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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

Notícias

Toyota inicia produção da quinta geração do seu sistema híbrido

A Toyota Motor Europe (TME) anunciou o início da produção da quinta geração do seu sistema de propulsão híbrido, que equipará os novos Toyota Corolla.

A tecnologia híbrida de quinta geração da Toyota conta com motores elétricos mais leves, compactos e com maior potência, aumentando a quota de tração elétrica no sistema híbrido. Como resultado, o veículo tem mais potência e melhor rendimento, o que se traduz em menores emissões de CO2 na versão do Corolla híbrido de 1.8 litros.

A potência total deste sistema atinge 140 cv, com a aceleração dos 0 aos 100 km/h a ser cumprida em 9,2 segundos – menos 1,7 segundos do que a geração anterior.

Este novo sistema de propulsão híbrida de quinta geração da Toyota será produzido na Polónia e no Reino Unido, para os veículos produzidos neste último país e também na Turquia.

A fábrica polaca será responsável pela produção da transmissão elétrica, incluindo os motores elétricos MG1 – responsável por recarregar a bateria, e MG2, o mais potente, que é usado para acionar as rodas. Já o motor térmico de 1.8 litros é produzido na fábrica britânica.

A Toyota avança que o novo sistema híbrido substitui o sistema de quarta geração produzidos anteriormente nos dois países, desde 2018 e 2016, respetivamente. Durante este período, a quota de veículos eletrificados no total de vendas da marca nipónica na Europa cresceu de 30% para 66%.

“Os veículos híbridos elétricos acessíveis e de baixas emissões da Toyota têm um papel importante a desempenhar na nossa estratégia multitecnologia pan-europeia, que procura ajudar todos a reduzir as suas emissões de carbono. A tecnologia híbrida apresenta-se agora em 70% e 85%, respetivamente, dos motores e transmissões produzidos na Polónia e no Reino Unido, o que reflete a procura crescente dos clientes pelos produtos híbridos da Toyota”, afirma Marvin Cooke, vice-presidente executivo da Toyota Motor Europe.

Mercedes abre encomendas do EQE SUV

A Mercedes-EQ abriu hoje o período de vendas em Portugal do EQE SUV, uma variante “mais versátil” da limusine 100% elétrica EQE.

Esta variante SUV do Mercedes EQE está disponível em três versões, a mais potente das quais com a assinatura da Mercedes-AMG, como tem vindo a ser hábito dos modelos elétricos do fabricante germânico.

A versão mais ‘humilde’ é o EQE 350+, que se apresenta com um motor elétrico no eixo traseiro, que debita uma potência de 215 kW (292 cv) e binário de 565 Nm. De acordo com o ciclo WLTP, os consumos situam-se entre 17,5 e 21,6 kWh por 100 km, o que permite percorrer até 596 km com uma carga completa da bateria de 100 kWh (90,6 kWh úteis)

O mais potente EQE 500 4MATIC surge com 300 kW (407 cv) de potência e um binário de 858 Nm. Os consumos situam-se no intervalo entre 18,8 e 22,5 kWh/100 km, o que lhe permite uma autonomia máxima de 552 km.

Finalmente, a versão topo de gama é o AMG EQE 43 4MATIC, com dois motores elétricos que combinam para uma potência total de 350 kW (476 cv) e os mesmos 858 Nm de binário do EQE 500. Naturalmente, os consumos são superiores – 22,8 a 25,6 kWh/100 km – e a autonomia ligeiramente inferior, até 476 km com uma carga completa.

Entre os equipamentos de série incluem-se, por exemplo, os puxadores das portas embutidos, pack Display e pack Parking com câmara de marcha-atrás. Além destes, estão incluídos a integração de smartphone e a pré-instalação para a transferência de chave digital. O sistema de bomba de calor, que também faz parte dos equipamentos de série, permite que o calor residual do inversor e motor elétrico, bem como da bateria, seja utilizado para aquecer o interior do habitáculo – em vez de energia da bateria–, com benefícios a nível eficiência.

