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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

Notícias

Europcar quer frota ‘verde’ até ao final de 2021

O Europcar Mobility Group vai reforçar o seu compromisso com a mobilidade sustentável através da adição de mais veículos elétricos e híbridos às suas frotas. Até ao fim de 2021, o grupo pretende que os veículos verdes representem 10% da sua frota global, estabelecendo a meta de alcançar 1/3 da mesma até 2023.

Os automóveis vão estar disponíveis nas novas modalidades de aluguer que o grupo tem vindo a apresentar e que refletem as necessidades das empresas, ao mesmo tempo que lhes permitem testar soluções mais sustentáveis.

Em Portugal, a Europcar prossegue o mesmo caminho e está também a reforçar a sua frota com veículos elétricos, contando atualmente com 82 veículos plug-in e 155 veículos elétricos. Esta oferta vai estar disponível no Porto (cidade, Aeroporto, Maia), Lisboa (Aeroporto, Avenida António Augusto de Aguiar, Rua Rodrigues Sampaio, Rua Castilho e Prior Velho) e Faro (Aeroporto e Montenegro), e a partir de setembro no Funchal/Madeira.

Totalmente elétricos, o Lexus UX300e, Nissan Leaf e o Renault Zoe foram os automóveis escolhidos para fazer parte desta frota mais amiga do ambiente, pela sua eficiência e zero emissão de gases poluentes. Na categoria de viaturas híbridas plug-in, que dispõem de um motor a combustão e de um motor elétrico, o Peugeot 3008, o BMW Serie 3 e o Volvo V60.

Estão, também, disponíveis veículos híbridos, como o Toyota Yaris HSD, Toyota CHR, Toyota Corolla HB e Toyota RAV4, que, mesmo sendo mais dependentes do seu sistema de combustão, devido a não poderem ser carregados externamente, contribuem também para a diminuição do consumo dos combustíveis que produzem emissões de dióxido de carbono.

Para além de possuírem uma autonomia até quase 400 quilómetros, todos os veículos elétricos incluem carga completa no momento do aluguer. Todas as instruções necessárias, bem como cartões e cabos de carregamento, são igualmente fornecidos aos clientes para que possam carregar as viaturas no seu domicílio ou em qualquer posto de carregamento da rede pública. Para facilitar a pesquisa para encontrar postos de carregamento próximos da sua localização, o cliente pode solicitar ao balcão um cartão GalpElectric, ou ainda recorrer à miio App, navegando num mapa virtual com vários postos assinalados.

Para estas viaturas, o estacionamento é gratuito nos parques ao ar livre geridos pela EMEL (não aplicável nas viaturas plug-in). Também na Europa, o estacionamento é gratuito em muitas cidades, sem restrições de acesso às zonas de baixa emissão e sem restrições nos centros, assim como nas zonas históricas.

Estes objetivos vêm em linha com as metas para o aquecimento global definidas pelo Acordo de Paris. O grupo Europcar quer reduzir as suas emissões diretas de dióxido de carbono em 46% e as emissões indiretas produzidas pelos seus clientes em 13%, até 2030. O desenvolvimento do programa ‘ONE Sustainable Fleet’ ocorre, assim, no sentido de tornar mais comum a utilização e partilha de veículos verdes, com o descomplicar do seu carregamento e do seu aluguer.

Portugal: maior produtor de bicicletas da Europa

Pelo segundo ano consecutivo, Portugal é o maior produtor de bicicletas da Europa, de acordo com dados divulgados pelo Eurostat. 

Portugal atingiu a posição de maior produtor de bicicletas da Europa em 2019 e, em 2020, manteve essa liderança, tendo produzido dois milhões e 600 mil unidades, dos 12,2 milhões produzidos na Europa, no ano transato.

Gil Nadais, Secrtário-Geral da ABIMOTA, confessa que “apesar de atravessarmos um período difícil, com o fecho da produção durante quase dois meses e a escassez de alguns componentes no mercado nacional, a indústria portuguesa das duas rodas e mobilidade suave, continua a afirmar-se como líder europeia”.

Como realça o o Secretário-Geral da ABIMOTA, esta notícia chegou em boa hora, pois “está a decorrer o Portugal Bike Value Digital Show, um evento digital que lançámos e com o qual pretendemos colocar o setor português da mobilidade suave acessível a compradores e marcas de todo o mundo, à distância de um clic”.

