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Notícias

Kia revela as primeiras imagens completas do EV6

Depois do teaser lançado a passada semana, a Kia revelou finalmente as primeiras imagens do design exterior e interior do EV6, o seu primeiro veículo elétrico a bateria (BEV) com plataforma dedicada, cuja apresentação mundial decorrerá este mês.

Segundo a Kia, este modelo foi concebido segundo a nova filosofia de design, ‘Opostos Unidos’, “inspirada nos contrastes que encontramos na natureza e na humanidade”. No centro desta filosofia encontra-se uma nova identidade visual, que “evoca as forças positivas e a energia natural, com combinações contrastantes entre elementos estilísticos acentuados e formas esculturais”.

Apresentando um design inspirado nos crossovers, e tendo como base a nova Plataforma Modular Global Elétrica (E-GMP), o EV6 é o primeiro BEV com plataforma específica da Kia a ser inspirado pela nova filosofia de design, que incorpora a mudança de foco da marca em direção à eletrificação. 

“Enquanto primeiro VE com plataforma dedicada da Kia, o EV6 é uma demonstração de design progressivo, centrado nas pessoas, e de propulsão elétrica. Estamos profundamente convictos de que se trata de um modelo apelativo e relevante no novo mercado de VE”, afirma Karim Habib, vice-presidente sénior e diretor do Global Design Center da Kia. “Com o EV6 procurámos criar um design distinto e impactante, conjugando equipamentos sofisticados de alta tecnologia e espaços puros e ricos, oferecendo ao mesmo tempo um espaço único de VE futurista”.

Design característico

O EV6 é o resultado de um esforço conjunto dos três centros que compõem a rede global de design da Kia e que se situam em Namyang (Coreia), Frankfurt (Alemanha) e Irvine (Califórnia, EUA).

O design exterior do EV6 é, segundo a Kia, o “culminar de técnicas e conhecimentos apreendidos durante a transformação liderada pelo design” que a marca coreana levou a cabo nos últimos anos. Na parte dianteira, as luzes de circulação diurna fazem parte do ‘Rosto de Tigre Digital’ do modelo, uma evolução de design que “transpõe o espírito da ‘Grelha Nariz de Tigre’ da Kia para esta nova era eletrificada”. O design das luzes inclui um padrão de iluminação dinâmico sequencial e a entrada de ar em posição rebaixada alarga visualmente a dianteira, inserindo-se num esforço de otimização da passagem do ar, que possibilita que este seja canalizado através e sob o piso plano do veículo, melhorando a eficiência aerodinâmica.

O perfil apresenta uma estética inspirada nos crossovers. O pára-brisas de inclinação acentuada confere dinamismo e funcionalidade, ao mesmo tempo que os arcos de roda posteriores oferecem mais volume. Uma linha definidora prolonga visualmente todo o perfil, estendendo-se pela parte inferior das portas e elevando-se ao aproximar-se das cavas das rodas traseiras.

Concebido também para assegurar uma performance aerodinâmica superior, a traseira apresenta pilares C inclinados, com uma inserção em preto brilhante que faz com que os vidros traseiros laterais pareçam mais amplos. O spoiler do tejadilho direciona o ar para baixo, na direção de um spoiler inferior colocado numa posição elevada, logo acima do conjunto de luzes traseiras.

A nível de design interior, plataforma E-GMP da Kia, concebida especificamente para veículos elétricos, oferece mais espaço em comparação com os VE anteriores da marca, baseados na arquitetura de modelos já existentes. O interior do EV6 “revela uma utilização inovadora do espaço”, destacando-se imediatamente o ecrã curvo AVN (Audio, Vídeo, Navigation) de alta-definição. Estendendo-se desde o volante até ao centro do veículo, o painel de instrumentos surge em frente ao condutor, com os comandos dos sistemas de infotainment e de navegação situados acima da consola central. A Kia afirma que a largura do ecrã cria uma experiência imersiva para o condutor, ao mesmo tempo que o reduzido número de botões físicos oferece uma experiência de condução “descomplicada e relaxante”.

