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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

Notícias

Primeiras imagens do Aiways U6 SUV-Coupé

No âmbito do Dia Mundial do Veículo Elétrico, que se realiza hoje, o Aiways U6 SUV-Coupé assinala a sua estreia na Europa, com a divulgação das primeiras imagens do segundo modelo da marca chinesa a ser comercializado no ‘velho continente’.

A Aiways – representada em Portugal pela Astara – já havia apresentado oficialmente o SUV-Coupé U6 à imprensa no mercado de origem, tendo também iniciado o período de pré-vendas. A comercialização dos modelos europeus está agora iminente, e os primeiros protótipos já chegaram à sede internacional, em Munique, para os testes finais. São agora exibidos pela primeira vez através de quatro imagens teaser para assinalar o Dia Mundial do Veículo Elétrico.

O SUV-Coupé Aiways U6 é o segundo modelo desenvolvido com base na plataforma MAS (More Adaptable Structure), destinada a veículos 100% elétricos, desenvolvida pela Aiways. De acordo com a marca, o novo modelo “combina o estilo de vida, a dinâmica e o design emotivo do concept car U6ion com o espaço de referência e elevado valor funcional do já disponível SUV Aiways U5″.

As imagens agora publicadas revelam pela primeira vez a versão de produção para a Europa, na qual o design do sistema de iluminação, adotado do concept com alterações mínimas, é claramente visível.

O conjunto de faróis principais do novo SUV-Coupé Aiways U6 está em destaque nestas primeiras fotografias – dois projetores LED em cada lado e a configuração das luzes de circulação diurna. A Aiways afirma que o sistema de iluminação adaptável com LED não só constitui um aperfeiçoamento das luzes previamente utilizadas em termos de design, mas também de funcionalidade, o mesmo aplicando-se às luzes traseiras. A faixa de LED a toda a largura do veículo e em conjunto com a porta da bagageira, não se limita a ser um elemento de destaque do ponto de vista da tecnologia: também se torna marcante pela forma dinâmica como são apresentadas as funções de iluminação.

“Não é só ao nível da tecnologia de iluminação e do design que o SUV-Coupé Aiways U6 revela uma nova linguagem. Este novo modelo tem sido constantemente aprimorado em todas as áreas fundamentais, dando assim testemunho da força altamente inovadora da nossa jovem marca”, explicou Alexander Klose, vice-presidente executivo Overseas Operations da Aiways, destacando que não só foram rapidamente adaptadas novas tecnologias, como também se incorporou facilmente o feedback dos clientes no processo de desenvolvimento.

Siemens e MAHLE colaboram no carregamento sem fios de veículos elétricos

A Siemens e a MAHLE assinaram uma carta de intenção para colaborar na área do carregamento por indução de veículos elétricos.

A cooperação prevista entre as duas empresas inclui esforços coordenados de normalização junto dos organismos relevantes que atuam nas áreas de pré-estandardização e estandardização. O objetivo é colmatar lacunas, com o propósito de assegurar a plena interoperabilidade entre os veículos e as infraestruturas de carregamento.

Além disso, as duas empresas planeiam manter uma estreita troca de ideias no sentido de desenvolver um sistema completo de carregamento por indução para veículos elétricos. A MAHLE pretende contribuir com os seus muitos anos de experiência como fornecedor para a indústria automóvel, e a Siemens com o seu conhecimento na área das infraestruturas de carregamento.

“O carregamento sem fios de veículos elétricos está a emergir como um mercado de enorme importância para o futuro. Para além de facilitar consideravelmente a vida aos automobilistas, os quais deixariam de ter de usar cabos e conectores, trata-se de um requisito crucial para a mobilidade autónoma do amanhã. A eficiência dos carregamentos indutivos, sem fios, é comparável à dos sistemas de plug-in“, disse Stefan Perras, responsável pelo Pré-Desenvolvimento e Inovação para Infraestruturas de Carregamento da Siemens AG.

