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Green Future-AutoMagazine

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Notícias

Kia testa nova área de negócio com projeto-piloto de ‘last-mile delivery’

A Kia Corporation começou a estabelecer as bases de um negócio de Purpose Built Vehicles (PBV), ou Veículos para Fins Específicos, aliando-se à startup S.lab Asia Inc., que opera na cadeia de frio, para entrar no mercado de last-mile delivery de Singapura.

No passado dia 28 de janeiro, as duas empresas assinaram um memorando de entendimento com vista ao lançamento de um projeto-piloto em Singapura, usando o Niro EV, e à avaliação do potencial para um futuro modelo de negócio baseado nos PBV.

O Niro EV, otimizado e modificado para serviços de logística de last-mile delivery será usado no centro urbano, para responder às necessidades do mercado alimentado pelo canal de e-commerce. Este modelo estratégico ajudará também a reforçar as capacidades de PBV e as operações de serviço de ambos os parceiros.

“Através deste acordo, a Kia deixará uma imagem forte de si própria como parceiro colaborante capaz de trazer valor acrescentado às empresas de serviços de mobilidade globais”, explica DongSoo Ahn, vice-presidente e diretor da unidade de negócio de PBV da Kia Corporation. “A Kia vai lutar pela liderança do mercado global de PBV, criando parcerias com diversos operadores através não só de serviços de entregas de ‘último quilómetro’, mas também de diversas colaborações de inovação aberta”, acrescentou.

Os PBV, cujo desenvolvimento se encontra no centro da estratégia de médio/longo prazo da Kia – denominada ‘Plano S’ –, são automóveis concebidos para aplicações definidas, tais como entregas de domicílio, veículos autónomos e automóveis de luxo conduzidos por motorista. No contexto da iniciativa-piloto da Kia no campo dos PBV, last-mile delivery refere-se à última etapa da entrega de um produto, desde um armazém até ao cliente, com enfoque na maximização da qualidade de entrega e na diferenciação do serviço.

A S.lab Asia é uma startup que produz caixas especiais para entregas de produtos frescos transportados segundo um esquema de cadeia de frio, oferecendo serviços de entrega avançados. Atualmente, está a construir uma rede de logística que irá vender e distribuir produtos frescos na Coreia e no Sudeste Asiático.

Numa altura em que os seus PBV de última geração se encontram na fase final de desenvolvimento e otimização de produto, a Kia, em cooperação com a S.lab Asia, vai utilizar o Niro EV com um interior modificado para facilitar as operações de carga e descarga e, simultaneamente, oferecer mais espaço de carga. As operações terão início em Singapura no primeiro semestre deste ano, período durante o qual a Kia irá avaliar e aperfeiçoar o seu modelo de negócio PBV, incluindo as vertentes de produto e serviço, através da aplicação dos dados obtidos com a utilização do Niro EV modificado em Singapura.

Com este esquema, a Kia pretende adquirir competências e experiências fundamentais para projetos com PBV, nomeadamente o desenvolvimento de PBV baseados em EV e otimizados para entregas de ‘último quilómetro’, a promoção da plataforma CaaS para frotas e necessidades de leasing, o estabelecimento de um ecossistema de carregamentos EV e a criação de uma estrutura de serviços de gestão de frotas EV. 

A Kia selecionou Singapura para este projeto PBV, de forma a beneficiar da qualidade das infraestruturas, do dinamismo económico e do rápido crescimento do comércio eletrónico no território. A decisão da marca coreana também levou em conta os planos de Singapura para suprimir gradualmente os transportes com motores de combustão interna até 2040, através de um conjunto de políticas de mobilidade amigas do ambiente, incluindo aumentos dos subsídios para EV.

Para implementar o projeto com sucesso, a Kia planeia estabelecer uma estrutura de colaborações com parceiros-chave nesta área, sediados em Singapura, designadamente o Hyundai Motor Group Innovation Center, o SP Group – a maior empresa local em carregamentos de EV–, e a Cycle & Carriage, detentora dos concessionários Kia locais.

A Kia irá também colaborar com a S.lab Asia no sentido de desenvolver e otimizar o seu modelo de negócio de PBV para o mercado da Coreia e expandir serviços semelhantes para todo o país no primeiro semestre deste ano.

