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Green Future-AutoMagazine

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Volvo Cars é líder no combate às alterações climáticas

A Volvo Cars foi reconhecida pela sua estratégia de sustentabilidade pela CDP (entidade sem fins lucrativos a nível ambiental que mede e audita as estratégias ambientais de várias empresas a nível global), garantindo uma pontuação A pelas suas iniciativas destinadas a reduzir as emissões de CO2, mitigar riscos climáticos, e pela ambição de se tornar uma empresa neutra climaticamente.  

Esta classificação coloca a Volvo Cars no nível mais alto da lista de mudanças climáticas do CDP, junto com um número reduzido de outras empresas a nível global. Mais de 13.000 empresas participaram, divulgando dados sobre os seus impactos ambientais, riscos e oportunidades, e esta alta pontuação da Volvo Cars reflete a sua posição enquanto líder em ambição ambiental e combate às alterações climáticas.

“Estamos muito orgulhosos por ver o nosso trabalho na redução de emissões e na ambição de nos tornarmos neutros para o clima ser reconhecido pelo CDP”, disse Anders Kärrberg, diretor de sustentabilidade global da Volvo Cars. “Receber a prestigiosa classificação de nível A mostra que estamos no caminho certo e, somos também responsáveis por inspirar outras empresas a fazer ainda mais”.

A Volvo Cars pretende tornar-se um fabricante de automóveis totalmente elétricos até 2030 e planeia lançar uma nova família de automóveis 100% elétricos nos próximos anos, o que é um dos planos de eletrificação mais ambiciosos da indústria automóvel. Este é um passo para a ambição de se tornar uma empresa neutra para o clima até 2040, à medida que trabalha para reduzir consistentemente as emissões de carbono em toda a sua cadeia de valor.

A empresa procura reduzir a pegada de carbono no ciclo de vida de um automóvel, em média, em 40 por cento entre 2018 e 2025, inclusive por meio da redução das emissões de carbono em sua cadeia de abastecimento em 25 por cento até 2025.

A Volvo Cars está a tomar outras medidas para minimizar estas emissões, também através de colaborações planeadas com a metalúrgica sueca SSAB para desenvolver aço livre de combustíveis fósseis, e com a empresa sueca de baterias Northvolt para desenvolver e fabricar a próxima geração de células de bateria sustentáveis.

Recorde-se que há algumas semanas, durante a COP26 em Glasgow, a Volvo Cars introduziu também um preço interno de carbono de 1.000 coroas suecas (cerca de 97,5€) para cada tonelada de emissões de CO2 em todo o seu negócio, tornando-se a primeira fabricante automóvel a implementar tal mecanismo de taxação de carbono em todas as suas operações. 

E-fuels poluem tanto como os combustíveis convencionais?

Novos testes de emissões mostram que os automóveis movidos a combustível sintético emitem tantos gases tóxicos (óxidos de nitrogénio – NOx) quanto aqueles alimentados com combustível fóssil convencional.

Os combustíveis eletrónicos, quimicamente semelhantes à gasolina e ao gasóleo e de produção dispendiosa, têm sido elogiados pela indústria de combustíveis fósseis e fornecedores de peças automóveis como forma de prolongar a vida do motor de combustão interna para além dos objetivos de emissões zero. O grupo T&E defende, no entanto, que os testes confirmam que o uso de e-combustíveis pouco fará para aliviar os problemas de qualidade do ar nas cidades.

De acordo com os testes da organização de pesquisa IFP Energies Nouvelles para a T&E, um carro movido a combustíveis sintéticos emite níveis tão altos de NOx tóxico quanto a gasolina E10 EU padrão e muito mais monóxido de carbono e amoníaco. Embora as emissões de partículas sejam consideravelmente reduzidas no arranque, mais de dois mil milhões de partículas continuam a ser emitidas por cada quilómetro num veículo movido a e-fuel. Os testes de laboratório compararam as emissões de um carro usando gasolina convencional e três misturas diferentes de gasolina sintética.

