A Dacia acaba de apresentar a versão de produção do Spring Electric, o primeiro automóvel elétrico da marca romena, que se destaca pelos seus modelos muito económicos. O início da comercialização está previsto para o próximo ano.
De acordo com a Dacia, este será o elétrico mais acessível do mercado, e foi apresentado na companhia de duas variantes orientadas para uma mobilidade mais sustentável: uma versão adaptada à partilha de automóvel, para uma mobilidade elétrica partilhada, e uma versão comercial denominada Cargo, que se destina às entregas de último quilómetro (last mile), sem emissões poluentes.
“A marca Dacia continua empenhada em redefinir o essencial. Somos conhecidos no seio da indústria automóvel pelas revoluções que criamos, primeiro com o Logan e depois com o Duster, que tornou os SUV acessível a todos. Hoje, esta é a nossa terceira revolução e dá pelo nome de Dacia Spring. O Spring vai abarcar três segmentos distintos: o das convencionais viaturas particulares, o dos automóveis de utilização partilhada, com inúmeros operadores na Europa, e, por fim, o das entregas de último quilómetro, com uma versão comercial Cargo. Moderno e cool, o Dacia Spring cria uma solução de mobilidade elétrica acessível a todos”, afirmou Denis Le Vot, membro do Comité executivo do Grupo Renault.
A motorização 100% elétrica, com 33 kW (equivalentes a cerca de 44 cv) e 125 Nm de binário, está acoplada a uma bateria de 26,8 kWh de capacidade. Oferece uma autonomia de 225 km no ciclo WLTP e de 295 Km no ciclo WLTP City (ciclo de homologação que compreende apenas o trajeto urbano homologado). O Modo Eco limita a potência a 23 kW e a velocidade máxima aos 100 km/h, permitindo assim aumentar a autonomia em quase 10%.
O Spring conta com vários equipamentos de segurança propostos de série como: o limitador de velocidade, o ABS, o ESP, repartidor eletrónico de travagem, 6 airbags, botão de emergência (SOS), iluminação automática dos faróis e a travagem automática de emergência. Ativo entre os 7 e os 170 Km/h, este sistema deteta, através de um radar colocado na dianteira, a distância para o automóvel da frente (esteja este parado ou em movimento). Se o sistema detetar um risco iminente de colisão, alerta o condutor através de sinais sonoros e visuais, antes de ampliar a capacidade do sistema de travagem caso o condutor atue sobre os travões ou, caso este não reaja atempadamente ou com potência suficiente, o sistema atua automaticamente.
Fonte: Renault