Fonte: Kia

Apresentação do DS4

DS Automobiles apresenta o novo DS 4

Depois do DS 7 Crossback, do DS 3 Crossback e do DS 9, a DS Automobiles revelou ontem o seu mais recente modelo, o quarto da gama, o DS 4.

Disponível numa versão híbrida-plug-in, o DS 4, pertencente ao segmento C premium, junta um motor de 180 cavalos a gasolina a um motor elétrico de 110 cavalos, para uma potência combinada de 225 cavalos. A bateria de 12,4 kW/h permite um autonomia 100% elétrica superior a 50 quilómetros (ciclo WLTP).

O DS 4 tem uma largura de referência de 1,83 metros e rodas de 720 milímetros, para um comprimento compacto de 4,40 metros e uma altura de 1,47 metros.

Baseando-se na evolução da plataforma EMP2 com um sistema de info-entretenimento de última geração, o novo modelo premium apresenta um interior digital, incluindo o DS Extended Head-Up Display, que projeta a informação essencial à condução diretamente na estrada. 

O DS 4 foi desenvolvido com preocupações ambientais. 95% dos materiais são reutilizáveis e 85% das peças são recicláveis. Isto permite que 30% do seu peso total seja composto por materiais renováveis ou reciclados, divididos entre metais e polímeros.

Segundo Marion David, Diretora de Produto da DS Automobiles, “o DS 4 foi concebido para redefinir as grandes linhas do segmento C-Premium. Destina-se a consumidores atraídos por dois tipos de silhuetas: os novos SUV-Coupé aspiracionais e as berlinas compactas tradicionais. Ao longo de cada etapa de desenvolvimento, a ideia de atrair nestes dois segmentos orientou as nossas decisões”.

O DS 4 modelo chegará ao mercado no quarto trimestre de 2021 com três versões – DS 4, DS 4 Cross e DS 4 Performance Line. O preço para o mercado nacional ainda não foi definido.

Fonte: DS Automobiles

Nissan lança conceito inovador de turismo de inverno

Nissan apresenta um conceito inovador para o turismo de inverno

A Nissan apresentou recentemente o e-NV200 Winter Camper, um conceito de campismo de inverno totalmente elétrico.

Baseada no e-NV200 Combi, esta nova van 100% elétrica conta com uma bateria de 40 kWh e uma autonomia de 300 quilómetros. Com capacidade de carregamento rápido entre 40 a 60 minutos, tem a bordo uma bateria de 220 volts com possibilidade de ser carregada através da utilização de um painel solar situado no tejadilho. 

A e-NV200 Winter Camper, desenvolvida para aventuras na Natureza com reduzido impacto ambiental, disponibiliza uma grande diversidade de tecnologias que permitem poupar energia – modo B e modo Eco para uma travagem regenerativa melhorada e um consumo de energia mais eficiente.

Segundo Dmitry Busurkin, diretor-geral da divisão de veículos comerciais ligeiros da Nissan Europe, “a Nissan e-NV200 Winter Camper concept van é uma expressão do futuro da mobilidade com zero emissões. Esta visão, juntamente com o conjunto inovador de acessórios disponíveis com os modelos padrão e-NV200, entusiasmará tanto os condutores como os apaixonados por atividades ao ar livre para as aventuras que todos desejamos no futuro”.

Concebido para condições off-road, o e-NV200 Winter Camper foi testado e preparado em superfícies de estrada complexas. Os pneus todo-o-terreno e o aumento da altura de condução proporcionam tração e distância ao solo em superfícies cobertas por lama ou neve. Os 5400-L com luzes de dois pontos situadas na frente do veículo oferecem máxima visibilidade.

Fonte: Nissan

Os primeiros autocarros de 2 andares movidos a hidrogénio já estão em circulação

Os primeiros double-deckers a hidrogénio já circulam na Escócia

Os primeiros quinze autocarros de dois andares movidos a hidrogénio já circulam nas estradas de Aberdeen, na Escócia.

Desenvolvidos pela empresa britânica Wrightbus, estes novos veículos de 60 lugares poupam um quilograma de CO2 por quilómetro percorrido, reabastecendo-se totalmente em menos de 10 minutos. Com a gestão a cargo da First Bus – um dos principais operadores de autocarros da Escócia – estes veículos silenciosos representam um passo significativo no combate às alterações climáticas.

