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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

Notícias

Projeto FACS mostra o cockpit dos automóveis do futuro

FACS (Future Automotive Cockpit & Storage) é um projeto europeu que reforça a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação no âmbito da indústria automóvel.

Na conclusão deste projeto, foram apresentados, no dia 27 de outubro, na Simoldes Plásticos, em Oliveira de Azeméis, os produtos resultantes deste projeto, que tinha como objetivo o desenvolvimento do cockpit do futuro para os novos modelos de veículos comerciais ligeiros.

O FACS permitiu a conceção, o desenvolvimento e a demonstração de uma nova arquitetura e de novos módulos para o interior de veículos profissionais (tipologia furgões), procurando antecipar a tendência de evolução da indústria automóvel em direção aos veículos autónomos e as oportunidades que essa evolução gera ao nível dos interiores para veículos comerciais. Estes desenvolvimentos irão permitir integrar no cockpit dos veículos profissionais funcionalidades centradas no utilizador e fortemente inovadoras, sustentáveis e diferenciadoras face a tudo o que atualmente existe no mercado mundial.

Este projeto, cofinanciado pelo programa de incentivos Portugal 2020, através do fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, contou com a participação de entidades, como: Simoldes Plásticos, CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento, a Direção de Investigação e Engenharia Avançada (DRIA) do grupo Stellantis e o centro de investigação da Escola Superior de Artes e Design (ESAD).

Resultaram deste projeto um novo painel de porta, armazenamento de teto e quadro de bordo inovadores e futuristas, apostando nos conceitos de modularidade para serem adaptados a qualquer tipo de utilizador, e tendo em conta o futuro dos carros autónomos em que o condutor necessitará do cockpit não apenas para conduzir, mas também para o trabalho ou o lazer.

Os novos produtos destacam-se pela sua capacidade de arrumação e adaptabilidade face aos atuais comercializados. Por exemplo o triângulo de segurança passará a estar localizado na lateral da porta, facilitando, assim, o acesso a este em caso de avaria ou acidente. Por outro lado, o armazenamento de teto permite agora a sua posição ser ajustada para melhorar o conforto do utilizador.

Já o quadro de bordo passa a ser modular, permitindo aos utilizadores ajustarem o cockpit às suas necessidades, desde o modo de condução tradicional, até um escritório em movimento. Sendo especialmente desenhado para os veículos de condução autónoma, este permitirá ao condutor ver filmes e ter acesso a conteúdos digitais no painel de instrumentos. O lado do passageiro poderá ir desde o tradicional porta-luvas até um mini frigorífico integrado, ou uma estação de trabalho ou lazer.

APDC distingue projetos que promovam sustentabilidade da economia, sociedade e ambiente nas cidades

No âmbito do Dia Mundial das Cidades, que se comemorou a 31 de outubro, a APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, através da sua Secção Cidades Sustentáveis e Saudáveis, acaba de lançar o Prémio Cidades e Territórios do Futuro. As candidaturas a esta iniciativa estão a decorrer.

O objetivo da APDC, com este Prémio, é reconhecer e promover projetos pioneiros, assim como ideias e estratégias, que tornem as cidades mais habitáveis, sustentáveis e economicamente viáveis. 

Todos os projetos, ideias e estratégias terão que ter o apoio de inovações tecnológicas que promovam a otimização dos recursos e um planeamento, entrega e controlo dos serviços urbanos mais inovador e eficaz, por forma a potenciar a sustentabilidade da economia, da sociedade e do ambiente.

O Prémio contempla nove categorias distintas: 

  • Saúde e Bem-estar;
  • Igualdade e Inclusão;
  • Mobilidade e Logística;
  • Colaboração Intergeracional;
  • Relacionamento com o Cidadão e Participação;
  • Desenvolvimento Económico;
  • Economia Circular e Descarbonização;
  • Qualificações;
  • Experiência Pedestre e Hospitalidade

O júri de cada categoria será constituído por representantes de empresas e organizações que tenham conhecimento específico nas categorias a concurso sendo responsável por selecionar o vencedor por cada categoria.

As candidaturas decorrem até fevereiro do próximo ano, seguindo-se o processo de avaliação entre março e abril. O anúncio dos vencedores ocorrerá no âmbito do 31º Digital Business Congress da APDC, agendado para 11 e 12 maio de 2022.

