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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Mazda marca presença no Ecar Show 2022

Num processo de continuidade, a Mazda anunciou que voltará a marcar presença no ECar Show – Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, certame dedicado ao mercado automóvel electrificado e cuja edição de 2022 acontece já neste fim-de semana, de 27 a 29 de maio, nos pavilhões do Centro de Congressos de Lisboa, na envolvente de Alcântara.

Representada frente ao Tejo por quatro dos seus concessionários – Santogal, Auto Sueco Automóveis, Oneshop e SGS Car –, a Mazda faz uma aposta integral na vertente 100% elétrica, mostrando aos visitantes as novidades que acaba de integrar no Mazda MX-30.

Ao longo dos três dias do certame organizado pela Zest -Marketing & Eventos, os concessionários Mazda envolvidos irão proporcionar aos clientes os habituais contactos com o modelo, prestando-lhes informações detalhadas, complementadas por sessões de test-drives, em percursos desenhados nas imediações do espaço. A Mazda avança que, na edição de há um ano, realizaram-se três dezenas de ensaios de automóveis da marca, resultando em algumas vendas, fechadas no local ou mais tarde, nos stands da Mazda. Caso o pretendam, os clientes poderão ali dar início aos processos de pré-encomenda deste SUV durante o evento.

Os MX-30 de 2022 destacam-se pelas melhores prestações nas vertentes do carregamento, em duas vertentes: na dos equipamentos inerentes ao processo, pois o modelo passa a suportar carregamento AC trifásico de 11 kW; e na melhoria do carregamento rápido DC, fruto do aumento da carga máxima de 40 para 50 kW, levando à redução em cerca de 10 minutos, para 26 minutos, dos tempos necessários ao processo, face à versão até agora à venda no mercado. Outra evolução regista-se na sonoridade da mecânica 100% eléctrica, permitindo que o condutor e passageiros reconheçam o volume de binário gerado, optimizando-se, também, as frequências sonoras.

Em termos de gama, são agora quatro os níveis de equipamento – Prime-Line, Exclusive-Line, Advantage e Makoto – e existem também novas cores e acabamentos interiores, neste caso juntando-se aos conhecidos esquemas Modern Confidence (de base branca) e Industrial Vintage (castanha) a nova especificação Urban Expression, de base preta, pontuado de detalhes cinzentos e brancos.

Prémio Energy Up 2022 já tem os dez projetos escolares selecionados para a final

Já estão definidos os 10 finalistas da edição de 2022 do Prémio Energy Up, que estarão presentes no dia 2 de junho na cerimónia em que vão ser revelados os vencedores da competição. Esta é uma iniciativa da Fundação Galp que distingue, anualmente, os projetos escolares que promovam consumos energéticos mais eficientes e a mobilidade sustentável.

A escola vencedora do ‘Grande Prémio’ terá direito à instalação de painéis solares da Galp Solar até um valor de 20 mil euros. Os outros prémios, distribuídos por nível de escolaridade, oscilam entre os 1.000 e os 250 euros para financiamento dos respetivos projetos, em tickets de educação para o agrupamento escolar.

A cerimónia para o anúncio dos vencedores da edição de 2022 do Prémio Energy Up – bem como a entrega dos prémios – está agendada para o Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, e contará com a presença de escolas finalistas do ensino básico, secundário e profissional da Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Guimarães, Torres Vedras, Sintra, Paredes, Castelo Branco, Vila Nova de Famalicão, Amadora e Lisboa, selecionadas para as três categorias a concurso: primeiro ciclo; segundo e terceiro ciclo; e ensino secundário ou profissional.

De acordo com a Fundação Galp, as escolas finalistas foram escolhidas entre as mais de 50 candidaturas recebidas, provenientes de 13 distritos de Norte a Sul do país e ainda do arquipélago da Madeira.

O ‘Grande Prémio’ da edição de 2021 do Energy Up foi atribuído ao Agrupamento de Escolas da Gafanha da Nazaré. O projeto vencedor, com o nome SmartAir, teve como ideia central a sensibilização para a retoma do uso de bicicletas ou de veículos de tração elétrica. O desenvolvimento do conceito incluiu o diagnóstico às condições de mobilidade na cidade, a realização de campanhas de sensibilização e ações de lóbi para melhoria dos acessos para o uso de meios de locomoção não poluentes.