A gama de sistemas de assistência à condução de série inclui o Assistente Ativo de Faixa de Rodagem, Assistente Ativo de Distância DISTRONIC e o Assistente de Ângulo Morto.

A Mercedes‑EQ agrupou os equipamentos em quatro packs complementares – Advanced, Advanced Plus, Premium e Premium Plus –, cuja disponibilidade depende da motorização escolhida. A nível estético, estão disponíveis as linhas Electric Art ou AMG.

O Mercedes EQE SUV está disponível em Portugal a partir de 91.950 euros, incluindo IVA.

Opel Mokka elétrico muda de nome e ganha autonomia e potência

A Opel anunciou que vai rebatizar o Mokka-e, transformando-o no Mokka Electric, mas irá além de uma simples mudança de nome, dotando-o de mais potência, uma bateria maior e mais eficiência.

O Opel Mokka de segunda geração foi o primeiro automóvel Opel disponível desde o início da comercialização com propulsão totalmente elétrica. Nos dois últimos meses, outubro e novembro, arrecadou o título de B-SUV elétrico a bateria mais vendido na Alemanha.

No ‘novo’ Opel Mokka Electric, o fabricante alemão vai substituir a anterior bateria de 50 kWh por uma de 54 kWh, o que permitirá alargar a autonomia em cerca de 20%, dos atuais 338 km até 406 km, de acordo com ciclo WLTP. Ao mesmo tempo, a Opel anuncia uma redução do consumo médio de energia, que se situa agora em 15,2 kWh por 100 km.

A nova bateria de 54 kWh pode ser recarregada até 80% em cerca de 30 minutos numa estação de carga de DC de 100 kW, e o Mokka Electric disponibiliza esta função de carregamento rápido de série. Para além da corrente contínua, os utilizadores podem também fazer o carregamento através de corrente alternada trifásica com o carregador de bordo de 11 kW, quer através de uma wallbox ou recorrendo ao cabo para ligar às tomadas domésticas.

A Opel afirma que os engenheiros atribuíram “grande importância” à utilização eficiente do espaço, assegurando uma “autonomia exemplar” com uma bateria de dimensões compactas – por outras palavras, a bateria de maiores dimensões não retira mais espaço ao habitáculo do que a anterior.

O Mokka Electric partilha o motor elétrico com o novo Astra Electric. A potência aumentou de 100 kW (134 cv) para 115 kW (156 cv), com um binário máximo de 260 Nm. Acelera de 0 a 100 km/h em menos de 10 segundos, com a velocidade máxima a estar limitada eletronicamente a 150 km/h.

Acerca destas mudanças no Mokka elétrico, o CEO da Opel, Florian Huettl, declara: “O ‘e’ converte-se em ‘Electric’. Com o novo sufixo, sublinhamos que o Opel Mokka oferece ainda mais prazer na condução elétrica. É um veículo elétrico inigualável no seu segmento. Desde o seu lançamento, o nosso extraordinário SUV compacto impressionou as pessoas com o seu design arrojado e puro, carácter individual e aptidão comprovada para o uso quotidiano. Agora, com um novo motor elétrico e uma bateria de maiores dimensões, estamos a tornar o Mokka Electric ainda mais potente, mais eficiente e melhor. Esta é a abordagem da Opel à bem definida ‘Greenovation’”.

‘Astronauta’ Nilton descobre o Mercedes EQS

Nilton vestiu-se de astronauta para conduzir o EQS, a berlina de luxo 100% elétrica da Mercedes-EQ.

O humorista e apresentador de televisão, também embaixador da Sociedade Comercial C. Santos, é o protagonista de um vídeo com pouco mais de um minuto de duração que mostra algumas das características mais marcantes do EQS, nomeadamente a assistência por voz, o eixo traseiro direcional e o opcional MBUX Hyperscreen, um ecrã curvilíneo de grandes dimensões que se estende entre os dois pilares A.

Numa viagem ao seu próprio passado, Nilton refere que “quando era criança, acreditava que os carros do futuro iriam parecer naves espaciais” e que para os conduzir iria ser necessário um fato de astronauta, concluindo depois que, com o EQS, “o futuro chegou, mas não é preciso o fato de astronauta”.

