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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

Notícias

LEVE é a nova marca de mobilidade elétrica da EMEL

A EMEL, que se constituiu como Operadora de Pontos de Carregamento de Veículos Elétricos (OPC) em 2019, lançou agora a LEVE, uma nova marca para a promoção da mobilidade elétrica na cidade de Lisboa.

Atualmente, a EMEL dispõe de 26 Postos de Carregamento de Veículos Elétricos, correspondendo a 52 tomadas, em cinco dos seus Parques de Estacionamento, e dois Pontos na via pública, em Entrecampos:

  • Parque de Estacionamento do Campo das Cebolas – cinco Postos de Carregamento, num total de 10 tomadas (seis com 22 kW e quatro com 7,4 kW de potência);
  • Parque de Estacionamento da Ameixoeira – seis Postos de Carregamento, num total de 12 tomadas, com 7,4 kW de potência disponível por tomada;
  • Parque de Estacionamento da Graça – dois Postos de Carregamento, num total de quatro tomadas, com 7,4 kW de potência disponível por tomada;
  • Parque de Estacionamento Manuel Gouveia – cinco Postos de Carregamento, num total de 10 tomadas, com 7,4 kW de potência disponível por tomada;
  • Parque de Estacionamento do Lumiar – oito Postos de Carregamento, num total de 16 tomadas (oito com 22 kW e oito com 7,4 kW de potência);
  • Entrecampos – junto ao Edifício Central da Câmara Municipal de Lisboa (no âmbito do projeto Sharing Cities) – dois Postos de Carregamento, num total de três tomadas (duas com 22 kW e uma de carga rápida com 50 kW de potência).

Em 2021, a empresa prevê inaugurar, em maio, três ilhas de carregamento rápido localizadas em Entrecampos, Parque das Nações e Restelo. Cada ilha será constituída por seis Postos, num total de 12 tomadas (seis com 43 kW (AC) e seis com 50 kW (DC) de potência).

Ainda este ano, está também prevista a instalação de mais postos de carregamento em parques de estacionamento EMEL, nomeadamente Cosme Damião, Calçada do Combro, Chão do Loureiro, Campo de Ourique, Areeiro, Avenida Lusíada, Belém e Campo Grande, Estrada da Luz, Combatentes e Universidade. Estes postos dividir-se-ão em potências de 7,4 kW e 22 kW.

Por fim, também ao longo de 2021, a EMEL tem previsto instalar 30 Postos de Carregamento na via pública, garantindo pelo menos um posto por freguesia (postos com duas tomadas de 22 kW de potência em cada).

“Vivemos num momento de mudança, de pensamento e de comportamentos, mudança na forma como olhamos e sentimos a cidade. Queremos sentir-nos bem e seguros, queremos saber que o ar que respiramos é puro, e para que tal seja possível, temos que aceitar o desafio de melhorar a nossa maneira de estar em Lisboa. Nesse sentido, a mobilidade elétrica veio para ficar, e a mobilidade elétrica da EMEL é, a partir de hoje, LEVE, mas também mais robusta nesta nossa senda de contribuir para uma cidade amiga do ambiente, amiga das pessoas. Só com o esforço comum conseguiremos uma redução dos gases com efeito estufa, e atingir a neutralidade carbónica em 2050, como assumido por Portugal no Acordo de Paris, em 2015”, declarou Luís Natal Marques, presidente do Conselho de Administração da EMEL.

Fonte: EMEL

EDP vai instalar 150 pontos de carregamento rápido nos restaurantes McDonald’s

A EDP Comercial e a McDonald’s Portugal celebraram uma parceria para aumentar as opções de carregamento de veículos elétricos e híbridos, através da instalação, nos próximos meses, de até 150 pontos de carregamento rápido em alguns dos restaurantes da cadeia norte-americana, em localizações diversas, de norte a sul do país, no litoral e no interior, assim como nos arquipélagos da Madeira e dos Açores. 