Desde 2010, a Fundação Galp chegou com os seus projetos educativos a mais de 2 milhões de alunos e professores, em mais de 17 mil escolas. O Prémio Energy Up – desenvolvido em parceria com a Galp Solar, a Quercus, APA, ADENEDGEG e DGE –  foi atribuído pela primeira vez em 2021, no quadro do programa Future Up, que incentiva crianças e jovens, professores, voluntários e parceiros a terem um impacto positivo na sociedade, com novas ideias e soluções. Distingue projetos escolares inovadores, sustentáveis e inspiradores, em linha com o compromisso assumido pela Galp de acelerar os esforços para a transição energética e de mobilizar e capacitar as comunidades neste percurso, avança ainda o comunicado.

Volkswagen tem luz verde para comprar Europcar

O regulador para a concorrência da União Europeia deu luz verde ao consórcio liderado pela Volkswagen para avançar com uma oferta para a aquisição da Europcar, avançou o grupo alemão.

O regulador financeiro francês, a AMF, estabeleceu a data de 10 junho como término do período de apresentação de propostas. Se não houver investidores suficientes, o período estende-se por mais 10 dias.

A Volkswagen, juntamente com o gestor de ativos Attestor Limited e o grupo holandês de mobilidade Pon Holdings BV, oferecem 0,50 euros por ação da Europcar, acrescidos de 0,01 euro por ação se 90% dos acionistas aceitarem a oferta.

Os investidores que detém 68% das ações da Europcar já aceitaram a proposta, o que já permitiria ao consórcio deter o controlo sobre a empresa de rent-a-car, de acordo com a legislação francesa. A estratégia privilegiada é um squeeze-out (venda compulsiva das ações) dos acionistas minoritários para atingir os referidos 90% e garantir maior alavancagem na tomada de decisões estratégicas, mas em declarações à Reuters, Christian Dahlheim, presidente executivo da Volkswagen Financial Services, afirma que isto não é essencial: “Somos a favor do squeeze-out, mas não é vital. Podemos tomar todas as decisões com 68% do consórcio. Acreditamos que os veículos partilhados (ride sharing) são importantes do ponto de vista do cliente, mas só podem ser operados de forma lucrativa quando complementados com um negócio de aluguer de automóveis”.

Dahlheim acrescentou que a Europcar exigirá investimentos de centenas de milhões de euros para atualizar a sua infraestrutura de TI, que serão financiados pelos fluxos financeiros próprios da empresa.

No quadro da sua estratégia ‘New Auto’, que define os objetivos a atingir até 2030, a Volkswagen antecipa que o software e os serviços sejam dos principais impulsionadores do crescimento do mercado automóvel global, estimando que duplicará de valor, para 5 biliões de euros, até ao final da década.

Joby mais perto de iniciar serviço de táxi aéreo

A Joby Aviation, empresa norte-americana que está a desenvolver uma aeronave de passageiros elétrica com descolagem e aterragem vertical (eVTOL – electric Vertical Take Off and Landing), revelou esta quinta-feira que recebeu a primeira das três certificações necessárias para operar o seu serviço de táxi áereo nas cidades dos Estados Unidos, com início previsto para 2024.

A Certificação Parte 135 da Administração Federal de Aviação (FAA), entidade que regula a aviação civil nos Estados Unidos, permite à Joby operar comercialmente a aeronave. Em particular, garante que o quadro inicial de pilotos da Joby domina todo os procedimentos necessários e certifica o programa de formação da empresa.

A empresa tem ainda de superar dois obstáculos regulatórios: um certificado de tipo, que assegura que a aeronave elétrica de cinco lugares é capaz de voar e operar em segurança; e um certificado de produção.

No início deste mês, a FAA afirmou que iria flexibilizar a sua abordagem relativa à aprovação de pilotos para aeronaves do tipo eVTOL, eliminando a necessidade de condições e isenções especiais, uma vez que o quadro regulatório atual não contempla as especificidades deste tipo de aeronave, que descolam e aterram como um helicóptero, mas que se deslocam como um avião. O processo não deverá, contudo, atrasar os processos atuais de atribuição de certificações às várias empresas que estão a trabalhar nesta área, encarada como o futuro da mobilidade aérea urbana.