Uma nova filosofia de design

Estreada no EV6, a filosofia de design ‘Opostos Unidos’ estará presente em todos os modelos Kia no futuro. De acordo com a marca, esta filosofia baseia-se em cinco pilares de design fundamentais: Bold for Nature (‘Ousadia pela Natureza’), Joy for Reason (‘Alegria pela Razão’), Power to Progress (‘Potência para Progredir’), Technology for Life (‘Tecnologia para a Vida’) e Tension for Serenity (‘Tensão para a Serenidade’).

“Queremos que os nossos produtos ofereçam uma experiência instintiva e natural, que melhore a vida quotidiana dos nossos clientes. O nosso objetivo é conceber a experiência física da nossa marca e criar automóveis elétricos originais, inovadores e excitantes. A ligação entre as ideias dos nossos designers e o propósito da marca está cada vez mais forte, com os clientes colocados no centro de tudo aquilo que fazemos e a influenciar todas as decisões que tomamos”, acrescenta Karim Habib. 

O EV6 será apresentado durante o mês de março, num evento online dedicado.

Fonte: Kia

Free2Move lança em Portugal serviço de aluguer de viaturas de média duração, por subscrição

Após o lançamento bem sucedido em França da sua nova oferta de aluguer de média duração, a Free2Move decidiu alargar rapidamente a sua solução Car On Demand a outros países, começando por Portugal, ainda durante o presente mês de março.

Após uma fase de testes bem sucedida, a Free2Move lançou o programa Car On Demand junto dos seus clientes franceses, tendo procedido à abertura, desde o início de 2021, de mais de 30.000 contratos. O programa Car On Demand é um serviço de assinatura mensal, flexível e feito por medida, que permite aos clientes particulares e profissionais usufruirem de um veículo ao longo de vários meses, com ou sem compromisso em termos de duração, permitindo-lhes assim controlar os seus orçamentos.

A Free2Move está já presente em Portugal através do serviço de carsharing em Lisboa, do aluguer de curta duração (RENT), da reserva de estacionamento ou de motoristas particulares através de uma app dedicada, ou ainda através das suas soluções conectadas de gestão de frotas para os profissionais. A empresa optou por disponibilizar rapidamente a solução Car on Demand aos clientes portugueses, tendo em conta que estes mantêm uma ligação forte à utilização individual da viatura: 86% dos portugueses preferem possuir a sua própria viatura. Segundo a Free2Move, no contexto atual, em que pode ser difícil o investimento numa viatura, o Car On Demand é uma alternativa à compra ou ao aluguer de longa duração.

“O Car On Demand é um produto em linha com o seu tempo, dado o seu caráter flexível. Está particularmente adaptado ao mercado português, para o qual a viatura continua a ter um elevado valor. É importante para os nossos clientes saberem que temos a capacidade de nos adaptarmos rapidamente às suas necessidades. Estamos contentes por podermos propor esta nossa subscrição sem fidelização aos nossos clientes portugueses”, afirma Brigitte Courtehoux, CEO da Free2Move.

De acordo com a Free2Move, o sucesso do serviço Car On Demand deve-se à sua fórmula flexível. São propostas duas fórmulas: uma assinatura mensal sem fidelização ou restrições, incluindo seguro, a partir de 350 euros, ou um contrato com duração média de 6 ou 12 meses, a partir de 299 euros por mês.

Dependendo das necessidades em termos de tempo, de orçamento e de quilometragem prevista, o cliente seleciona a fórmula de subscrição que mais adequada e o veículo da sua preferência na plataforma online da Free2Move. Estão disponíveis os modelos mais recentes do Grupo Stellantis com os diferentes tipos de motorização – térmica, elétrica ou híbrida. A partir daí, o cliente pode trocar livremente de veículo, alterar a quilometragem mensal ou fazer uma pausa entre dois veículos. Pode ainda interromper a subscrição a qualquer momento, sem penalizações.