Esta é uma das maiores parcerias celebradas até agora na área da mobilidade elétrica em Portugal, não só pelo número de pontos de carregamento, mas também pela conveniência das localizações e adequação ao perfil das visitas. Até ao final do ano, deverão ser instalados os primeiros 100 pontos de carregamento rápido, que permitirão carregar, em 20 a 30 minutos, o equivalente a 100 quilómetros de autonomia. Os equipamentos escolhidos possibilitam vários tipos de carregamento, entre corrente contínua ou alternada.

“Esta parceria, a maior em número de pontos de carregamento e localizações que já celebrámos, é um passo fundamental para o desenvolvimento de uma rede pública de carregamento mais conveniente, capilar e, por isso, inclusiva. Estamos muito satisfeitos por nos associarmos à McDonald’s, para juntos contribuirmos para um mundo mais sustentável e acelerarmos para a necessária transição energética”, destacou Vera Pinto Pereira, presidente da EDP Comercial.

Esta parceria reforça a relação de vários anos entre a McDonald’s e a EDP Comercial, que se iniciou com soluções de eficiência energética para a cadeia de restauração.

“Com foco na Mobilidade Verde e com a EDP Comercial como parceiro fundamental, vamos instalar carregadores elétricos de última geração por todo o país, de forma a sensibilizar e promover a adoção dos veículos elétricos. Estamos aqui para continuar a fazer bem ao planeta – por isso, ir a um restaurante McDonald’s será uma experiência cada vez mais sustentável”, destacou Inês Lima, diretora geral da McDonald’s Portugal.

Os equipamentos estarão ligados à rede pública Mobi.E e poderão ser utilizados por todos os clientes com cartão de mobilidade elétrica de um CEME (Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica). Os condutores que utilizem o cartão Mobilidade Elétrica EDP e sejam, simultanemente, clientes residencial da EDP Comercial, terão um desconto no carregamento, além da garantia de que a energia é 100% verde.

Esta é a maior parceria em número de pontos de carregamento estabelecida pela EDP Comercial até hoje e vai permitir aumentar de forma significativa a rede pública Mobi.E. É também, de acordo com o comunicado, “mais um passo importante na transição energética da mobilidade nacional e na descarbonização da economia portuguesa”.

A EDP Comercial afirma-se empenhada em liderar este processo de transição energética, tendo como objetivo ultrapassar os 1.000 pontos de carregamento em Portugal até ao final do ano. Em 2020, foi a empresa que mais cresceu no carregamento público e hoje representa cerca de 50% de quota de mercado em cartão CEME, com mais de 25 mil cartões emitidos. A EDP pretende ainda ter 40 mil pontos de carregamento público e privado até 2025.

Recentemente, a empresa anunciou o maior hub de carregamento público instalado num município, na Maia, assim como uma parceria com a Brisa, BP e Repsol, para a instalação de carregadores rápidos e ultrarrápidos nas autoestradas nacionais.

Fonte: EDP

Siemens prepara estações de serviço alemãs para a mobilidade do futuro

A Aral AG, uma subsidiária do grupo bp na Alemanha, confiou à Siemens, através da Smart Infrastructure, a expansão da ligação à rede elétrica de 30 das suas estações de serviço. A instalação de subestações inteligentes, que permitem fazer uma ligação à rede com maior potência e fiabilidade, vai possibilitar à Aral modernizar as suas estações de serviço com tecnologia ultrarrápida para carregar veículos elétricos.

A expansão da infraestrutura pública de carregamento é um requisito essencial para acelerar a mobilidade elétrica e, neste sentido, o projeto conjunto entre a Aral e a Siemens é uma contribuição para a criação de uma rede de estações públicas de carregamento rápido.

A maioria dos postos de abastecimento de combustível atuais tem apenas uma ligação de baixa tensão. A fim de satisfazer as necessidades de energia dos carregadores rápidos, a ligação à rede elétrica tem de ser atualizada para uma ligação de média tensão com maior potência. Isto é possível através das subestações que ligam a infraestrutura de carregamento das estações de serviço à rede elétrica pública. Cada subestação é constituída por um transformador hermeticamente encapsulado, um quadro de distribuição de média tensão isolado a gás e um quadro de distribuição de baixa tensão.

