & Desenvolvimento sobre a produção em massa de baterias de estado sólido, que possuem mais densidade de energia e suportam um maior número de ciclos de carregamento.

De acordo com a empresa suíça, as fábricas de baterias atuais têm linhas de produção capazes de produzir apenas um formato de célula de bateria. Estes sistemas de montagem são caros e o processo de fabrico dos elétrodos consome muita energia e utiliza ​​solventes perigosos. A Blackstone oferece uma tecnologia de produção mais flexível e económica baseada em baterias impressas, que cobre uma ampla gama de formatos de células, usando diferentes produtos químicos de cátodo e ânodo. A empresa afirma que, em cada segundo, poderá ser produzida e sair da linha de produção uma célula de bateria concluída, já num formato que permite ser imediatamente utilizada numa bateria de um veículo elétrico.

Esta tecnologia de impressão é a base para a produção futura de todas as baterias de estado sólido. A Blackstone vê “um enorme potencial para a impressão de módulos completos de bateria e sistemas de bateria”, que permitiria reduzir consideravelmente os custos de produção.

Marcos importantes alcançados em julho

O anúncio da Blackstone descreve os três marcos alcançados no mês de julho:

  • As primeiras células de bateria funcionais do mundo foram produzidas com elétrodos impressos C-LFP, e testadas com sucesso. Permitem um aumento de cerca de 20% na densidade de energia em todos o tipos de cátodos comuns.
  • O elétrodos foram criados utilizado ligantes à base de água, não poluentes, o que permite reduzir os custos de produção a longo prazo.
  • A etapa de calandragem dos elétrodos é dispensável, uma vez que a porosidade é simplesmente ajustada durante o processo de impressão.

Holger Gritzka, CEO da Blackstone Technology GmbH, afirma que o “objetivo a curto prazo é estabelecer a produção em série e, assim, provar a adequação para a produção em massa. O projeto de uma primeira fábrica já começou. A impressão de células de bateria de estado sólido está também a ser testada em paralelo. A médio prazo, a Blackstone Technology imprimirá células de bateria completas, incluindo compartimentos, em altíssima velocidade”.

BMW 545e xDrive: o híbrido plug-in mais rápido da gama chega à Europa

O mais recente topo de gama da BMW, no segmento dos híbridos plug-in, acaba de chegar ao mercado europeu. O BMW 545e xDrive promete maior potência, acompanhada por uma redução substancial das emissões.

O novo sedan da marca bávara tem 286 cv de potência no motor de combustão, complementados com um motor elétrico de mais de 109 cv, combinando assim eficiência e desempenho.

Acoplada ao motor a gasolina de seis cilindros em linha com o BMW TwinPower Turbo Technology, está a transmissão Steptronic de oito velocidades, que passa às quatro rodas uma potência combinada de 394 cv e um binário de 600 Nm. Quanto à capacidade de aceleração, o BMW 545e xDrive está preparado para fazer 4,7 segundos dos 0 aos 100 km/h, para uma velocidade máxima de 250 km/h, eletronicamente limitada.

É, em suma, o modelo híbrido plug-in mais potente da BMW, combinando assim “o melhor de dois mundos”, segundo o construtor germânico: a performance característica da marca e um elevado grau de conforto em viagens de longa distância, com eficiência no uso de recursos e um consumo médio de combustível de 2,4–2,1 l/100 km. 

O condutor tem à disposição três configurações possíveis de condução. O modo Hybrid Eco Pro, ativado pela configuração padrão de arranque, para uma interação inteligente entre os motores de combustão e elétrico. O modo Sport permite utilizar os 394 cv de potência. Por fim, a condução urbana é potenciada pelo modo Electric, que permite tirar o melhor partido nos centros das cidades, com baixas ou zero emissões.

A função é complementada pelo eDrive Zone da BMW, facilitando a mudança automática do sistema de tração para o modo puramente elétrico.

Fruto de uma colaboração com o compositor Hans Zimmer, o novo BMW 545e xDrive tem incluído o sistema de áudio Active Sound Experience, que proporcionará uma experiência sonora única durante a condução, de acordo com a BMW.

Serviços digitais para os modelos híbridos plug-in do BMW Série 5.

O BMW Group também oferece serviços digitais inovadores que contribuem para aumentar a atratividade da condução elétrica. Em resposta à crescente limitação de acesso a zonas de baixa emissão dentro das cidades, em que beneficiam os veículos menos poluentes, o BMW Group tem planeado alargar, a todos os mercados, um conjunto de tecnologias pensadas para promover uma condução mais ecológica dentro das cidades.

Uma dessas tecnologias é o BMW eDrive Zones, um sistema que permite que os veículos passem automaticamente para o modo elétrico assim que entram numa zona de zero emissões. O novo BMW 545e xDrive já irá usufruir deste sistema, que permitirá que os veículos PHEV se comportem exatamente como os veículos elétricos nestas áreas.

O BMW Group tem um plano de sustentabilidade que reforça o seu compromisso com os objetivos do acordo climático de Paris. O programa de sustentabilidade tem como objetivo colocar veículos eletrificados no mercado mundial, sendo que dois terços devem ser 100% elétricos. No caminho para a neutralidade carbónica e na liderança desta revolução tecnológica, o grupo BMW tem trabalhado para o aumento da oferta da produção de veículos híbridos, totalmente elétricos ou plug-in, com o contributo de modelos como o iX3 , 545e xDrive, e ainda o futuro i4.

Fonte: BMW