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Portugal sem carvão na produção de eletricidade

A central termoelétrica do Pego, em Abrantes, produziu eletricidade a partir de carvão pela última vez na manhã de sexta-feira, chegando-se, desta forma, ao fim da produção de energia elétrica com este combustível fóssil em Portugal.

De acordo com a REN (Redes Energéticas Nacionais), a central do Pego, na manhã de sexta-feira, deixou de funcionar pelo esgotamento de carvão.  O fim da produção estava oficialmente marcado para o dia 30 de novembro, mas foi antecipado pelo esgotamento dos stocks de carvão.

Com o encerramento da central termoelétrica do Pego, que operava desde 1993, e com o fim da produção na central da Tejo Energia, e depois da desativação, em janeiro deste ano, da central termoelétrica da EDP em Sines, Portugal passa, assim, a ser um dos primeiros países do mundo a não ter em funcionamento centrais nucleares ou a carvão, ainda que não consiga afirmar a sua autonomia recorrendo apenas a fontes renováveis. Por esta razão, terá de comprar eletricidade aos parceiros europeus, como Espanha, França ou Alemanha.

Apesar de ser um sinal de esperança para o planeta, o encerramento da central do Pego representa incerteza quanto ao futuro para 150 trabalhadores. A empresa garante, no entanto, estar a trabalhar para conseguir emprego para alguns dos funcionários que, a partir de 30 de novembro, verão as portas da central encerrarem-se definitivamente.