A empresa de transportes Verkerhrsbetriebe Bachstein, com sede em Celle, na Baixa Saxónia, Alemanha, realizou uma viagem recorde em julho passado com um Iveco Bus E-Way. No total, foram 543 quilómetros percorridos pelo autocarro totalmente elétrico durante 48 horas e com apenas uma carga, certificado pela TÜV Nord.
Com 12 metros de comprimento, o Iveco Bus E-Way proporciona um novo tipo de desempenho em condições reais de funcionamento, demonstrando todos os benefícios dos transportes de zero emissões, bem como a fiabilidade e o desempenho oferecido por este modelo 100% elétrico.
Este teste, realizado por iniciativa da empresa Verkerhrsbetriebe Bachstein no passado mês de julho, decorreu durante dois dias, entre as 5h30 e as 16h00. O E-WAY, equipado com uma bateria de 335 kWh, percorreu 543 quilómetros. Com 3% de carga residual no final do teste, o Iveco Bus E-Way poderia ter ido ainda mais longe, graças ao seu baixo consumo: 0,61 kWh/km.
Stéphane Espinasse, Diretor da marca IVECO BUS refere que já tinham sido feitos testes em pistas de ensaios, tendo percorrido 527 quilómetros com uma única carga e sobre os mais recentes resultados declara: “Estamos muito satisfeitos com este novo recorde, desta vez realizado por um cliente em condições reais de funcionamento. Isto comprova a capacidade do Iveco Bus E-Way de ir ainda mais longe”.
Para Jan Behrendt, CEO da Verkerhrsbetriebe Bachstein, este é um verdadeiro desafio para os motoristas: “São eles que estão ao volante e gerem todo o veículo. Graças à telemática de bordo, eles sabem sempre o que conseguem e o que não conseguem fazer. Para mim, este recorde é um bom prenúncio do futuro da mobilidade eléctrica”.
O Iveco Bus E-Way oferece soluções com uma ampla variedade de comprimentos (9, 5, 12 e 18 metros) e modos de carregamento (carregamento lento durante a noite, ou carregamento rápido com ou sem pantógrafo).
O Cascais Smart Pole by Nova SBE é o primeiro laboratório vivo de descarbonização de Cascais, que tem inauguração marcada para o dia de hoje às 18 horas, no Navigator Park na Nova SBE.
Este projeto será um espaço urbano de experimentação living lab, em que a interação e participação de todos permitirá caminhar no sentido da neutralidade carbónica. Será promovido num consórcio liderado pela Fundação Alfredo de Sousa, juntamente com a Câmara Municipal de Cascais, a academia e empresas de referência a nível nacional e internacional.
Financiado pelo Programa ‘Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono’ dos EEA Grants (no âmbito do concurso ‘Implementação de projetos piloto de laboratórios vivos de descarbonização e mitigação às alterações climáticas’), irá desenvolver um living lab inovador ao longo de 36 meses onde a economia circular, a biodiversidade, as energias renováveis, a mobilidade sustentável e a cultura local estão em comunhão e formam um polo centrado nas pessoas com vista a um futuro neutro em carbono e resiliente às alterações climáticas.
O objetivo último deste laboratório é analisar e atuar de forma a que todos os que dele fazem parte (residentes, turistas, alunos e visitantes) reconheçam o impacto das suas ações. Para tal, é importante o envolvimento de todos os cidadãos e partes interessadas na tomada de decisão e na implementação de projetos piloto, que resultarão na redução da pegada de carbono individual e da comunidade, quer através da mudança de comportamentos, quer pela participação em soluções que direcionem a comunidade para a neutralidade carbónica.
A Hyundai Motor Company anunciou, no IAA Mobility 2021, o compromisso de se tornar uma marca neutra em carbono até 2045.
A estratégia da Hyundai para atingir a neutralidade carbónica é baseada em três pilares: mobilidade ecológica, plataformas de nova geração e energia verde.
No âmbito da mobilidade ecológica, a Hyundai compromete-se a aumentar gradualmente as vendas de veículos livres de emissões (ZEV’s) nos próximos anos. Até 2030 a Hyundai tem como objetivo garantir que 30% das suas vendas globais são ZEV’s e até 2040 a marca espera que os veículos elétricos (BEV’s) e veículos Fuel Cell (FCEV’s) irão representar 80% do seu total de vendas.
A partir de 2035 a Hyundai planeia comercializar apenas ZEV’s, na Europa. Até 2040, a Hyundai irá descontinuar de forma gradual todos os seus veículos a combustão nos mercados principais.