“Todos na Wrightbus estão tremendamente orgulhosos de ver a primeira frota mundial de autocarros de dois andares a hidrogénio em serviço completo e a transportar passageiros pelas ruas de Aberdeen. Marca um momento crucial no compromisso da cidade em alcançar zero emissões”, disse o presidente da Wrightbus, Jo Bamford. “Veremos mais autocarros Wrightbus a hidrogénio em vários locais por todo o Reino Unido, com frotas cujo lançamento está previsto em Birmingham e Londres até final deste ano. É fundamental que outras vilas e cidades tomem nota do seu exemplo. O hidrogénio tem um papel importante a desempenhar na descarbonização dos transportes e na redução dos níveis de CO2 que precisamos de alcançar para assegurar um futuro zero”. concluiu.

Financiado pelo Conselho Municipal de Aberdeen, pelo governo escocês e pela União Europeia (FCH JU), o projeto representa um investimento de 9,4 milhões de euros. Existem ainda planos para que a cidade desenvolva, internamente, o seu próprio hidrogénio para utilização nos autocarros.

Em 2015, foi inaugurada na cidade a primeira estação de produção de hidrogénio e de reabastecimento de autocarros do Reino Unido, como parte de um projeto de demonstração de transportes verdes.

77% dos autocarros Iveco produzidos em 2020 não tinham motor diesel

A Iveco Bus anunciou que os veículos de serviço urbano movidos por energias alternativas – sem motores diesel – e com piso rebaixado representaram mais de três quartos da produção da marca, em 2020, registando um novo recorde.

Os autocarros urbanos movidos a gás natural, por um sistema híbrido-elétrico ou em configuração 100% elétrica representaram mais de 77% da produção, um crescimento de 17% relativamente ao ano de 2019. Os modelos movidos a gás natural registaram o seu maior crescimento, com um em cada dois autocarros a recorrerem a este tipo de energia. A produção de veículos intercidades Crossway Natural Power duplicou, representando 10% da produção.

Com vista a respeitar as regras ambientais estritas definidas para os mercados europeus, onde a Iveco Bus tem grande implantação, a marca disponibiliza várias soluções de transporte, onde se incluem o gás natural comprimido, a compatibilidade com biometano e soluções elétricas, para ambiente urbano, suburbano e interurbano.

De acordo com a Iveco Bus, os autocarros a gás natural são 100% compatíveis com biometano recuperado de resíduos orgânicos. O gás natural é um combustível particularmente atrativo em termos de cumprimento de objetivos ambientais, quer no campo das emissões poluentes, quer no que diz respeito a poluição sonora, porque a emissão de partículas finas é próxima de zero e as emissões de NOx reduzidas em mais de um terço. Isto resulta numa redução dos gases de efeito de estufa até 95%, e os níveis de ruído são reduzidos para metade.

A Iveco Bus está também envolvida na área da mobilidade sem carbono, tendo desenvolvido famílias de veículos híbridos-elétricos e totalmente elétricos, com gamas Hybrid, E-Way e In-Motion Charging.

Os híbridos estão disponíveis em versões de 12 ou 18 metros e equipados com a funcionalidade ‘Arrive & Go’, percorrendo até cerca de 60 metros, à chegada e à partida dos pontos de paragem, bem como nos semáforos, em modo puramente elétrico.

A 100% elétrica E-Way, está disponível em dois designs, quatro comprimentos – 9,5, 10,7, 12 e 18 metros – e três modos de carregamento possíveis: durante a noite, na garagem; através de pantógrafo (ascendente ou descendente); recarregamento misto de forma a responder às necessidades de autonomia de cada operador.

A versão In-Motion Charging combina as linhas elétricas superiores com uma bateria de bordo. Os veículos carregam enquanto circulam sob os cabos superiores. Conseguem, igualmente, percorrer uma distância entre 25 a 40% da linha alimentados apenas pela bateria.

Fonte: Iveco Bus

Galp é a primeira empresa portuguesa certificada para a produção de GPL a partir de matérias biológicas

Galp certificada para a produção de GPL a partir de matérias biológicas

A Galp Energia tornou-se na primeira empresa portuguesa certificada pelo International Sustainability & Carbon Certification (ISCC) na produção de GPL a partir de matérias biológicas. O ISCC, com sede na Alemanha, é um sistema de certificação de sustentabilidade que abrange todas as matérias-primas sustentáveis.