Quando queimada, a gasolina sintética produz quase três vezes mais monóxido de carbono – que priva o coração e o cérebro de oxigénio – em comparação com a gasolina. O carro movido a combustível sintético também emitiu até duas vezes mais amoníaco, que se pode combinar com outros compostos no ar para formar partículas de diâmetro inferior a 2,5 mícrons (PM2.5) para as quais não existe um nível seguro de poluição. As partículas PM2.5 podem causar asma, doenças cardíacas e até cancro.

Julia Poliscanova, diretora sénior de e-mobilidade da T&E, defende que “enquanto o combustível for queimado nos motores, o ar tóxico persistirá nas cidades. Os legisladores que deixam margem para os combustíveis sintéticos nas metas de emissões estão, na verdade, a condenar o público a mais décadas de poluição do ar”.

Além disto, a investigação da T&E alerta ainda que as propostas da indústria para permitir margem para combustíveis fósseis, como meio para atingir as metas de CO2 dos carros da EU, terão um papel no aumento dos custos. A análise concluiu que manter um carro com combustível sintético durante cinco anos custará ao condutor mais 10.000€ do que conduzir um carro elétrico a bateria. Os carros usados ​​com e-fuel também serão cerca de 10.000€ mais caros no mesmo período, devido aos elevados custos do combustível sintético, tornando estes veículos inadequados para descarbonizar a frota existente, algo que a indústria do petróleo e de automóveis defende.

Apesar de muita publicidade, atualmente não existe gasolina sintética à venda. Neste sentido, para realizar esses testes, a IFP Energies Nouvelles teve de produzir cerca de 100 litros deste tipo de gasolina. Segundo um estudo independente da T&E, a produção comercial de combustíveis eletrónicos também é muito menos eficiente do que alimentar veículos elétricos: por exemplo, fornecer apenas 10% dos carros novos com e-combustíveis em vez de eletrificá-los exigirá 23% mais produção de eletricidade renovável na Europa. De acordo com a T&E, os combustíveis sintéticos deveriam ser priorizados para os aviões, muitos dos quais não podem usar baterias para descarbonizar e que hoje queimam combustíveis fósseis que podem ser ainda piores para a poluição do ar.

Julia Poliscanova defende ainda que os combustíveis sintéticos sempre estiveram longe de ser uma boa opção para a descarbonização, avançando que: “os carros elétricos a bateria oferecem aos motoristas a opção mais limpa, eficiente e económica de descarbonizar, enquanto os combustíveis sintéticos são mais adequados para aviões onde a eletrificação não é uma opção”.

Atualmente, os eurodeputados e os governos nacionais estão a decidir sobre uma proposta da Comissão da UE que propõe que todos os carros novos, vendidos em 2035, terão 100% de emissões zero – não deixando qualquer margem para o e-fuel.

DIANA: o protótipo de veículo autónomo da Seat

Diana, nome da deusa romana da caça e dos animais selvagens, batiza agora o novo protótipo da Seat, um veículo autónomo, resultado da colaboração da marca com o Centro de Tecnologia Automóvel da Galiza. 

Este projeto DIANA também faz parte da plataforma Seat SA Innova, um espaço que promove a inovação contínua em todas as áreas da empresa, fomentando novas formas de trabalho baseadas na cocriação e num modelo de start-up.

O DIANA é um projeto de inovação que foi criado para testar as funções de condução autónoma em antecipação aos Sistemas Avançados de Assistência à Condução (ADAS). O veículo foi feito a partir de um Seat León e está equipado com 5 sensores LIDAR, 5 radares, 6 câmaras, 12 ultrassons e 8 computadores que lhe conferem visão 360º. Estes elementos “produzem uma grande quantidade de dados situacionais que são processados ​​em milissegundos e enviados para um módulo de localização”, explica Oriol Mas, engenheiro de P&D da Seat SA. Este acrescenta, ainda, que estes elementos “permitem que o carro saiba onde está posicionado e quais são os obstáculos à sua volta. Em seguida, ele é capaz de decidir para onde deve ir e realizar ações autónomas no volante, travões, acelerador e mudança de velocidades”.