Ambas as partes preveem também a realização de extensos testes de interoperabilidade entre o equipamento de carregamento no veículo e a infraestrutura de carregamento, o que permitirá introduzir melhorias técnicas e validar os sistemas de carregamento por indução para veículos elétricos, garantindo a interoperabilidade. Alguns dos testes serão realizados no âmbito de projetos com financiamento público.

“Estamos muito satisfeitos de ter encontrado na Siemens um parceiro forte, o que nos permitirá fazer grandes avanços na área do carregamento por indução. A experiência combinada de ambas as empresas dar-nos-á uma clara vantagem competitiva”, disse Harald Straky, vice-presidente para o Desenvolvimento Global em Mecatrónica e Eletrónica na MAHLE.

PowerDot oferece carregamentos no Dia Mundial do Veículo Elétrico

Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Veículo Elétrico e a Power Dot, empresa portuguesa de carregadores elétricos, vai recompensar todos os utilizadores de veículos elétricos por optarem pela mobilidade elétrica.

Em parceria com o comercializador de energia MIIO, vai oferecer a cada utilizador a totalidade da tarifa de operação durante este dia – um desconto que numa carga de 20 a 80% pode representar uma poupança de 5 a 8 euros. O saldo fica acumulado na aplicação MIIO e pode ser descontado numa próxima utilização. Para usufruir basta ter o cartão de carregamento ou descarregar a aplicação para smartphones.

Esta campanha vai estar disponível na totalidade da rede Power Dot, composta atualmente por 850 pontos de carregamento localizados nos parques de estacionamento dos parceiros e estrategicamente escolhidos por estarem integrados na rotina do utilizador, como centros comerciais, supermercados, zonas de comércio e serviços, restaurantes, hospitais ou espaços municipais.

“Esta ação é um ‘obrigado’ aos portugueses que estão a ajudar a efetuar a transição energética, nomeadamente a quem se desloca de veículo elétrico diariamente e também aos nossos parceiros, que nos confiaram os seus parques de estacionamento. Somos um dos países europeus com maior percentagem de veículos elétricos, o que significa que temos aqui uma oportunidade e o dever de fazer crescer ainda mais a rede de carregadores” declarou o general manager da Power Dot, José Maria Sacadura.

Esta iniciativa – que Power Dot afirma ser sem precedentes, mas a primeira de muitas outras do mesmo género – vai decorrer em simultâneo em todos os países onde a Power Dot opera: França, Espanha, Luxemburgo e Polónia.

A Power Dot instala gratuitamente carregadores para veículos elétricos em parques de estacionamento de acesso público e efetua a gestão e manutenção dos mesmos sem qualquer custo para os proprietários. Por cada carregamento, a Power Dot partilha parte dos lucros com estes parceiros de negócio.

Sistema de armazenamento de energia em baterias usadas de veículos Kia

A Kia Europe vai transformar as baterias usadas de veículos elétricos em sistemas de armazenamento de energia – designadas por baterias de ‘segunda vida’. O fabricante sul-coreano estabeleceu uma parceria com a encore | DB, uma start-up do grupo Deutsche Bahn, que receberá as baterias dos veículos elétricos da Kia provenientes de toda a Europa, procederá à sua desmontagem até ao nível do módulo e submetê-las-á a testes de diagnóstico detalhados.

Os módulos ainda viáveis serão reaproveitados para novos sistemas de armazenamento de energia, enquanto outros seguirão para reciclagem, consoante a capacidade restante. As duas empresas revelaram já um protótipo do sistema de armazenamento em baterias no EUREF-Campus, em Berlim, constituído inteiramente por módulos reaproveitados das baterias do Kia Soul EV.

“Com o sucesso na eletrificação dos modelos Kia, também assumimos a responsabilidade pelas baterias para além da sua vida útil no automóvel. A parceria pioneira entre a Kia e a encore | DB demonstra que consideramos as baterias um recurso valioso no contexto de uma economia circular sustentável”, salientou o presidente da Kia Europe, Jason Jeong.