O novo combustível, denominado bioGPL, é produzido na refinaria de Sines, através do processamento da matéria-prima de origem biológica sustentável. Graças ao bioGPL, a Galp irá reduzir cerca de 251 toneladas anuais, o que equivale a mais de 5.000 viagens entre Lisboa e o Porto num automóvel a GPL-auto convencional. 

Este gás renovável tem vindo a ganhar expressão na Europa, por permitir uma redução entre 65% e 85% das emissões de CO2 em comparação com o GPL de base mineral, não exigindo qualquer adaptação nos veículos ou equipamentos, uma vez que a sua constituição se mantém inalterada.

É com base no cumprimento das regras de sustentabilidade exigidas pela União Europeias e pelas emissões de CO2 evitadas que é aferida a sustentabilidade dos biocombustíveis.

A Galp já comunicou a certificação obtida à Entidade Coordenadora do Cumprimento de Critérios de Sustentabilidade (ECS/LNEG), organização responsável pela verificação do cumprimento dos critérios de sustentabilidade dos biocombustíveis a nível nacional.

Fonte: Galp

Joe Biden planeia substituir frota governamental por veículos elétricos

Biden planeia substituir frota governamental dos EUA por veículos elétricos

O recentemente empossado presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que está a planear substituir a frota de automóveis e camiões do governo por veículos elétricos produzidos no país.

O governo federal dos EUA é um grande comprador de veículos, e a frota federal é muito alargada – transição agora anunciada terá um custo bastante elevado. Atualmente, Tesla, GM e Nissan são as marcas que produzem veículos elétricos integralmente no país. A Ford e outros construtores já anunciaram planos para também o fazerem, no futuro.

Kristin Dziczek, vice-presidente para as áreas de Indústria, Trabalho e Economia do Center for Automotive Research, referiu: “As ofertas atuais são muito escassas, mas a indústria está prestes a desencadear uma avalanche de novos produtos, e muitos deles construídos na América do Norte. Quase todas as fábricas dos EUA terão um produto híbrido ou elétrico”.

Até ao momento, ainda não foi revelado se o plano de Biden inclui veículos híbridos plug-in (PHEV). O presidente referiu-se à nova frota como sendo composta por veículos elétricos “de zero emissões”, mas o novo decreto executivo ‘Buy America’, assinado no dia 25 de janeiro, não refere qualquer compra de veículos elétricos.

Em 2019, de acordo com a Administração de Serviços Gerais (GSA – General Services Administration), o governo dos EUA possuía 645.000 veículos, que percorreram cerca de 4,5 mil milhões de milhas (7,2 mil milhões de quilómetros) e consumiram 375 milhões de galões (cerca de 1.420 milhões de litros) de gasolina e diesel. Cerca de 35% destes veículos eram utilizados pelos serviços de correios.

Joe Biden afirmou que a mudança de frota criará um milhão de novos empregos na indústria automóvel norte-americana, sem no entanto especificar o prazo para a troca dos veículos. Paralelamente, o presidente anunciou planos para uma utilização mais rigorosa de peças made in USA em veículos comprados pelo governo.

Os principais fabricantes já reagiram ao anúncio do presidente dos Estados Unidos. A General Motors, através de um comunicado, declarou que está “encorajada pelo compromisso do presidente Biden em apoiar a produção americana e aguarda com expectativa a revisão dos detalhes da encomenda”. Por seu turno, a Ford, que em 2020 lançou a campanha publicitária “Built for America“, referiu que “acredita que investir na América, na sua população, nos bens e serviços, deve ser uma missão nacional”.

General Motors promete terramoto na indústria automóvel: frota será totalmente elétrica em 2035

A GM anunciou ontem que planeia tornar-se uma empresa neutra em emissões de carbono nas suas operações globais até 2040, compromtendo-se a estabelecer “metas baseadas na ciência” – i.e., aquelas que a ciência considera necessárias para atingir as metas dos Acordos de Paris. Como parte da estratégia para atingir estas metas de carbono, a empresa anunciou o objetivo de eliminar totalmente as emissões de escape de todos os novos veículos ligeiros, até 2035.

Apesar de a meta de uma frota totalmente elétrica dentro de apenas quinze anos ser aspiracional, este anúncio, por parte de um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo, terá seguramente um enorme impacto na indústria automóvel global. Poderá significar um passo decisivo para acelerar a transição para automóveis com zero emissões, colocando pressão nos outros construtores, no sentido de se comprometerem com objetivos semelhantes.