No protótipo DIANA, é o veículo que detém o controlo e que atua como condutor. Mesmo assim, se necessário, o veículo devolve o comando ao humano, que deve ficar alerta caso seja necessário retomar a condução. DIANA possui três funções: Condução Autónoma, quando o sistema assume o controlo em situações de tráfego de baixa velocidade para realizar manobras de partida e paragem; Valet Parking, um serviço de estacionamento sem condutor; e Summoning, que usa uma aplicação para retirar o proprietário da sua localização e levá-lo ao destino pretendido. O carro foi testado nas instalações da Seat em Martorell e, mais recentemente, num circuito urbano fechado e controlado.

Nem tudo são rosas e, como tal, a equipa enfrentou muitos desafios durante o desenvolvimento deste projeto, segundo os especialistas, exigente tecnologicamente: “COVID-19, autorizações de tráfego, integração de sensores, sistemas de controlo de veículos, validação de algoritmos … foi um grande desafio e ainda temos muito trabalho fazer, mas estamos no caminho certo”, explica Rubén Pérez, engenheiro de P&D da Seat SA.

O DIANA alcançou o nível 3 de autonomia na escala de 5 níveis de Sistemas de Assistência à Direção Avançada (ADAS). “É importante continuar a desenvolver e a testar esta tecnologia para garantir que o sistema é 100% seguro”, diz Mas. 

Conforme os níveis de autonomia aumentam, mais ajudam a reduzir acidentes e podem, inclusive, ajudar a diminuir congestionamentos. Segundo o engenheiro da Seat, “no futuro, um veículo com maior autonomia poderá oferecer e incentivar novos serviços de mobilidade inteligente e eliminar congestionamentos em grandes cidades e áreas de mobilidade complicada”.

Citroën Ami com novas possibilidades de personalização

A Citroën propõe uma oferta de personalização para o seu pouco convencional Ami, que permite a cada cliente criar o automóvel que mais se identifique consigo. Já disponíveis em França, estas novas funcionalidades de personalização serão alargadas a todos os países onde o Ami se encontra em comercialização e chegarão a Portugal a partir do mês de dezembro.

Para a Citroën, as superfícies laterais relativamente planas e as secções dianteira e traseira idênticas do Ami, ligeiramente arredondadas, são facilmente personalizáveis: “O Ami tem tudo a ver com personalização. A cor exterior específica foi escolhida para ser bastante neutra, de modo a poder funcionar com packs de acessórios com cores fortes. Para a coleção de decorações autocolantes que realçam essa cor exterior, inspirámo-nos nos códigos gráficos amplamente coloridos fora do mundo automóvel, tais como a moda, em especial o street wear, ou a decoração vintage, de modo a criar um estilo único”, afirma Mathieu Wandon, diretor de Design Gráfico da Citroën.

A Citroën desenvolveu uma nova solução de personalização com a sua parceira Faab Fabricauto, especialista nesta técnica de decoração. Os clientes podem escolher a imagem que pretendem para o seu Ami a partir da coleção de seus motivos criadas pelas equipas da Citroën, ou despertar o seu lado artístico e solicitar uma decoração baseada nas suas próprias fotografias e imaginar o texto que querem ver exibido na carroçaria do seu veículo.

De acordo com a marca francesa, a aplicação dos autocolantes é extremamente fácil, bastando seguir as instruções incluídas no pack de acessórios encomendados, havendo ainda um tutorial via app disponível no website dedicado, Custom-MyAMI.com.

Os autocolantes podem ser aplicados apenas numa parte ou em várias partes do AMI, para que o cliente possa gerir o seu orçamento. Estão disponíveis três opções entre 29€ e 89€ (preços anunciados em França), desde a simples decoração da ‘cápsula’ pequena na zona inferior das portas, até ao pack que permite personalizar as laterias, frente e traseira do Ami.