Recorrendo a hardware de comunicação e tecnologia de Internet das Coisas (IoT), a Aral consegue, a qualquer momento, obter informações sobre o estado das subestações. Isto permitirá à marca de estações de serviço assegurar a total funcionalidade destes novos carregadores ultrarrápidos. A utilização de sensores ajuda a gerar dados, garantindo a monitorização contínua do estado e a operação segura dos equipamentos. Estes dados são depois transmitidos por interfaces de comunicação para um sistema IoT. Os dados são avaliados e visualizados através de uma aplicação web, complementando de forma útil os dados obtidos através dos postos de carregamento rápido.

“Esta subestação inteligente não só permite que a Aral introduza tecnologia de carregamento ultrarrápido, mas também garante a mais elevada fiabilidade e utilização eficiente da rede dentro da infraestrutura existente”, disse Stephan May, CEO de Distribution Systems da Siemens Smart Infrastructure, acrescentand: “A monitorização dos dados em tempo real otimiza o uso dos ativos. Por este motivo, a digitalização é um pré-requisito importante tanto para uma gestão eficiente das cargas, como para o uso otimizado dos recursos de energia”.

A Aral opera todos os postos de carregamento ultrarrápido por conta própria e estes fornecem energia 100% verde. Com as baterias e tecnologia aprorpaidas, o veículo elétrico pode ser recarregado totalmente em dez minutos para uma autonomia de até 350 quilómetros.

A instalação de carregadores de alta potência nos postos de abastecimento da Aral, na Alemanha, faz parte da estratégia da bp para aumentar o número de pontos de carregamento. A nível global, o número de pontos de carregamento aumentará de 7 mil, em 2020, para 70 mil, em 2030.

Fonte: Siemens

Renault junta-se a Veolia e Solvay para reciclar metais das baterias de automóveis elétricos

O Grupo Renault acaba de se juntar à Veolia, líder global na gestão otimizada de recursos, e à Solvay, referência na área da ciência, num acordo de parceria que visa potenciar, na Europa, a economia circular dos metais presentes nas baterias dos automóveis elétricos, através de um processo de reciclagem em ciclo fechado.

O consórcio formado pela Veolia e a Solvay, criado em setembro de 2020, é assim reforçado pelo Grupo Renault, que aporta a sua experiência a nível da economia circular e do ciclo de vida das baterias de automóveis elétricos às competências da Solvay na extração química dos metais das baterias e dos dez anos de experiência da Veolia no desmantelamento e reciclagem de baterias de iões de lítio, através de um processo hidro-metalúrgico.  

Com uma expetativa de crescimento do número de automóveis elétricos nas estradas, a nível mundial, que se prevê atingir 100 milhões em 2030, quando em 2020 era de 10 milhões, assegurar um acesso estável e responsável aos recursos utilizados nas baterias é um desafio estratégico para os fabricantes automóveis. Com este acordo, os três parceiros pretendem estabelecer uma fonte segura e sustentável de metais estratégicos para a produção de baterias, como o cobalto, o níquel e o lítio.

Como forma de atingir este objetivo, as empresas envolvidas pretendem alavancar a experiência de cada uma nas etapas da cadeia de valor – da recolha das baterias em fim de vida ao desmantelamento, extração dos metais e à purificação – e na evolução dos processos mecânicos e hidro-metalúrgicos já existentes para a reciclagem das baterias. Através da tecnologia desenvolvida em conjunto pela Solvay e a Veolia, metais estratégicos que, anteriormente, eram recolhidos numa forma que só permitia a sua utilização metalúrgica, podem agora ser extraídos e purificados de forma a darem origem a matéria-prima de grande pureza que pode ser reutilizada nas baterias, reduzindo assim, através deste ciclo fechado, a pegada ecológica das futuras baterias para automóveis elétricos.