Simultaneamente, estes objetivos poderão ter também implicações profundas para setores complementares, como combustíveis e energia, ou manutenção automóvel, forçados a adaptarem-se mais rapidamente a novos modelos de negócio; e ainda a nível laboral, uma vez que a indústria automóvel é um dos maiores empregadores a nível mundial.

Por outro lado, o anúncio da GM, empresa famosa pelos seus (pouco económicos) SUVs e pickups, pode também ser lido como uma aceitação, por parte das grandes multinacionais, da urgência na transição de um padrão de desenvolvimento sustentado por combustíveis fósseis, para um modelo baseado em fontes de energia sustentáveis.

O impacto destes objetivos para a indústria automóvel é perfeitamente claro para a liderança da empresa: “A General Motors junta-se a governos e empresas de todo o mundo, trabalhando para estabelecer um mundo mais seguro, mais verde e melhor”, afirmou Mary Barra, presidente e CEO da GM. “Encorajamos outros a seguirem o exemplo e causarem um impacto significativo na nossa indústria e na economia como um todo”.

Fred Klupp, presidente do EDF – Environment Defense Fund (Fundo de Defesa Ambiental), com quem a GM trabalhou na definição dos seus objetivos de redução de emissões de carbono, declarou: “Com este extraordinário passo à frente, a GM deixa perfeitamente claro que tomar medidas para eliminar a poluição de todos os veículos ligeiros novos até 2035 é um elemento essencial do plano de negócios de qualquer fabricante de automóveis”.

Uma abordagem baseada na ciência

A General Motors está comprometida em alcançar a neutralidade de carbono nos seus produtos e operações globais até 2040, apoiada por um compromisso com metas baseadas na ciência. A empresa planeia descarbonizar o seu portfólio, completando a transição para veículos elétricos a bateria ou outra tecnologia de veículos com emissões zero, obtendo energia renovável e aproveitando os certficados de offset de carbono.

As emissões de escape dos automóveis produzidos pela GM são responsáveis por 75% das emissões de carbono relacionadas com o compromisso. A empresa disponibilizará globalmente trinta modelos totalmente elétricos, em meados da década, e 40% dos modelos da empresa nos Estados Unidos serão veículos elétricos a bateria até final de 2025.

O GMC Hummer EV é uma das mais arrojadas propostas 100% elétricas da GM

De acordo com a GM, esta transição passará também por disponibilizar veículos com zero emissões em diferentes gamas de preços, e trabalhar com parceiros para construir a infraestrutura de carregamento necessária e promover a aceitação do consumidor, ao mesmo tempo que procurará manter empregos de alta qualidade.

Mais da metade das despesas de capital e de desenvolvimento de produto serão dedicados a programas de veículos elétricos e elétricos autónomos. A GM planeia, nos próximos anos, disponibilizar pelo menos um veículo para cada tipo de cliente, desde crossovers e SUVs até sedans.

A empresa também continuará a aumentar a eficiência de combustível nos veículos tradicionais de combustão interna, de acordo com os regulamentos sobre emissões de gases de efeito de estufa, através de tecnologias de economia de combustível, melhorias na eficiência aerodinâmica, motores reduzidos, transmissões mais eficientes, redução de massa e pneus com menor resistência.

A nível de operações, a GM irá utilizar unicamente energia renovável para abastecer as suas instalações nos Estados Unidos, em 2030, e nas instalações de outros países, até 2035, antecipando em cinco anos a meta global previamente anunciada. A GM é atualmente a décima maior empresa de energia renovável do mundo, tendo recebido o Prémio de Liderança em Energia Verde 2020, atribuido pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA.

A empresa está também a implementar planos para reduzir o impacto ambiental associado à sua cadeia de fornecimento, colaborando com fornecedores para definir metas de redução de emissões, aumentar a transparência e adotar materiais mais sustentáveis.

Finalmente, para contabilizar as emissões de carbono que ainda subsistirem, esperadas, a GM afirma que irá investir em créditos ou compensações de carbono, “reconhecendo que as compensações devem ser usadas com moderação e devem refletir uma visão holística para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e ajudar as pessoas a prosperar em todo o mundo”.