“A crescente pressão sobre as cidades torna inevitável uma aposta crescente na inovação e em soluções tecnológicas disruptivas para responder aos desafios do presente e do futuro. A pandemia de COVID-19 e a aceleração da digitalização reforçou ainda mais esta tendência de criar cidades e regiões inteligentes, sustentáveis, seguras e resilientes. No nosso país, já estão em desenvolvimento múltiplos projetos inovadores de inteligência urbana, que queremos destacar e dar a conhecer. Mostrando como, a partir das várias regiões, com os seus recursos e a sua identidade, é possível fazer diferente, usando esses casos para acelerar o processo e partilhar o conhecimento. Por isso, aguardamos com expetativa as candidaturas ao Prémio Cidades e Territórios do Futuro”, referiu o presidente da APDC, Rogério Carapuça.

Cupra mostra o UrbanRebel

A Cupra surpreendeu no IAA International Motor Show de Munique com a apresentação pública do seu protótipo citadino 100% elétrico inspirado nas corridas, o CUPRA UrbanRebel. O veículo, que a Cupra pretende lançar em 2025, já passou à fase de testes e foi conduzido pelo vice-presidente de I&D da Cupra, Werner Tietz.

O novo protótipo é porventura a interpretação mais radical até agora apresentada pela marca, desde o seu lançamento. Segundo a Cupra, é um veículo onde a eletrificação se encontra a par da sustentabilidade e do desempenho e, para o provar, levou o protótipo para a pista, para que mostrar o seu espírito de corrida.

O UrbanRebel chega aos 100 km/h em pouco mais de três segundos. Werner Tierz afirma que “o UrbanRebel é uma declaração ousada da marca de que a eletrificação não precisa de ser entediante” e acrescenta: “O carro tem uma potência constante de 250 kW e oferece 320 kW de potência máxima”. 

A par do desempenho promissor, este Cupra UrbanRebel foi projetado não descurando a aerodinâmica. Para isso conta com grandes entradas e saídas de ar e um spoiler de grandes dimensões. Embora o carro tenha 4 metros de comprimento e 144,4 cm de altura, a marca assegura que tem bastante aderência e que não perde estabilidade nas curvas. “A configuração única do chassis confere-lhe uma condução muito precisa e é a inspiração para a produção em série”, concluiu Tietz.

Moon já tem primeiro posto de carregamento em Portugal

A marca Moon, representada em Portugal pela SIVA, é um novo player da mobilidade elétrica e já tem o seu primeiro posto de carregamento em Portugal, nas instalações da Melvar, em Lisboa. Disponível com uma potência de 50 kW, pode ser utilizado por veículos de qualquer marca.

A Moon, marca do grupo Porsche Holding Salzburg, desenvolve e comercializa soluções de mobilidade elétrica em três distintas áreas de negócio: clientes particulares, através de wallboxes para uso doméstico que vão de 3,6 kW a 22 kW. Existe também um carregador portátil POWER2GO, que permite total flexibilidade e mobilidade de carregamento.

Serve também clientes empresariais, através de soluções à medida das necessidades de carregamento das frotas, e, enquanto Operador de Posto de Carregamento (OPC), através da disponibilização de postos de carregamento rápido na rede Mobi.e que podem ir até aos 300 kW.

Os Power Charger da MOON permitem carregar 80% da bateria de um Volkswagen ID.3 em menos 30 minutos.  Estes produtos encontram-se à venda nos concessionários das marcas representadas pela SIVA e mais informação pode ser obtida no site da marca

GoWithFlow traz Charley Boorman à Web Summit para falar de elétricos

A GoWithFlow, pioneira na tecnologia que apoia as organizações na transição para frotas elétricas, vai juntar-se ao ator e apresentador inglês e entusiasta de veículos elétricos, Charley Boorman, numa Masterclass que decorrerá na Web Summit, e onde serão debatidas as aplicações práticas dos veículos elétricos e híbridos e os desafios com o seu carregamento.

Na Web Summit, que decorrerá de 1 a 5 de novembro, o ator e apresentador de televisão inglês e entusiasta de veículos elétricos Charley Boorman irá juntar-se à Flow para discutir as aplicações práticas dos veículos elétricos e os desafios do seu carregamento, aproveitando as suas experiências com o actor Ewan McGregor na série ‘Long Way Up’. Boorman e McGregor conduziram dois protótipos de motos elétricas Harley Davidson por toda a América do Sul, criando uma paixão por veículos elétricos e pela necessidade de transportes mais sustentáveis.

