fbpx

Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

Notícias

Honda revela próxima geração do Civic, exclusivamente híbrida

A Honda mostrou as primeiras imagens do novo Civic de cinco portas, a 11ª geração do hatchback líder de classe da marca.

O Civic continua a ser um modelo central da Honda na Europa e a última geração baseia-se em quase 50 anos de tradição, mas inova no facto de ser exclusivamente híbrido. O novo Civic torna-se, assim, o modelo mais recente da Honda a apresentar um sistema de propulsão avançado e:HEV da marca. Desta forma, o fabricante nipónico continua no caminho para cumprir o objetivo de apresentar sistemas eletrificados em todos os modelos convencionais no mercado europeu, até 2022.

Desde o seu lançamento em 1972, o Honda Civic foi um dos modelos mais bem recebidos pelo público em todo o mundo. Até à data, vendeu mais de 27 milhões de unidades em 170 países. Com o novo Civic e: HEV, a Honda procura continuar este percurso de de sucesso. O novo modelo chegará à Europa a partir do outono de 2022.

A marca ainda não revelou mais especificações do veículo, mas sublinha que, a nível de conforto, desempenho e eficiência, o novo Civic cumpre com todos os requisitos pelos quais o modelo é reconhecido. 

Próximo Volvo 100% elétrico terá pack de segurança ainda mais avançado

A Volvo Cars anuncia que o seu próximo modelo 100% elétrico virá equipado, de série, com novas tecnologias ao nível da segurança.

O sucessor elétrico do modelo XC90, a ser revelado em 2022, estará equipado com novos sensores, onde se inclui a tecnologia LiDAR, desenvolvida pela Luminar e um computador que irá permitir a condução autónoma da NVIDIA DRIVE Orin.

Com o novo pack de segurança, a Volvo Cars pretende reduzir as colisões, esperando que esta redução aumente ao longo do tempo, através das atualizações de software over-the-air.

Deste modo, o automóvel será capaz de assistir e melhorar as capacidades do condutor humano em situações onde este estiver em perigo. As anteriores gerações dos sistemas de segurança baseavam-se em alertas ao condutor para potenciais perigos imediatos. Esta nova tecnologia irá, ao longo do tempo, aumentar o seu grau de intervenção para prevenir colisões.

Para além do pack de sensores e de performance associada à inteligência artificial, este novo modelo da Volvo terá sistemas de back-up para as funções chave como direção e travagem, que fazem com que o hardware esteja preparado para uma condução autónoma segura, uma vez disponível.

Estes sistemas de back-up, em conjunto com a tecnologia LiDAR, irão permitir a funcionalidade Highway Pilot. Desenvolvida internamente pela Volvo Cars em conjunto com a Zenseact (empresa de software para a condução autónoma) o Highway Pilot será uma característica (opcional) para a condução autónoma em autoestradas e será ativada uma vez verificadas as condições de segurança ideais.

Veículo elétrico solar tem agora maior autonomia

A Sono Motors, sediada em Munique, atualizou a bateria do Sion SEV (Veículo Elétrico Solar), que agora disponibiliza 54 kWh.

A nova bateria aumenta a autonomia total do veículo até aos 305 quilómetros e a sua potência máxima até 75 kW. O alcance adicional fornecido pelos painéis solares do Sion permanece inalterado, com uma média semanal de 112 quilómetros (245 quilómetros por semana no pico).

A nova bateria LFP (Lítio Ferro Fosfato) é considerada uma das mais seguras do mercado, e também dispensa totalmente o uso de cobalto, níquel e manganês.

De acordo com uma pesquisa levada a cabo pela Sono Motors, “mais de 90% dos titulares de reservas existentes votaram numa bateria mais potente”, disse Laurin Hahn, CEO da empresa. “Esta mudança é apenas mais um exemplo de como a Sono Motors continua a impulsionar a inovação e a sustentabilidade, respondendo aos desejos da nossa comunidade ao longo do desenvolvimento do Sion”. 

“Ostentando maior capacidade, maior alcance, carregamento mais rápido, recursos de segurança aprimorados e sem cobalto, níquel ou uso de manganês, esta bateria aprimorada fortalecerá ainda mais a posição única do Sion no mercado”, continuou Hahn.

Markus Volmer, Diretor de Tecnologia da Sono Motors lembra que o crescente mercado dos VE gera maior procura por baterias mais duradouras e sustentáveis. Por isso, “esta bateria aprimorada permite aos condutores do Sion maior alcance e menor tempo de carregamento, otimizando, desta forma, o veículo para fornecer uma mobilidade sustentável, fácil e acessível para todos”.