Os stickers personalizados, produzidos pela Faab Fabricauto, em França, podem ser criados a partir de imagens ou fotografias fornecidas pelo cliente. A decoração pode ser parcial (entre 259€ e 359€, em função do número de zonas a decorar) ou completa (a partir de 619€), consoante as necessidades e orçamentos. Quando o cliente encomenda duas ou mais decorações é aplicado um desconto.

Desde o seu lançamento, o AMI apresenta-se disponível em sete versões, seis das quais com três níveis de personalização: kits de acessórios decorativos e funcionais para o exterior e interior, incluindo redes de arrumação nas portas, espaços de arrumação no tabliê, rede divisória central entre o condutor e o passageiro, ganchos para pendurar sacos, clip para suporte de smartphone, tapetes, tampões de roda, autocolantes de porta, etc. 

Um kit de personalização está disponível em 4 cores (Orange, Khaki, Grey e Blue) e pode ser instalado pelo cliente; já as versões Pop, com spoiler traseiro, e a versão Vibe, topo de gama, integram embelezadores de tejadilho e têm decorações feitas pelos profissionais da marca. 

Considerando a totalidade dos mercados onde é comercializado, a grande maioria dos clientes não tem os seus Ami ‘despidos’, uma vez que mais de 80% optaram por decorá-los com um dos packs de acessórios. Além dos diferentes packs, a Citroën disponibiliza ainda uma coleção de produtos Ami na loja online.

Baterias de dispositivos eletrónicos: uma despesa cada vez maior para o consumidor

Num momento em que a Europa procura uma posição de liderança em questões relacionadas com o clima e a sustentabilidade, a maioria das baterias recarregáveis ​​de aparelhos eletrónicos de consumo e e-bikes ou trotinetes não são substituíveis ou reparáveis, resultando numa vida útil mais curta do produto, aumento do lixo eletrónico, perda de materiais raros e despesas desnecessárias para os consumidores. Estas são algumas das conclusões de um relatório divulgado pelo European Environmental Bureau. 

As baterias recarregáveis ​​de iões de lítio podem ser encontradas na maioria dos dispositivos de hoje (desde smartphones, portáteis e tablets, a bicicletas elétricas e trotinetes) e as estimativas mostram que a procura por estes objetos continuará a crescer na próxima década: até 60% para baterias em eletrónicos de consumo e 15% para bicicletas elétricas e trotinetes até 2030.

A falha da bateria é um dos problemas mais comuns em muitos produtos eletrónicos de consumo e, muitas vezes, o primeiro componente a falhar em e-bikes e trotinetes. Conforme mostra a pesquisa, 42% das reparações de smartphones e 27% das reparações de portáteis estão relacionadas com a troca de baterias.

Ainda assim, entre design inacessível, uso de adesivos, bloqueios de software, falta de peças de reposição, ferramentas e informações de reparação, muitas baterias estão destinadas a nunca serem substituídas, reparadas ou recicladas.

Chloé Mikolajczak, ativista do Right to Repair, alerta: “Isto é extremamente preocupante, pois a vida média da bateria para esses produtos é de cerca de 3 anos e a maioria dos reparadores com quem conversamos disse que o risco de danificar um dispositivo ao remover a bateria aumentou. Isso sugere que um número significativo de dispositivos está a ser descartado prematuramente devido à falha da bateria”.

Portanto, garantir que todos os novos telefones e tablets vendidos na UE em 2030 tenham baterias facilmente removíveis e substituíveis poderia reduzir as emissões anuais desses dispositivos em 30%, em comparação com o normal, reduzir a perda de matérias-primas essenciais como cobalto e lítio, e poupar anualmente aos consumidores europeus 19,8 mil milhões de euros.

Além do relatório, uma aliança entre reparadores de aparelhos eletrónicos e baterias, a indústria de reciclagem e ONGs ambientais (representando pelo menos 500 organizações) publicou uma declaração conjunta apelando à Comissão Europeia que tome medidas para adoção de baterias facilmente removíveis, substituíveis e reparáveis.