A aeronave elétrica que a Joby está a desenvolver transporta quatro passageiros e um piloto em viagens até 150 milhas com uma carga completa, atingindo uma velocidade horizontal de cerca de 200 mph. Em fevereiro, o protótipo sofreu um acidente durante um voo de teste realizado na base utilizada pela empresa, no estado da Califórnia, não havendo registo de feridos.

A Joby, que é detida parcialmente pela Toyota, reportou um prejuízo líquido de 62,3 milhões de dólares no primeiro trimestre deste ano.

SsangYong desvenda o novo Torres

A SsangYong revelou finalmente o nome do seu próximo SUV. Chamar-se-á Torres – em homenagem ao Parque Nacional Torres del Paine, na Patagónia – e chegará à Europa em 2023, equipado com um sistema de propulsão puramente elétrico.

A empresa sul-coreana tem vindo a desenvolver o novo SUV desde 2021, quando anunciou o protótipo, denominado J100. Agora detida pela Edison Motors, a marca aposta na eletrificação como forma de ultrapassar as dificuldades que viveu nos últimos anos.

Com as suas linhas robustas, o novo SsangYong Torres é o primeiro modelo a seguir a nova filosofia de design ‘Powered by Toughness’ da marca. Posiciona-se entre o segmento dos SUV compactos (como o SsangYong Korando) e os SUV familiares (como o Rexton). A empresa espera que, ao criar um segmento adicional, seja capaz de aumentar a sua quota de mercado, capitalizando a popularidade crescente destes SUV de aspeto ‘duro’.

Não são ainda conhecidas as especificações técnicas do novo modelo, que começará a ser produzido para o mercado coreano ainda este ano, onde vai incluir uma versão equipada com motor térmico. A chegada à Europa está prevista para o próximo ano, exclusivamente com motorização 100% elétrica.

No início deste ano, a SsangYong havia já apresentado uma versão 100% elétrica do Korando, denominada e-Motion, com 188 cavalos e uma bateria de 61,5 kWh, que permite uma autonomia de cerca de 340 km. Este foi o primeiro elétrico da marca, sendo expectável que o Torres utilize uma versão similar deste sistema de propulsão, como forma de partilhar peças e assim reduzir custos.

Nova Harley-Davidson elétrica esgota em 18 minutos

A LiveWire, a nova spinoff da Harley-Davidson para a mobilidade elétrica, lançou o seu modelo mais acessível à data, a S2 Del Mar, e a reação do público não poderia ter sido melhor: a primeira edição do modelo esgotou em apenas 18 minutos.

É certo que se tratou de uma série limitada de apenas 100 unidades. Mas o facto de os consumidores terem acorrido em força, pagando por esta Launch Edition mais 2.700 dólares sobre o preço original de 15.000 dólares, essencialmente apenas por uma matrícula numerada e um esquema de cores comemorativo, faz prever um futuro auspicioso para o modelo e para a aposta da Harley-Davidson na mobilidade elétrica.

Com cerca de 200 kg de peso, a LiveWire S2 Del Mar é uma moto mais leve do que a LiveWire One, lançada no ano passado. É construída sobre a nova plataforma elétrica da marca, denominada Arrow, que inclui bateria, sistema eletrónico e motor num bloco único.

A Del Mar usa a versão S2 da plataforma, concebida para motas de peso médio. No entanto, a Arrow foi concebida com o intuito de ser escalável, pelo que será de esperar o lançamento de motas mais pesadas no futuro, utilizando as variações S3 e S4.

Em termos de especificações, a nova Del Mar tem uma potência de 60 kW (80 cv), que permitem acelerar dos 0 aos 100 km/h em cerca de 3,5 segundos. A autonomia ronda os 100 km. O início das entregas deverá ter início em 2023.