A proteção do clima permanece primordial em toda a produção, assim como em todos os aspetos operacionais da Sono. Como parte desse compromisso, a empresa irá, portanto, compensar todas as emissões inevitáveis ​​de gases de efeito estufa geradas na produção, apoiando projetos certificados de proteção do clima.

Em 2017, a Sono Motors apresentou ao público seu carro elétrico solar inovador e familiar, o Sion. Até ao momento, a empresa recebeu mais de 13.000 pré-reservas para o modelo.

Galp é a primeira empresa portuguesa a aderir às métricas de ESG do World Economic Forum

A Galp formalizou a sua adesão às métricas ambientais, sociais e de governo (ESG) do World Economic Forum (WEF), tornando-se a primeira empresa portuguesa a integrar uma comunidade empresarial “focada na criação de valor sustentável e na resposta aos desafios mais prementes das sociedades modernas”.

Com o objetivo de adequar os recursos do planeta às necessidades dos cidadãos e das empresas, o WEF acelerou, nos últimos anos, um conjunto de debates e iniciativas tendentes a fomentar o conceito de stakeholder capitalism. O propósito é colocar as premissas de sustentabilidade no centro da atuação e das decisões das grandes corporações, garantindo que “as opções de hoje não colocam em causa o futuro das próximas gerações”.

Ao tornar-se signatária das métricas de stakeholder capitalism, a Galp junta-se a uma comunidade de empresas que procuram fornecer ao mercado métricas e divulgações concisas, consistentes e comparáveis para a criação de valor partilhado por todos os stakeholders. A Galp reportou já em 2021 o seu desempenho não financeiro em linha com as métricas e recomendações de divulgação do WEF.

Na prática, as métricas ESG estipulam um vasto conjunto de recomendações de informação a divulgar em áreas distintas, como o propósito, estratégia, composição de conselhos de administração, desempenho ambiental e social, entre outros, permitindo comparar o desempenho dos negócios relativamente ao seu desempenho ambiental, social e de governance.

De acordo com o comunicado da Galp, este é “um movimento que procura não apenas comprometer a comunidade empresarial através da adoção das melhores práticas de governo, mas também envolver acionistas, investidores, ONG, reguladores, governos, cidadãos e consumidores, no objetivo global de reduzir o impacto da nossa pegada e de criar valor sustentável para todos”.

Magna vai produzir os elétricos da Fisker

A Fisker anunciou um acordo vinculativo de apoio à produção com a Magna International Inc., empresa de componentes automóveis.  As duas empresas também confirmaram que a produção do Fisker Ocean, SUV totalmente elétrico, está projetada para novembro de 2022 na fábrica da Magna em Graz, na Áustria, onde já foram produzidos mais de 3,7 milhões de veículos para vários fabricantes.

Henrik Fisker, CEO da Fisker, afirma que desde o início da parceria com a Magna que ambas as partes “se alinharam muito rapidamente sobre a importância de entregar um veículo de alta qualidade no prazo determinado” e acrescenta que a parceria continua a ser fortalecida também através do desenvolvimento de uma plataforma e produção do Fisker Intelligent (FI) Pilot, mostrando-se confiante de que “a Magna entregará um produto incrível”.

Este contrato é amplo e abrangente, cobrindo volumes planeados, custos de fabrico e métricas de qualidade ao longo do ciclo de vida do programa até 2029. Cobre todas as fases, incluindo as de planeamento e lançamento. 

O SUV Ocean da Fisker utilizará uma versão de um veículo elétrico desenvolvido pela Magna, mas modificado, de forma a criar a plataforma FM29 e, no processo, será criada nova propriedade intelectual. Esta plataforma de Fisker está projetada para liderar na classe dos SUV e entrará no mercado com um preço abaixo dos 32.000 euros na Alemanha (considerando já impostos e subsídios relacionados com VE).

Mais hidrogénio produzido com menos energia

Uma equipa internacional de investigação da Universidade de Jena, na Alemanha, e da Universidade de Milan-Bicocca, em Itália, anunciaram a descoberta de uma base para a produção eficiente de hidrogénio como fonte de energia sustentável.

De acordo com o Prof. Wolfgang Weigand do Instituto de Química Inorgânica e Analítica da Universidade de Jena, existem microrganismos naturais que produzem hidrogénio, usando enzimas especiais chamadas hidrogenases, responsáveis por gerarem hidrogénio cataliticamente.

Weigand explica: “Ao contrário da eletrólise, que normalmente é realizada industrialmente usando um catalisador de platina caro, os microrganismos usam compostos organometálicos de ferro (…). Como fonte de energia, o hidrogénio é naturalmente de grande interesse. Por isso, queremos entender exatamente como ocorre esse processo catalítico”.