A encore | DB gere atualmente, em toda a Europa, um serviço de recuperação de baterias para a criação de sistemas de armazenamento de energia com base em baterias de ‘segunda vida’, proporcionado pela infraestrutura detida pelo grupo Deutsche Bahn.

Em agosto, a Kia Europe e start-up alemã revelaram em conjunto o seu primeiro sistema de armazenamento de energia em baterias no EUREF-Campus (em Berlim). Aqui funciona, como parte da designada Microrrede Inteligente, uma rede elétrica na qual diferentes fontes de energia, consumidores e sistemas de armazenamento estão interligados de forma inteligente. A Microrrede Inteligente foi formada e é operada pela inno2grid GmbH, uma parceria entre o grupo DB E.C.O. e a Schneider Electric.

A unidade no EUREF-Campus é constituída por 24 módulos de bateria no total, dispostos em três racks, sendo cada módulo constituído por 14 células duplas. Um Sistema de Gestão de Bateria (Battery Management System, BMS), especificamente desenvolvido pela empresa STABL Energy, compensa os diferentes estados entre os módulos de bateria, realizando a estabilização passiva ou ativa da tensão sempre que necessário. A unidade protótipo irá fornecer 72 kWh de energia elétrica utilizável para suportar a ‘mudança de hora’ – armazenando energia solar para utilização posterior – e outras aplicações presentes no EUREF-Campus.

O objetivo consiste em reduzir a dependência da rede através de fluxos de energia previsíveis e em aumentar a partilha da utilização de energia renovável em todo o campus. Uma das primeiras aplicações da unidade no EUREF-Campus é o carregamento de veículos elétricos, sendo que o primeiro veículo a ser utilizado para o efeito foi um Kia e-Niro.

Para construir o sistema de armazenamento de energia em baterias, a encore | DB recolhe, desmonta, analisa e, em seguida, reutiliza ou recicla as baterias provenientes de veículos elétricos. Para o sistema de armazenamento de energia em baterias montado no EUREF-Campus, as baterias do Kia Soul EV usadas foram recolhidas em Concessionários da Kia e transportadas para a DellCon, o parceiro de desmontagem da encore | DB, através da extensa rede logística da Deutsche Bahn. As baterias foram depois desmontadas até ao nível modular e submetidas a testes de diagnóstico, com o objetivo de avaliar o respetivo estado.

3º OnMobility Amadora discute a mobilidade integrada

Entre 16 e 22 de setembro tem lugar mais uma edição da Semana Europeia da Mobilidade da Amadora. Entre as várias atividades e iniciativas previstas, um dos maiores destaques vai para a 3ª edição da OnMobility Amadora.

A conferência, que se realizará no dia 20 de setembro, tem como objetivo promover o debate sobre a evolução para uma mobilidade verdadeiramente sustentável e racional, que obrigará a uma total integração e coordenação otimizada entre os vários modos de transporte e entre as diferentes entidades relevantes a nível internacional, nacional e municipal.

Assim, durante a manhã do dia 20, representantes da sociedade civil local irão dar o seu contributo para as soluções necessárias para uma evolução positiva da mobilidade no concelho. Subordinado ao tema ‘Ouvir os Cidadãos’, este primeiro painel contará com a contribuição do Intendente Pedro Franco (PSP da Amadora), Luís Carvalho (Proteção Civil da Amadora), Domingos Rosa (AFID Diferença), João Antunes (ACECOA) e José Flores (AURPID).

Já na parte da tarde, representantes nacionais dos diversos modos de transporte público e partilhado, da mobilidade activa e também do mercado automóvel irão partilhar as suas visões das medidas e soluções a adoptar para uma eficaz integração intermodal.

Será assim a vez de ‘Ouvir os Especialistas’, num painel que reúne Cristina Dourado, (Viação Alvorada/Fertagus), Marina Ferreira (Transtejo/Soflusa), Juan Cabellero (Eurocities), Luís Figueiredo (Cooltra), Prof. José Manuel Viegas (TIS) e Tiago Braga (Metro do Porto).