Do Polo Norte ao Polo Sul a bordo de um Nissan Ariya

A Nissan anunciou hoje uma parceria com o aventureiro britânico Chris Ramsey para levar a cabo a primeira aventura de condução totalmente elétrica do Polo Norte magnético ao Polo Sul.

Com partida em março de 2023, a expedição Polo-a-Polo, idealizada por Ramsey, levá-lo-á, com a sua equipa, a bordo de um Nissan Ariya e-4ORCE, numa viagem de mais de 27.000 km através de várias regiões – do Ártico até à Antártida, através do continente americano –, com as amplitudes térmicas previstas a situarem-se entre -30ºC e 30ºC.

Chris Ramsey será a primeira pessoa do mundo a conduzir de polo a polo, e utilizará para o efeito um Nissan Ariya e-4ORCE modificado. O veículo será reforçado a nível de jantes, pneus e suspensão, para enfrentar os vários desafios do percurso, desde paisagens glaciais cobertas de neve, montanhas íngremes e vastas áreas de dunas desérticas. Um segundo Nissan Ariya e-4ORCE não modificado atuará como veículo de apoio durante a travessia do continente americano.

O e-4ORCE é a tecnologia de tração integral mais avançada da Nissan. A marca afirma que é capaz de gerir com precisão a potência e o desempenho em travagem, conferindo ao veículo maior estabilidade e, assim, aumentar a confiança do condutor em diferentes superfícies, incluindo estradas molhadas e com neve, sem necessidade de adaptação do estilo de condução.

Chris Ramsey comentou: ” A nossa missão é mostrar que os veículos elétricos podem enfrentar os ambientes mais severos – do frio intenso dos polos às selvas quentes e húmidas da América do Sul, e ilustrar o quão emocionantes são de conduzir, ao mesmo tempo que correspondem às necessidades diárias dos condutores de todo o mundo. É fantástico ter uma marca global tão importante e inovadora como parceiro da nossa expedição”.

Esta não é a primeira expedição totalmente elétrica de Chris Ramsey, que já se aventura nos sítios mais remotos do planeta com veículos elétricos. Em 2017, ele e a sua mulher Julie tornaram-se a primeira equipa a completar o Mongol Rally num automóvel 100% elétrico – mais de 16.000 km em 56 dias a bordo de um Nissan Leaf.

De acordo com a Nissan, esta aventura de alto perfil apoia a sua estratégia ‘Nissan Ambition 2030’, o plano de longo prazo da empresa nipónica para responder à evolução da mobilidade, com a eletrificação como foco central.

Camiões Volvo com aço isento de combustíveis fósseis

A Volvo Trucks anunciou que irá utilizar aço produzido sem emissões de dióxido carbono nos seus veículos a partir do último trimestre de 2022, tornando-se o primeiro fabricante do mundo a atingir esta distinção.

O aço neutro em emissões de CO2 é produzido pela empresa sueca SSAB, com recurso a uma nova tecnologia baseada no hidrogénio, que permite um impacto climático substancialmente menor, quando comparado com o aço produzido convencionalmente.

O Grupo Volvo está a colaborar com a SSAB neste domínio do aço livre de combustíveis fósseis desde 2021. A primeira máquina produzida em virtude desta colaboração, um transportador para a indústria extrativa, foi apresentado em outubro.

O primeiro aço produzido com hidrogénio será inicialmente usado no chassis do camião, a base sobre a qual todos os outros componentes principais são montados, mas à medida que a disponibilidade de aço livre de combustíveis fósseis aumentar, será gradualmente introduzido noutras partes do veículo.

“Vamos aumentar a utilização de materiais isentos de combustíveis fósseis em todos os nossos camiões para torná-los neutros em carbono, não apenas em operação, mas também quando se trata dos materiais com os quais são construídos”, afirma Jessica Sandström, vice-presidente da Volvo Trucks.

Atualmente, cerca de 30% dos materiais de um novo camião Volvo provêm de materiais reciclados. Até 90% do veículo pode ser reciclado no final da sua vida útil.

“Estamos continuamente a esforçar-nos para minimizar ainda mais a nossa pegada climática. Também estamos a caminhar para uma maior circularidade, tanto nas nossas operações como nos nossos caminões”, acrescentou Sandström.