No passado, já foram produzidos vários compostos que são modelados quimicamente com base nas hidrogenases de ocorrência natural. Em cooperação com a Universidade de Milão, Weigand e a sua equipa, em Jena, produziram um composto que gerou perceções inteiramente novas sobre o processo de catálise: “Tal como na natureza, o nosso modelo é baseado numa molécula que contém dois átomos de ferro. Em comparação com a forma natural, mudamos o ambiente químico do ferro. Para ser mais preciso, uma amina foi substituída por um óxido de fosfina com propriedades químicas semelhantes. Por isso, colocamos em ação o elemento fósforo”, esclareceu Weigand.

Isto permitiu que Weigand e a sua equipa entendessem melhor o processo de formação de hidrogénio. Por meio da auto dissociação, a água forma protões carregados positivamente e iões de hidróxido carregados negativamente. “O nosso objetivo era entender como esses protões formam o hidrogénio. Porém, o doador de protões nas nossas experiências não foi a água, mas um ácido”, diz Weigand. 

Desta forma, foi possível observar que o protão do ácido é transferido para  óxido de fosfina do nosso composto seguido de uma libertação de protão para um dos átomos de ferro. Weigand explica que na variante natural da molécula também se poderia encontrar um processo semelhante ao descrito e esclarece que com o objetivo de equilibrar a carga positiva do protão e, finalmente, produzir hidrogénio, os eletrões carregados negativamente foram introduzidos na forma de corrente elétrica. Com a ajuda de voltagem cíclica e software de simulação desenvolvido na Universidade de Jena, foram examinadas as etapas individuais em que esses protões foram finalmente reduzidos a hidrogénio livre. Weigand observa que “durante a experiência, pudemos realmente ver como o gás hidrogénio saiu da solução em pequenas bolhas”.

Com base nestas descobertas, Weigand e a sua equipa desejam, agora, desenvolver novos compostos que possam não apenas produzir hidrogénio de forma eficiente em termos de energia, mas também usar fontes de energia sustentáveis ​​para tal: “O objetivo do Transregio Collaborative Research Center 234‘ CataLight ’, do qual esta investigação faz parte, é a produção de hidrogénio através da divisão da água com recurso à luz solar”, explica Weigand. E finaliza: “Com o conhecimento adquirido nas nossas pesquisas, estamos agora a trabalhar no projeto e na investigação de novos catalisadores baseados nas hidrogenases, que são os que são ativados em última instância com a energia da luz”.

Facebook atingiu a neutralidade carbónica

O Facebook acaba de lançar o Relatório de Sustentabilidade de 2020, no qual detalha o progresso feito nas suas metas de sustentabilidade. A empresa afirma que alcançou os objetivos de atingir as zero emissões líquidas de carbono e que a energia das operações da empresa é já 100% renovável.

O Facebook também reduziu as emissões de gases de efeito de estufa em 94%, relativamente aos níveis de 2017, ultrapassando assim o objetivo de 75% de redução. 

Mike Schroepfer, CTO do Facebook, lembra que tornar negócios como o Facebook sustentáveis exige mais do que uma energia limpa: “A parte mais exigente implica, antes de tudo, ter uma operação eficiente em curso. Isto implicou que voltássemos a desenhar os nossos data centers, de raiz, com a eficiência em mente. Por exemplo, criámos novos servidores que trabalham a uma voltagem mais alta para que os sistemas de distribuição elétrica não desperdicem energia a converter uma voltagem noutra”.

Entre os principais destaques do relatório contam-se a utilização de mais de 5,9 gigawatts provenientes de projetos de energia solar e eólica, com o uso operacional a superar 2,8 gigawatts; o lançamento do Centro de Informação de Ciência Climática; a restauração das estruturas naturais de cerca de 5,8 milhões de metros cúbicos de água em regiões problemáticas em matéria de gestão de recursos hídricos; e o investimento em projetos de remoção de carbono que prmitiarm eliminar da atmosfera um total de 145.000 toneladas.

É a oportunidade “de tornar todo um ecossistema mais sustentável” sublinha Mike Schroepfer, acrescentando: “Temos o objetivo de chegar às zero emissões líquidas na nossa cadeia de valor até ao fim desta década, o que significa mesmo tudo, desde o cimento usado para construir as fundações de um data center até às fábricas usadas para montar o nosso hardware“.

Projeto de transporte marítimo eletrificado em Vigo

O projeto Baía Verde é uma iniciativa liderada pelo Estaleiro Naval Aister, que tem o objetivo de eletrificar a navegação na Ria de Vigo e criar um ecossistema industrial para fornecer tecnologias e componentes aos estaleiros locais.