O Portugal Bike Value Digital Show decorre até à hoje, dia 23, com espaço de exposição digital, webinários e realização de contactos diretos. Esta é a primeira plataforma digital dedicada à promoção das exportações do setor nacional da mobilidade suave, com a ABIMOTA a disponibilizar mais uma ferramenta para apoiar a internacionalização do setor.

Petronas junta-se à Treedom para plantar árvores pela neutralidade carbónica

A Petronas Lubricants International (PLI), líder no fabrico e comercialização de lubrificantes, anunciou uma parceria com a Treedom, a primeira plataforma online do mundo que permite plantar árvores de forma remota. Esta parceria enquadra-se no esforços da PLI para atingir a neutralidade carbónica até 2050.

A PLI inicia o seu percurso com a Treedom no evento Unstoppable Heroes – Petronas Urania Roadshow, que arranca este Verão. O roadshow europeu fará a sua primeira paragem no Reino Unido, antes de viajar para vários locais do continente, incluindo Portugal, Espanha, Itália, Turquia, Roménia e Polónia.

Num esforço para ajudar a neutralizar o impacto ambiental das emissões de carbono produzidas pelo roadshow e para reafirmar o compromisso da empresa com as suas responsabilidades sociais e corporativas, a PLI começará por plantar 1.000 árvores com a Treedom na Petronas Urania Forest.

O Petronas Urania Roadshow foi pensado para ser o mais autossustentável possível, o que se reflete também no próprio produto que promove, o Petronas Urania 5000 5W-30. De acordo com a marca, este lubrificante foi concebido com a redução de emissões de CO2 em mente, mantendo uma película mais fina, comparativamente aos óleos 5W-30 convencionais, permitindo reduzir o consumo de combustível e as emissões prejudiciais para o ambiente.

Através desta colaboração com a Treedom, as árvores plantadas não só vão contribuir para a absorção das emissões de CO2, como também vão apoiar diretamente o crescimento social e económico das comunidades onde se localizam, em países de todo o mundo. Todas as árvores da Treedom – incluindo abacate, baobá, limão, tefrósia e café – cumprem vários dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pelas Nações Unidas. Especificamente, as árvores da Treedom contribuem para 10 dos 17 Objetivos, incluindo, entre outros, a erradicação da pobreza, a erradicação da fome, a produção e consumo sustentáveis, o trabalho digno e o crescimento económico.

Schneider apoia transição de fornecedores para a neutralidade carbónica

A Schneider Electric lançou o ‘Zero Carbon Project’, uma iniciativa através da qual estabelece uma parceria com os seus 1.000 principais fornecedores – que representam 70% das suas emissões de carbono – para reduzir em 50 por cento as emissões de CO2 das suas operações, até 2025. 

No âmbito deste programa, a Schneider Electric vai disponibilizar ferramentas e recursos aos participantes para os ajudar a estabelecer e atingir as suas próprias metas de redução de carbono. Numa primeira fase, os fornecedores serão incentivados a medir as suas emissões de CO2 utilizando as ferramentas digitais da empresa. Depois utilizarão estes dados para definir metas e estratégias para a redução das emissões; e poderão progredir em direção aos seus objetivos através de iniciativas de descarbonização como a eficiência energética ou as energias renováveis. O ‘Zero Carbon Project’ permitirá o intercâmbio das melhores práticas entre pares e parceiros e o acesso a outras soluções inovadoras para a descarbonização.

Olivier Blum, Chief Strategy and Sustainability Officer da Schneider Electric, defende que “os desafios impostos pelas alterações climáticas têm de ser enfrentados em conjunto” e acrescenta: “A Schneider Electric pretende reduzir as emissões de Alcance 3 em 35% até 2030, mas não podemos fazer esta caminhada sozinhos – por isso encorajamos os nossos fornecedores para que se juntem a nós, uma vez que são parte integrante do nosso ecossistema”.

O programa será desenvolvido pela divisão de Serviços de Energia & Sustentabilidade da Schneider Electric, que já estabeleceu iniciativas similares de descarbonização junto de clientes como a Walmart, a GSK e a Sustainable Apparel Coalition.

Esta iniciativa faz parte dos objetivos de sustentabilidade do grupo para o período 2021-2025 e representa um passo concreto para limitar o aumento da temperatura média global a 1.5ºC, ou menos, até 2100, tal como definido no Acordo de Paris.

Fiat dá prémios aos melhores condutores do Novo 500

O projecto Kiri, lançado pela Fiat juntamente com a start-up Kiri Technologies e desenvolvido com a Stellantis e-Mobility, é o primeiro programa de incentivo a um estilo de condução mais ‘eco-virtuoso’ do setor automóvel e premiou os 100 condutores mais talentosos de Itália, França, Alemanha, Reino Unido e Holanda com vouchers no valor de 100 euros para compras nas plataformas Amazon, Zalando e Apple Music.