Na Masterclass ‘A transição para veículos elétricos: as respostas que precisa’, que decorrerá na quinta-feira, 4 de novembro, das 12h00 às 13h30, a CEO da Flow Jane Hoffer e Boorman irão apresentar um conjunto de perguntas e respostas sobre os desafios da transição para uma frota elétrica. O CTO e fundador da Flow, André Dias, e Diretor de Marketing, Tomas Edwards, irão apresentar aplicações bem sucedidas em frotas que ilustram alguns problemas que surgem quando governos e empresas começam a incentivar os seus colaboradores a abandonarem os motores de combustão interna, bem como demonstrar visualmente como os dispositivos IoT e a tecnologia cloud podem ajudar a resolvê-los.

“A mobilidade sustentável não é o futuro – está aqui, no presente, e as empresas e os governos devem preparar-se para as implicações do mundo real nas pessoas”, afirma Edwards. “Ao trabalhar com líderes que defendem os veículos elétricos, como Charley Boorman, a Flow está a falar de aplicações de transição da frota e, o que é importante, do impacto que essa mudança está a ter na forma como os colaboradores usam e carregam os seus veículos elétricos em casa e no trabalho”.

De acordo com o comunicado, as empresas que utilizaram a plataforma tecnológica de Gestão de Mobilidade Sustentável da Flow para gerir as suas frotas eléctricas e a infraestrutura de carregamento que as suporta, pouparam, em média, 225 euros por ano por veículo em custos operacionais. Além disso, estas organizações reduziram os custos de combustível dos veículos em 40% ou mais quando mudaram para eletricidade em detrimento de combustíveis fósseis, e eliminaram até 5.000 toneladas de emissões de dióxido de carbono por cada veículo que passou a ser elétrico.

BYD ganha terreno na América Latina e na Europa

O principal veículo da BYD, o Han EV, já chegou à América Latina, atingindo um marco importante para a BYD e para o mercado de veículos ligeiros de passageiros das Caraíbas.

O Han EV é o primeiro modelo do mundo produzido em massa que usa a Bateria Blade da BYD, definindo, de acordo com a marca chinesa, novos padrões de elegância, desempenho e segurança.

A marca diz ter-se inspirado na estética oriental e ocidental para o design do modelo HAN EV, conferindo-lhe toques modernos e elegantes no exterior e luxuosos no interior. Pormenores em madeira e bancos em couro sintético são alguns dos apontamentos divulgados pela BYD.

Em termos de desempenho, o HAN EV faz dos 0-100km/ h em apenas 3,9 segundos. Tem tração integral e possui um alcance de até 550 km (ciclo NEDC).

Quanto à segurança, além de equipado com a Blade Battery “ultra segura”, o HAN EV integra ainda sistemas de assistência à condução inteligentes DiPilot de última geração, para viagens mais descomplicadas e seguras, assegura o fabricante chinês.

A marca também já chegou à Europa e celebra um marco importante ao enviar para a Noruega mais um lote de SUV Tang, chegando, desta forma, ao milésimo modelo enviado para o país. A marca chinesa entregou 350 unidades em dois meses, e os Tang agora enviados também já têm destinatários.

Além de pontos de vendas, a BYS disponibiliza, também, na Noruega, serviços de pós-venda e manutenção.

O SUV da BYD, Tang, é um 100% elétrico com tração às quatro rodas, Blade Battery de 86,4 kWh e a marca anuncia uma autonomia de 528 km em meio urbano (ciclo WLTP) e 400 km (WLTP combinado). 

Acelera dos 0-100 km/h em 4,6 segundos e o carregamento rápido de 30% a 80% da capacidade da bateria pode ser concluído em apenas 30 minutos usando uma ligação CC de 110 kW. 

De acordo com o comunicado, a BYD está assumidamente determinada a fazer a diferença na vida das pessoas e do planeta e, por isso, traçou uma trajetória de identificação de novas soluções de energia, para fornecer um mundo mais limpo às gerações futuras.

Kia EV6 já está em Portugal

O novo Kia EV6 é o primeiro modelo da marca com plataforma concebida especificamente para elétricos (Plataforma Modular Global Elétrica – E-GMP) e já chegou ao mercado português. 