No que toca ao segundo pilar da estratégia, a Hyundai Motor foi líder em investimentos no campo de plataformas de transporte de nova geração. Isto inclui novas opções de mobilidade para chegar do local A ao B, como, por exemplo, a mobilidade aérea urbana (UAM) e veículos autónomos, oferecendo uma maior liberdade de deslocação sem pegada carbónica. Assim, a Hyundai revela, pela primeira vez, o seu pioneiro modelo robotáxi no IAA Mobility 2021, um veículo autónomo de nível 4 com base no Hyundai IONIQ 5.
A estratégia da neutralidade carbónica da Hyundai Motor tem também como objetivo proporcionar soluções ecológicas e de energia verde para todos. Isto inclui não só a utilização de energias renováveis nas instalações da marca, mas também investimentos em hidrogénio verde baseado em energia renovável, Vehicle-to-Grid (V2G) e o Second Life Battery Energy Storage System (SLBESS).
A Hyundai Motor tem vindo a reduzir a quantidade de carbono e outros gases emitidos pelos seus processos de produção. As ações da marca incluem continuar com as suas atividades de redução de energia e construir fábricas ecológicas, ao convertê-las em energias renováveis como, por exemplo, energia fotovoltaica.
V2G é a mais recente tecnologia que permite que a energia seja diferida para a rede elétrica da bateria de um EV. Permite uma gestão eficiente da procura de energia, especialmente durante as horas de ponta, diminuindo a dependência dos combustíveis fósseis.
A Hyundai está a executar atualmente vários programas piloto V2G com vários acionistas do mercado. A marca pretende implementar a tecnologia nos seus próximos modelos BEV.
Por fim, o fabricante está, também, a procurar como recuperar e transformar o fim de vida das baterias num novo negócio de sistema de armazenamento de energia. A Hyundai está atualmente a trabalhar com vários parceiros de energias locais para lançar projetos piloto que consistem em comercializar baterias EV reutilizadas.
A Galp marcou presença no World Bike Tour e estreou a categoria de mobilidade elétrica no evento com 45 bicicletas elétricas guiadas por colaboradores da empresa.
O World Bike Tour, que juntou cerca de um milhar de ciclistas, aproveitou este ano a boleia da Galp para estrear a categoria de bicicletas elétricas. A representar a Galp no World Bike Tour, 45 colaboradores da empresa marcaram presença com bicicletas elétricas Galp Ryde em modelos clássicos e de BTT.
Produzidas no âmbito de uma parceria com a empresa portuguesa Esmaltina, estas bicicletas elétricas estarão disponíveis a partir de outubro para venda ao público, em suporte online, num lote limitado.
Com a ambição de cada vez mais contribuir para o ecossistema da mobilidade sustentável, onde lidera na mobilidade elétrica, a Galp Ryde –Regenerate Your Dynamic Energy – terá posteriormente uma nova fase, a partir da qual disponibilizará bicicletas elétricas para aluguer.
Futuramente, a Galp passará também a disponibilizar na sede, em Lisboa, e nos escritórios da energética em Espanha um conjunto de bicicletas elétricas Galp Ryde para os seus colaboradores, numa lógica de mobilidade partilhada que permita alugar ou reservar as bicicletas para deslocação em trabalho ou no trajeto casa-trabalho.
Uma iniciativa da Solar Impulse Foundation apoiada pela Schneider Electric atingiu um marco histórico: a identificação e classificação de 1.000 soluções ecológicas e rentáveis para combater a crise ambiental global, de forma a demonstrar aos decisores empresariais e governamentais que as tecnologias limpas também podem ser financeiramente viáveis.
Liderada pelo reconhecido explorador e psiquiatra Bertrand Piccard – que, entre outros feitos, cumpriu a primeira viagem de circum-navegação sem paragens em balão de ar quente –, a Solar Impulse Foundation foi criada precisamente para mostrar que é possível reconciliar a economia e a ecologia se o desenvolvimento de tecnologias limpas e de energias renováveis for fomentado.
Jean-Pascal Tricoire, Chairman e CEO da Schneider Electric, assim como outras 14 empresas multinacionais, também assinou o manifesto da Solar Impulse Foundation, que visa incentivar a adoção de metas ambientais mais ambiciosas; a implementação rápida e em grande escala de soluções para enfrentar as alterações climáticas; e a respetiva execução por parte das empresas e governos.
A Schneider Electric apoiou a iniciativa ajudando a analisar potenciais candidatos para receber a etiqueta ‘Solar Impulse Efficient Solution’, que certifica que um produto, serviço ou processo contribui para uma economia circular, capaz de criar emprego e reduzir as emissões nos setores da água, energia, construção, mobilidade, indústria e agricultura. Mais de 30 especialistas da Schneider Electric ajudaram a classificar soluções apresentadas por empresas de todo o mundo.