Lançada em março passado, a iniciativa Kiri, que chegou agora ao fim, foi criada para estimular um estilo de condução amigo do ambiente, que permita otimizar o consumo de energia do veículo, atribuindo prémios aos condutores capazes de alcançar o melhor eco:Score. 

O Eco:Score é uma função da Uconnect Services que avalia, com uma pontuação de 0 a 100, o nível de eficiência do estilo de condução, ajudando o condutor a melhorar o consumo de energia em tempo real e, consequentemente, aumentando a autonomia.

A análise dos estilos de condução, utilizando o eco:Score, mostrou que os utilizadores registados no Kiri em Itália atingiram um índice 10 pontos melhor do que o dos utilizadores não registados. Além disso, os condutores mais virtuosos do concurso mostraram um ganho adicional de 10 pontos em relação à média da comunidade Kiri. Assim, os melhores condutores da comunidade ganharam cerca de 20 pontos no total, em comparação com o condutor médio não registado. Isto traduz-se num impacto análogo em termos da autonomia e dos custos de carregamento.

Nos treze países onde a iniciativa Kiri está disponível, foram acumulados um milhão e meio de KiriCoins, uma moeda virtual que pode ser utilizada num mercado dedicado para os condutores do 500 com um estilo de condução mais eco-sustentável. 

Quanto mais elevada for a pontuação ecológica, maior é o número de KiriCoins acumuladas. No trânsito urbano, com um eco:pontuação intermédia e uma quilometragem de cerca de 10.000 quilómetros por ano, podem ser acumulados até 150 euros sob a forma de KiriCoins.

A análise ao estilo de condução dos clientes do Novo 500, através do índice eco:Score, mostrou que os melhores participantes no concurso têm uma eficiência de condução que pode ser até 20% melhor do que a média. Isto tem um impacto positivo direto de 20% nos custos de carregamento e na autonomia do Novo 500.

Veículo elétrico vs. veículo de combustão. Qual polui mais?

Um novo estudo realizado pelo International Council on Clean Transportation (ICCT) desfaz o mito persistente de que os carros elétricos poluem tanto ou mais do que os carros equipados com motores de combustão interna. 

Ao contrário dos veículos a combustão, os elétricos não emitem gases com efeito de estufa para a atmosfera durante a sua utilização, no entanto não significa que não sejam poluentes. Ou seja, tal como qualquer outro produto, o fabrico de veículos elétricos envolve energia, assim como o seu carregamento e estas fases são poluentes (exceto se a energia utilizada para carregar for de origem renovável).

Mesmo assim, constata-se que os veículos elétricos são mais eficientes ao longo de todo o seu ciclo de vida, apesar das emissões envolvidas no processo de produção, sobretudo das baterias.

Há quem teime, no entanto, a afirmar que essas fontes de emissões tornam os carros elétricos mais poluentes do que aqueles que consomem gasolina ou gasóleo.  Esta ideia é desmentida pelo estudo do ICCT, onde é feita uma comparação global das emissões de gases com efeito estufa do ciclo de vida de motores a combustão e carros elétricos de passageiros.

O ICCT analisou todo o ciclo de vida, desde a obtenção dos materiais da bateria até à produção do veículo (elétricos e a combustão interna) e então recolheu dados de condução em diferentes mercados para obter uma emissão média do ciclo de vida do uso dos veículos. O grupo também usou o mix de eletricidade de cada região (Europa, EUA, China e Índia) para desenvolver as emissões médias de vida.

As conclusões mostram que os veículos elétricos a bateria poluem menos do que os carros movidos a gasolina, em todos os mercados analisados. Os resultados estão ilustrados na imagem abaixo.

Os resultados mostram que os veículos elétricos de batería (BEV) apresentam claramente as mais baixas emissões de gases de efeito de estufa, durante o ciclo de vida. A emissões médias ao longo da vida útil dos BEV de tamanho médio, registradas atualmente são mais baixas do que as dos automóveis a gasolina comparáveis em 66%-69% na Europa, 60%-68% nos Estados Unidos, 37%-45% na China e de 19% a 34% na Índia. Adicionalmente, à medida que o mix de eletricidade é descarbonizado, a diferença entre as emissões dos BEV e dos veículos com motores de combustão aumenta substancialmente.

