A organização do Extreme E anunciou, em comunicado, que voltará a juntar forças, mais uma vez, com a AFC Energy para a segunda temporada do campeonato, onde usará a pilha de combustível de emissões zero e tecnologia pioneira de geração de energia a hidrogénio da empresa britânica.

Numa estreia mundial, a Extreme E é a primeira organizadora de eventos a utilizar geradores de pilhas de combustível de hidrogénio para produzir energia e esta decisão apoia o objetivo da Extreme E de ser sustentável e criar um impacto local mínimo nos locais em que se realizam as provas. Esta solução inovadora da AFC Energy oferece um processo de produção de combustível totalmente sustentável. O sistema usa hidrogénio – a partir de água e do sol – para gerar a energia que é utilizada por todos os Odyssey 21 E-SUV que participam no campeonato.

O gerador de energia de hidrogénio da AFC Energy foi implementado com sucesso em todas as cinco corridas na temporada inaugural de 2021 para gerar energia para os automóveis de corrida elétricos numa variedade de condições operacionais adversas, da Arábia Saudita à Gronelândia.

O novo contrato garante que o sistema de pilha de combustível será, novamente, usado para gerar energia para todos os veículos Extreme E em cada um dos cinco X Prix da temporada 2022, que conta, pela primeira vez, com corridas na América do Sul.

Adam Bond, CEO da AFC Energy esclareceu que “no ano passado, o uso da pilha de combustível pela Extreme E evitou que uma quantidade significativa de CO2 fosse emitida para a atmosfera. Em 2022, em cada corrida, esperamos fornecer energia limpa suficiente para abastecer [o equivalente a] mais de 1.000 casas no Reino Unido”.

A bp e a Schneider Electric assinaram um memorando de entendimento para apoiar a descarbonização de clientes com elevadas emissões de carbono na União Europeia, Austrália, Reino Unido e Estados Unidos da América.

As duas empresas pretendem conjugar competências e capacidades para definir e escalar soluções integradas de energia para cidades e clientes comerciais e industriais em setores em que é difícil reduzir as emissões, como o do transporte e da indústria pesada.

De acordo com o comunicado, as capacidades complementares da bp e da Schneider Electric nas áreas da consultoria, design, construção e operação de sistemas de energia descarbonizada vão ajudar as empresas a atingir os seus objetivos de descarbonização. Para além disso, a bp e a Schneider Electric pretendem explorar modelos de negócio que permitam aos clientes reduzir a complexidade, o risco e o investimento de capital na descarbonização, disponibilizando estes sistemas de energia como serviço (as a service).

Barbara Frei, vice presidente executiva de Automação Industrial da Schneider Electric, salienta: “Em conjunto com a bp, estamos empenhados em desenvolver soluções tecnológicas avançadas e abordar os principais mercados em conjunto, para ajudar estes clientes a alcançar mais rapidamente as zero emissões líquidas”.

A Schneider Electric contribui com a sua experiência em descarbonização e tecnologias de eletricidade 4.0, nomeadamente uma plataforma de microgrid capaz de integrar energia renovável no local, sistemas de alimentação de reserva fiáveis, incluindo armazenamento em baterias, infraestruturas de veículos elétricos e serviços de retalho de energia associados.   

Por sua vez, a bp contribui com soluções de energia descarbonizadas e integradas, em grande escala, para apoiar a redução de emissões de carbono nas cidades e em grandes empresas.

A Volvo Car Noruega anunciou que, a partir de agora, apenas irá comercializar modelos Recharge. Esta aposta total na gama Recharge, a que se referem os automóveis plug-in hybrid e 100% elétricos da Volvo, justifica-se pela forte aceitação destes modelos no país – em 2021 representaram 96% das vendas totais.

De acordo com os dados da Information Council for the Road Traffic – Norway, no ano transato apenas 12% das viaturas novas matriculadas na Noruega não tinham qualquer componente de eletrificação, sendo a taxa de modelos 100% elétricos de 65%.

A transformação elétrica no país nórdico tem sido incrivelmente rápida. A mudança tem sido alavancada por vários incentivos fiscais, estacionamento gratuito para modelos elétricos e suportada por um número crescente de estações de carregamento. Os automóveis elétricos podem também circular nas vias exclusivas para transportes públicos.

A tendência de eletrificação deverá reforçar-se, uma vez que o parlamento norueguês já decidiu que, a partir de 2025, só serão permitidas vendas de novos automóveis que produzam emissões zero.

