O piloto australiano de rally Brendan Reeves, ao volante de um Hyundai Nexo, bateu o recorde de maior distância percorrida com um veículo movido a hidrogénio, com um só depósito.
A viagem de Melbourne até à cidade mineira de Broken Hill, no extremo oeste do estado da Nova Gales do Sul, Austrália, cobriu uma distância de 887,5 quilómetros – 200 quilómetros mais longa do que a autonomia oficial de 666 quilómetrso (WLTP) do Nexo.
O novo recorde de distância estabelecido por Reeves foi alcançado com uma média de 66,9 km/h. Superou o recorde anterior, estabelecido pelo francês Bertrand Piccard, que conduziu 778 quilómteros, também ao volante de um Nexo, numa viagem entre Sarreguemines e Le Bourget, em França.
Pensa-se que a tecnologia do combustível de hidrogénio possa ser melhor aplicada no transporte de longas distâncias e noutras aplicações onde as baterias não são a solução mais adequada, como na aeronáutica e transporte marítimo. Mas alguns fabricantes de automóveis – nomeadamente a Hyundai e a Toyota – ainda têm grandes esperanças de que os automóveis movidos a pilha de combustível de hidrogénio (FCEV) sejam competitivos.
Os veículos FCEV também podem ser reabastecidos numa questão de minutos, o que pode ser útil para casos de utilização em que o reabastecimento rápido é primordial – embora a ressalva seja que ainda não há muitos lugares para o fazer, e a implantação da infraestrutura de abastecimento FCEV é muito mais dispendiosa do que a instalação de carregadores rápidos de carros elétricos.