Além das suas características mais ‘futuristas’, sedan executivo de luxo da Mercedes-EQ destaca-se pelos 784 km de autonomia máxima, que o tornam, à data, no modelo elétrico com maior autonomia do mundo.

Este nível de autonomia é oferecido pela versão menos potente, a EQS 450+, que, ainda assim, se apresenta com uma potência de 245 kW (333 cv). Com tração traseira, esta variante atinge os 100 km/h em 6,2 segundos, com velocidade máxima limitada a 210 km/h.

O EQS assinala também o lançamento, pela Mercedes-EQ, de uma nova geração de baterias, com uma densidade de energia significativamente superior. A bateria desta berlina apresenta-se com uma capacidade de armazenamento de energia útil até 107,8 kWh.

Pode ser carregada em postos de carregamento rápido com uma potência até 200 kW CC, sendo capaz de recarregar a energia elétrica necessária para percorrer 300 quilómetros (WLTP) em cerca de 15 minutos. Numa wallbox ou em postos de carregamento públicos, o EQS pode ser carregado com uma potência AC de até 22 kW utilizando o carregador de bordo.

O EQS da Mercedes-EQ tem preços em Portugal a partir de 125.300 euros.

Navios da Douro Azul usam gasóleo 100% renovável da Galp

Três cruzeiros da empresa Douro Azul iniciaram viagem a partir do Cais de Gaia, Rio Douro, movidos a gasóleo 100% renovável fornecido pela Galp.

A frota da Douro azul é abastecida com Gasóleo Renovável HVO na realização de viagens de navios de cruzeiro com biocombustíveis avançados, produzidos exclusivamente a partir de matérias-primas sustentáveis, como resíduos de óleos alimentares e gorduras.

De acordo com o comunicado, a parceria permite à Douro Azul ser mais sustentável na sua atividade de promoção turística nos percursos fluviais do Douro, a Região Demarcada de Vinho mais antiga do mundo e Património Mundial da Humanidade. O gasóleo 100% renovável disponibilizado aos navios da empresa permite reduzir a pegada carbónica em 80% face ao gasóleo de origem fóssil.

O biocombustível HVO – Hydrotreated Vegetable Oil (Óleo Vegetal Hidrotratado) – pode ser utilizado nos mesmos motores que o combustível de origem fóssil, mas é produzido a partir de resíduos, óleos e gorduras alimentares. O HVO pode ser utilizado puro (100% de concentração) ou misturado em proporção com o combustível fóssil – o HVO20, por exemplo, consiste em 20% de HVO e 80% de gasóleo de origem fóssil.

A Galp adianta ainda que, além de promover a descarbonização do transporte marítimo, o seu Gasóleo Renovável 100% HVO é um passo para reforçar a economia circular e pode, no futuro, aumentar os níveis de resiliência energética e segurança de abastecimento.

Tesla retoma entregas do Model S e Model X na Europa

A Tesla recomeçou as entregas das últimas versões do Model S e do Model X na Europa. Os clientes europeus viram as entregas dos dois modelos suspensas no velho continente durante cerca de dois anos.

Em janeiro de 2021, a Tesla anunciou que iria suspender a produção do Model S e Model X para efetuar um conjunto de atualizações a estes dois modelos, que se contam entre os mais importantes da marca.

A Tesla continuou a receber encomendas, mas vários problemas, relacionados essencialmente com a pandemia de COVID-19 e problemas nas cadeias de fornecimento, levaram a atrasos na produção. As entregas do Model S aos clientes na América do Norte foi retomada em junho de 2021, seguindo-se o Model X em outubro do mesmo ano.

No entanto, a Tesla não conseguiu escalar a produção das versões atualizadas dos dois modelos dentro dos prazos previstos, o que motivou a suspensão das encomendas de outros mercados a partir de dezembro de 2021.

Em agosto deste ano, os clientes europeus puderam voltar a encomendar os novos Model S e Model X, mas a Tesla apenas conseguiu retomar agora as entregas dos dois modelos no continente.