Os três parceiros já estão ativamente envolvidos numa fase experimental, que visa a implantação, em França, de uma fábrica pré-industrial de testes, com a capacidade para extrair e purificar os metais presentes nas baterias automóveis que atingiram o fim do ciclo de vida.

Luca de Meo, CEO da Renault, declarou: “O Grupo Renault tem uma visão holística do ciclo de vida das baterias: reparar as baterias que estão na sua primeira-utilização para prolongar a sua vida útil, desenvolver aplicações para tirar partido de uma segunda-vida das mesmas no armazenamento de energia e, por fim, criar um processo de recolha e reciclagem das baterias. Hoje, com inegável orgulho, reforçamos o nosso compromisso com este esforço de reciclagem, na sequência da parceria com a Veolia e a Solvay. Com o crescimento da mobilidade elétrica, o nosso objetivo é implementar soluções inovadoras e com baixas emissões de reciclagem que trilhem o caminho para uma fonte de matérias estratégicas para a produção das baterias. Juntos, vamos alavancar uma presença forte e consolidada na cadeia de valor dos automóveis elétricos, para ganhar uma posição competitiva no mercado das matérias primas para baterias, gerando valor acrescentado, muito para além do nosso segmento de mercado tradicional”.

Por sua vez, Antoine Frérot, CEO da Veolia, comentou: “Dada a magnitude das questões ambientais que o mundo está a enfrentar, uma transformação ecológica é uma necessidade premente. Com a junção do Grupo Renault à Veolia e à Solvay, estamos, coletivamente, a dar um passo em frente na preservação de recursos naturais através deste tipo de ciclo fechado. Esta parceria demonstra que, ao trabalharem em conjunto, as companhias podem pensar e implementar novas soluções que beneficiem o ambiente e renovem a economia”.

Finalmente, Ilham Kadri, CEO do Grupo Solvay, acrescentou, “Este consórcio é um bom exemplo das parcerias na cadeia de valor, que torna real a economia circular nos metais das baterias. Estamos muito entusiasmados com a adição do Grupo Renault a esta parceria, já que é um parceiro estratégico no fecho deste ciclo circular, trazendo matéria prima para a reciclagem e reintroduzindo os metais purificados novamente neste circuito fechado das baterias. Este projeto espelha como passamos das palavras aos atos, com o nosso “mapa” de sustentabilidade Solvay One Planet, que visa duplicar o retorno gerado pela economia circular até 2030”.

Fonte: Renault

Rolls-Royce e a companhia aérea Widerøe planeiam um avião elétrica para circulação em 2026

Rolls-Royce e a companhia aérea Widerøe planeiam avião elétrico para 2026

A Rolls-Royce e o fabricante de aeronaves italiano Tecnam anunciaram uma nova parceria com a companhia aérea regional escandinava Widerøe para o desenvolvimento de um avião de passageiros totalmente elétrico.

Numa altura em que várias entidades e startups realizam testes de voos elétricos, a parceria entre a marca inglesa e a companhia aérea apresenta um projeto ambicioso, na qual pretendem que a aeronave elétrica esteja operacional até final de 2026. 

Num comunicado recente, as marcas indicaram a aeronave se destina ao mercado de passageiros, o que normalmente significa um avião com capacidade para até 19 pessoas. Este esforço é provavelmente um sinal do que o futuro aguarda, uma vez que a indústria aeronáutica global tem como meta alcançar emissões zero até 2050.

No ano passado, a Airbus anunciou uma nova iniciativa para o desenvolvimento de aeronaves de transporte de passageiros alimentadas a hidrogénio até 2030. Em paralelo, outros fabricantes de motores e fuselagens como a GE, a Honeywell e a Boeing também se encontram a investir em projetos alimentados por combustíveis alternativos.

A Widerøe não é a primeira companhia aérea europeia a colaborar com um fabricante de aviões elétricos. A companhia low-cost britânica EasyJet, constituiu uma parceria com a start-up norte-americana Wright Electric para o desenvolvimento de um avião comercial totalmente elétrico na próxima década.

