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Japão e Rússia unem esforços no combate às alterações climáticas

Japão e Rússia unem esforços no combate às alterações climáticas

Os parceiros de longa data no mercado de petróleo e gás natural unem agora os esforços na produção de hidrogénio e amoníaco, alternativas mais limpas aos combustíveis fósseis numa tentativa de combate à crise climática.

Numa reunião virtual, parte do Fórum Económico de Leste, o Ministro da Indústria do Japão, Hiroshi Kajiyama, e o Ministro da Energia da Rússia, Nikolai Shulginov, assinaram uma declaração de cooperação de pesquisa e desenvolvimento e em tecnologia para reduzir as emissões que causam o aquecimento do planeta, incluindo a captura e o armazenamento de carbono (CCS) e captura e utilização de carbono (CCU).

Enquanto a Rússia é rica em energia, o Japão, com um menor número de recursos, está a acelerar os seus esforços para construir cadeias de fornecimento de combustíveis potencialmente livres de carbono.

Em 2020, a Rússia foi responsável por cerca de 10% da produção global de amoníaco.

O Ministro da indústria do Japão também assinou um memorando de cooperação (MOC) com o maior produtor de Gás Natural Líquido (GNL) da Rússia, Novatek, em hidrogénio, amoníaco, CCS e CCU.

O Japão, um investidor na instalação russa de gás natural líquido de Sakhalin e importador de petróleo russo, tem uma meta de neutralidade de carbono até 2050, enquanto a Rússia planeia cortar as suas emissões de 2030 até 70% dos níveis de 1990, uma meta que deveria alcançar devido à desindustrialização desde a dissolução da União Soviética em 1991.

O hidrogénio é usado, principalmente, na refinação de petróleo e o amoníaco é usado para fertilizantes e materiais industriais, mas ambos são considerados como tendo potencial para substituir combustíveis com alto teor de carbono no futuro.

O Japão tem feito experiências com hidrogénio para substituir o gás natural e também substituir parte do carvão por amoníaco.

O seu objetivo é aumentar a procura anual de hidrogénio para 3 milhões de toneladas em 2030, e 20 milhões de toneladas em 2050 de cerca de 2 milhões de toneladas agora, e aumentar a procura de combustível de amoníaco de zero para 3 milhões de toneladas por ano em 2030.

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