A gama do EV6 em Portugal é constituída por duas versões: Air (com bateria de 58 kWh); e GT-line (77,4 kWh), sendo que este último só estará disponível no primeiro trimestre de 2023. 

No que toca à prestação, o EV6 está equipado com motores duplos de alta tecnologia e 430 kW (585 cv) de potência, enquanto o EV6 e-GT eleva as prestações elétricas para 77,4 kWh. O binário máximo de 740 Nm da versão e-GT proporciona-lhe uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,5 segundos, alcançando uma velocidade máxima de 260 km/h.

O conjunto de bateria de 77,4 kWh está equipado com um motor elétrico de 168 kW (229 cv) e tração traseira, enquanto o conjunto de bateria de 58 kWh é acompanhado por um motor elétrico de 125 kW (170 cv) e, igualmente, tração traseira.

A Kia promete elevar a fasquia no que toca a tempos de carregamento, oferecendo o EV6 capacidades de carregamento de 800 e 400 V, sem necessidade de componentes adicionais ou adaptadores. O cliente pode usufruir de carregamentos de alta velocidade dos 10 aos 80% em apenas 18 minutos para todas as versões, ou de abastecimentos de energia suficiente para uma autonomia de 100 km em menos de quatro minutos e meio.

Possui ainda uma Unidade de Comando de Carregamento Integrado (ICCU), que disponibiliza a função vehicle-to-load (V2L), capaz de fornecer 3,6 kW da bateria a dispositivos externos, bastando para tal utilizar um simples adaptador que transforma a ficha de carregamento exterior numa tomada elétrica. 

O condutor do novo EV6 terá ao seu dispor seis níveis de travagem regenerativa, permitindo ao condutor abrandar facilmente o veículo, de forma a recuperar energia cinética e aumentar não só a autonomia, mas também a eficiência energética.

Apesar das suas dimensões exteriores compactas, este modelo possui uma distância entre eixos de 2900 mm, que lhe permite oferecer um espaço no habitáculo ao nível do de muitos SUV médios. Sem necessidade de albergar um túnel central da transmissão, o piso plano do EV6 oferece aos ocupantes dos bancos traseiros 990 mm de espaço para as pernas, assegurando, assim, conforto aos passageiros.  

Um dos elementos centrais é o ecrã curvo duplo do infotainment, que se destaca pela sua alta tecnologia, surgindo integrado no tablier. O sistema de infotainment de alta tecnologia inclui dois amplos ecrãs de 12,3 polegadas, equipados com painéis de película muito fina que recorrem a uma nova estrutura e a tecnologias avançadas para reduzirem o impacto da luz. O painel de instrumentos e o sistema de infotainment apresentam-se ligados, como se estivessem fundidos num único elemento com vidro reforçado.

A Kia recorreu a materiais sustentáveis, como sejam os revestimentos em couro vegan, assim como os tecidos produzidos a partir de plástico reciclado, com o equivalente a 111 garrafas de água de 500 ml.

O KIA EV6 está ainda equipado com vários sistemas de segurança: Assistência à Condução em Autoestrada com apoio à mudança de faixa (HDA 2), Assistente de Fila de Trânsito (LFA) e Cruise Control Inteligente com Controlo de Curva (NSCC-C). Além disto, conta ainda com Monitor do Ângulo Morto e Assistência à Prevenção de Colisões pelo Ângulo Morto. O estacionamento também fica facilitado, devido ao Monitor do Espaço Circundante (SVM), que aproveita as câmaras do veículo para fornecer imagens de 360º em redor do veículo num mostrador incorporado no ecrã do infotainment.  

Os preços começam nos 43.950€ na versão Air, enquanto o GT-line surge por 49.950€. 

A Kia tenciona aumentar as suas vendas de BEV para as 920.000 unidades em 2030. O EV6 é o primeiro dos 11 novos BEV que a Kia planeia lançar até 2026, numa estratégia de reforço da sua gama de veículos elétricos.

O lendário Moke vai ser elétrico

A marca britânica Moke, famosa pelo buggy lançado nos anos 60 que se tornou ibíquo nas praias europeias, anunciou que irá deixar de produzir veículos equipados com motores de combustão, fazendo a transição completa para a propulsão elétrica.