A próxima geração do Mitsubishi ASX vai estar à venda na primavera de 2023, anunciou recentemente a marca nipónica.

A nova geração do ASX vai substituir o modelo atual, que foi um dos primeiros modelos do segmento de SUV compactos e que vendeu, desdo o seu lançamento em 2010, cerca de 380.000 unidades.

De acordo com a Mitsubishi, a nova geração ASX vai oferecer um pacote completo de equipamento com as mais recentes tecnologias, assim como uma gama completa de motorizações, incluindo um híbrido plug-in (PHEV) e um híbrido (HEV), para concorrer num dos mais populares segmentos do mercado.

A Mitsubishi Motors foi a primeira marca a lançar um SUV híbrido plug-in e já vendeu mais de 200.000 SUV com este tipo de motorização na Europa, desde 2013, primeiro com o pioneiro Outlander PHEV e, a partir de 2021, também com o Eclipse Cross PHEV.

Frank Krol, Presidente e CEO da Mitsubishi Motors Europe, declarou: “A Mitsubishi Motors tem uma tradição rica em SUV, tendo sido o primeiro fabricante a oferecer um SUV híbrido plug-in, primeiro com o Outlander PHEV e hoje com o Eclipse Cross PHEV. O formato SUV continua a crescer em popularidade na Europa e, com os híbridos plug-in a tornarem-se o mainstream do mercado, estamos prontos para utilizar essa herança na próxima geração ASX. Estamos ansiosos para oferecer aos nossos clientes, atuais e futuros, esta nova adição altamente competitiva à nossa gama”.

O novo ASX será baseado na plataforma CMF-B da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, e produzido na unidade da Renault em Valladollid, Espanha.

A EMEL abriu hoje oito novas estações da Rede de Bicicletas Partilhadas GIRA, três na Freguesia de Santa Maria Maior e cinco na Freguesia de Arroios, numa ação que contou com a presença do Vereador do Planeamento de Mobilidade da CML, Ângelo Pereira, e do Presidente da EMEL, Luís Natal Marques, com ponto de partida na Estação GIRA da Praça do Rossio, às 12h00.

Estas estações vêm consolidar a ligação da Rede de Bicicletas Partilhadas na Baixa Pombalina e em Arroios, e permitir um melhor acesso à Frente Ribeirinha. De acordo com o comunicado, a EMEL dá assim continuidade ao trabalho que tem vindo a desenvolver para que Lisboa tenha uma mobilidade cada vez mais sustentável.

As oito estações correspondem a um acréscimo de  129 docas da GIRA, estando prevista a abertura de mais três estações, duas na Freguesia dos Olivais (58 docas) e uma no Lumiar (33 docas), a partir a segunda semana de fevereiro.

As oito Estações da GIRA que entram em funcionamento nas Freguesias de Santa Maria Maior e Arroios são as seguintes: Praça do Rossio (223); Rua dos Fanqueiros/Rua da Assunção (226); Rua do Comércio (220); Rua António Pedro/Rua Pascoal de Melo (316); Jardim Constantino (315); Rua Frei Francisco Foreiro/Rua de Arroios (313); Av. Almirante Reis/Travessa do Maldonado (311); e Rua Marques da Silva/Rua António Pedro (314).

A partir de hoje, Lisboa passa a ter 110 Estações GIRA em operação, que representam um total de cerca de 2.100 docas para bicicletas. Atualmente, circulam na cidade mais de 1.000 bicicletas da Rede de Bicicletas Partilhadas de Lisboa.

O projeto-piloto iREC – Inovar a Reciclagem, desenvolvido pela Cascais Ambiente em parceria com a Nova SBE, comemora o seu primeiro aniversário com um milhão de embalagens recolhidas. 

O primeiro milhão de embalagens de bebidas, separadas desde o lançamento do projeto em janeiro 2021, é composto na maior parte garrafas de plástico PET (62%), seguindo-se as de vidro (27%) e as latas (11%) em terceiro lugar. São mais de 70 toneladas de material encaminhado para valorização, nas quais o vidro representa 80% do peso. A qualidade do material recolhido pelas máquinas, que fazem uma triagem automática, é uma das vantagens deste sistema que permite recolha de material reciclável sem contaminação.