Apesar das três empresas parceiras estarem otimistas, a engenharia básica das baterias torna difícil a projeção de um avião elétrico em grande escala, mesmo tendo-se registado o sucesso de alguns monomotores e protótipos. Segundo Rob Watson, diretor da Rolls-Royce Electrical, “a nossa colaboração fortalece os relacionamentos existentes com a Tecnam e a Widerøe, enquanto procuramos desenvolver o que é necessário para entregar uma aeronave totalmente elétrica para o mercado de passageiros e também demonstra as ambições da nossa empresa de ser o fornecedor líder de sistemas de energia e propulsão totalmente elétricos e híbridos em vários dos mercados da aviação”.

Iberdrola, Volkswagen e SEAT aceleram a eletrificação em Espanha

Iberdrola, Volkswagen e SEAT aceleram eletrificação em Espanha

Com vista a reforçarem o seu compromisso com a mobilidade elétrica e acelerarem a eletrificação em Espanha, a Iberdrola, a SEAT e o Grupo Volkswagen assinaram um acordo estratégico de colaboração.

Como principais objetivos desta aliança, realçam-se o fornecimento de energia renovável na cadeia de valor dos veículos elétricos e a criação e desenvolvimento de uma rede de infraestruturas de carregamento público. 

O presente plano visa apelar ao fornecimento de energia renovável nas instalações do Grupo Volkswagen na Península Ibérica, originando uma aproximação, por parte da marca alemã, ao seu objetivo de se tornar uma empresa neutra em emissões de carbono até 2050.

O acordo entre as três entidades pretende, igualmente, contribuir para o desenvolvimento de infraestruturas de carregamento no país vizinho. Com a evolução da mobilidade elétrica e o consequente aumento da procura, os três parceiros prevêem que serão necessários 350.000 postos de carregamento urbanos e interurbanos até 2030. Com isto, a Iberdrola encontra-se a desenvolver um plano de infraestururas de carregamento público que garantirá um número suficiente de pontos de carregamento, com a inclusão de pontos rápidos e ultrarrápidos para cobrir as principais autoestradas e cidades do país.

Segundo Herbert Diess, CEO do Grupo Volkswagen e presidente do Conselho de Administração da SEAT, “com a assinatura deste acordo, estamos a lançar as bases para o futuro da mobilidade elétrica na Península Ibérica, num passo definitivo para a sua eletrificação. A Espanha tem um grande potencial para se tornar num centro de mobilidade elétrica na Europa, e para o fazer, precisamos de transformar a segunda maior indústria automóvel europeia”.

Na opinião de Ignacio Galán, presidente da Iberdrola “o acordo mostra o potencial em reunir os líderes da indústria com vista a acelerar a descarbonização da economia e o seu enorme impacto positivo no ambiente e na biodiversidade, bem como na recuperação económica, reforçando a cadeia de valor e  criar vários empregos sustentáveis em toda a Europa”.

Por sua vez, o presidente da SEAT, Wayne Griffiths declarou que “estamos num momento histórico em que temos a oportunidade de preparar o caminho para um futuro industrial sustentável em Espanha. Para o fazer, o primeiro passo é criar um ecossistema para veículos elétricos, e as infraestruturas de carregamento público são essenciais”.

O acordo celebrado entre as três empresas tem como base um trabalho conjunto entre o Grupo Volkswagen e a SEAT, com vista a uma revitalização  da indústria automóvel espanhola. Esta revigoração baseia-se em princípios como a modernização, o valor acrescentado, a competitividade, a digitalização, a inclusão e a formação.

De forma a acelerar o desenvolvimento de um ecossistema de mobilidade elétrica, o Grupo Volkswagen e a SEAT pretendem comandar um projeto que servirá de motor para as grandes e médias empresas. O presente projeto contará com o apoio de organizações chave pertencentes a diferentes setores e com grande potencial para a  criação de emprego, especialmente para a faixa etária mais jovem.

