A Galp formalizou a sua adesão às métricas ambientais, sociais e de governo (ESG) do World Economic Forum (WEF), tornando-se a primeira empresa portuguesa a integrar uma comunidade empresarial “focada na criação de valor sustentável e na resposta aos desafios mais prementes das sociedades modernas”.
Com o objetivo de adequar os recursos do planeta às necessidades dos cidadãos e das empresas, o WEF acelerou, nos últimos anos, um conjunto de debates e iniciativas tendentes a fomentar o conceito de stakeholder capitalism. O propósito é colocar as premissas de sustentabilidade no centro da atuação e das decisões das grandes corporações, garantindo que “as opções de hoje não colocam em causa o futuro das próximas gerações”.
Ao tornar-se signatária das métricas de stakeholder capitalism, a Galp junta-se a uma comunidade de empresas que procuram fornecer ao mercado métricas e divulgações concisas, consistentes e comparáveis para a criação de valor partilhado por todos os stakeholders. A Galp reportou já em 2021 o seu desempenho não financeiro em linha com as métricas e recomendações de divulgação do WEF.
Na prática, as métricas ESG estipulam um vasto conjunto de recomendações de informação a divulgar em áreas distintas, como o propósito, estratégia, composição de conselhos de administração, desempenho ambiental e social, entre outros, permitindo comparar o desempenho dos negócios relativamente ao seu desempenho ambiental, social e de governance.
De acordo com o comunicado da Galp, este é “um movimento que procura não apenas comprometer a comunidade empresarial através da adoção das melhores práticas de governo, mas também envolver acionistas, investidores, ONG, reguladores, governos, cidadãos e consumidores, no objetivo global de reduzir o impacto da nossa pegada e de criar valor sustentável para todos”.