Continental vai eliminar 110 toneladas de plástico por ano… em autocolantes

A partir deste mês, o fabricante de pneus Continental passará a utilizar apenas um autocolante em cada novo pneumático, ao invés dos habituais dois.

Esta decisão, que será implementada a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África), irá permitir ao fabricante alemão reduzir cerca de 110 toneladas de resíduos plásticos por ano, necessários para a produção dos autocolantes e da folha de suporte.

Anualmente, as folhas de suporte e os respetivos autocolantes agora eliminados dos pneus Continental totalizariam, se colocadas em fila, um comprimento de 6,4 quilómetros – cerca de três vezes mais do que o comprimento da Avenida Almirante Reis, em Lisboa, e quase um quilómetro mais do que a Avenida da Boavista, no Porto.

Os autocolantes que vão ser removidos contêm o logótipo do fabricante. As informações necessárias à comercialização, nomeadamente a marca, o tamanho e o número do artigo, estão disponíveis na rotulagem de pneus que é exigida por lei na União Europeia e em alguns outros países.

Claus Petschick, chefe do departamento de Sustentabilidade da Continental, declarou: “Ao dispensar estes autocolantes estamos a dar um passo importante para alcançar o objetivo definido pela empresa do ponto de vista da sustentabilidade ambiental e a reduzir a utilização de plástico de origem fóssil nas nossas unidades de produção a nível mundial. Estamos no processo de conversão de toda a nossa cadeia de produção em materiais sustentáveis. Evitar o desperdício, e a utilização de resíduos plásticos em particular, é um passo fundamental neste caminho, pois também ajuda a conservar os nossos recursos naturais”.

Fonte: Continental

Volvo Care Key

Volvo apresenta (mais) tecnologia para melhorar a segurança

A Volvo Cars lançou recentemente a tecnologia Care Key, com vista a melhorar a segurança dos condutores nas estradas. Esta ferramenta da marca sueca destina-se fundamentalmente aos condutores que pretendem partilhar os seus automóveis, mas contudo receiam que a utilização, por parte de terceiros, não seja feita da forma mais segura.

A tecnologia, de série em qualquer novo Volvo desde o MY21, permite aos condutores definir o seu próprio limite de velocidade, e também os limites para as pessoas com as quais partilha a viatura – incluindo jovens com pouca experiência de condução.

Paralelamente aos benefícios associados à segurança pela limitação da velocidade, a Care Key poderá proporcionar aos clientes da marca outras vantagens, nomeadamente financeiras. A Volvo estabeleceus conversações com diversas seguradoras, em diferentes mercados, com vista à oferta de condições mais vantajosas para a comunidade Volvo que utilize algumas das inovações de segurança da marca. De acordo com a marca sueca, as linhas específicas destes acordos irão variar de mercado para mercado, mas a o primeiro acordo deste tipo deverá ser anunciado em breve.

Håkan Samuelsson, CEO da Volvo Cars, definiu como objetivo iniciar a discussão em torno do direito – ou até da obrigação – dos construtores de instalarem tecnologia nos seus automóveis que contribua para uma mudança de comportamento dos condutores: “Acreditamos que um construtor automóvel tem a responsabilidade de melhorar a segurança nas estradas. O limite de velocidade que anunciámos recentemente e agora o Care Key fazem parte dessa crença. Existem muitas pessoas que até estão na disposição de partilhar os seus automóveis com os seus familiares e amigos, mas que não têm a certeza se essa partilha será feita de forma segura. A Care Key apresenta-se como uma boa solução para estes casos”.

Volvo Car Portugal retoma vendas online

Em Portugal, a Volvo retomou, no dia 25 de janeiro, o Volvo Remote Sales, um serviço que permite aos clientes uma experiência de compra à distância e sem riscos.

O serviço pode ser encontrado no site da Volvo Car Portugal, sendo apenas necessário clicar num botão para solicitar uma proposta. Posteriormente, o Welcome Center da Volvo Car Portugal entrará em contacto com o potencial cliente, sem que este tenha a necessidade de se deslocar fisicamente ao concessionário.

É igualmente possível solicitar um financiamento e encontrar informações sobre a retoma do automóvel atual, sendo apenas requerido o envio dos dados da viatura. As cotações são livres de compromisso e sujeitas a reavaliação posterior. Por fim, o novo modelo é entregue diretamente pela Volvo na morada combinada com o cliente.

Fonte: Volvo Cars