A Honda Motor Co. Ltd. anunciou que tomou a decisão de construir uma nova fábrica no Japão para produzir o sistema fuel cell de próxima geração que está a ser desenvolvido de forma independente pela Honda.
A Honda pretende começar a operar a nova central no ano fiscal que termina a 31 de março de 2028 (FY2028), utilizando parte do terreno e edifícios da fábrica de unidades motrizes, localizada na cidade Moka, Perfeitura de Tochigi, Japão, que parou a produção de componentes para unidades motrizes para automóveis em outubro de 2024. A nova fábrica será a primeira dedicada à produção do sistema de células de combustível que está a ser desenvolvido de forma independente pela Honda e contará com equipamento de última geração para alcançar uma produção de alta eficiência e qualidade, com uma capacidade anual de 30.000 unidades.
A Honda espera receber um subsídio governamental para a produção de sistemas fuel cell de próxima geração, que inclui o desenvolvimento da nova fábrica, uma vez que se qualificou para um projeto liderado pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria
do Japão (METI) criado com o objetivo de apoiar o estabelecimento de cadeias de abastecimento desenvolvidas por empresas de produção japonesas na área GX (transformação verde), que faz parte das iniciativas do país para alcançar a neutralidade de carbono até 2050.
O GX (transformação verde) é um processo/iniciativa para transformar a atual sociedade baseada nos combustíveis fósseis numa sociedade alimentada por energias limpas, que conduza à realização da neutralidade carbónica.
A Honda tem vindo a trabalhar para expandir as oportunidades do seu negócio de hidrogénio, identificando quatro domínios principais para a utilização do seu sistema de pilha de combustível: veículos fuel cell (FCEV), veículos comerciais, centrais elétricas fixas e maquinaria de construção.
Tirando partido da força do seu sistema fuel cell de próxima geração, desenvolvido e produzido de forma independente, a Honda esforçar-se-á por conquistar uma quota de 5% do mercado de camiões movidos a FC até 2030, e também perseguirá um objetivo ambicioso de conquistar uma quota de mercado de 30% por volta de 2040.