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Green Future-AutoMagazine

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Renault revela o novo Austral

A Renault acaba de revelar o Austral, o seu novo SUV eletrificado que, de acordo com o comunicado da marca, é altamente tecnológico, eficiente e conectado, representando, dessa forma, o espírito da ‘Renaulution’ e da ‘Nouvelle Vague”’Renault para o segmento-C SUV.

Com linhas elegantes e desportivas, o novo SUV da Renault assenta na mais recente plataforma CMF-CD da Aliança. Sem descurar a tradição, o novo Austral também apresenta os traços característicos de um SUV: proteções inferiores dianteiras e traseiras da carroçaria, proteções laterais e embaladeiras contrastantes, elevada distância ao solo (170 mm), para além de uma linha de cintura elevada para proteção dos ocupantes.

O interior deste modelo também foi reinventado e propõe um posto de condução high-tech e um habitáculo, nas palavras da marca, “caloroso”, sem comprometer a qualidade, praticabilidade e habitabilidade.

Em destaque, o ecrã OpenR, um dos maiores ecrãs do mercado automóvel. É a ‘jóia da coroa’ do habitáculo do Novo Austral, com um ecrã em ‘L’ invertido, que exibe tanto um painel de instrumentos digital, como a interface multimédia da consola central. Estes dois elementos foram fundidos numa única grande consola, registando a experiência imersiva da vida a bordo dos automóveis pertencentes à ‘Nouvelle Vague’ da Renault. O ecrã é revestido com vidro ‘Gorilla-Glass’ de aluminossilicato – vidro temperado ultra-resistente a riscos, choques quotidianos e repetida limpeza. Em complemento, beneficia também de um revestimento adicional anti-impressão digital e antirreflexo para que a eficiência do toque e a perfeita visualização nunca sejam afetadas.

O ambiente a bordo do novo Austral caracteriza-se, ainda, pelo sistema ‘Living Lights’, uma luz 100% LED difundida através das faixas de luz no painel de instrumentos e painéis das portas. Esta iluminação ambiente pode ser personalizada através das configurações Multi-Sense, que podem ser acedidas diretamente a partir de um botão no volante. A iluminação do tablier, dos painéis das portas e dos painéis de instrumentos também muda de cor de acordo com o modo de condução escolhido.

Entre os materiais selecionados para os acabamentos do novo Renault Austral encontram-se madeira verdadeira, couro, Alcântara, tecido acolchoado e outros revestimentos combinados com destaques lacados em Deep Glossy Black (Preto Brilhante) e Satin Chrome (Cromado Acetinado).

Destaque ainda para a versão Esprit Alpine, que faz aqui a estreia na gama Renault. Nesta opção de design, a Renault afirma que o estilo desportivo do Austral é intensificado, nomeadamente através de elementos como uma cor de carroçaria exclusiva, jantes especiais de 20 polegadas, uma nova grelha frontal, novos faróis 3D e sinais dinâmicos de mudança de direção.

Passando às questões de natureza mais técnica, o novo Austral é o primeiro modelo da gama Renault a beneficiar das vantagens da nova plataforma CMF-CD, concebida para suportar diferentes tipos de hibridização, permitindo que o Austral seja equipado com novos grupos propulsores eletrificados.

O Austral disponibiliza assim várias opções de motorização, nomeadamente a última geração de motores E-Tech Hybrid, até 200 cv de potência; e dois motores a gasolina: um Mild Hybrid Advanced de 130 cv 48V e um Mild Hybrid de 140 cv e 160 CV 12V. De acordo com o comunicado da marca, todos os motores estão alinhados com o esforço maciço da Renault no caminho da eletrificação.

O novo Austral E-Tech Hybrid está equipado com uma nova unidade a gasolina de três cilindros, turbo, de 1,2 litros com 96 kW e 205 Nm de binário. Este surge associado a um motor elétrico de 50 kW e 205 Nm de binário e a uma bateria de iões de lítio de 1,7 kWh/400 V. Disponível em variantes de 160 cv ou 200 cv, oferece uma aceleração de 80 a 120 km/h em apenas 5,9 segundos (6,8 segundos com o motor de 160 cv).