As conferências OnMobility são organizadas pela EcoMood Portugal, associação sem fins lucrativos que se dedica à promoção da mobilidade sustentável e da sustentabilidade em geral através de um vasto conjunto de iniciativas de caráter essencialmente prático. A EcoMood é parceira da Câmara Municipal da Amadora na organização da Semana Europeia da Mobilidade do município.

De Oslo a Lisboa em 120 horas

A instalações de Lisboa da Astara, representante nacional da Kia, serão palco, na próxima sexta-feira, dia 9 de setembro, do final do ‘Driven To Extremes Euro EV Marathon’, evento que vai trazer um Kia EV6, 100% elétrico, desde Oslo, na Noruega, até à capital portuguesa, em apenas 120 horas.

Realizada em regime de contrarrelógio e com um total de 5.800 km para percorrer ao longo de 15 países, a iniciativa recria um teste de resistência empreendido pelo antigo piloto Stirling Moss há 70 anos, na altura considerado um feito histórico do mundo automobilístico.

A ação inédita, cuja partida de Oslo teve lugar na segunda-feira, irá tirar partido da autonomia e da tecnologia de carregamento rápido do Kia EV6 para completar a aventura, que será a primeira realizada por um veículo totalmente elétrico em modo contínuo.

A equipa que vai efetuar a viagem, constituída por três elementos da organização Max Adventures, realizou recentemente a ‘Fen to Fell’, um traçado de 336 quilómetros desde as estradas mais baixas até às mais altas da Grã-Bretanha, igualmente a bordo de um Kia EV6, que conseguiu cumprir o trajeto com uma só carga, deixando ainda uma autonomia restante estimada de 172 quilómetros.

A maratona ‘Driven to Extremes Euro EV’ recria a aventura empreendida por Stirling Moss em 1952, destinada a promover o então novo modelo de quatro portas Humber Super Snipe. Na altura, o lendário piloto de competição, juntamente com três amigos, passou por 15 países europeus em menos de cinco dias.

O desafio de 2022 irá terminar no Dia Mundial do Automóvel Elétrico, que se celebra a 9 de setembro. O percurso será composto por etapas com cerca de 320 km e será utilizada a rede pública europeia de carregamento.

De acordo com a Kia, o EV6 ‘Air’ reúne um conjunto de características para enfrentar a maratona de 5.800 km, começando pela autonomia de 527 km numa só carga (norma WLTP. O espaço do habitáculo espaçoso e larga distância entre eixos tornarão confortável esta viagem de 120 horas, enquanto a tecnologia de carregamento ultrarrápido (de 800 V) manterá as paragens nos postos de carregamento limitadas ao mínimo. A bateria do EV6 pode ser carregada dos 10 aos 80% em apenas 18 minutos com um carregador de 350 kW, ou em 1 hora e 13 minutos usando um dispositivo de 50 kW. Os pontos de paragem ideais ao longo do percurso serão selecionados pelo sistema de gestão do EV6.

Para aumentar as hipóteses de completar o desafio a tempo, a equipa utilizará também o ‘Kia Charge’, que disponibiliza acesso instantâneo a mais de 300 mil postos de carregamento em 29 países europeus, a partir de uma única conta.

O líder do projeto e fundador da Max Adventures, Mac Mackenney, referiu: “Pretendemos mostrar como é possível cobrir uma enorme distância num curto espaço de tempo utilizando um veículo elétrico, e que os automóveis deste tipo, bem como a infraestrutura de carregamentos, já se encontram disponíveis. O Kia EV6 foi a escolha óbvia para este desafio exigente, pois ficámos muito bem impressionados com este modelo durante os ensaios, e sabemos das capacidades e do conforto que oferece para uma longa viagem”.

Desde o ponto de partida, na sede norueguesa da Kia em Lørenskog (nos arredores de Oslo), a equipa de condutores utilizará as vias e pontes principais para cobrir os quase 5.800 km do percurso, que será permanentemente rastreado por um sistema de GPS, sendo possível conhecer a localização exata através do website da Max Adventure. Os três pilotos irão revezar-se ao volante e irão parar apenas para trocas de condutor e carregamento do veículo. Uma viatura de apoio, também fornecida pela Kia, acompanhará o EV6 para documentar a viagem, através de fotografias e filmagens.