Oracle compromete-se a utilizar apenas energia renovável a partir de 2025

A Oracle anunciou que, até 2025, o seu consumo total de energia em todo o mundo passará a ser suportado exclusivamente por fontes de energia renováveis, tanto suas instalações, como na sua cloud.

Safra Catz, CEO da Oracle, vê na adoção do consumo de energia renovável “um passo muito importante para se alcançar um futuro mais sustentável” e acrescenta que “[a] Oracle continuará a envidar todos os esforços para proteger o meio ambiente e para oferecer aos seus clientes tecnologias que lhes permitam reduzir as suas emissões de carbono”.

O objetivo da Oracle de consumo exclusivamente energia de fontes renováveis baseia-se nas prioridades que a empresa já tinha estabelecido a nível da sustentabilidade e que incluem uma Clean Cloud (os seus data centres adotarão o consumo exclusivo de energia renovável até 2025), reciclagem de hardware (em 2020 a Oracle recolheu 1.100 milhões de quilos de dispositivos de hardware obsoletos, 99,6% dos quais foram reutilizados ou reciclados), redução de resíduos (desde 2015, a Oracle reduziu em 25% a quantidade de resíduos que produz) e compras responsáveis (a Oracle espera que, até 2025, todos os seus principais fornecedores tenham um programa de sustentabilidade ambiental em vigor). 

Atualmente as regiões europeias da cloud da Oracle e 51 dos seus escritórios em todo o mundo já são totalmente alimentados com energias renováveis. 

MOBI.E lança concurso público para nova plataforma de gestão da rede de carregamento

A MOBI.E S.A. lançou um concurso público internacional para o desenvolvimento e implementação de uma nova plataforma de gestão da rede Mobi.E.  O anúncio prevê ainda a contratação dos serviços de gestão e manutenção e totaliza um investimento de 1,8 milhões de euros durante 3 anos, cofinanciado pelo POSEUR. 

A nova Plataforma de Gestão visa tornar a gestão da rede Mobi.E mais eficiente derivado do rápido crescimento da rede de carregamento de veículos elétricos em Portugal e na Europa e terá capacidade de absorver o crescimento da utilização da rede nos próximos anos.

Para o presidente da MOBI.E, Luís Barroso, este concurso “espelha a importância do crescimento da rede Mobi.E para o cumprimento das metas ambientais estabelecidas pelo Governo”, reforçando “a importância do papel da MOBI.E enquanto Entidade Gestora da rede de Mobilidade Elétrica, no respeito pelas características que estiveram na base da criação do modelo Mobi.E como a centralidade no utilizador através do acesso universal, já que o utilizador, ao ter acesso a um ponto, tem acesso a todos os mais de 3.900 pontos que constituem uma rede em franco crescimento”.

De acordo com as condições deste Concurso Público Internacional, disponível na plataforma eletrónica acinGov, os concorrentes dispõem de 60 dias para entregar as suas propostas, ou seja, até ao dia 12 de setembro, devendo a solução vencedora dispor de 15 meses para a sua implementação.

Desta forma, prevê-se que a nova plataforma venha substituir a atual em 2023, mantendo os protocolos e fluxos de informação e comunicação existentes de forma a minimizar os impactos desta migração nos parceiros, nomeadamente, nos Comercializadores de Energia para a Mobilidade Elétrica (CEME), nos Operadores de Pontos de Carregamento (OPC) e nos Detentores de Pontos de Carregamento (DPC).

Porto de Leixões vai descarbonizar e melhorar resiliência a fenómenos climáticos extremos

Foi aprovada, no passado dia 15 de julho, a candidatura da Administração do Porto de Leixões ‘Studies for the Sustainable Development of the Port Cluster of Leixões’, a única candidatura portuguesa a merecer aprovação na CALL 2020, do Connecting Europe Facility – Transport.

A Ação, com um valor de investimento aprovado de 990 mil euros e uma taxa de comparticipação de 50% (correspondendo a um co-financiamento de 495 mil euros), consiste em estudos preparatórios para intervenções nas áreas de resiliência das infraestruturas de proteção marítima e transição energética no Porto de Leixões e Cais da Arrábida, na Via Navegável do Douro.

Com o objetivo de cumprir os objetivos do Pacto Ecológico Europeu (European Green Deal) de neutralidade climática no cluster portuário gerido pela APDL e fortalecendo os esforços de proteção ao clima e construção de resiliência, a Ação visa descarbonizar os sistemas energéticos do cluster portuário gerido pela APDL, além de resistência ao clima, construção de resiliência e prevenção e preparação de infraestruturas marítimas e portuárias.