Sendo a  a segunda maior indústria automóvel do continente europeu, a Espanha tem a grande responsabilidade de alcançar os objetivos do European Green Deal até 2030. Para que estes objetivos sejam atingidos, é essencial que a Espanha acelere na criação do ecossistema de veículos elétricos, estimule a procura e desenvolva infraestruturas de carregamento público.

Londres com frota de veículos elétricos para a recolha de resíduos

Londres com frota de veículos elétricos para recolha de resíduos

A City of London Corporation será a primeira autoridade do Reino Unido a gerir uma frota de veículos totalmente elétricos para a recolha de resíduos.

Operados pela empresa Veolia, os veículos formarão a primeira frota de reciclagem e recolha de resíduos do Reino Unido com emissões zero. Perspetiva-se uma recolha aproximada de 20.000 toneladas de resíduos na Square Mile, durante os próximos seis anos.

Os novos camiões, de 18 e 26 toneladas, serão alimentados por baterias de iões de lítio, em vez de combustível diesel, e vão contribuir para uma redução contínua da poluição atmosférica na cidade através da reciclagem, recolha de resíduos, limpeza de ruas e operações de serviços auxiliares. Concebidos para ambientes urbanos de percursos curtos, os veículos podem realizar  um turno completo com uma única carga. As primeiras recolhas começaram ainda neste mês.

De acordo com Keith Bottomley, presidente do comité do ambiente da City of London, “estes novos veículos ajudarão a reduzir ainda mais a poluição atmosférica na cidade e a melhorar o ambiente. Os veículos da nossa frota emitiram cerca de 400 toneladas de CO2 em 2018-19, pelo que esta mudança de frota é de grande importância”.

Por sua vez, Pascal Hauret, diretor-geral da Veolia UK, indicou que “esta nova solução elétrica abre novas possibilidades para um ar mais limpo nas cidades, com o potencial de recarregar os veículos utilizando a eletricidade gerada a partir dos resíduos que transportam através de instalações de recuperação de energia”.

De forma combater o ar tóxico da cidade britânica, o município encontra-se a introduzir diversas medidas. Entre elas, está a reestruturação da primeira rua britânica de emissões zero, 24/7, em Beech Street e a transformação de certas espaços da Square Mile também em zonas não poluentes, até 2022.

Simultaneamente, o município anunciou que a sua aplicação CityAir informa os trajetos nos quais 35.000 londrinos poderão deparar-se com baixos níveis de poluição e a introdução da Lei de Redução de Emissões. Com esta lei, as autoridades locais terão novos poderes para combater a poluição do ar causada por caldeiras, máquinas de construção e geradores a diesel.

A Câmara Municipal londrina anunciou uma estratégia de ação climática, que fará com que a emissão de carbono da Square Mile se torne nula até 2040, dez anos antes dos objetivos governamentais. Como parte dos planos, o município, comprometeu-se a atingir emissões líquidas de carbono zero nas suas próprias operações até 2027 e 2040, em toda a sua cadeia de investimentos e fornecimento.

BMW revela imagens do novo i4

A BMW revelou ontem, na sua Conferência Anual, o próximo BMW i4, um Gran Coupé totalmente elétrico de quatro portas que chegará ao mercado durante este ano e incluirá um modelo BMW M Performance.

“Com a sua aparência desportiva, a melhor dinâmica de direção e zero emissões locais, o BMW i4 é um verdadeiro BMW. Isto faz com que o coração da marca BMW bata agora de forma totalmenta elétrica”, afirmou Pieter Nota, membro do Conselho de Administração da BMW AG responsável por Clientes, Marcas e Vendas.

O BMW i4 estará disponível em diferentes versões, com autonomia até 590 quilómteros (ciclo WLTP) e um potência até 390 kW (530 cavalos). Pode acelerar dos 0 aos 100 km/h em cerca de 4 segundos.

A BMW promete detalhes completos sobre o novo i4 nas próximas semanas.

