Green Future-AutoMagazine

Abarth e: tanta ‘performance’ que não parece um elétrico

Texto de Jorge Farromba

O preparador automóvel, que começou a criar kits para alguns modelos da Fiat, cedo se emancipou para passar a ser uma referência na área, até criar uma marca com o símbolo do escorpião e, atrás dela, toda uma legião de seguidores.

À Abarth sempre lhe reconhecemos performance e um refinamento dos modelos originais que, quando trabalhados pela marca, ostensivamente se tornavam motivo de procura, com modelos como o Fiat 500, 600 ou 131 e, em muitos casos, com grandes vitórias no desporto automóvel.

Mas, com as recentes normas europeias, ou a marca mantinha o pocket rocket como estava ou o convertia para elétrico. E se bem o pensou, rápido o realizou, socorrendo-se do grupo Stellantis, do qual faz parte. Utilizando a lindíssima base do 500e, ‘bastaram’ alguns toques de mágica para o apresentar ao mercado como scorpionissima, disponível nas carroçarias berlina e cabrio pelo preço final de 43.000 € e 46.000 €, respetivamente, e nas cores Green Acid e Blue Poison.

E o que vale o Abarth e?

Possui uma distribuição de peso de 57% para 43% atrás, uma potência de 155 cv, curva melhor e acelera mais rápido do que as versões a gasolina – 595 e 695 – e tem uma velocidade máxima de 155 km/h.

Nesta private preview onde nos foi apresentado – uma vez que o modelo só é lançado em junho e este se trata de um pré-série – foi possível apreciar as lindíssimas jantes de liga leve de 18”, os bancos envolventes e confortáveis, as aplicações em alcântara um pouco por todo o habitáculo, e o sound generator que, opcionalmente, pode ser ligado pelo condutor para recriar, por software, o ruído do motor e escape de um Abarth. Pois como referiu o CEO da marca Olivier François, lembrando o legado do fundador Carlo Abarth, “nada mudou: melhor aceleração, melhor comportamento e mais diversão. E depois temos também a lendária assinatura da Abarth: a sua sonoridade“.

Uma curiosidade: enquanto não o ensaiamos dinamicamente, mencionar que este modelo, que quer transformar sustentabilidade em performance e adrenalina, e que possui três modos condução, foi desenvolvido tendo como matriz informações e pedidos da comunidade Abarth, surgindo limitado a 1.949 unidades, referentes ao ano de lançamento da marca.