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Volvo quer vender 1.200.000 automóveis por ano

A Volvo revelou recentemente que os seus objetivos anuais de vendas, a nível mundial, para meados da presente década, são 1 200 000 automóveis.

A empresa pretende liderar a mudança atual do setor automóvel e continuar a ser uma referência não só na área da segurança como também na eletrificação, computação central, tecnologia de condução autónoma e relacionamento direto com o cliente.

Para alcançar este número ambicioso, a Volvo estabelece fases, nomeadamente o ano de 2030 como a meta da eletrificação total da marca.

No percurso para este objetivo, a Volvo conta com a popularidade da gama Recharge, o conjunto de modelos híbridos plug-in e 100% elétricos da marca que se espera, em meados da década, representar metade do volume global de vendas ou seja 600.000 unidades.

Em 2021, estes modelos já representam cerca de 20% do total das vendas mundiais, taxas que, no mercado europeu e no mercado nacional são ainda superiores (em Portugal essa taxa já ultrapassa mesmo metade do total das unidades comercializadas pela marca sueca).

Nos próximos anos, a Volvo Cars irá apresentar vários modelos elétricos, estando ainda prevista uma nova vaga de lançamentos para o período compreendido entre 2025 e 2030. A partir desse ano, a empresa compromete-se a comercializar exclusivamente automóveis 100% elétricos.

A próxima geração de automóveis Volvo integrará, de acordo com a fabricante sueca, tecnologias inovadoras de software e hardware, que permitirão recolher e analisar dados em tempo real, de forma rápida, contribuindo para melhorias contínuas na segurança. Entre os dados recolhidos estará a informação do ambiente em redor do veículo que será obtida através do sensor LiDAR.

A marca pretende, também, desenvolver o seu software internamente – o VolvoCars.OS, que além de ser capaz de realizar atualizações over-the-air, permitirá responder de forma mais rápida e flexível às necessidades da indústria.

A meio da década, a Volvo Cars pretende lançar a terceira geração de modelos elétricos, melhorar a autonomia e integrar o pack de baterias no piso do automóvel, utilizando a estrutura das células para melhorar a rigidez geral e a eficiência do veículo. Neste sentido, a marca aponta o final da década para conseguir atingir a fasquia dos 1.000 km de autonomia real. Prevê-se ainda que os tempos de carregamento atuais sejam reduzidos para metade já a meio da década, graças não só à tecnologia associada às baterias como à melhoria dos softwares de carregamento.

No que toca à conectividade, a Volvo manterá a sua parceria com a Google. Os futuros modelos da Volvo estarão equipados com um touch screen central, mais largo que fornecerá informação de leitura fácil onde a interação seja simples. Tudo o que os condutores necessitem terá de estar à distância de um toque ou ser ativado por comando de voz. As ações imediatas não poderão estar escondidas em muitos menus, a muitos toques de distância. O objetivo é que os utilizadores tenham uma experiência num contexto minimalista para que não percam o foco e a atenção durante a condução.

O objetivo principal da Volvo é ser capaz de proporcionar aos seus clientes a liberdade de se movimentarem de uma forma pessoal, sustentável e segura e Håkan Samuelsson, CEO da Volvo Cars, afirma determinação em liderar a mudança que está a ocorrer na indústria automóvel.

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