O iREC disponibiliza 15 máquinas de depósito localizadas nos maiores retalhistas e no Mercado da Vila, onde os cascalenses podem devolver as suas embalagens de bebidas de plástico, vidro e latas e ganhar pontos para trocar por prémios na aplicação CityPoints. A aplicação premeia os seus utilizadores com pontos por cada embalagem devolvida. Esses pontos que podem ser trocados por produtos sustentáveis como mochilas PET, velas feitas a partir de óleos alimentares usados ou cartões-oferta para usar no comércio local.

Ao longo deste primeiro ano, o projeto contabilizou mais de 100 mil utilizações e 1,2 milhões de Citypoints ganhos. Financiado pelos EEA Grants e o Ministério do Ambiente e da Ação Climática, o iREC visa preparar os diferentes atores para o sistema de depósito de embalagens que, num futuro próximo, se tornará obrigatório em Portugal.

O projeto prepara agora terreno para a introdução do Sistema de Depósito com Retorno de Cascais, que será implementado quando a legislação nacional for publicada. Na prática, segundo a Câmara Municipal de Cascais, o iREC é um SDR que dá pontos aos munícipes que separam corretamente as embalagens de bebidas de vidro, plástico PET e metal.

A Cruz Vermelha Italiana estreou o primeiro autocarro de elevada contenção biológica do mundo. O veículo tem capacidade para transportar até um máximo de 41 pessoas potencialmente infetadas, a que se somam 6 tripulantes, em áreas restritas como aeroportos e para alojamentos, hospitais e instalações de cuidados médicos, em total segurança

O autocarro – com base no modelo Crossway da Iveco Bus – foi já utilizado em missões de transporte urgente na região italiana da Calábria. O veículo de 12 metros de comprimento integra uma câmara de pressão negativa, uma estrutura transparente envolvente do compartimento de passageiros, sendo que a diferença de pressão do exterior impede que o ar escape, a menos que o mesmo seja filtrado. A tripulação pode monitorizar a pressão na câmara, a saturação de dióxido de carbono, temperatura e estado dos filtros utilizando uma interface digital integrada.

Esta unidade, decorada com as cores da Cruz Vermelha Italiana, está equipada com um elevador de cadeira de rodas eletrohidráulico e elevados padrões de conforto: ar condicionado, iluminação noturna, difusão de áudio, vidros fumados e uma área sanitária dentro da câmara de contenção biológica. Os estofos e o interior foram cobertos com materiais facilmente laváveis para garantir uma sanitização eficaz.

A BMW vai reforçar a sua responsabilidade corporativa no campo da sustentabilidade, tornando-se o segundo fabricante automóvel mundial a juntar-se ao Leather Working Group, uma organização sem fins lucrativos cujo objetivo é garantir padrões ambientais e sociais uniformes para as cadeias de fornecimento de couro em todo o mundo e certificar os produtores.

Nadine Philipp, chefe de sustentabilidade na cadeia de fornecimento da BMW, declara que “ingressar no Leather Working Group é o próximo passo lógico para nós”, salientando que “o couro ainda é muito procurado pelos nossos clientes – dependendo do modelo e região – e é muito importante no segmento premium. É por isso que apoiar a produção e o processamento sustentável de couro nos nossos fornecedores é uma prioridade para nós”.

A decisão de ingressar no Leather Working Group está diretamente ligada ao alinhamento de negócios da BMW, com foco em sustentabilidade e eficiência de recursos. Um dos objetivos da empresa alemã é criar uma cadeia de suplementos mais sustentável em toda a indústria automóvel. O fornecimento de couro de instalações certificadas é um passo importante no caminho para alcançar esse objetivo.

O couro com que é equipado o BMW iX já é de um produtor certificado. O couro natural utilizado é curtido num processo ecológico que se baseia no extrato de folha de oliveira. A BMW também já oferece alternativas sem couro, incluindo opções têxteis, Alcantara e Sensatec. A empresa também está a realizar pesquisas sobre alternativas ao couro, eficientes em termos de recursos, como Deserttex, que é feito de fibras de cato, e o Mirum, à base de plantas, durável e totalmente reciclável, desenvolvidos pela startup Natural Fiber Welding, na qual a BMW i Ventures adquiriu uma participação em 2021.

A Bentley anunciou o lançamento de cinco novos modelos elétricos, ao longo de cinco anos, a partir de 2025. Com este plano Five-in-Five, a marca britância procura acelerar a sua estratégia Beyond100, que prevê atingir a neutralidade carbónica no conjunto de produtos e operações até 2030. A Bentley procura assim redefenir as suas credenciais como fabricante de referência em mobilidade sustentável de luxo, de acordo com o comunicado.

