A Citroën assinou três contratos de fornecimento de unidades AMI e My AMI Cargo, as suas duas novas soluções de mobilidade 100% elétricas, num volume que, no seu conjunto, se aproxima das seis centenas de unidades.
O primeiro destes três acordos foi estabelecido com a Portway, envolvendo o fornecimento de 11 unidades My AMI Cargo e 2 AMI de passageiros, destinados às operações desta empresa de ground handling, a primeira certificada para operar em infraestruturas aeroportuárias nacionais. Adaptados às necessidades de operação da empresa, os AMI foram alvo da aplicação de elementos extra – designadamente um painel solar para alimentação de diversos materiais de suporte às operações da Portway – e estão já ativos, numa primeira fase, no Aeroporto de Lisboa, passando também a circular muito em breve nos runways do Porto, de Faro e do Funchal.
“O AMI é um produto perfeitamente adequado às necessidades da Portway, designadamente nos pequenos trajetos que os nossos profissionais realizam todos os dias dentro do perímetro dos aeroportos, um local onde a velocidade de circulação é, também ela, controlada. O aspeto ambiental foi, no nosso caso, um fator importante, não só para o processo de descarbonização da nossa frota motorizada, como ao nível da adaptação dos nossos AMI pela colocação de um painel solar para alimentação de uma tomada interior, permitindo, por sua vez, a conexão de um PDA e de uma impressora, bem como das luzes de sinalização do próprio veículo. Também as suas dimensões o tornam muito interessante, pois no espaço das pistas dos aeroportos, a manobralidade é um aspeto importante”, referiu Helena França, CEO da Portway.
Já os CTT vão reforçar a frota de distribuição postal a nível nacional com 160 My AMI Cargo, que começarão a entrar ao serviço a partir deste mês. A empresa usará estes novos veículos, concebidos e dimensionados para operar no interior das localidades, para a distribuição de pequenas encomendas e do mais diverso tipo de correio postal.
“Os AMI serão utilizados para a distribuição postal eminentemente em zonas urbanas, nomeadamente nas principais cidades portuguesas” sublinhou João Bento, CEO dos CTT. “A versão My AMI Cargo responde à necessidade de poderem dispor de um espaço de carga adaptada a este serviço, efetuado num conjunto de pequenas deslocações – a sua autonomia é, por isso, mais do que adequada – mostrando-se perfeitamente adaptado à velocidade a que se circula nos centros urbanos. Também as suas dimensões lhe permitem um fácil acesso, inclusive circular nas ruas mais estreitas que caracterizam muitas cidades portuguesas, tornando-se fácil estacionar nas constantes paragens que os carteiros terão de efetuar. Gostaria de acrescentar o facto de que antes de termos avançado para este negócio, testámos um AMI em ambiente real, obtendo um ‘feedback’ muito positivo por parte os utilizadores, o que ajudou na tomada da decisão final”.
Finalmente, a Citroën celebrou um último acordo com a Habitat Invest, numa parceria que envolve a entrega das chaves de mais de 400 quadriciclos AMI 100% elétricos, e respetivos títulos de propriedade, aos clientes que assinem um contrato-promessa de compra e venda para a aquisição de um apartamento no futuro Empreendimento Aurya.
“Desde o início do projeto que temos como objetivo posicionar a oferta do empreendimento Aurya de uma forma diferenciadora, tendo em linha de conta, por um lado o aspeto ambiental e a sustentabilidade e, por outro, a oferta de serviços e funcionalidades complementares aos nossos potenciais clientes. Tendo estas premissas por base, o AMI encaixou perfeitamente, uma vez que integra uma solução de mobilidade urbana em cada apartamento, permitindo aos futuros moradores dispor de uma solução ambientalmente responsável para as suas pequenas deslocações quotidianas”, sublinhou Luis Corrêa de Barros, Fundador e CEO da Habitat Invest.
A aposta das três empresas no AMI como solução de micromobilidade elétrica esteve na origem de um encontro de Vincent Cobée, CEO da marca Citroën, com as administrações das três entidades envolvidas, que teve lugar ao final da tarde do passado domingo (15 de maio), no Palácio Benagazil, nas imediações do Aeroporto Humberto Delgado.
Helena França e Etienne Lefort, respetivamente CEO e COO da Portway, Luis Corrêa de Barros e Pedro Vicente, respetivamente Fundador/CEO e Administrador da Habitat Invest, e no negócio mais recente realizado em Portugal, João Bento, CEO dos CTT, e João Ventura Sousa, Administrador Executivo, foram recebidos pelo responsável máximo da marca Citroën. No encontro esteve também presente Thierry Ligonniére, CEO da ANA – Aeroportos de Portugal, acionista da Portway.
“No atual contexto em que a mobilidade urbana está em forte mudança, com a vertente ambiental a determinar fortemente a indústria automóvel e o comportamento dos consumidores, a Citroën volta a inovar, mantendo-se fiel ao seu princípio de disponibilizar soluções de mobilidade abrangentes e acessíveis”, afirmou Vincent Cobée, CEO da Citroën. “Destaco, naturalmente, os atributos do AMI, que permite um maior conforto, versatilidade e segurança aos utilizadores, quando comparado com outras soluções de mobilidade existentes no mercado (motos, bicicletas, etc.). No domínio do B2B, destaco que desde o início do projeto pensámos o AMI também para este tipo de clientes, com necessidades específicas, às quais o AMI dá uma resposta perfeitamente adequada”.
De acordo com o comunicado, os três contratos decorrem dos posicionamentos ambientais e compromissos de sustentabilidade assumidos pelas respetivas operações das empresas envolvidas. A adoção dos 100% elétricos AMI “permitirá responder de forma personalizada a praticamente todas as situações de utilização empresarial, com custos de utilização e exploração muito contidos”.