A travagem regenerativa, que atua automaticamente durante as desacelerações e travagens, permite uma otimização na economia de combustível que, de acordo com a marca, significa que o Austral E-Tech Hybrid pode percorrer 80% dos percursos urbanos em modo totalmente elétrico, o que equivale a 40% de economia de combustível, em comparação com um motor convencional a gasolina.

O motor Mild Hybrid Advanced faz a estreia na Renault com o novo Austral e serve como uma verdadeira alternativa ao diesel. Combina um motor a gasolina de 3 cilindros, turbo, com 1,2 litros, combinado com uma bateria de ião-lítio de 48 V e o motor de arranque/gerador. Este último auxilia o motor de combustão quando este está a utilizar mais energia – nos arranques e acelerações – para um impulso extra quando é mais necessário e, ao mesmo tempo, limita a utilização de combustível.

O novo Austral chegará também na versão Mild Hybrid com motores de 130, 140 e 160 cv.

O chassis do Austral estará disponível em duas versões: eixo de torsão flexível para modelos com direção a apenas duas rodas e eixo traseiro multibraços com 4Control Advanced para a versão de quatro rodas direcionais.

A relação de direção 14,7:1 para as versões de duas rodas direcionais cai para menos de 13:1 nos modelos com o sistema 4Control Advanced. O resultado, segundo a Renault, é “um prazer de condução e personalização inigualáveis no segmento, combinados com um nível de precisão líder na categoria”.

Na versão de duas rodas direcionais, o raio de viragem é de 11,5 metros. Já na versão de quatro rodas direcionais, o valor é reduzido para apenas 10,1 metros, comparável ao de um automóvel citadino. Esta é a terceira geração do sistema 4Control, que a marca afirma ter sido continuamente melhorado desde a sua criação, há 15 anos.

Gigantes japoneses juntam forças para produzir automóveis elétricos

A Sony e a Honda planeiam criar uma nova empresa para, em conjunto, desenvolverem veículos elétricos. Os dois gigantes nipónicos assinaram recentemente um memorando de entendimento onde declaram esta intenção, sendo de esperar que a nova empresa, por enquanto ainda sem nome, seja formada este ano, com a comercialização do primeiro modelo elétrico planeada para 2025.

A Honda irá fabricar o primeiro modelo com a nova empresa, encarregando-se do design, desenvolvimento e comercialização do veículo. A Sony, por seu lado está pronta para desenvolver uma plataforma de serviços de mobilidade. A parceria visa assim combinar a experiência da Honda na indústria automóvel com os recursos da Sony em sensores de imagem, telecomunicações e entretenimento.

Em comunicado, Kenichiro Yoshida, CEO da Sony, afirmou que “o propósito da Sony é encher o mundo de emoção através do poder da criatividade e da tecnologia”, acrescentando que “através desta aliança com a Honda, que acumulou extensa experiência global e conquistas na indústria automóvel ao longo de muitos anos, e continua a fazer avanços revolucionários neste campo, pretendemos construir a nossa visão de tornar o espaço de mobilidade emocional, assim como contribuir para a evolução da mobilidade centrada na segurança, entretenimento e adaptabilidade”.

Já Toshihiro Mibe, CEO da Honda, declara que “a nova empresa terá como objetivo estar na vanguarda da inovação, evolução e expansão da mobilidade em todo o mundo, adotando uma abordagem ampla e ambiciosa para criar valor que exceda as expectativas e a imaginação dos clientes. (…) Faremos isso aproveitando a tecnologia de ponta e o know-how da Honda em relação ao meio ambiente e segurança, ao mesmo tempo em que alinhamos os ativos tecnológicos de ambas as empresas. Embora a Sony e a Honda sejam empresas que partilham muitas semelhanças históricas e culturais, as nossas áreas de especialização tecnológica são muito diferentes. Portanto, acredito que esta aliança reúne os pontos fortes das duas empresas e oferece grandes possibilidades para o futuro da mobilidade”.