Jean-Pierre Schweitzer, diretor de Política de Produto no EEB, alerta: “Os fabricantes estão a desperdiçar recursos preciosos e a forçar os consumidores a substituir os dispositivos antes do necessário. O Conselho Europeu e o Parlamento que agora estão a negociar o Regulamento Europeu sobre baterias, têm o poder de resolver todas estas questões”.

A Comissão Europeia propôs um ‘regulamento sobre baterias’ que visa abordar todo o ciclo de vida das baterias, desde a cadeia de abastecimento até à eliminação, que está atualmente nas mãos do Parlamento Europeu e do Conselho. A proposta aborda a capacidade de remoção das baterias, mas ignora questões-chave como veículos elétricos leves, disponibilidade de peças suplentes e software que impeça a reparação da bateria.

Mazda lança o seu primeiro modelo 100% híbrido

A Mazda prossegue a sua estratégia particular de eletrificação com o lançamento do novo Mazda2 Hybrid, o primeiro modelo da marca nipónica equipado com tecnologia de propulsão 100% híbrida, que estará disponível na Europa a partir da Primavera de 2022. 

No Mazda2 Hybrid 100% híbrido, um motor a gasolina de três cilindros, com uma cilindrada de 1.490 cc e uma potência de 93 cv (68 kW), combina com um motor elétrico de 59 kW, numa potência combinada do sistema de 116 cv (85 kW). 

A nova proposta híbrida acelera dos 0 aos 100 km/h em 9,7 segundos e atinge uma velocidade máxima de 175 km/h, registando consumos de 4,0-3,8 l/100 km e emissões de CO2 de 93-87 g/km (dependendo das dimensões das jantes, 16″ ou 15″; ciclo combinado WLTP).

No arranque, o veículo funciona automaticamente em modo EV (100% eléctrico) para, segundo a marca, oferecer um andamento suave, contínuo e silencioso em ambientes urbanos, com zero emissões de CO2, NOx e partículas.

Numa condução normal, o fornecimento de potência é repartido entre o motor a gasolina e o motor elétrico, de forma a otimizar o desempenho e melhorar a eficiência de combustível. Como é de esperar, durante a desaceleração e travagem, a energia cinética é recuperada como energia elétrica, armazenada na bateria.

O nível de potência da bateria é constantemente gerido através de um gerador accionado pelo motor, o que, de acordo com a Mazda, elimina a necessidade de recarregar o sistema a partir de uma fonte externa.

O Mazda2 Hybrid estará disponível no mercado europeu em três versões: Mazda2 Hybrid Pure, Mazda2 Hybrid Agile e Mazda2 Hybrid Select. Nos testes de colisão e segurança passiva realizados pela Euro NCAP, o automóvel regista a classificação máxima de cinco estrelas.

O novo Mazda2 Hybrid representa o mais recente resultado da longa colaboração entre a Mazda Motor Corporation (MMC) e a Toyota Motor Corporation (TMC). Trata-se de um modelo fornecido pela Toyota Motor Europe, subsidiária integralmente detida pela TMC, e será integrado na gama europeia do Mazda2 como um modelo Mazda.

Para a Mazda, este é um modelo de elevada importância e significado, nomeadamente no contexto do compromisso assumido pela marca em cumprir os objectivos estabelecidos no documento ‘Sustainable Zoom-Zoom 2030’, que reflete a visão a longo prazo em termos de desenvolvimento tecnológico. Mais especificamente, este compromisso – em conformidade com o Acordo de Paris – tem como objetivo alcançar uma redução de 50% nas emissões médias de CO2 do produtor ao consumidor (well-to-wheel) da marca até 2030, através da gradual eletrificação da gama, de forma a alcançar a neutralidade carbónica até 2050.

Galp retoma ‘Todos Os Passos Contam’ para oferecer 100 mil refeições no Natal

A Galp vai celebrar o Natal com uma edição especial da iniciativa ‘Todos os Passos Contam’, com um novo objetivo de mobilizar os portugueses para “partilharem a sua energia” e ajudarem a doar mais 100 mil refeições à Rede de Emergência Alimentar durante o próximo mês, de forma a apoiar os mais carenciados, durante a época festiva.

