A Congelagos é uma empresa portuguesa de processamento de pescado que pretende estender a sustentabilidade a todas as vertentes da sua atividade. Por isso, juntou-se à GoParity para financiar a sua transição energética através da construção de uma central fotovoltaica de 913 kW, o suficiente para o consumo anual de 405 famílias europeias.
A Congelagos tem implementada uma política de zero desperdício alimentar, posicionando-se como um gestor de mercado em Portugal, pronto para adquirir todo o peixe, particularmente espécies que são tradicionalmente rejeitados, garantindo assim o escoamento do produto da pesca e de recursos em mercados que os valorizam. A fábrica aplica ainda políticas de minimização do consumo energético e de água.
A Congelagos propõe-se a criar um modelo de negócio sustentável em todas as suas dimensões, o que passa também pela descarbonização das suas operações, declarando o objetivo de “liderar pelo exemplo da responsabilidade social e ambiental”.
A pensar na redução da sua pegada e na inovação e desenvolvimento da indústria, a empresa vai recorrer à comunidade de investidores de impacto da GoParity para angariar 500 mil euros, em duas campanhas, para financiar aquele que será o maior projeto solar da plataforma de financiamento colaborativo, desde a sua criação, em 2017.
Segundo Nuno Battaglia, fundador e chairman da Congelagos, “A Congelagos parte da premissa fundamental de que a pesca só pode ser sustentável se o for para todos — para o mar, para o pescador, para a fábrica e para o cliente. Consequentemente procuramos investimentos que sejam economicamente sustentáveis e que sejam bons para as pessoas e para o meio ambiente, que é o caso deste financiamento através da GoParity”.
O principal objetivo da Congelagos é tornar-se líder no processamento de pescado em Portugal através de um compromisso com a saúde, inovação, qualidade de serviço e sustentabilidade.
A planta solar fotovoltaica a ser instalada no complexo da Congelagos produzirá mais de 1500 MWh de energia limpa por ano para suportar a atividade de processamento e congelação de peixe, com uma potência de 913 kW. A transição para energia solar permitirá evitar a emissão de mais de 202 toneladas de CO2 anualmente, o que equivale à capacidade de absorção de CO2 de mais de 9.200 árvores adultas. A central produzirá 35% do consumo energético das instalações, dando desta forma o seu contributo para a descarbonização da economia portuguesa.