A Sony sinalizou as suas intenções de entrar na indústria automóvel durante alguns anos, mas esta aliança marca o seu primeiro movimento concreto neste sentido. Na CES 2020, a Sony exibiu um protótipo elétrico chamado Vision-S e marcou presença na CES 2022 com o Vision-S 02. A Sony tinha também anunciado planos para estabelecer uma nova subsidiária, denominada Sony Mobility, até à primavera de 2022, mas a nova parceria com a Honda pode significar uma alteração da estratégia.

Estudo da Ford revela que elétricos emitem menos 64% dos gases em todo o ciclo de vida

Investigadores da Ford Motor Company e da Universidade de Michigan analisaram a importância da eletrificação de veículos ligeiros para a descarbonização do setor dos transportes, num estudo publicado na revista Environmental Research Letters.

Os investigadores descobriram que os veículos ligeiros elétricos produzem, aproximadamente, 64% menos emissões de gases de efeito estufa no ciclo de vida do que os veículos ICE, nos Estados Unidos. Além disto, o estudo reporta ainda que, quanto maior o veículo trocado por um elétrico semelhante, maior a tonelagem total de reduções de emissões, uma vez que os veículos maiores consomem mais combustível. Por outras palavras, um condutor que troca um Ford F-150 para um Ford F-150 Lightning Electric terá um maior impacto do que um condutor que troque um Mini Cooper por um Mini Cooper elétrico.

Os veículos ligeiros, incluindo sedans, SUVs e pick-ups, são atualmente responsáveis ​​por 58% das emissões do setor de transportes dos EUA. Com foco na avaliação das emissões de gases de efeito de estufa em 2020, os investigadores analisaram três opções diferentes de motorização: veículos com motor de combustão interna (ICE), veículos elétricos híbridos (HEV) e veículos elétricos a bateria (BEV). Para a análise foram contabilizadas diferenças na economia de combustível, quilometragem anual, produção de veículos e vida útil do veículo em todas as classes de veículos.

Sobre o estudo, Greg Keoleian, professor da Escola de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Universidade de Michigan e diretor do U-M Center for Sustainable Systems, disse: “Este é um estudo importante para informar e incentivar a ação climática. A nossa investigação mostra claramente reduções substanciais na emissão de gases de efeito de estufa que podem ser alcançadas com a transição para motorizações eletrificadas em todas as classes de veículos”.

Keoleian acrescenta ainda que o estudo “expande estudos anteriores que se concentraram na comparação de sedans elétricos a bateria com os seus equivalentes de motor de combustão interna ou híbridos. Relatamos as emissões para os estágios de produção, uso e fim de vida do veículo por quilómetro e ao longo da vida útil total do veículo. Além disso, analisamos a variação regional nas emissões considerando diferenças nas misturas da rede elétrica e temperatura ambiente e exploramos ainda os efeitos da taxa de descarbonização da rede na redução de emissões”.

O estudo menciona que, na sua produção, os veículos elétricos têm associadas maiores emissões de gases com efeito de estufa do que os veíoculos equipados com motores de combustão, devido à produção das baterias. No entanto, os números são compensados pela economia durante o uso em vida.

O estudo criou mapas para mostrar as gramas de CO2 equivalentes por milha para cada motorização e tipo de veículo por município nos Estados Unidos. Os investigadores descobriram que as preocupações sobre os BEV terem emissões mais altas do que os veículos ICE ou híbridos são infundadas: os BEV ultrapassam os híbridos em 95% a 96% dos condados norte-americanos, e os veículos ICE em 98% a 99% dos condados, mesmo assumindo apenas um progresso modesto para a descarbonização da rede.

O primeiro autor do estudo, Max Woody, especialista em Investigação de Sistemas Sustentáveis, disse que “a implementação de veículos elétricos e a expansão de recursos de energia renovável como solar e eólica devem ser feitas ao mesmo tempo”, pois “o benefício de cada um é aumentado pelo desenvolvimento do outro”.