A Free2Move afirma que a solução é pertinente para os clientes que desejem testar um veículo elétrico antes de decidirem avançar para a compra. A empresa acompanha-os nesse processo de transição energética, na instalação dos seus terminais de carregamento e, para as empresas, através das sua oferta de Business Solutions.

Prevê-se que o modelo de subscrição mensal seja uma tendência muito significativa no setor automóvel, nos próximos anos, em resposta à evolução dos tipos de utilização da mobilidade. De acordo com a agência Frost & Sullivan, até 2025 serão vendidos 16 milhões de veículos destinados a soluções de subscrição.

Fonte: Stellantis

Toyota desenvolve sistema modular de pilha de combustível

A Toyota apresentou um sistema modular compacto de pilha de combustível, com o início das vendas previsto já para a primavera de 2021. O novo produto será de utilização fácil numa ampla variedade de aplicações, nomeadamente a nível da mobilidade, como camiões, autocarros, comboios e navios, assim como em geradores estacionários.

A Toyota tem levado a cabo várias iniciativas na área do hidrogénio, destacando-se os modelos Toyota Mirai e o autocarro SORA, bem como a venda de sistemas FC (fuel cell) para empresas que utilizam esta tecnologia. O gigante nipónico permite também a utilização livre das suas patentes ligadas à tecnologia de automóveis a pilha de combustível.

Segundo a Toyota, estas experiências têm mostrado que existem muitas empresas, de vários setores, que procuram sistemas FC facilmente adaptáveis aos seus próprios produtos. Para atender a este mercado, a Toyota desenvolveu um produto que integra os componentes individuais do sistema FC da segunda geração do Toyota Mirai – a pilha de combustível, os componentes que controlam o fornecimento de ar e de hidrogénio, os sistemas de arrefecimento e controlo de potência – num único módulo compacto, disponível em quatro configurações: um tipo vertical (Tipo I) e um tipo horizontal (Tipo II), cada um com potências nominais de 60 kW ou 80 kW.

O novo módulo tem um intervalo de tensão amplo, de 400 a 750 V, e pode ser ligado diretamente a um bloco elétrico preexistente – motor, inversor e bateria, etc. – graças a um conversor FC dedicado que simplifica o desenvolvimento e produção de produtos com pilha de combustível.

A modularização do sistema melhora a conveniência: os quatro modelos podem ser combinados de acordo com a aplicação, adaptando-se de forma flexível ao nível de output e quantidade de espaço de instalação disponível. Por outro lado, elimina a necessidade da criação de designs para instalar individualmente os componentes relacionados com o sistema FC e as ligações entre componentes individuais.

O módulo foi projetado para funcionar em diferentes ambientes operacionais, garantindo que o sistema possa operar com baixas ou altas temperaturas, em maiores altitudes onde a atmosfera é mais rarefeita e em aplicações que envolvam vibração.

Para garantir a segurança na utilização do hidrogénio e de sistemas de alta tensão, foram implementados sistemas desenvolvidos para os veículos eletrificados, que asseguram que não ocorram fugas de hidrogénio e, no caso improvável de isto acontecer, garantir a deteção e paralisação imediatas.

Finalmente, a Toyota afirma ainda que as características do sistema, em que o humidificador foi eliminado através da circulação da água gerada dentro da pilha de combustível, permitem que o novo módulo tenha uma densidade de energia por unidade de volume “de classe mundial”. Os requisitos de manutenção do novo módulo são simples e pouco frequentes, ajudando a reduzir o custos totais ao longo do ciclo de vida do produto.

Fonte: Toyota

ACAP elogia reabertura dos stands automóveis

A ACAP – Associação Automóvel de Portugal – congratula-se com a reabertura dos stands de automóveis no dia 15 de março, logo na primeira fase do desconfinamento, tal como havia solicitado ao Governo.