Depois de terem oferecido 1 milhão de refeições na primeira edição de ‘Todos os Passos Contam’, que decorreu entre abril e junho deste ano, os portugueses são agora desafiados a atingir uma nova meta solidária, nos mesmos moldes da edição anterior: cada quilómetro percorrido nas próximas semanas, a pé ou em bicicleta, permitirá ajudar uma família carenciada. A iniciativa já arrancou e decorre até dia 10 de janeiro.

A participação é simples: depois de percorrerem os ‘seus’ quilómetros, os participantes terão apenas de enviar um print screen do seu telemóvel com a distância percorrida para todosospassoscontam@galp.com ou simplesmente preencher o formulário disponível no site da Galp. A partir daí, a Galp faz a respetiva contabilização e transforma os quilómetros recebidos em refeições a doar à Rede de Emergência Alimentar.

“O sucesso do movimento que lançámos em abril foi tão avassalador que quando começámos a pensar nas iniciativas que iríamos desenvolver para a época do Natal o regresso do ‘Todos os Passos Contam’ surgiu como a solução mais natural”, explica a Head of Corporate Social Responsability da Galp, Sandra Aparício, convicta de que a iniciativa voltará a atingir agora a meta proposta. “Sabemos que os portugueses se mobilizam em torno de ações solidárias meritórias e acreditamos que com a energia de todos conseguiremos contribuir para proporcionar um Natal melhor a quem precisa do nosso apoio”, antecipa.

Além do site da iniciativa e de ações de divulgação nas redes sociais da Galp, a edição de Natal do ‘Todos os Passos Contam’ será também amplificada através de uma campanha na antena e nos canais digitais da Rádio Comercial.

Que o Natal seja Mini e brilhante

Um Mini Electric, embrulhado em 2.000 lâmpadas LED inteligentes, está atualmente a participar numa excursão de cinco semanas pelo Reino Unido para espalhar alegria festiva e arrecadar dinheiro para instituições de caridade.

O Mini Electric, conduzido pelo criador do projeto Nicholas ‘Nico’ Martin está a viajar por vários locais pelo Reino Unido, iluminando o caminho por onde passa. O projeto começou há três anos, com Nico ‘embrulhando’ o seu Mini com luzes e exibindo-o em Bracknell, sua cidade natal. No entanto, em dezembro de 2020, dadas as circunstâncias pandemias, Nico percebeu que poderia usar o Mini Festiv para levar alegria e espírito positivo à porta das pessoas, enquanto também aumentava a consciencialização, tendo angariado mais de 5.000 libras para a MS Trust e a Duchenne UK, duas instituições de caridade.

Este ano, Nico introduziu mais uma associação de caridade para ajudar (Alzheimer’s Society) e conseguiu o apoio da Mini UK, Festive Lights e da empresa italiana de iluminação Twinkly, com o objetivo de aumentar a atenção para o projeto e torná-lo maior e melhor e de arrecadar o máximo de dinheiro possível para as três causas especiais.

Nico mostra-se agradecido e enternecido pelo apoio ao seu projeto: “O Mini Electric é ainda mais emocionante de conduzir e significa que todas as minhas viagens neste passeio natalício são ecologicamente corretas e as luzes Twinkly controladas pela aplicação com as suas animações personalizáveis incríveis​​ dão ao carro um pouco de magia extra. Mal posso esperar para me fazer à estrada para espalhar um pouco do espírito festivo do Mini e arrecadar muito dinheiro para as três instituições de caridade!”

David George, diretor da Mini UK, mostra-se entusiasmado e honrado por a marca poder apoiar este projeto de arrecadação de fundos e considera a ideia de Nico “maravilhosa que vai reunir as pessoas, fazê-las sorrir e também arrecadar fundos para algumas instituições de caridade incríveis”.

UE ‘aponta às estrelas’ no hidrogénio

De acordo com as autoridades da União Europeia, o custo de produção de hidrogénio verde deve cair e a capacidade de produção na Europa, e nos países vizinhos, ultrapassará, certamente, as metas atuais até 2030.