Opel quer tornar-se totalmente elétrica em tempo recorde

A Stellantis apresentou recentemente o seu plano de eletrificação para os próximos anos e, neste enquadramento, a Opel anunciou que, até 2028, terá feito a transição de toda a sua gama de produtos para motores puramente elétricos. Nas palavras da marca, o seu objetivo final passa por oferecer veículos elétricos que vão ao encontro das exigências dos clientes, o que, no futuro, inclui autonomias de condução entre os 500 e os 800 km e uma capacidade de carregamento rápido de 32 quilómetros por minuto.

A Opel oferece atualmente uma alargada seleção de modelos eletrificados. Todos os veículos comerciais ligeiros da marca oferecem uma opção sem emissões: os Opel Combo-e, Vivaro-e e Movano-e são elétricos a bateria, enquanto o Vivaro-e Hydrogen oferece uma opção com tecnologia fuel cell (pilhas de combustível).

Na vertente dos automóveis de passageiros, os Opel Corsa-e e Mokka-e representam, na Alemanha, representam já mais de 25% de todas as vendas destes dois modelos. O novo Opel Grandland e a nova geração do Opel Astra estão disponíveis como híbridos plug-in.

Segue-se, no próximo ano, o Astra-e elétrico a bateria, com uma variante de cinco portas e outra Sports Tourer. A oferta de veículos elétricos sem emissões é rematada pelo Opel Rocks-e, um elétrico urbano que pode ser conduzido por jovens a partir dos 15 anos na maioria dos países europeus.

Até meados da década, a Opel reintrepretará o Manta como automóvel elétrico a bateria, e também os sucessores do Opel Crossland e do Opel Insignia serão livres de emissões.

“A Opel está num caminho consistente para se tornar elétrica e num tempo recorde. Estamos, portanto, a dar um importante contributo para a redução do CO2. E não vamos parar com a conversão da nossa gama de produtos: em conjunto com os nossos parceiros, vamos fabricar as nossas próprias baterias de elevada performance em Kaiserslautern, já em 2025. Além disso, está a ser construído um novo ‘campus’ de recursos ecológicos na nossa sede em Rüsselsheim”, afirmou o CEO da Opel, Uwe Hochgeschurtz, explicando a estratégia da marca.

Em conjunto com os parceiros Total/Saft, a Stellantis e a Opel fundaram a ‘Automotive Cells Company’ (ACC). Há alguns meses, a Mercedes-Benz juntou-se a esta joint-venture e, com esta parceria, as partes estão “a criar um player de classe mundial no campo do desenvolvimento e produção de baterias de elevada performance para a indústria automóvel”, de acordo com o comunicado da Opel. Os parceiros anunciaram que iriam ainda aumentar a capacidade industrial da ACC em Kaiserslautern (Alemanha) para um máximo de 32 GWh, uma verdadeira gigafábrica para a produção de pilhas de bateria modernas.

EMEL lança concurso para criação do plano de comunicação do projeto VoxPop

A EMEL lançou um concurso público para “aquisição de serviços com vista à criação e implementação do plano de comunicação do projeto ’VoxPop – Pessoas, Processos e Tecnologia’ para transformação digital do sistema de mobilidade da cidade de Lisboa”, com um valor de cerca de 200.000€.

Com este concurso, a EMEL pretende atrair agências especializadas em comunicação de ciência, tecnologia e inovação, com experiência em promover instituições cuja atividade envolve estas três componentes e experiência em gestão de projetos europeus de investigação.

O concurso publicado na plataforma de contratação pública Saphetygov decorre até 21 de março e tem como objetivos a criação, gestão, implementação e monitorização do plano de comunicação e de meios do projeto; assessoria de comunicação para gestão de identidade e ativação da sua notoriedade e reputação junto das partes interessadas, desenvolvimento criativo de materiais de comunicação de alto impacto visual para diferentes suportes e, por último, a execução de peças para suportes digitais e a compra e gestão de publicidade digital.

Este trabalho será desenvolvido no âmbito do VoxPop, um projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através da iniciativa Ações Urbanas Inovadoras (UIA), liderado pela CML e gerido pela EMEL.