Os primeiros automóveis a serem entregues correspondem aos Model S e Model X Plaid, as versões de elevada performance. Em alguns casos, os clientes que estão atualmente a receber os seus automóveis efetuaram os seus pedidos antes ainda da suspensão da produção, há mais de dois anos. Os clientes que efetuaram as encomendas desde agosto apenas deverão receber os seus veículos no próximo ano.

Neste final de ano, a empresa está a acelerar o envio de mais unidades do Model S e Model X para a Europa, com vista a aproximar-se do objetivo de atingir um crescimento anual de 50%, que o CEO Elon Musk reconheceu já ser impossível de alcançar.

O triângulo de sinalização pode ter os dias contados

Foi recentemente lançado em Portugal o Help Flash, um dispositivo de segurança rodoviária que pretende superar as limitações dos sistemas de sinalização tradicionais, como o triângulo de emergência.

De acordo com dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, cerca de metade dos acidentes rodoviários que acontecem nas estradas nacionais ocorre durante o período noturno, entre as 20h00 e as 6h00, ou durante o dia em condições de visibilidade adversas.

Os promotores do Help Flash afirmam que os sistemas de sinalização utilizados atualmente não proporcionam um nível de segurança e proteção adequado, podendo até expor o condutor e ocupantes do veículo a novos riscos, nomeadamente aqueles que decorrem do abandono do veículo e da deslocação na via para colocar o triângulo à sua distância legal de 30 metros.

Por outro lado, o triângulo de sinalização não prioriza a segurança dos ocupantes do veículo, não é passível de utilização em motociclos ou veículos de duas rodas, requer manuseamento e não pode ser utilizado facilmente por pessoas com mobilidade reduzida.

O Help Flash propõe-se superar estas lacunas ao oferecer uma forma fácil e conveniente de sinalizar eventuais acidentes rodoviários ou avarias. Trata-se de um LED que emite um aviso luminoso a 360º, visível em qualquer direção a um quilómetro de distância.

Através de uma fixação magnética, o Help Flash pode ser colocado em qualquer superfície e ativado de forma automática, funcionalidade patenteada que, segundo o fabricante, é especialmente útil em caso de acidente. Caso assim o deseje, o utilizador também pode optar pela ativação manual.

Um dos principais argumentos a favor do Help Flash é o facto de o utilizador não ter de abandonar o veículo, em caso de paragem, avaria ou acidente, antes alertar os restantes utentes da via de que algo atípico ou potencialmente perigoso está a ocorrer, bastando colocar o dispositivo num ponto alto do veículo para que este emita automaticamente uma luz amarela intermitente que sinaliza a sua presença e o local onde se encontra.

O Help Flash tem dimensões reduzidas e um peso de cerca de 160 gramas. É alimentado por uma pilha convencional de 9 V, que permite um autonomia de 2,5 horas e uma esperança média de vida de cerca de 36 meses.

O dispositivo é resistente à água (norma IP54) e ao impacto (norma IK04), podendo ainda funcionar como sistema de iluminação, através da função de luz branca e da capacidade para ser fixado magneticamente a qualquer superfície metálica.

Em Espanha, o Help-Flash funciona oficialmente como substituto do triângulo de sinalização, em virtude do Real Decreto 159/2021 de julho de 2021. A mesma lei estabelece que o dispositivo, numa nova configuração conectada através do smartphone, se tornará obrigatório nas viaturas do país vizinho, a partir de 2026.

Em Portugal, o Help Flash pode ser adquirido através do site oficial ou numa rede de distribuição que inclui as oficinas Carglass e Norauto, e cadeias como a Worten e El Corte Inglés. O preço de venda ao público recomendado é de 29,95€.

Lexus quer reinventar a experiência de condução elétrica

Num encontro com a imprensa que teve lugar recentemente em Bruxelas, a Lexus fez um ponto de situação sobre o Lexus Electrified, o seu plano de eletrificação e do seu percurso rumo à neutralidade de carbono, apresentando também alguns dos desenvolvimentos, a nível de engenharia e design de baterias, que farão parte dos seus próximos modelos.