Fonte: BMW

Condutores do novo Fiat 500 vão ser recompensados pelos quilómetros percorridos

A equipa de e-Mobility da Stellantis e a start-up britânica de tecnologia verde Kiri Technologies acabam de lançar a iniciativa Kiri, um projeto inovador centrado no novo Fiat 500, o citadino 100% elétrico da marca italiana.

O projeto foi revelado numa conferência virtual realizada simultaneamente em três locais – Talent Garden, e-Village no Green Pea, em Turim, e a partir do habitáculo do Novo 500, tendo contado com a participação de Cristiano Fiorio, diretor de Marketing e Comunicação na Europa; Gabriele Catacchio, diretor do Programa e-Mobility; e Giorgio Neri, diretor do Lançamento Comercial do Novo 500 e de e-Mobility Fiat.

‘Kiri’ é o nome japonês dado à Paulownia, árvore que absorve dez vezes mais CO2 do que qualquer outra planta: um só hectare destas árvores contrabalança cerca de 30 toneladas de CO2 por ano, o equivalente às emissões produzidas por trinta veículos durante o mesmo período.

Os três gestores da Stellantis ilustraram a iniciativa Kiri, começando no local de co-working no Talent Garden, com Cristiano Fiorio: “O Talent Garden é um ‘caldeirão’ de novas ideias, reino de profissionais especializados em alta tecnologia digital. Foi aqui que começou a viagem da e-Mobility através da inovação e onde descobrimos a Kiri Technologies, que conquistou a nossa atenção com uma ideia muito simples e inovadora: recompensar os comportamentos das pessoas que respeitam o ambiente. Combinar esta ideia com as características do Novo 500, o nosso porta-estandarte de inovação tecnológica e mobilidade elétrica, surgiu naturalmente”.

O conceito subjacente ao projeto consiste em recompensar os clientes do Novo 500 pelo estilo de condução ambientalmente mais consciente, premiando-os com criptomoedas conhecidas como KiriCoins, naquilo que é “um exclusivo e inovador exemplo para o setor automóvel”.

A bordo do 500, Gabriele Catacchio ofereceu uma explanação mais aprofundada: “Queremos apoiar os comportamentos respeitadores do ambiente dos nossos clientes e recompensá-los com exclusivos benefícios. Simplesmente conduzindo o Novo 500, conectado e equipado com o novo sistema de infoentretenimento, pode-se acumular KiriCoins numa carteira virtual mostrada na app Fiat. São carregados, na nuvem Kiri, dados de condução, como distância e velocidade, que são automaticamente convertidos em KiriCoins, usando um algoritmo desenvolvido pela Kiri. O resultado é descarregado diretamente para o smartphone do utilizador e as KiriCoins podem ser utilizadas para comprar produtos e serviços no marketplace da Kiri”.

Na usual condução em cidade, um quilómetro equivale a cerca de uma KiriCoin, em que cada KiriCoin corresponde a dois cêntimos de euro. Assim, com uma quilometragem anual em cidade de 10.000 quilómetros, é possível acumular o equivalente a 150 euros, um incentivo para os condutores do Novo 500 que respeitam o ambiente ao evitarem emissões de CO2 para a atmosfera.

A Kiri Technologies é uma start-up fundada no Reino Unido em 2020 por Mauro Di Benedetto, Luca Rubino e Kai Schildhauer com a missão de acelerar a adoção de comportamentos sustentáveis. Com o lema “Think Big. Act Green”, a Kiri afirma que pretende estimular a mudança e acelerar a adoção de comportamentos respeitadores do ambiente. A nova KiriCoin promove atitudes ecológicas: quanto mais sustentáveis forem os comportamentos, mais se lucra.

No futuro, esta iniciativa poderá ser alargada para recompensar também comportamentos sustentáveis noutros setores, como aquisição de energia renovável e produtos e alimentos orgânicos. O objetivo é criar uma comunidade de pessoas com uma atitude ambiental mais consciente, recorrendo a um programa de fidelização que incentiva um estilo de vida sustentável. O Novo 500 pode, assim, ser considerado o primeiro passo neste novo sistema que recompensa não a compra, mas sim os comportamentos sustentáveis.

