A Volkswagen está a acelerar a transformação para a mobilidade elétrica, desta vez tornando-a acessível a um maior leque de pessoas. A marca apresentou recentemente, no Salão Internacional IAA MOBILITY 2021, o concept de um novo modelo da família ID, o ID.Life.
O novo ID.Life é baseado numa variante menor da plataforma MEB da Volkswagen e, pela primeira vez, um veículo desta plataforma tem tração dianteira. Com o seu motor elétrico de 172 kW, o ID. LIFE acelera de zero a 100 km/h em 6,9 segundos, enquanto a sua bateria de 57 kWh permite um autonomia de cerca de 400 quilómetros no ciclo WLTP.
O carácter sustentável deste novo protótipo reflete-se, principalmente, na escolha de materiais e acabamentos de pintura. Por exemplo, no verniz são usadas lascas de madeira como agente de coloração natural, juntamente com um endurecedor de base biológica. O tecido da capota e do capô é produzido a partir de garrafas PET 100% recicladas. Óleo biológico, borracha natural e casca de arroz são outros dos materiais que servem de base para os pneus do ID. Life.
O ID. LIFE vem equipado com uma consola de videojogos e projetor, bem como uma tela de projeção que se estende do painel de instrumentos quando solicitado. Outros dispositivos podem ser conectados à fonte de alimentação de 230 volts no interior. O design dos bancos também é extremamente flexível: por exemplo, o banco dianteiro pode ser completamente rebatido, assim como o banco traseiro. Isso permite uma gama de possibilidades diferentes, desde assentos de cinema, a uma cama com cerca de dois metros de comprimento, até uma versão de carga que maximiza o volume da bagageira.
Câmaras e um ecrã substituem os espelhos internos e externos. As funções essenciais de condução são controladas por um painel de toque no volante hexagonal com a parte superior aberta.
A expansão da família ID. ao segmento de carros pequenos, com preços a partir de 20.000 euros, marca mais um passo rumo no percurso de eletrificação da marca germânica. Em 2030, a Volkswagen pretende aumentar a participação de modelos totalmente elétricos nas vendas totais de veículos na Europa para pelo menos 70% e, na América do Norte e China, para pelo menos 50%.