Volvo testa carregamento elétrico ‘wireless’

A Volvo Cars vai integrar um projeto-piloto para testar uma nova tecnologia de carregamento elétrico wireless. A tecnologia sem fios será testada em ambiente real, em Gotemburgo, na Suécia, em conjunto com outros parceiros que irão avaliar o seu potencial em automóveis elétricos.

Ao longo de três anos, a Cabonline, o maior operador táxi da Escandinávia, irá utilizar uma pequena frota de modelos XC40 Recharge 100% elétricos onde será testada esta tecnologia.

Os testes de carregamento wireless são um dos muitos projetos sobre a alçada da Gothenburg Green City Zone, uma iniciativa estratégica na qual são usadas áreas metropolitanas como zonas de testes reais para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.

Segundo Mats Moberg, diretor of I&D da Volvo, “A Gothenburg Green City Zone permite-nos testar estas tecnologias estimulantes em ambiente real e avaliar o seu potencial futuro. Testar novas tecnologias de carregamento em conjunto com outros parceiros é uma boa forma de avaliar opções alternativas para os nossos futuros automóveis”.

As estações de carregamento utilizadas durante os testes são fabricadas pela Momentum Dynamics, uma empresa líder no fornecimento de sistemas de carregamento elétrico wireless. O carregamento começa automaticamente quando um veículo compatível estaciona na zona de carregamento delimitada, permitindo que os motoristas carreguem convenientemente, sem sair do automóvel.

A estação de carregamento envia a energia através da zona de carregamento, que é recebida no automóvel através de uma unidade recetora. Para ser mais fácil alinhar a viatura com a zona de carregamento delimitada, serão utilizadas câmaras de 360º graus. Para o XC40 Recharge 100% elétrico, a potência de carregamento será assim de mais de 40 kW, fazendo com que a velocidade de carregamento destas estações seja cerca de 4 vezes mais rápida que os carregadores domésticos AC de 11 kW e quase tão rápida como os carregadores de DC de 50 kW.

No total, os automóveis da Volvo que fazem parte da frota da Cabonline serão utilizados mais de 12 horas/dia e conduzidos cerca de 100.000 km/ano, o que torna também este o primeiro teste de durabilidade de viaturas totalmente elétricas da marca num cenário de uso comercial.

No ano passado, a Volvo Cars aderiu ao projeto Gothenburg Green City Zone, uma iniciativa que pretende atingir o transporte livre de emissões até 2030. Segundo a marca, utilizar o ambiente citadino em condições reais permitirá acelerar o desenvolvimento de tecnologias e serviços nas áreas da eletrificação, da mobilidade partilhada, da condução autónoma, da conectividade e da segurança.

Dachser estreia o primeiro camião 100% elétrico fabricado em Portugal

A MBP Automóveis, importador e distribuidor da marca Fuso em Portugal, vai entregar uma unidade Fuso eCaner à filial portuguesa do operador de transporte e logística Dachser. O veículo 100% elétrico irá operar exclusivamente na zona do Porto.

A Fuso, marca da divisão Daimler Trucks, aposta no pequeno camião 100% elétrico eCanter para oferecer um veículo comercial de mercadorias não poluente. Trata-se de um veículo comercial pesado de mercadorias com um peso bruto de 7,5 toneladas e uma autonomia real de 100 km, a que se adicionam, segundo a marca, “os atributos de manobrabilidade, sentido prático e robustez que fazem da Canter um dos veículos mais populares no ramo da distribuição quer a nível nacional, quer a nível global”.

A eCanter é fabricada nas linhas de montagem da Mitsubishi Fuso Truck Europe, no Tramagal, e exportada para os mercados do continente europeu e Estados Unidos.

Com a entrada em operação do Fuso eCanter, a Dachser Portugal inicia um novo modelo de distribuição urbana, designado Dachser Emission-Free Delivery, onde todas as entregas são efetuadas com zero emissões poluentes a nível local, numa área definida da cidade. A iniciativa foi lançada em dezembro de 2018, com um projeto-piloto implementado na cidade alemã de Estugarda. Desde então, o modelo de distribuição urbana sustentável foi implementado noutras cidades europeias: Friburgo (Alemanha), Oslo (Noruega), Praga (República Checa) e agora no Porto.