O Moke foi criado pelo mesmo designer que concebeu o Mini, Sir Alec Issigonis, com o objetivo de criar um veículo suficientemente robusto para ser lançado de paraquedas atrás das linhas do inimigas. Em vez da utilização militar, chamou a atenção dos consumidores e das celebridades dos anos 60, que o usaram para chegar à praia com estilo. A marca ressucitou em 2017 com vários modelos limitados, e converte-se agora à mobilidade a bateria.

O novo Moke foi concebido de raiz como veículo elétrico, de forma a melhorar significativamente a experiência de condução. A utilização de painéis de alumínio reduziu significativamente o peso e isto, aliado à aceleração instantânea, permite melhorar drasticamente a agilidade e capacidade de condução, de acordo com a marca. Outras atualizações incluem um novo sistema de travagem e melhorias a nível de segurança, tanto para os ocupantes como para os peões. Conta ainda com direção assistida, travagem regenerativa e para-brisas aquecido.

O sistema propulsor consiste numa configuração de transmissão direta, com dois motores síncronos trifásicos CA alimentados por uma bateria de 33 kW. Tem uma autonomia de 144 km, uma velocidade máxima de 100 km/h e pode ser carregado em quatro horas com um carregador de Tipo 2.

Os Moke totalmente elétricos serão construídos manualmente nas instalações da marca em Northamptonshire, no Reino Unido. Podem ser encomendados com volante à esquerda ou à direita e as primeiras entregas acontecerão a tempo do verão europeu de 2022.

Prémio Gulbenkian para a Humanidade  distingue maior aliança global de cidades

O júri da 2ª edição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade distinguiu, entre 113 candidatos provenientes de 48 países, o esforço concertado da Global Covenant of Mayors for Climate & Energy para promover a transição das cidades para uma economia de baixo carbono.

O Global Covenant of Mayors for Climate & Energy – GCoM é a maior aliança global para a liderança climática das cidades, sendo constituída por mais de 10 600 cidades e governos locais de 140 países, incluindo Portugal. 

O GCoM é copresidido por Frans Timmermans, vice-Presidente Executivo da Comissão Europeia para o Pacto Ecológico Europeu, e por Michael Bloomberg, antigo presidente de Câmara de Nova Iorque e enviado especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para Ambições e Soluções Climáticas.

O montante de 1 milhão de euros do Prémio Gulbenkian vai financiar projetos de grande dimensão em cinco cidades no Senegal (fornecimento de água potável) e numa cidade nos Camarões (desenvolvimento de soluções de eficiência energética). Estes projetos, de elevada ambição climática, foram identificados pela Fundação Gulbenkian, em conjunto com a equipa técnica da organização premiada.  (vídeo de projeto no Senegal)

O apoio aos projetos selecionados será realizado em estreita colaboração com o Pacto de Autarcas Regional na África Subsariana, a Cooperação Internacional Alemã e o Banco Europeu de Investimento. 

O júri do Prémio refere que a atribuição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade “não podia ser mais oportuna e apropriada, já que mais de metade da população mundial vive em áreas urbanas, sendo as cidades responsáveis por mais de 70% das emissões globais de CO2.” Salientando “o papel determinante dos municípios para lutar eficazmente contra as mudanças climáticas e o alcance global desta organização”, o júri frisou o facto de o montante do Prémio “se destinar a apoiar a sua ação concreta na criação de cidades descarbonizadas e resilientes, com um foco especial em dois projetos em África”.  

O Prémio Gulbenkian para a Humanidade será entregue no dia 9 de novembro na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26),que se realiza em Glasgow, na Escócia.

Relembrando que no ano passado o Prémio distinguiu uma “icónica ativista” como Greta Thunberg, “fundamental para a defesa das causas climáticas”, a presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota, sublinha que, ao ser atribuído este ano a uma organização como o Global Covenant, este Prémio demonstra “a elevada importância da descarbonização e resiliência das cidades no combate à crise climática e na recuperação económica coesa e sustentável, bem como do impacto da ação local a nível global”. Isabel Mota considera que “o Prémio vai, seguramente, alavancar as ambições climáticas e os planos de ação de diversas cidades africanas em zonas vulneráveis e que necessitam de toda a atenção.” 