A marca revelou também um investimento de aproximadamente 2 mil milhões de euros para concretizar a estratégia e confirmou que, a partir de 2025, o primeiro veículo elétrico Bentley será projetado, desenvolvido e produzido na sua fábrica e sede em Crewe, Inglaterra. Segundo a Bentley, este investimento permitirá uma reinvenção fundamental da infraestrutura de produção em Crewe, tornando-a uma fábrica digital, de impacto ambiental zero, que ajudará a garantir o futuro da empresa na cidade para a próxima geração de produtos e trabalhadores.

De acordo com o comunicado da marca inglesa, a empresa já deu grandes passos na reinvenção da fábrica de Crewe, criando uma instalação neutra em carbono certificada, e este novo investimento e a aceleração da estratégia Beyond100 serão agora a base para reduzir a pegada de carbono da Bentley em todos os produtos e operações da fábrica.

Entre as iniciativas, prevê-se a extensão da produção de energia local em Crewe, aumentando o número de painéis solares de 30.000 para 40.000, nos próximos dois anos. Os parceiros da Bentley também estão a ser incentivados a apoiar a meta de neutralidade carbónica da empresa, com fornecedores que devem responder a padrões mínimos de sustentabilidade. 

Na nova Dream Factory, além da produção neutra em carbono, alcançada já em 2019, a Bentley pretende reduzir o consumo de água, resíduos em aterros e outras formas de impacto ambiental para cada veículo construído em Crewe a um mínimo absoluto até 2030.

A nível da gama de modelos, e antes ainda do lançamento de cinco novos elétricos a partir de 2025, a marca britância pretende consolidar a sua posição no setor dos carros híbridos de luxo com o lançamento do Flying Spur PHEV, em 2022, que se juntará ao atual Bentayga PHEV. A Bentley prevê que mais de 20% das suas vendas corresponda, este ano, a automóveis híbridos.

A exploração de transporte aéreo e mobilidade aérea avançada (AAM – Advanced Air Mobility) é o foco de uma nova parceria entre o National Renewable Energy Laboratory (NREL) e a Supernal, empresa de mobilidade aérea avançada da Hyundai.

A Supernal está a desenvolver veículos aéreos elétricos e autónomos capazes de acomodar entre quatro a cinco passageiros com a intenção de lançar voos comerciais já em 2028. Estes veículos elétricos de descolagem e aterragem verticais (eVTOL) integrar-se-ão nas redes de transporte existentes e transportarão os passageiros de forma mais rápida nos centros urbanos de alta densidade, poupando tempo e oferecendo mais opções de deslocação.

Para integrar os planos para uma primeira rede pública eVTOL, a Supernal e o NREL estão a colaborar com a cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, para estudar a introdução deste tipo de veículos no espaço aéreo.

O novo projeto terá uma visão holística da AAM, concentrando-se na viabilidade, oportunidades e desafios da construção de estações eVTOL – conhecidas como ‘vertiportos’ – para futuros veículos aéreos autónomos. Os investigadores do NREL estão a avaliar locais potenciais, destinos de viagem e procura de energia que moldarão o desenvolvimento desta rede. A análise responderá a questões críticas para determinar custos de energia, viabilidade de mercado, aceitação pública, distribuição de estações, acessibilidade e sustentabilidade ambiental do programa de vertiportos.

Ao longo desta parceria, a Supernal avaliará as tecnologias de mobilidade e pontos de acesso de transporte existentes e emergentes e realizará análises de mercado na área de Los Angeles. Por sua vez, o NREL usará dados de viagens existentes e históricos para desenvolver um mapa que incorpore tempo de viagem, custos e procura por locais candidatos a vertiporto.

Através da métrica Mobility Energy Productivity (MEP) do NREL, os investigadores conseguirão verificar a viabilidade da rede AAM, quantificando a acessibilidade de cada local de um vertiporto. 

O projeto também irá averiguar a participação de mercado para opções modais emergentes, como AAM, bem como irá analisar a procura por estas viagens em todos os segmentos de passageiros. Desta forma, a análise de comportamento ajudará a identificar os locais ideais para construir vertiportos.

À medida que a rede de passageiros AAM cresce em popularidade, os vertiportos contarão com a integração da rede para alimentar estes veículos. A pesquisa do NREL incluirá a avaliação dos requisitos de energia de alta potência dos eVTOL, bem como as implicações operacionais e de custo para a rede elétrica.