Até ao final do ano, um total de 11 cidades europeias terão implantado o Dachser Emission-Free Delivery. Esta iniciativa integra uma série de medidas que a Dachser planeia implementar nos próximos anos como parte de sua estratégia de proteção climática a longo prazo.

Polestar desvenda ‘roadster’ elétrico

A Polestar revelou um novo protótipo que redefine o roadster desportivo na era da mobilidade elétrica: o O2. Nas palavras do CEO da marca sueca, Thomas Ingenlath, o descapotável O2 é o “herói da marca” e uma montra do desenvolvimento tecnológico da empresa. 

O O2 foi construído sobre uma plataforma adaptada do Polestar 5, e foi concebido, segundo a empresa, para oferecer uma condução dinâmica, leve e animada. 

Em termos de design, o roadster da Polestar partilha semelhanças com os outros modelos da marca, nomeadamente a carroçaria baixa e larga, um design compacto e uma longa distância entre os eixos.

A aerodinâmica não é descurada e é até utilizada para maximizar a autonomia do veículo. O Polestar O2 também apresenta avanços em sustentabilidade e tecnologia: é utilizado um único material de base para fabricar diferentes componentes, o poliéster. Isto simplifica a reciclagem e é um passo significativo para uma maior circularidade, além de reduzir o peso e o desperdício, avança a marca sueca.

Uma das maiores novidades passa, talvez, pela integração de um drone atrás dos bancos traseiros. Desenvolvido em colaboração com a Hoco Flow, marca de aparelhos eletrónicos, o drone – também ele um protótipo – pode ser usado para registar os momentos de condução, assim como a paisagem circundante.  

O drone opera de forma autónoma, seguindo automaticamente o carro em velocidades de até 90 km/h e o condutor pode escolher entre uma sequência atmosférica – ótima para uma viagem no litoral – ou uma sequência com mais ação e uma expressão mais desportiva. Após as filmagens, o drone retorna de forma autónoma ao carro. Os vídeos podem ser editados e partilhados diretamente no ecrã central de 15 polegadas quando o carro está estacionado.

Este modelo é, segundo Maximilian Missoni, diretor de design da Polestar, o “ponto de encontro entre tecnologia e arte, entre precisão e escultura, com uma postura determinada, mas não agressiva”. 

Novo Citroën C5 Aircross já disponível para encomenda com 5 versões PHEV

O novo SUV C5 Aircross da Citroën já está disponível no mercado nacional, numa gama que conta com cinco versões com motorização híbrida plug-in. Esta opção representou 45% das encomendas da anterior geração do Aircross no último trimestre de 2021.

Visualmente, a marca apresenta o novo C5 Aircross como “maior e imponente”, com um design em que as curvas dão lugar a linhas mais elaboradas. 

No interior, o C5 Aircross recebe um novo ecrã tátil de 10″ que oferece controlos de acesso direto para a climatização e uma leitura mais elevada que permite ao condutor manter os olhos na estrada. Para além disso, o painel de instrumentos digital totalmente personalizável de 12,3″ fornece toda a informação diretamente na linha de visão do condutor: mapa de navegação, informação sobre sistemas de assistência ao condutor ativos, informação sobre o estado de funcionamento do propulsor híbrido, entre outros, garantindo que os olhos do condutor permanecem na estrada para uma maior segurança.

No que toca ao desempenho, a versão híbrida plug-in permite uma condução em modo elétrico até 135 km/h e oferece uma disponibilidade instantânea de 320 Nm de binário. No comunicado, a marca relembra que os utilizadores do C5 Aircross Híbrido Plug-In beneficiam de uma gama de serviços para facilitar o carregamento, com gestão direta a partir do veículo ou a partir do seu smartphone, bem como da possibilidade de programação dos tempos de carregamento. O carregamento completo é alcançado em menos de duas horas com utilização de uma wallbox.