Primeiro PHEV da Mazda chega a Portugal

Começou hoje a ser comercializado em Portugal o Mazda CX-60 2.5 e-Skyactiv PHEV, a primeira proposta com tecnologia híbrida plug-in da marca nipónica.

De acordo com a Mazda, este novo SUV é o automóvel de maior importância que a empresa introduz no mercado desde há cerca de uma década: “um novo topo de gama” que representa tudo o que tem vindo sustentado o ADN da marca ao longo dos últimos 100 anos”.

O novo CX-60 PHEV lidera assim a introdução na Europa de propostas híbridas plug-in da Mazda, através de uma motorização que combina uma versão modificada do motor de quatro cilindros Skyactiv-G de 2,5 litros, a gasolina e de injecção direta, com um motor elétrico de 129 kW, associado a uma bateria de iões de lítio de 355 V e 17,8 kWh. O pacote é complementado com uma também nova caixa automática de 8 velocidades.

A combinação proporciona uma potência total de 241 kW (327 cv) e um binário de 500 Nm, tornando o Mazda CX-60 no modelo de estrada mais potente alguma vez produzido pela marca japonesa. Particularizando, o bloco térmico desenvolve uma potência máxima de 141 kW (191 cv) às 6000 rpm e disponibiliza 261 Nm de binário às 4000 rpm. A unidade elétrica, por seu lado, fornece 129 kW (175 cv) de potência e 270 Nm de binário, igualmente às 4000 rpm.

Contando com uma afinação da admissão para melhorar o binário nas gamas médias e baixas de rotações mais utilizadas (das 1.500 às 3.000 rpm), o CX-60 2.5 e-Skyactiv PHEV acelera dos 0 aos 100 km/h em 5,8 segundos, atingindo uma velocidade máxima (limitada) de 200 km/h.

A nível de ‘credenciais ambientais’, o novo PHEV da Mazda regista um consumo de combustível de 1,5 l/100 km, com emissões de CO2 de 33 g/km (valores combinados WLTP). Permite uma autonomia de 60 km em modo eléctrico, circulando a 100 km/h ou menos.

De acordo com a Mazda, a Skyactiv Multi-Solution Scalable Architecture do novo Mazda CX-60 apresenta inúmeras melhorias: o modelo conta com uma maior rigidez da estrutura, bancos que tornam mais fácil a cada ocupante manter o equilíbrio com o automóvel a circular, uma suspensão que estabiliza a postura do veículo durante a condução, e um sistema Kinematic Posture Control (KPC), de controlo de postura do veículo, exclusivo da Mazda.

A Mazda afirma que a colocação da bateria de alta tensão entre os eixos dianteiro e traseiro e o mais baixo possível dentro da estrutura do modelo garante um centro de gravidade particularmente baixo, que, em combinação com um sistema permanente de tração integral que incorpora a transferência de binário entre os eixos, através de um veio, confere ao modelo características de manobrabilidade superiores.

O novo Mazda CX-60 PHEV integra ainda uma gama de tecnologias avançadas i-Activsense de segurança e de suporte ao condutor, proporcionando um desempenho de segurança activa, “líder da classe”, que visa uma classificação de segurança Euro NCAP de 5 estrelas.

Está equipado com vários sistemas de segurança activa, entre os quais o See-Through View, monitor de visão 360º que melhora a visibilidade ao conduzir a baixas velocidades, assistente de colisão para tráfego cruzado, deteção de peões SBS-R (travagem inteligente em cidade, com marcha-atrás), assistente de manutenção de faixa de rodagem, cruise control adaptativo e monitorização e aviso de saída de um veículo do ângulo morto.

Em Portugal, a gama inclui quatro níveis de equipamento – Prime-Line e Exclusive-Line (interiores e estofos de tecido pretos), Homura (estofos em pele preta) e Takumi (estofos em pele branca). Os preços iniciam em 52.289 €.