A Associação relembra que o setor automóvel tem em vigor um Protocolo Sanitário desde o dia 3 de maio de 2020, “tendo cumprido todas as regras de segurança”, salientando ainda que os stands de automóveis são, normalmente, áreas de grande dimensão e arejadas, que concentram um número reduzido de pessoas.

No ano de 2020, o mercado automóvel de ligeiros de passageiros teve uma queda de 35% face ao ano de 2019, a terceira maior queda percentual do conjunto dos 27 países da União Europeia e o Reino Unido. No mês de janeiro (apenas parte do mês em confinamento), o mercado automóvel caiu 30,5%, quando a média de queda na União Europeia foi de 24%. Em fevereiro (com todo o mês em confinamento) a queda foi de 59%.

A ACAP alerta que existem fatores muito penalizadores que acrescem a esta queda do mercado. Em primeiro lugar, a associação que reúne as principais empresas do setor automóvel critica a redução dos benefícios fiscais para os veículos híbridos aprovada no Orçamento do Estado para 2021, apontando ainda que, no caso dos híbridos convencionais, que representaram 16% do mercado em 2020, este benefício foi mesmo descontinuado, uma vez que os novos critérios são “impossíveis de cumprir por qualquer veículo desta categoria”.

Em segundo lugar, a ACAP mostra-se incrédula com a eliminação dos incentivos às empresas para a compra de elétricos contemplada no Despacho sobre apoios a este tipo de veículos, recentemente publicado. De acordo com a Associação, esta é uma medida com consequências negativas para o mercado de empresas, que tem grande importância em Portugal, estando em contraciclo com as políticas seguidas por outros membros da UE, que reforçaram os apoios à compra de veículos eléctricos. A ACAP salienta ainda que a retirada do apoio às empresas não foi compensada por qualquer aumento dos apoios a particulares.

Segundo a ACAP, perante este panorama negativo, a reabertura dos stands de automóveis, novos e usados, assume assim uma importância crucial para a sobrevivência do setor.

Fonte: ACAP

Polestar apresenta o Re: Move, um triciclo elétrico para revolucionar as entregas na cidade

O Re: Move é um triciclo elétrico multifuncional para entrega de mercadorias em ambiente urbano, comissionado pela Wallpaper Magazine e criado pelo designer Konstantin Grcic, o fabricante de automóveis elétricos Polestar, o produtor de alumínio Hydro e o fabricante de motas elétricas CAKE.

Com um design radical, o Re: Move tem como objetivo “estimular um novo pensamento sobre infraestruturas urbanas e mobilidade”.

Grcic desenhou o Re: Move como um ‘trenó’ urbano de três rodas, e uma equipa de especialistas em e-mobilidade e engenharia de materiais, colaborando remotamente, trabalhou para tornar o projeto uma realidade viável e funcional.

O Re: Move é compacto, sendo capaz de circular na maioria das ciclovias, mas com dimensão suficiente para transportar até 275 quilos de carga útil. É construído em alumínio totalmente reciclável e com baixo teor de carbono.

O designer trabalhou com a equipa de engenharia da Hydro, com o líder de design da Polestar, Chris Staunton, nas instalações de I&D da empresa no Reino Unido, e ainda com o fundador da CAKE, Stefan Ytterborn, para superar os desafios de engenharia do projeto.

Uma versão funcional do Re: Move será revelada no outono, mas a história por detrás do desenvolvimento do Re: Move será revelada pela primeira vez na Conferência SXSW (South by South West), no dia 17 de março.

“Este é apenas o começo”, afirma o CEO da Polestar, Thomas Ingenlath. “O grupo motopropulsor elétrico é apenas o primeiro passo, e depois temos de olhar para toda a cadeia de fornecimento e os materiais com os quais projetamos. Isto é muito mais emocionante do que os últimos vinte anos, quando os designers estavam apenas a tornas as coisas bonitas.”