A empresa afirma querer maximizar o potencial da eletrificação, não apenas melhorando a eficiência energética e reduzindo as emissões, mas oferecendo também um nível mais alto de desempenho, dinâmica e envolvimento do condutor.

Pascal Ruch, vice-presidente da Toyota Motor Europe responsável pela Lexus Europa, reconheceu que os veículos elétricos a bateria assumirão a liderança, mas enquanto os desafios a nível de infraestrutura de carregamento e fornecimento de eletricidade permanecerem, a marca continuará a desenvolver uma gama de tecnologias eletrificadas – híbrido elétrico, híbrido plug-in e elétrico a bateria – para responder às diversas necessidades dos clientes e distintos cenários de condução em diferentes partes do mundo.

“Todo o desenvolvimento futuro será baseado no princípio de alavancar a eletrificação para reinventar a experiência de condução. Queremos que os nossos veículos sejam verdadeiramente agradáveis de conduzir”, declarou Pascal Ruch.

Baterias

A Lexus afirma que as baterias instaladas nos seus veículos híbridos e híbridos plug-in mais recentes conferem uma autonomia elétrica efetivamente prática, apesar de serem mantidas compactas para evitar penalizações a nível de peso, custo e intrusão no habitáculo e espaço de carga. O mesmo princípio é aplicado aos modelos elétricos a bateria, do qual é exemplo o próximo SUV RZ450e: a bateria de 71,4 kWh fornece “uma combinação ideal de autonomia e eficiência”, segundo a marca nipónica, com consumos médios de 16,8 kWh por 100 km e capaz de percorrer até 440 km com uma carga completa (ciclo WLTP).

Os novos RX 350h e RX 500h, o primeiro híbrido turbo de alto desempenho da Lexus, apresentam uma nova bateria de níquel-hidreto metálico, tecnologia que reduz a resistência e proporciona maior capacidade de carga e descarga. A Lexus afirma que a tecnologia permite aumentar a saída de cada célula em 70%, permitindo obter maior capacidade energética sem crescimento das dimensões da bateria.

A marca também está a trabalhar na próxima geração de baterias de ião-lítio, mostrando-se atenta ao potencial da tecnologia de baterias de estado sólido.

Finalmente, a Lexus afirma que a qualidade e a segurança das suas novas unidades de bateria se baseiam não apenas no design e na estrutura da bateria, mas também num sistema de monitorização que detecta qualquer aquecimento anormal ao nível das células individuais. A utilização de refrigerante não condutor evita o risco de incêndio no caso de ocorrer algum problema, e o design da bateria evita a formação de substâncias degradadas no ânodo, que comprometam a vida útil da bateria. Graças a estas medidas, a Lexus espera prolongar a vida útil da bateria do novo RZ, o seu primeiro automóvel 100% elétrico construído sobre uma plataforma dedicada, com esta a manter 90% da capacidade após uma década de utilização.

DIRECT4 e One Motion Grip

A Lexus está a introduzir novos sistemas com vista a otimizar o potencial dinâmico dos grupos eletrificados. O DIRECT4, apresentado nos novos modelos RX 500h e RZ 450e, é uma tecnologia exclusiva da marca que equilibra instantaneamente o binário fornecido aos eixos dianteiro e traseiro, com o objetivo de assegurar as condições de tração ideais em todas as condições. Além do melhorias a nível de desempenho e manuseamento, a Lexus afirma que também contribui para um maior conforto, principalmente para os passageiros do banco traseiro.

O One Motion Grip é um sistema Steer-by-Wire que dispensa a ligação mecânica entre o volante e as rodas dianteiras. A Lexus prevê incluir o sistema no novo RZ 450e, declarando que transformará a experiência de condução: elimina a necessidade de cruzar as mãos no volante quando são necessários raios de viragem mais apertados, tornando as manobras mais fáceis e precisas. O sistema contribui também para uma maior agilidade a baixas velocidades e melhora a estabilidade na estrada, com o sistema a fazer microcorreções automáticas quando o veículo percorre superfícies irregulares.