De acordo com a APDL, a Ação permitirá ainda melhorar a resiliência das infraestruturas de proteção marítima, permitindo às infraestruturas de proteção resistir aos impactos de condições climáticas extremas, mantendo o porto operacional em todas as condições meteorológicas e contribuindo para a proteção da orla costeira e da entrada da barra do Douro, além de reduzir a poluição atmosférica e sonora e as emissões de GEE no cluster portuário, promovendo a transição energética através do fornecimento de energia elétrica em terra e melhorando métodos, equipamentos e regulamentos dentro das áreas portuárias, em cooperação com a comunidade portuária.

A APDL iniciou o Projeto Roadmap para a transição energética e descarbonização da atividade, que levará a alcançar a neutralidade carbónica e a autossuficiência energética em 2035, o que significará fazê-lo 15 anos mais cedo do que o estipulado no European Green Deal.

Frota automóvel da Capgemini passa a ser 100% híbrida e elétrica

A Capgemini acaba de anunciar que, a partir de agora, apenas vai encomendar carros ligeiros e comerciais híbridos e elétricos para a sua frota mundial, composta atualmente por 12.000 veículos.

A suspensão imediata das encomendas de novos veículos 100% a gasóleo ou gasolina é uma medida que está enquadrada na estratégia do grupo e que visa promover a transição para uma frota totalmente elétrica até 2030. De acordo com a Capgemini, esta iniciativa corrobora o empenho em que as operações alcancem a neutralidade carbónica até 2025 e em atingir as zero emissões líquidas de gases com efeito de estufa até 2030.

O Grupo Capgemini também aderiu à iniciativa mundial EV100, que reúne as empresas que optam por veículos elétricos (EV), para reforçar o seu compromisso de acelerar a transição a nível global para frotas 100% elétricas. Antes da pandemia da Covid-19 as viagens de negócios eram responsáveis por mais de 10% das emissões poluentes da Capgemini, pelo que se espera que a transição para frotas automóveis mais verdes tenha um impacto significativo.

O compromisso com a adoção de veículos elétricos faz parte de um processo de transformação mais abrangente  a favor de viagens mais sustentáveis, incluindo a introdução de uma nova política que tem como objetivo reduzir as viagens de negócios sempre que possível, orientando os colaboradores para alternativas menos poluentes e para preferirem as formas de deslocação mais  amigas do ambiente.

O Grupo assinou novos contratos com empresas de leasing automóvel e com fabricantes automóveis que disponibilizam carros elétricos e híbridos. Segundo o comunicado da empresa, esta política de suspensão de todas as encomendas de automóveis movidos a energia 100% fóssil (diesel ou/e a gasolina) com motores de combustão interna (MCI) já começou a produzir resultados: cerca de 13% dos veículos mais poluentes que integram a frota da Capgemini irão desaparecer já este ano e mais 24% em 2022. Até ao final de 2022 mais de 50% da frota do Grupo passará a ser híbrida ou elétrica, e esta percentagem irá aumentar para os 100% até ao final de 2025. 

Vincent Moreau, diretor de Real Estate and Fleet Management da Capgemini, afirma: “À medida que o impacto das emissões de carbono nas alterações climáticas ganha cada vez mais terreno na agenda das preocupações em todo o mundo, a Capgemini enquanto líder global está empenhada em tomar medidas ousadas e concretas, que permitam acelerar a transição para modelos de viagens e deslocações mais sustentáveis e amigas do ambiente. Esta iniciativa é um passo decisivo na nossa estratégia de transição para uma frota de veículos elétricos. Estamos ansiosos por fazer parcerias com outras organizações através do EV100, de modo a partilharmos as melhores práticas e a ganharmos a escala e a velocidade necessárias para alcançarmos o nosso objetivo de zero emissões líquidas de gases com efeito de estufa até 2030”.

Em paralelo com a transição da sua frota automóvel, a Capgemini aumentou também os investimentos nos pontos de carregamentos dos veículos elétricos e prevê passar as suas operações para a eletricidade 100% renovável até 2025, no âmbito do seu compromisso RE100.

De acordo com a Capgemini, a adesão ao EV100 reforçará a capacidade do grupo para evoluir para as zero emissões líquidas de gases com efeito de estufa através do acesso à aprendizagem mútua e ao diálogo, conjuntamente com os compromissos públicos assumidos com os EV. Os membros do EV100 estão a trabalhar em conjunto para promover ainda mais esta transformação sustentável e para inspirarem a mudança das políticas públicas relativas à adoção de veículos elétricos.