Para o designer Konstantin Grcic, “[a] plataforma horizontal e o escudo vertical são algo que não vemos no design de veículos. É assim que se constrói uma mesa ou uma prateleira. Eu acho que a simplicidade e a franqueza, o pragmatismo, são bons. Um bom design sempre foi sustentável, porque é duradouro. Coisas que têm um ciclo de vida longo são sustentáveis”.

Por sua vez, Hilde M. Aasheim, presidente e CEO da Hydro, declarou: “A Hydro quer liderar a transição para a energia verde e acreditamos que a colaboração entre os principais parceiros é a chave para acelerar esta mudança. Com o nosso crescimento em energia renovável e alumínio de baixo carbono, podemos ser um parceiro importante para as empresas nos seus esforços para reduzirem ainda mais as emissões na produção e na utilização. É por isso que temos orgulho por trabalharmos em conjunto com parceiros como a Polestar para ajudar a acelerar a mudança para uma mobilidade mais sustentável”.

Finalmente, Stefan Ytterborn, fundador e CEO da CAKE, mostrou-se contente com a equipa: “Que combinação irresistível de colaboradores. Com a Konstantin a liderar o design e a inovação, e uma plataforma de parceiros excepcionais com a Hydro, a Polestar e a Wallpaper, tivemos a honra de sermos incluídos, trazendo a tecnologia de transmissão e de baterias para a mesa. Com a obrigação de inspirar rumo às emissões zero, este é o tipo de projeto, envolvendo competência máxima, que realmente acelera este movimento”.

Fonte: Polestar

Volkswagen Veículos Comerciais prepara introdução de sistemas autónomos de condução

A Volkswagen Veículos Comerciais prepara-se para introduzir sistemas de condução autónoma, para utilização no tráfego, em 2025. O Grupo aprovou o programa de Investigação e Desenvolvimento de condução autónoma, com o orçamento aprovado pelo Conselho Fiscal.

“Depois do Conselho de Supervisão do Grupo ter aprovado o programa de Investigação e Desenvolvimento de condução autónoma, estamos a definir o caminho para o futuro da mobilidade. A condução elétrica autónoma irá permitir dar um importante contributo para a mobilidade urbana e a segurança rodoviária”, destaca Carsten Intra, CEO da Volkswagen Veículos Comerciais.

A marca investiu na Argo AI, empresa especializada em plataformas de software para condução autónoma, com o objetivo de desenvolver de forma consistente e utilizar sistemas autónomos. Além do investimento inicial de mil milhões de dólares, a Volkswagen também trouxe a sua subsidiária AID (Autonomous Intelligent Driving) para a Argo AI.

Christian Senger, diretor do departamento de condução autónoma, afirma: “Este ano, pela primeira vez, estamos a realizar testes dinâmicos na Alemanha, nos quais o sistema de condução autónoma da Argo AI será usado numa versão do futuro ID. BUZZ da Volkswagen Veículos Comerciais. O objetivo é desenvolver um conceito de viagem remunerada e pooling
semelhante ao que o MOIA oferece hoje [conjunto de soluções avançadas no domínio da conectividade e partilha de veículos]. Em meados desta década, os nossos clientes terão a oportunidade de ser conduzidos ao seu destino em veículos autónomos, em cidades selecionadas”.

A AID é responsável pelo desenvolvimento de sistemas totalmente autónomos e a sua utilização comercial em zonas urbanas. A Volkswagen Veículos Comerciais vai desenvolver e produzir veículos para fins especiais (SPV), como táxis-robot e furgões.

Além dos investimentos na Argo AI, o Grupo também está a investir em projetos da Car.Software Organization, que desenvolve, em paralelo e independentemente da Argo AI, funções de condução assistida e automatizada até ao nível 4 para o setor de mobilidade particular de todas as marcas do Grupo Volkswagen.