Em nome da Global Covenant of Mayors e da Comissão Europeia, Frans Timmermans diz-se “verdadeiramente honrado pela atribuição deste prestigiado prémio, que vem reconhecer o papel pioneiro das cidades na transição para uma economia com emissões zero de carbono e também a urgência em combater a crise climática em todo o mundo. Iremos impulsionar o reconhecimento que nos foi conferido pela Fundação Calouste Gulbenkian apoiando os Presidentes de Câmara que se encontram a liderar a implementação de ações climáticas ambiciosas”.

Michael Bloomberg sublinha também que as cidades “são a chave para vencer a batalha contra as alterações climáticas” e que “apoiando-as e ajudando-as a trabalhar em conjunto, podemos fazer muito para acelerar o progresso global”. Bloomberg afirma ainda que “o valor do prémio irá, através do Global Covenant of Mayors, ajudar as cidades da África subsariana a enfrentar as alterações climáticas, de modo que possam também recuperar dos impactos económicos provocados pela pandemia.

Mohamed Sefiani, presidente da Câmara de Chefchaouen, em Marrocos, e membro da GCoM, confirma que o valor do Prémio Gulbenkian para a Humanidade “será usado para apoiar as cidades subsarianas nos planos e estratégias de ação climática e na preparação de projetos para investimentos futuros”. Acrescenta ainda que “graças ao generoso apoio da Fundação, estamos a trabalhar em direção a uma recuperação verde e justa, o que significa mais emprego, melhor saúde pública, menor desigualdade e um planeta mais saudável para nós e para as gerações vindouras”. 

Finalmente, Werner Hoyer, presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) afirmaque “o BEI trabalha muito de perto com cidades de todo o mundo para enfrentar as alterações climáticas através de projetos transformadores. Estamos encantados com esta distinção da Fundação Gulbenkian à Global Covenant que vai permitir desenvolver projetos do BEI com os nossos parceiros do SONES (empresa pública de abastecimento de água), para proporcionar água potável a cinco cidades do Senegal, ajudando a responder aos efeitos das alterações climáticas e a criar resiliência contra a doença”. 

As cidades africanas enfrentam grandes desafios associados às alterações climáticas, pois além das múltiplas vulnerabilidades, deparam-se ainda com lacunas de financiamento críticas. 

Os projetos identificados no Senegal e nos Camarões têm um elevado potencial de impacto, estando numa fase inicial de planeamento, dependentes de financiamento para avançar. Integram o pipeline do Fundo Gap, que se destina a ajudar cidades de médio e baixo rendimento a fazer a transição para economias de baixo carbono resilientes ao clima, por meio de uma parceria entre entidades financiadoras 

A disponibilização de pontos de abastecimento de água para uso doméstico em cinco cidades do Senegal vai beneficiar famílias desfavorecidas e terá um elevado impacto na saúde pública, na economia e na redução das desigualdades de género. Já nos Camarõeso foco será na renovação da rede de iluminação pública na cidade de Garoua, recorrendo a tecnologias mais eficientes e à instalação de novos equipamentos, e prevê o alargamento da rede a locais remotos ou não servidos pela rede pública de eletricidade. A instalação de iluminação pública trará benefícios em termos de segurança, sobretudo de mulheres e raparigas jovens, além da redução de emissões e também de despesa pública. 

Cortiça portuguesa no novo MINI Strip

A cortiça da Corticeira Amorim é utilizada no interior do novo MINI Strip e estará integrada no tampo do tabliê, palas de sol e portas.

Enquanto matéria-prima natural, contribui para reduzir a pegada ambiental deste exemplar único feito à medida pelo construtor germânico, que conta com a assinatura do estilista britânico Paul Smith. A cortiça é fornecida pela Amorim Cork Composites, unidade de negócio da Corticeira Amorim, conferindo ao carro, de acordo com a empresa portuguesa, conforto, impermeabilidade, isolamento térmico, acústico e antivibrático.

O Presidente e CEO da Corticeira Amorim, António Rios de Amorim, afirma que “a utilização de cortiça num icónico modelo automóvel como o MINI é a premissa de uma mudança no setor da mobilidade que está já em curso”. 

A integração da cortiça no interior do novo MINI Strip é mais uma conquista alinhada com a missão da Corticeira Amorim de acrescentar valor à cortiça de forma competitiva, diferenciada e inovadora, fomentando o desenvolvimento de produtos, práticas e soluções sustentáveis.