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Cascais aposta em maior diferenciação na reciclagem de resíduos domésticos

No dia 26 de março, a Câmara Municipal de Cascais inaugurou uma nova rede de Ecocentros de proximidade, com oito equipamentos que vão permitir desviar os resíduos domésticos geralmente tratados como indiferenciados, criando novos fluxos de reciclagem. A rede conta com seis Ecocentros fixos e 2 Ecocentros móveis que, no conjunto, proporcionam destinos adequados a novos fluxos de resíduos em todo o concelho de Cascais.

São doze os resíduos recolhidos nestes novos ecocentros: cabos elétricos; pequenos eletrodomésticos; pilhas e baterias; toners e tinteiros; lâmpadas; latas de spray; loiças, espelhos e vidros; cassetes, DVDs e CDs; latas de tintas; livros e revistas; rolhas e caricas. 

A rede de Ecocentros é implementada após o projeto-piloto Ecocentro Móvel ter recolhido, entre julho de 2020 e fevereiro de 2021, 14 toneladas de resíduos. O primeiro ecocentro móvel do País demonstrou ser uma solução sustentável para os resíduos domésticos que, não sendo produzidos diariamente, compõem uma parte significativa dos resíduos indiferenciados que acabam em aterro.

Com a implementação da rede em todas as freguesias do Concelho de Cascais, a autarquia afirmar querer aumentar a tonelagem de resíduos desviados e, simultaneamente, diminuir a percentagem de contaminação de papel, embalagens e vidro, reduzindo significativamente a quantidade de resíduos enviados para aterro. 

Luís Almeida Capão, Presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente, entidade responsável pela implementação e gestão do sistema, afirmou: “Avançamos mais um passo em direção à sustentabilidade de Cascais. Ao alargarmos a rede de ecocentros a todas as freguesias do concelho em permanência, estamos a apostar na proximidade. Acreditamos que ao informar e disponibilizar, em simultâneo, equipamentos que permitem tornar a reciclagem mais eficaz, em termos de quantidade e de qualidade, as pessoas aderem. Todos os nossos projetos indicam nesse sentido. Deste modo antecipamos a obrigação legal de recolher seletivamente os resíduos perigosos domésticos até 1 de janeiro de 2025 – visto que a maior parte destes novos fluxos está enquadrada nesta tipologia – contribuindo para o cumprimento das metas nacionais de recolha de resíduos e de redução das emissões de CO2”.

Fonte: Cascais Ambiente

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