A Volkswagen Veículos Comerciais está a desenvolver os veículos nos quais o sistema de condução autónoma (SDS) da Argo será usado. São produzidos com base no modelo 100% ID.BUZZ, que terá estreia mundial no próximo ano. A Volkswagen afirma que o desenvolvimento continua a decorrer a um ritmo acelerado, não só para eletrificar o icónico Pão de Forma, mas também para o transformar num inovador veículo autónomo com SDS.

Fonte: Volkswagen

Cadeia de fornecimento da Mercedes-Benz neutra em CO2

A Mercedes-Benz anunciou que, em linha com o seu compromisso com a neutralidade climática, os fornecedores responsáveis por mais de 75% do volume anual de compras do grupo germânico assinaram uma Carta de Ambição, em que assinalam a sua concordância com os objetivos climáticos da empresa.

A Mercedes-Benz pediu aos seus fornecedores que ajudassem no objetivo de alcançar a meta de uma frota de automóveis de passageiros neutra em CO2 até 2039, cumprindo assim o compromisso do acordo climático de Paris onze anos antes do exigido pela a legislação da UE. Em resposta, os fornecedores responsáveis por mais de 75% das compras anuais do grupo concordaram em fornecer produtos neutros em CO2 até 2039.

No futuro, a Mercedes-Benz afirma que pretende trabalhar apenas com parceiros que partilhem a sua perceção de sustentabilidade em termos de clima, meio ambiente e direitos humanos. Por esse motivo, foi desenvolvido um sistema de ‘avaliação de ambição’ para os fornecedores, que mede o seu desempenho em sustentabilidade, combinando diferentes métodos de avaliação de aspetos climáticos, ambientais e de direitos humanos. Os resultados serão um critério importante para as próximas decisões de adjudicação, por parte da Mercedes-Benz.

Fonte: Mercedes-Benz

KIA desvenda o EV6, o seu primeiro elétrico com plataforma dedicada

A Kia revelou as primeiras imagens oficiais do EV6, o seu primeiro veículo elétrico a bateria (BEV) concebido com base na nova plataforma EV do grupo, a Electric-Global Modular Platform ou E-GMP. 

Desenhado e fabricado para “materializar” o novo slogan da Kia, ‘Movement that inspires’, o EV6 fará a sua estreia mundial no final do primeiro trimestre de 2021.

De acordo com a marca coreana, o EV6 é o primeiro dos BEV de última geração da Kia a ser desenvolvido com uma nova filosofia de design, que reflete a mudança de foco da marca para a eletrificação.

“O EV6 materializa o nosso propósito de marca, ‘Movement that inspires’, e a nova filosofia de design. Foi concebido para inspirar cada viagem, oferecendo uma experiência instintiva e natural que melhora a vida diária dos nossos clientes e proporciona uma experiência de condução simples, intuitiva e integrada”, refere Karim Habib, vice-presidente sénior e diretor do Kia Global Design Center. “O nosso objetivo consiste em desenvolver a experiência física da nossa marca e criar veículos elétricos ousados, originais e criativos”.

Nova estratégia de nomenclatura da Kia para os BEV com plataforma dedicada

No âmbito da transição de marca, os modelos elétricos a bateria com plataforma específica da Kia serão batizados de acordo com uma nova estratégia de designações. Esta abordagem visa introduzir maior simplicidade e coerência nas denominações dos EV da marca em todos os mercados à escala global.

Todos os novos BEV com plataforma dedicada da Kia começarão com o prefixo ‘EV’, o que fará com que os consumidores possam identificar mais facilmente quais são os produtos totalmente elétricos da marca. Este prefixo será sempre seguido de um número, que corresponderá à posição do veículo na gama.

Fonte: Kia

EMPARK anuncia 28 novos postos de carregamento para veículos elétricos em Lisboa

Empark anuncia 28 novos postos de carregamento para veículos elétricos em Lisboa

A Empark anunciou o início da operação de 28 novos postos de carregamento de veículos elétricos em sete parques de estacionamento na região de Lisboa.