O Citroën C5 Aircross Hybrid está equipado com uma bateria de 13,2 kWh que lhe dá uma autonomia elétrica e sem emissões de 55 Km (ciclo WLTP). O dispositivo funciona com base no computador de bordo que analisa as viagens, o estado de carga da bateria e o número de carregamentos efetuados, apresentando as notificações sob a forma de mensagens no ecrã tátil do veículo. Inicialmente, após cinco dias e dez viagens feitas sem que o veículo tenha sido ligado à corrente, o software emitirá uma notificação por dia através do ecrã tátil. Caso o veículo não seja carregado ao final de 30 dias, a notificação aparece duas vezes por dia durante a utilização do veículo.

Para ajudar os clientes a otimizar a utilização dos seus híbridos plug-in, o novo C5 Aircross Hybrid Plug-in contempla ainda soluções como o Plug-in-Reminder e o PHEV Connect.

De accordo com a Citroën, os condutores do novo C5 Aircross beneficiam de 20 sistemas de assistência ao condutor, referenciais no segmento dos SUV compactos. Estes incluem o Highway Driver Assist, um sistema de condução autónoma de nível 2, combinado com o Adaptive Cruise Control com função Stop & Go e o sistema Active Lane Departure Warning.

Quanto se poupa realmente com um carro elétrico?

Segundo o ‘Inquérito sobre o Clima 2021-2022’, da autoria do Banco Europeu de Investimento (BEI), 84% dos portugueses tem intenção de adquirir um veículo elétrico ou híbrido nos próximos anos, uma percentagem mais elevada do que a média dos europeus.

Os veículos elétricos têm vindo a conquistar uma quota cada vez maior no mercado automóvel, com os compradores motivados pelos seus princípios ecológicos ou pela simples racionalidade do cálculo monetário – apesar do valor do investimento inicial ainda ser mais elevado, a poupança resultante da utilização de um veículo elétrico é reconhecida logo a partir do primeiro carregamento.

Para ilustrar as diferenças entre carregar um automóvel com energia elétrica e abastecê-lo com combustíveis fósseis, a Selectra fez as contas, comparando o custo associado às deslocações de dois automóveis da mesma marca – Nissan Leaf e Nissan Micra (gasolina e diesel) –, durante uma semana, considerando uma média de 20 km por dia.

Aos preços médios atuais dos combustíveis nos postos de abastecimento da Galp, o condutor do Nissan Micra a gasolina teria de desembolsar 14,70€ de combustível para percorrer os 140 km semanais, e o condutor da versão diesel pagaria 13,52€.

O condutor do Nissan Leaf 100% elétrico, por seu lado, gastaria entre 2,56€ (horas de vazio) e 4,67€ (horas fora de vazio) de eletricidade para percorrer a mesma distância, se efetuar o carregamento em casa (3,88€ se tiver optado pela tarifa simples).

Se o Leaf for carregado num ponto de carregamento público, o custo varia entre 3,92€ (vazio) e 4,97€ (fora de vazio).

É importante ter em conta que os valores avançados pela Selectra são baseados numa estimativa. Na prática, os valores poderão divergir consoante a tarifa de eletricidade contratada, o comercializador de energia escolhido ou o revendedor de combustível considerado.

Além dos custos de utilização mais reduzidos, a Selectra destaca também as outras grandes vantagens dos carros elétricos face aos veículos alimentados por combustíveis fósseis: além de serem obviamente mais ecológicos, existem ainda incentivos adicionais como a isenção de determinados impostos, estacionamento gratuito em vários pontos do país e custos de manutenção significativamente mais baixos.

Finalmente, a entidade especialista na comparação de tarifas de energia alerta também para o aumento do preço de carregamento de carros elétricos levado a cabo por muitos comercializadores, à semelhança do que aconteceu com as tarifas de eletricidade para consumo doméstico. A Selectra aponta, por exemplo, o caso da Galp, que desde o início do ano já atualizou o seu tarifário por duas vezes, passando de 0,163€ por kWh em horas de vazio para 0,189€; e de 0,213€ por kWh para 0,239€ em horas fora de vazio. Esta decisão teve por base o aumento do custo de aquisição de energia e previsão de redução das tarifas de acesso às redes.