BMW avalia investimentos energéticos para reduzir dependência do gás russo

A BMW está a considerar novos investimentos em energia solar, geotérmica e hidrogénio para diminuir a sua dependência do gás natural, anunciou o diretor de produção do fabricante germânico esta segunda-feira, alertando para o perigo de paralisação que um embargo ao gás russo significaria para o setor automóvel.

A BMW, que dependeu do gás natural para 54% do seu consumo de energia em 2021, está a examinar como e onde pode adicionar painéis solares às suas fábricas. Está ainda a desenvolver planos com as autoridades locais para transportar hidrogénio para sua fábrica em Leipzig, na Alemanha.

“O hidrogénio é muito adequado para reduzir ou até compensar totalmente a procura de gás”, diz Milan Nedeljkovic, membro do Conselho de Administração da BMW. ” A nossa indústria é responsável por cerca de 37% do consumo alemão de gás natural”, afirma quando confrontado sobre o que aconteceria às fábricas da BMW no caso de uma interrupção do fornecimento de gás russo. “Não apenas a BMW, mas todo o setor ficaria paralisado”.

Os planos da BMW refletem os preparativos mais amplos, agora em curso, transversais a toda a indústria alemã para abandonar a dependência do gás russo e criar um sistema para racionar os stocks disponíveis no caso de uma interrupção abrupta do fornecimento.

Além da Alemanha, uma nova fábrica em Debrecen, na Hungria, que a BMW afirma ser a primeira fábrica de automóveis do mundo a funcionar totalmente sem combustíveis fósseis, dependerá fortemente da energia solar, disse Nedelkjovic, acrescentando que o fabricante germânico também está a avaliar a utilização de energia geotérmica.

A energia geotérmica é mais estável do que as renováveis, ​​dependentes da meteorologia, mas não teve o crescimento ou os investimentos comparáveis à energia eólica e solar, em parte devido aos altos custos iniciais e à complexidade dos processos de licenciamento para perfuração.

Questionado sobre o potencial da energia nuclear, que responde por cerca de metade do fornecimento de energia da Hungria, mas está a ser descontinuado na Alemanha, Nedeljkovic disse: “A energia nuclear pode ser um fator estabilizador, particularmente nestes tempos voláteis”.

Centro de competências para células de bateria

A marca bávara anunciou também a abertura, no próximo outono, do seu centro de competências para a produção de células de bateria, localizado em Parsdorf, nos arredores de Munique. O Cell Manufacturing Competence Center da BMW visa demonstrar a viabilidade industrial de futuras gerações de células de bateria de alto desempenho. A marca afirma que a linha de produção piloto do centro de competências permitirá analisar e compreender os processos de criação de valor, permitindo que futuros fornecedores produzam células de acordo com as especificações da BMW. A empresa não está atualmente a considerar o establecimento de capacidades próprias para a produção de células de bateria em larga escala.

Suzuki desenvolve tecnologia para reutilizar baterias de veículos em fim de vida

A Suzuki Motor Corporation desenvolveu uma tecnologia que reutiliza baterias de ião lítio, recuperadas de veículos em fim de vida, para fornecer energia a candeeiros de iluminação pública alimentados por energia solar.

Num curto comunicado e sem adiantar muitos pormenores, o gigante nipónico avança que muitos veículos eletrificados em fim de vida são eliminados com baterias de ião lítio que, frequentemente, ainda têm disponível alguma vida útil. Estas baterias podem ser recuperadas e, graças à nova tecnologia, utilizadas para armazenar a energia fotovoltaica de candeeiros de iluminação pública solares. As baterias de dez veículos em fim de vida são suficientes para um candeeiro.

A Suzuki afirma que a tecnologia irá abrir caminho para a reutilização eficiente de pequenas baterias de ião lítio, que deverá aumentar no futuro. A nova tecnologia será aberta ao público, uma vez que resulta das atividades sem fins lucrativos da Suzuki, financiadas pelas receitas geradas pelas taxas de reciclagem de veículos em fim de vida que vigoram no Japão.

A empresa promete continuar a levar a cabo iniciativas que contribuam para uma sociedade sustentável.