Os novos parques de estacionamento estão localizados na Praça de Londres (3), Sete Rios (3), Alameda (6), Infante Santo (3), Avenida Roma (3), Baixa Chiado (3), e o Largo da Estação em Cascais (7).

Estes postos de carregamento ocupam zonas premium nos parques de estacionamento, e distinguem-se por paredes e tetos brancos, com linhas laranja separadoras de lugares e, conforme o imposto pela legislação, são de utilização universal e encontra-se ligados à rede Mobi-e.

Em finais de abril, a Empark terá em funcionamento cerca de 100 postos de carregamento em todo o país e, até ao final do ano, prevê-se a instalação de mais 50 postos, que incluem, além de Lisboa e Cascais, as cidades do Porto, Vila Nova de Gaia, Portimão e Leiria.

De acordo com a Empark, a empresa pretende responder a uma procura crescente para este tipo de serviço, em que estão projetadas soluções integradas de oferta de estacionamento e energia, com o propósito de conferir mais conforto e segurança aos proprietários de veículos elétricos e híbridos plug-in.

Fonte: Empark

NASA finaliza testes do primeiro avião totalmente elétrico

NASA testa avião experimental elétrico

A NASA prepara-se para iniciar os testes de solo do seu primeiro avião experimental totalmente elétrico, o X-57 Maxwell, concebido com o propósito de desenvolver padrões de certificação para aeronaves elétricas. A agência espacial norte-americana apoia também o crescimento deste setor através do desenvolvimento de uma tecnologia silenciosa, eficiente e fiável, necessária para que estas aeronaves possam operar de forma rotineira.

Os testes terão lugar no Armstrong Flight Research Center da NASA, em Edwards, no estado da Califórnia, e representam um marco fundamental do projeto, à medida que a NASA avança da fase de conceção de componentes e prototipagem, para a operação do veículo como aeronave integrada, dando assim um passo crítico em direção aos testes de circulação em terra (táxi) e primeiro vôo.

O X-57, atualmente na sua primeira configuração como aeronave elétrica, designada Mod 2, usará um sistema de baterias de suporte para esta fase de testes, extraindo energia de uma fonte de alimentação de alta tensão externa, uma vez que o desenvolvimento do sistema de bateria do X-plane ainda não está concluído. Apesar de se assemelhar a um avião, o Mod 2 não corresponde ao desenho final do X-57 Maxwell, estando previstas, pelo menos, quatro iterações.

Os testes devem começar com baixa potência, verificando as sequências de inicialização e também se o novo software inicializa e controla a potência dos motores conforme o esperado. Este software e outros componentes principais foram recentemente redesenhados com base nas lições aprendidas em testes anteriores.

Os testes incluirão depois a operação do veículo com maior potência. O primeiro conjunto de dois motores elétricos de cruzeiro do X-57, desenvolvido pela ESAero, será alimentado e ativado, de forma a permitir aos engenheiros do projeto garantir que as hélices giram conforme o planeado.

Este processo será finalmente seguido pelo aumento gradual da potência dos motores, validando o sistema de instrumentação e verificando o funcionamento dos sensores instalados na aeronave.

Na quarta iteração está previsto o funcionamento simultâneo de doze motores elétricos, que serão utilizados na descolagem e subida. Depois, quando a aeronave estabiliza na altitude pretendida e entra em modo de cruzeiro, dez dos doze motores param e as hélices são recolhidas na nacele, para minimizar a resistência.

Sean Clarke, investigador principal da NASA para o projeto X-57, afirma que ”muitos dos membros da equipa que irá realizar este teste serão os mesmos que estarão na sala de controlo no voo inaugural, e é por isso que estou entusiasmado. Avançámos da fase de conceção do sistema e testes laboratoriais, para a entrega aos engenheiros de sistemas e operações de voo da NASA, que irão, na realidade, operar o veículo. Aquilo que estão a aprender neste teste, levarão consigo para a sala de controlo do primeiro voo”.