Setor automóvel em discussão na ‘Global Mobility 2022’

Refletir sobre o presente e futuro do setor automóvel e sobre as novas tendências desta indústria. São estes os grandes objetivos da ‘Global Mobility 2022’, conferência promovida pela Mobinov – Associação do Cluster Automóvel de Portugal, em parceria com a ACAP – Associação Automóvel de Portugal e a AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, no âmbito do projeto Observatório Automóvel.

O evento – que durante o dia de hoje e amanhã reúne mais de 200 participantes e mais de três dezenas de oradores, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa – centra-se numa análise estruturada das temáticas mais relevantes para o setor automóvel à escala internacional, considerando as mudanças por que passa atualmente. Além de se debruçar sobre o panorama da indústria automóvel em Portugal e sobre as tendências que irão marcar os próximos anos, a ‘Global Mobility 2022’ dá destaque, ainda, a dossiês estratégicos para o setor, como é o caso dos Recursos Humanos ou a Investigação e Desenvolvimento (I&D).

O arranque do evento foi dado hoje, 5 de setembro, na sessão de abertura, a cargo de Jorge Rosa (presidente da Mobinov), Hélder Pedro (secretário-geral da ACAP) e José Couto (presidente da AFIA), a que se seguiu a apresentação do Guia de Boas Práticas, GPS PME AUTO, realizada por Pedro Silva (OPCO). “Inteligência Artificial e Big Data na Indústria Automóvel” foi o tema do painel que fechou a manhã deste primeiro dia da conferência e que contou com a participação de Germano Veiga (INESC TEC), Nuno Flores (INTROSYS), Luís Bastos (SIEMENS) e Rui Bonifácio (Continental Engineering and Services). A moderação do debate foi assegurada por Jorge Castro, da ZF Group.

Ao início da tarde, António Lucas Soares (INESC TEC) e Fernando Machado (Mobinov) apresentam a Plataforma Observatório Automóvel, seguindo-se um debate sobre a importância da investigação e desenvolvimento para o setor, conduzido por Helena Gouveia (ISQ). O painel conta, ainda, com as intervenções de Carlos Ribas (BOSCH), Júlio Grilo (SIMOLDES), Nuno Mendonça (Universidade de Coimbra) e Pedro Lima (Técnico de Lisboa). Segue-se a sessão “Infraestruturas: Uma Barreira para o veículo Autónomo e Conectado?”, que conta com as intervenções de João Figueiredo (Infraestruturas de Portugal), João Carvalho (Capgemini Engineering) e Pedro Rito (Universidade de Aveiro). A moderação deste momento está a cargo de Artur Mateus, do Instituto Politécnico de Leiria. A intervenção de João Neves, secretário de Estado da Economia, encerra o primeiro dia da conferência.

Nuno Mangas (COMPETE 2020) é a figura responsável pela sessão de abertura do segundo dia da ‘Global Mobility 2022’, à qual se segue o debate sobre a “Importância da Qualificação dos Recursos Humanos no âmbito da twin transition”. A temática será explorada por Catarina Paralta (SGS), João Costa (ATEC), Patrícia Oliveira (IAPMEI) e Patrícia Villas-Boas (Schmidt Light Metal), com a moderação de Pedro Silva (OPCO). A sustentabilidade do setor domina os restantes painéis de debate da conferência, destacando-se, aqui, a reflexão sobre a relação entre os veículos elétricos e a hidrogénio (rivais ou complementares?), que será conduzida por António Luís Moreira (Técnico de Lisboa) e levada a cabo por Luís Barroso (MOBI.E), Tiago Freitas (AVL Ibérica) e Vasco Amorim (UTAD).