Automóveis elétricos com caixas manuais

Muitos condutores retiram prazer da condução com transmissões manuais e, por este motivo, a Lexus debruçou-se sobre a forma de equipar um veículo elétrico a bateria com uma caixa de velocidades manual. O projeto evoluiu para o desenvolvimento de um protótipo, baseado no SUV compacto UX300e, equipado com uma alavanca de mudanças e um pedal de embraiagem.

Takashi Watanabe, engenheiro-chefe da Lexus Electrified, explica: “Por fora, este veículo é tão silencioso como qualquer outro BEV. Mas o condutor pode experimentar todas as sensações de um veículo com mudanças manuais. É um sistema baseado em software, podendo por isso ser programado para reproduzir a experiência de condução de diferentes tipos de veículos, permitindo ao condutor escolher o seu modo preferido”.

Conjugando esta tecnlogia com os sistemas DIRECT4 e One Motion Grip, também baseados em software, a Lexus pretende explorar opções de personalização do desempenho dos seus automóveis, de forma a fornecer uma experiência individualizada a cada condutor.

Nova geração Lexus RX

Recentemente, a Lexus apresentou também a gama da nova geração do Lexus RX – descendente do SUV híbrido RX 400h, apresentado em 2005, o primeiro veículo eletrificado da marca nipónica.

O novo Lexus RX apresenta-se no mercado com duas opções de motorização. O híbrido elétrico RX 350h combina um motor a gasolina de 2.5 litros com dois motores elétricos – 134 kW no eixo dianteiro e 40 kW no eixo traseiro –, para uma potência de sistema de 184 kW (250 cv). Acelera dos 0 aos 100 km/h em 7,9 segundos e atinge uma velocidade máxima de 180 km/h.

O Lexus RX 450h+, por sua vez, é um híbrido plug-in, que mantém as mesmas especificações e nível de desempenho do RX 350h, mas substitui a bateria de níquel-hidreto metálico por uma bateria de ião-lítio de 18,1 kWh, capaz de proporcionar uma autonomia elétrica de 65 km.

Finalmente, o Lexus RX 500h a versão topo de gama, apresenta-se, tal como o RX 350h, como um híbrido elétrico, mas combina um motor a gasolina de 2.4 litros, mais potente, com dois motores elétricos de 64 kW e 76 kW nos eixos dianteiro e traseiro, respetivamente, para uma potência combinada de 273 kW (371 cv). Em arranque parado, acelera até aos 100 km/h em 6,2 segundos e atinge uma velocidade máxima de 210 km/h.

Os clientes do Lexus RX 350h e RX450h+ podem escolher entre quatro níveis de equipamento: Comfort, Executive, Premium e Luxury. Todas incluem, entre outros, luzes de LED, faróis de nevoeiro dianteiros e traseiros, barras de tejadilho, barra estabilizadora dianteira e traseira, volante com patilhas, ar condicionado com três zonas, sistema de abertura interior de portas elétrico, Wireless Smart Entry em todas as portas, sensores de chuva e sensores de estacionamento inteligentes, dianteiro e traseiro.

As versões Luxury acrescentam pormenores como head-up display, estacionamente remoto, sistema de purificação de ar Nano-E, volante aquecido e acabamentos interiores em suede e madeira.

O topo de gama Lexus 500h está disponível em exclusivo com a linha F Sport, que acrescenta, ao nível de equipamento Luxury, a suspensão variável adaptativa, quatro rodas direcionais e o sistema de controlo eletrónico VDIM (Vehicle Dynamics Integrated Management), além de pormenores estéticos em linha com o seu caráter mais desportivo.

Em Portugal, os preços variam entre 93.000€ (Lexus RX 350h Comfort) e 122.000€ (Lexus RX 500h).

BMW adota novo modelo de vendas, com foco na venda direta e canais digitais

O BMW Group anunciou mudanças no modelo de vendas que irá vigorar futuramente no mercado europeu, apostando num modelo de venda direta e nos canais digitais.

A marca alemã explica a decisão pela necessidade de responder às expectativas dos clientes durante o processo de compra, que segundo a BMW, “valorizam cada vez mais a possibilidade de se movimentarem, livres de obstáculos e de acordo com a sua conveniência”, bem como procurar estender o alcance da marca junto de novos consumidores potenciais.