Alguns países e empresas já aproveitaram o hidrogénio verde – combustível obtido pela passagem da eletricidade, produzida de forma renovável, pela água para separar o elemento do oxigénio – como forma de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, especialmente da indústria pesada.

Até agora, o hidrogénio verde era muito mais caro do que o produzido com combustível fóssil, incluindo o hidrogénio ‘cinzento’, dominante, que depende do gás natural.

Segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a forte procura pelo gás e os stocks baixos aumentaram o custo de fabrico do hidrogénio cinzento, o que significa que a tecnologia mais limpa pode começar a competir.

O custo de emissão de carbono no sistema de comércio da UE também atingiu recordes, aumentando ainda mais o custo dos combustíveis com emissões pesadas e fornecendo um incentivo para o seu afastamento, potencialmente permitindo que a produção de hidrogénio verde alcance uma escala economicamente mais viável. 

Em 2020, o hidrogénio cinzento poderia ser produzido por cerca de 2 euros por quilo, em comparação com até 6 euros por quilo para a versão verde, segundo estimativas da indústria.

Von der Leyen disse que o hidrogénio verde pode custar menos de 1,8 euros por quilo até 2030, reforçando que esta “meta está ao nosso alcance”.

A meta depende de um grande aumento da capacidade de produção, dos cerca de 0,3 gigawatts (GW) de eletrolisadores que a Agência Internacional de Energia (IEA) contabiliza em todo o globo. Frans Timmermans, vice-presidente da Comissão Europeia, espera que a UE supere a meta de instalação de 40 GW, em conjunto com os seus países vizinhos, até 2030. 

Nas palavras de Timmermans: “As estrelas são feitas de hidrogénio, então vamos alcançá-las”.

Entre os países vizinhos da UE, a Ucrânia e Marrocos são os mais ativos na questão, segundo um funcionário da UE.

A procura por hidrogénio foi de cerca de 90 milhões de toneladas em 2020, a grande maioria das quais produzida usando energia de combustível fóssil, resultando em cerca de 900 milhões de toneladas de emissões de CO2, disse a AIE.

Quem se opõe ao impulso do hidrogénio diz que ele é ineficiente porque, para aumentar, exigirá grandes quantidades de energia limpa. A produção e as futuras reduções de custo são incertas. Os ativistas ambientais também veem isso como uma desculpa para prolongar o uso de combustíveis fósseis.

Opel aumenta autonomia dos elétricos Corsa-e e Mokka-e

Os novos desenvolvimentos nos elétricos Corsa-e e Mokka-e têm-se traduzido em aumentos nas autonomias de ambos os modelos – não só no ciclo oficial WLTP, mas, segundo a fabricante alemã, também no mundo real.

Com uma única carga de bateria, o Opel Corsa-e, lançado em 2019, pode agora percorrer até 359 quilómetros (WLTP), um aumento de cerca de 7%. Por sua vez, a autonomia do Mokka-e, modelo que entrou em comercialização em 2020, aumentou para 338 km (WLTP).

Os aumentos de autonomia foram alcançados, por exemplo, através da otimização dos sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado, e de propulsão do Opel Corsa-e e do Opel Mokka-e.

As bombas de calor, equipamento de série em ambos os modelos, são mais eficientes do que os sistemas de climatização convencionais, uma vez que requerem menos energia da bateria, para o benefício da autonomia de condução. Os condutores notarão as melhorias, particularmente, ao conduzir durante os meses de inverno.

A nova relação de redução de transmissão, bem como os pneus com classificação A+ para as jantes de 16 polegadas do Corsa-e e de 17 polegadas do Mokka-e, contribuem, igualmente, para o aumento de autonomia.

A Opel já disponibiliza nove linhas de veículos eletrificados no mercado, desde veículos de passageiros até veículos comerciais ligeiros. O portfólio de produtos da marca será totalmente eletrificado até 2024. A Opel concentrar-se-á inteiramente nos veículos elétricos alimentados a bateria, na Europa, a partir de 2028.