Já o programa da tarde inicia-se com o painel “Soluções de Mobilidade: Economia Partilhada”, que será moderado por Hélder Pedro (ACAP) e que contará com a presença de Miguel Pinto (Continental Advanced Antenna), Paulo Humanes (CEiiA), Ricardo Coelho (RANGEL) e Ricardo Vitorino (UBIWHERE). Segue-se a sessão sobre a “Economia Circular na Indústria Automóvel”, que terá como intervenientes Ana Reis (INEGI), Catarina Dias (TMG AUTOMOTIVE) e José Amaral (ValorCar) e que será orientada por António Lorena (3 DRIVERS). A ‘Global Mobility 2022’ ficará marcada, ainda, pela intervenção de Josep Nadal – vice-presidente do European Automotive Cluster Network (EACN). O encerramento do evento ficará a cargo de Francisco Sá – presidente do IAPMEI.

Suecos ‘mostram’ dimensão das emissões na produção de uma moto elétrica

A empresa estatal de energia Vattenfall e o fabricante de motas elétricas CAKE, apresentaram uma iniciativa que permite visualizar as emissões de carbono associadas à produção de um dos modelos da segunda.

No âmbito do projeto Cleanest Dirt Bike Ever, a Vattenfall e CAKE colaboram desde 2021 com o objetivo de produzir o primeiro veículo verdadeiramente livre de combustíveis fósseis – a offroader elétrica CAKE Kalk OR.

O primeiro passo no processo de descarbonização foi desmontar a mota e medir o impacto, do ponto de vista climático, de cada peça individual. As duas empresas trabalharam juntas para quantificar as emissões de carbono desde a primeira etapa do processo de fabricação de cada componente, bem como a montagem final – da matéria-prima ao produto acabado.

A avaliação do ciclo de vida (LCA) concluiu que a produção de uma CAKE Kalk OR resulta atualmente em emissões de 1.186 kg de CO2e, o equivalente a um volume de 637 metros cúbicos. Uma parte integrante da colaboração Cleanest Dirt Bike Ever é assim um cubo com arestas de 8,6 metros, que representa o volume de emissões criadas na produção do veículo, permitindo uma visualização tridimensional da pegada de carbono associada.

De acordo com as duas empresas, a visualização em si é uma abordagem inovadora para construir um amplo entendimento para um problema global urgente que é frequentemente falado, mas difícil de compreender. O objetivo do cubo é consciencializar os consumidores, inspirar a indústria em geral e posicionar a Vattenfall e a CAKE como líderes na transição para a produção livre de combustíveis fósseis.

O projeto prevê ainda várias medidas para reduzir o volume de CO2 emitido – cada passo bem sucedido resultará na redução do volume. Segundo a CAKE, o caminho para a produção livre de combustíveis fósseis envolverá a empresa e os seus fornecedores, bem como vários produtores de componentes inovadores e materiais alternativos, que oferecem oportunidades para reduzir ainda mais as emissões.

“O popular termo ‘veículos livres de combustíveis fósseis’ significa greenwashing até que toda a produção esteja descarbonizada, independentemente do combustível com que funcionam. Na verdade, a maioria das empresas não conhece a pegada de carbono de seus próprios produtos. Para entender e enfrentar nosso próprio impacto, medimos as emissões de toda a nossa cadeia de produção de uma CAKE Kalk OR e começamos a descarbonizar cada etapa ao mínimo até 2025. Ao fazer isso, nossa segunda contribuição mais importante para o planeta é inspirar outros fabricantes a intensificar [os seus esforços] e fazer o mesmo”, afirmou Stefan Ytterborn, fundador e CEO da CAKE.

As duas empresas suecas declaram ainda que tudo o que é produzido resulta numa determinada pegada de carbono e, consequentemente, os consumidores podem fazer uma grande diferença, consumindo menos e mais conscientemente se tiverem a oportunidade de entender o que significa ‘livre de combustíveis fósseis’. Por exemplo, estudos mostram que 83% dos proprietários de veículos elétricos acreditam que já estão a fazer o suficiente pelo clima mas, na realidade, um carro elétrico de tamanho médio resulta num volume de 25 a 35 toneladas de CO2e emitidas (13.359 a 18.703 m3), valor que os fabricantes raramente conseguem fornecer.