A empresa espera assim melhorar a experiência dos clientes e garantir que estes têm acesso à mesma oferta e aos mesmos preços, independentemente do lugar onde se encontrem. A BMW chega mesmo a afirmar que esta é uma “questão de importância vital”, para que os clientes “sintam” que os preços são sejam consistentes nos vários canais.

O comunicado explica que as vendas diretas através de agentes representantes de vendas de marcas do BMW Group na Europa são “um passo lógico”. A mudança será implementada em 2024, inicialmente com a marca Mini, com o modelo de agenciamento a ser estendido a todos os modelos BMW dois anos mais tarde.

“Acreditamos que esta mudança irá beneficiar todas as partes envolvidas no processo de compra de veículos. Os clientes terão uma experiência de compra melhorada; os agentes poderão continuar com um modelo de negócio atrativo, e, para nós, isto representa um contacto mais direto com os nossos clientes. São estes os três pontos chave do nosso plano”, explica Massimo Senatore, diretor-geral do BMW Group Portugal.

O BMW Group salvaguarda, no entanto, a posição dos atuais concessionários, esclarecendo que a sua organização retalhista tem sido um dos principais fatores de sucesso. A rede de concessionários irá, desta forma, evoluir para uma rede de agentes que continuarão a servir os vários mercados locais e ser o ponto de contacto físico com os clientes da marca.

Depois do ‘Flying Spur’, Bentley apresenta as ‘Flying Bees’

A Bentley está apostada em a neutralidade de carbono até ao final da década. Além da eletrificação da sua linha de produtos, a marca britânica está a comemorar cinco anos de operações neutras em CO2 na sua unidade de produção em Crewe.

Para atingir este marco, a Bentley levou a cabo vários esforços para maximizar a sustentabilidade da sua fábrica, através de um conjunto de iniciativas para promover a biodiversidade no local. Estas incluem caixas feitas à mão para pássaros e ouriços espalhadas pelo campus por trabalhadores da empresa, a centena de árvores plantadas em redor da fábrica e um ‘bombardeio’ de mais de 5.000 bolbos de narcisos, plantados em todo o espaço.

Outra destas iniciativas é o Centro de Excelência para Produção de Mel da Bentley. A colónia original de 120.000 abelhas da espécie Apis mellifera – que a empresa batizou como Flying Bees, aludindo à sua linha de modelos Flying Spur –, fixadas na primavera de 2019, cresceu agora para 600.000 indivíduos em dez colmeias ativas na sede da marca britânica.

A Bentley declara que, “paralelamente aos sucessos financeiros da empresa este ano”, as Flying Bees replicaram “os níveis de produtividade dos seus colegas humanos” e tiveram também uma temporada de exceção, quebrando novos recordes de produção de mel.

O comunicado avança para explicar que os apicultores da Bentley extraem o “precioso ouro líquido (…) até à última gota”, que é depois filtrado, decantado e envasado individualmente. O processo ocorre “com a maior atenção ao detalhe e excelência, como se espera da marca Bentley”, com os cerca de 1.000 frascos produzidos a servirem como presentes exclusivos para os visitantes VIP e convidados do campus de Crewe.

Peter Bosch, membro do conselho de administração da Bentley, partilhou a sua opinião sobre as Flying Bees: “Estes trabalhadores incrivelmente esforçados não estão apenas a contribuir para a nossa biodiversidade local; na minha opinião, são também produtores do melhor mel de qualidade do mundo, inspirando os nossos colegas do Centro de Excelência para Acabamento de Veículos”.

“No próximo ano, comemoraremos cinco anos de neutralidade de carbono na nossa unidade em Crewe, e a biodiversidade desempenha um papel importante neste sucesso. Enquanto o comemoramos, não descansamos sobre os nossos louros e esforçamo-nos constantemente, em novas iniciativas, para melhorar ainda mais o nosso impacto ambiental, para garantir que a nossa fábrica e as operações comerciais refletem a nossa ambição de nos tornarmos líderes em mobilidade de luxo sustentável”, conclui Bosch.