O grupo afirma que o objetivo do projeto é eliminar as emissões de CO2 das operações comerciais nas águas do estuário de Vigo, sejam da atividade portuária, do tráfego de passageiros ou das embarcações de aquicultura. Uma vez desenvolvido o modelo, a Aister pretende liderar a transição ambiental nas áreas costeiras da Europa.

O projeto vai aproveitar as sinergias entre a experiência naval presente no noroeste de Espanha e o desenvolvimento tecnológico da indústria automóvel galega, mais avançada no domínio das baterias e autonomia automóvel.

Além da eletrificação do transporte marítimo e do fornecimento de componentes, o projeto também terá como foco a instalação de pontos de carregamento de baterias no porto. Isto envolve não só os operadores de navios, mas também a autoridade portuária e fornecedores de energia. Além disso, o projeto pretende trabalhar na eletrificação do transporte público de Vigo, para reduzir ainda mais as emissões da cidade.

Numa primeira fase do projeto, foram identificados os navios que operam nas águas interiores de Vigo mais adequados para eletrificação. Destacam-se os dedicados à piscicultura ou ao tráfego de passageiros no interior como candidatos ideais para eletrificação completa, devido às rotas planeadas e recorrentes. Por outro lado, embarcações como rebocadores, barcos de pilotos e outras embarcações de trabalho são mais adequadas para incorporar sistemas de propulsão híbridos.

Esta iniciativa do Estaleiro Naval Aister conta com a colaboração da Associação Cluster de Construção Naval Galega (ACLUNAGA), do Centro de Tecnologia Automotiva da Galiza (CTAG) e da Autoridade Portuária de Vigo, em Espanha.

Volvo Car Group e Northvolt juntos na produção de baterias mais sustentáveis

O Volvo Car Group pretende estabelecer uma parceria com a empresa sueca de baterias Northvolt, para juntos desenvolverem e produzirem baterias mais sustentáveis que irão equipar a próxima geração de modelos elétricos da Volvo e da Polestar.

Como primeiro passo, as marcas esperam abrir um centro de investigação e desenvolvimento na Suécia, com início de operações previsto para 2022, onde os parceiros irão trabalhar em conjunto para desenvolver as células de baterias e correspondentes tecnologias para integração nos automóveis Volvo e Polestar. 

No âmbito desta joint venture está previsto ainda o estabelecimento de uma nova gigafactory na Europa, com uma capacidade potencial anual de até 50 gigawatt hora (GWh). O início da sua produção está projetado para 2026. Pretende-se que a nova gigafábrica seja alimentada com energia 100% renovável. Esta unidade deverá empregar cerca de 3.000 pessoas, estando a sua localização ainda por definir.

Atualmente, a produção de baterias para os modelos 100% elétricos do Volvo Car Group representa uma parte considerável do ciclo de emissões de carbono associado a cada automóvel. Ao trabalhar com a Northvolt, uma empresa líder na produção de baterias sustentáveis, e ao ser capaz de as produzir próximo das suas unidades de fabrico na Europa, o Volvo Car Group reduzirá a pegada ambiental associada a este processo nos seus veículos futuros.

Håkan Samuelsson, Chief Executive do Volvo Car Group, declara que com esta parceria a Volvo conseguirá assegurar “um fornecimento de células de baterias de qualidade e mais sustentáveis, suportando assim a nossa empresa totalmente eletrificada”. 

O primeiro automóvel a apresentar as células de bateria desenvolvidas através desta parceria será o sucessor elétrico do modelo mais vendido da Volvo – o Volvo XC60.

A marca sueca irá revelar mais detalhes sobre os seus planos tecnológicos no evento Volvo Cars Tech Moment, que terá lugar a 30 de junho.

Empark já tem sistema ‘free-flow’ em 41 parques nacionais

A Empark anunciou que o estacionamento regulado de superfície em Lisboa já pode ser pago com a app TELPARK, que pode ser instalada em qualquer smartphone Android ou iOS.

Além do pagamento na via pública, a empresa informa que o Telpark poderá também ser utilizado para pagamento em 33 parques de estacionamento localizados na grande Lisboa, do total de 80 que a empresa gere em Portugal.

A app Telpark, para além de permitir reservas em parques de estacionamento, funciona em modo free-flow, ou seja, a entrada e saída de veículos nos parques de estacionamento é automática, sem recurso a talões ou pagamentos físicos. As barreiras abrem-se automaticamente à entrada e à saída por leitura de matrículas que o utilizador autoriza na aplicação.

João Caetano Dias, diretor de Novos Negócios do Grupo Empark, anuncia também “a possibilidade do pagamento da carga elétrica dos veículos via app, já disponível em Espanha e que em breve estará também disponível em Portugal”.