Mercedes-Benz e Governo do Canadá reforçam cooperação na cadeia de valor dos veículos elétricos

A Mercedes-Benz e o Governo do Canadá assinaram um memorando de entendimento para explorar uma maior cooperação nas fases da cadeia de valor dos automóveis, desde o desenvolvimento técnico e a extração de matérias-primas, até à produção, vida útil e reciclagem.  

De acordo com o comunicado, a finalidade do memorando de entendimento consiste em fomentar a cooperação e explorar formas para promover oportunidades em toda a cadeia de fornecimento de veículos elétricos do Canadá, incluindo – mas não se limitando – a garantir fontes sustentáveis de matérias-primas, tendo em consideração os compromissos mútuos do Canadá e da Mercedes-Benz para com o desenvolvimento sustentável e a proteção climática.

No âmbito da iniciativa ‘Ambition2039’ da Mercedes-Benz, o foco incide na redução das emissões de CO2 bem como na utilização responsável de recursos em toda a cadeia de fornecimento. A marca alemã afirma estar a trabalhar, em cooperação com os seus fornecedores, na procura de alavancas para a redução consistente de CO2, bem como a procurar reduzir significativamente a quantidade de metais de terras raras utilizada em cada motor elétrico.

A Mercedes-Benz está a preparar-se para fornecer um portfólio totalmente composto por modelos elétricos até ao final da década, onde as condições de mercado assim o permitirem. Com a eletrificação em massa do setor automóvel, a procura por matérias-primas específicas e obtidas de forma responsável irá aumentar, em particular o cobalto e o lítio, e ainda o níquel, a grafite, o manganês e o cobre.

O Canadá e a Mercedes-Benz Group AG apoiam o diálogo e as relações que possam promover o trabalho com parceiros estratégicos no Canadá. Neste contexto, a Mercedes-Benz está a explorar uma parceria estratégica com a Rock Tech Lithium Inc., que poderia permitir à marca fornecer aos seus fornecedores hidróxido de lítio para satisfazer a procura global de veículos elétricos a bateria. A partir de 2026, no âmbito desta parceria prevista, a Rock Tech pretende fornecer anualmente à Mercedes-Benz e aos seus parceiros de baterias até 10.000 toneladas de hidróxido de lítio, começando com um período de qualificação.

Este acordo previsto marca um “passo decisivo” para o fornecimento de lítio de alta qualidade a ser processado na Alemanha. Com a parceria estratégica prevista com a Rock Tech, prevê-se que a Mercedes-Benz avance com a produção de células de bateria de última geração na Europa. Esta quantidade significativa de lítio proveniente diretamente da Rock Tech poderia – juntamente com parcerias adicionais no futuro – ajudar a Mercedes-Benz a atingir os seus objetivos de eletrificação.

A Rock Tech Lithium, uma empresa de tecnologias limpas com operações no Canadá e na Alemanha, pode ajudar a explorar novas fontes de matérias-primas. Sujeita a um acordo e ao cumprimento dos padrões de qualidade e sustentabilidade, a Rock Tech desempenhará um papel fundamental para ajudar a Mercedes-Benz a produzir em série veículos com emissões zero. Como um dos vários parceiros, espera-se que a Rock Tech forneça lítio de alta qualidade, que deverá ser refinado de forma neutra em termos de emissões de CO2 em Guben, Brandenburg (Alemanha). Neste local, a Rock Tech Lithium está atualmente a construir o primeiro conversor de hidróxido de lítio da Europa com um volume de investimento previsto de várias centenas de milhões de euros.

Além de atingir a produção de hidróxido de lítio neutro em CO2 até ao final de 2030, a Rock Tech Lithium disponibilizou-se para fornecer à Mercedes-Benz lítio de minas auditadas de acordo com o padrão de mineração da Iniciativa para Garantias de Mineração Responsável. A marca alemã afirma que “as matérias-primas extraídas e processadas de forma responsável fornecem a base para um portfólio sustentável de veículos Mercedes-Benz totalmente elétricos”.