Para explicar como as KiriCoins podem ser convertidas em produtos e serviços prontos a utilizar, Giorgio Neri participou na conferência via web a partir da e-Village, o showroom dedicado à mobilidade sustentável criado pela Stellantis no Green Pea (o primeiro retail park ecológico do mundo), recentemente inaugurado em Turim. Neri explicou: “Para apoiar um programa tão inovador e ambicioso como o Kiri, era realmente preciso um carro como o Novo 500. Com estatuto de objeto de culto, este ícone conectado tornou-se um projeto de mobilidade para recompensar os seus clientes com criptomoedas que podem ser gastas num específico marketplace respeitador do ambiente, formado por empresas do mundo da moda, dos acessórios e do design, todas com uma fervorosa crença na sustentabilidade”.

Para incentivar ainda mais a utilização do Novo 500, são oferecidas recompensas extras aos condutores que conseguirem a mais elevada eco:Score, funcionalidade dos Uconnect Services que pontua o respetivo estilo de condução numa escala de 0 a 100, para ajudar a otimizar o consumo de energia em tempo real. Os clientes dos principais mercados europeus com mais elevada pontuação terão acesso a ofertas adicionais de grandes empresas parceiras, como a Amazon, Apple, Netflix, Spotify Premium e Zalando.

Fonte: Stellantis

Opel eletrifica o icónico Manta

Pouco tempo depois de lançar o novo Mokka-e no mercado, a Opel levantou já o véu do seu próximo projeto elétrico, o Opel Manta GSe ElektroMOD.

Uma alusão evidente ao lendário Opel Manta de 1970, o projeto enquadra-se no fenómeno crescente dos restomods, uma tendência relativamente recente entre os entusiastas e colecionadores de automóveis, onde automóveis clássicos e icónicos como o Manta são recriados através da combinação entre as soluções e design originais e as tecnologias e design contemporâneos.

O Opel Manta GSe ElektroMOD, 100% elétrico, integra assim um cockpit totalmente digital, ao mesmo tempo que mantém o caráter desportivo de um Opel GSe original e, segundo a marca germânica, “demonstra novas ambições através do conceito ‘MOD’ presente na sua denominação: MODerno na tecnologia e sustentabilidade e MODificado. Simultaneamente, o termo alemão ‘Elektro’ é uma referência ao Opel Elektro GT que, há 50 anos, bateu diversos recordes mundiais associados a veículos elétricos.

Livre de emissões, o Opel Manta liberta-se assim da necessidade de peças de reposição para o motor ou transmissão das versões equipadas com motor de combustão mais antigas, que existem em menor número. A reconversão desta unidade para ElektroMOD demonstra ainda, segundo a Opel, a intemporalidade das linhas de 1970: “o que há meio século era escultural e simples, ainda se encaixa perfeitamente na atual filosofia de design da Opel”.

O Opel Manta GSe ElektroMOD é, também, uma homenagem ao Manta, modelo que recentemente serviu de base de inspiração para o design do novo ‘rosto’ da marca alemã – o Opel Vizor – que integra, organicamente e num único módulo, a grelha, o sistema de iluminação e o logótipo Blitz da Opel. Oos novos Opel Crossland e Mokka integram já a solução Vizor, caraterística que será transversal a todos os futuros modelos da marca.

O Opel Manta GSe ElektroMOD enquadra-se ainda no esforço de eletrificação da marca, tanto no domínio dos modelos de passageiros como na vertente de veículos comerciais ligeiros. Até 2024, todos os modelos da Opel estarão eletrificados, e o leque de produtos já inclui, atualmente, híbridos plug-in, como o Grandland X, e modelos BEV totalmente elétricos, do Corsa-e ao Zafira-e Life, além dos modelos comerciais Combo-e Cargo e Vivaro-e.

Fonte: Opel