Oito soluções da própria Schneider Electric estiveram entre as mais de 1.000 que receberam a etiqueta ‘Solar Impulse Efficient Solution’: o botão sem fios Harmony, uma interface autoalimentada que conecta equipamentos industriais básicos; os variadores de velocidade Altivar 312 Solar; os variadores de velocidade Altivar 600; o EcoStruxure Microgrid Advisor; a NEO Network; o sistema de gestão de cargas EVLink; o sistema solar doméstico Homaya Pay As You Go; e as soluções de microgrid Villaya.
O primeiro SUV elétrico Volkswagen com a silhueta de um coupé estreia-se hoje em Munique, no IAA Motor Show.
O ID.5 GTX 100% elétrico redefine os limites da mobilidade elétrica, segundo a marca germânica, e a abreviatura GTX representa o novo desportivismo da Volkswagen. É baseado na plataforma modular elétrica (MEB) do Grupo e tem tração integral, com os dois motores elétricos nos eixo dianteiro e traseiro. É ainda totalmente conectado, podendo receber atualizações over-the-air e está equipado com a tecnologia Car2X.
Na dianteira destacam-se, de série, os faróis full-LED com tecnologia iQ.Light, farolins LED e indicadores de mudança de direção dinâmicos de formato tridimensional. Já na parte traseira, as linhas horizontais acentuam a largura do veículo. A bateria de ião-lítio, localizada entre os dois eixos, permite uma autonomia estimada até 497 km.
O ID.5 GTX chega aos concessionários no próximo ano e será o segundo modelo da gama desportiva GTX a dar impulso à estratégia ACCELERATE da Volkswagen, marca que afirmou ter como objetivo tornar-se a mais popular no capítulo da mobilidade sustentável.
Os objetivos do fabricante alemão passa por aumentar a participação dos carros 100% elétricos na Europa para 70% das vendas unitárias até 2030, tornando-se ainda uma marca neutra em carbono até 2050.
O novo Mégane E-TECH Elétrico é o primeiro dos automóveis elétricos da Geração 2.0 da Renault e marca o começo de um novo capítulo da ‘revolução’ elétrica da marca francesa.
Este é o primeiro modelo da gama Renault a utilizar a plataforma CMF-EV da Aliança, dedicada aos automóveis totalmente elétricos e que facilita a produção, o desenvolvimento e a otimização do desempenho das novas gerações de modelos de cada uma das marcas do Grupo Renault.
Graças à tecnologia “disruptiva” e a baterias com maior capacidade, a plataforma CMF-EV oferece a possibilidade de aumentar a eficiência energética e a autonomia de um automóvel elétrico, ao mesmo tempo que reduz os tempos de carregamento. O centro de gravidade do veículo é ainda mais baixo pela colocação das baterias sob o piso.
O novo Mégane E-TECH Elétrico permite optar por duas capacidades de bateria: uma de 40 kWh para um alcance de 300 km (ciclo WLTP), composta por 8 módulos de 24 células, distribuídos por uma única camada; e outra versão de 60 kWh para uma autonomia até 470 km (ciclo WLTP, dependendo da versão), constituída por 12 módulos de 24 células, distribuídos por duas camadas. Vêm com uma garantia de 8 anos e, neste intervalo de tempo, serão substituídas gratuitamente, se se deteriorarem para menos de 70% da sua capacidade nominal.
A bateria do novo elétrico foi concebida a pensar na plataforma CMF-EV e é 40% mais pequena do que a bateria do Zoe, pesa 395 kg e tem 110 mm de espessura. É a mais fina do mercado e contribui para baixar a altura do veículo para 1,5 metros, o que se reflete depois na otimização da eficiência.
O motor do novo Mégane E-TECH Elétrico é, também ele, novo e desenvolvido no seio da Aliança. É utilizado pelos vários parceiros com poucas ou nenhumas modificações e fabricado em dois locais diferentes: no Japão para a Nissan; e na fábrica de Cléon, em França, para a Renault.
Graças a uma conceção otimizada, o motor é compacto e pesa apenas 145 kg (com embraiagem incluída), ou seja 10% menos do que a unidade utilizada atualmente no Zoe, apesar do aumento da potência e do binário. Cada novo Mégane E-TECH Elétrico será equipado com um do motor de 96 kW (130 cv) e 250 Nm ou com um de 160 kW (218 cv) e 300 Nm. Estes números levam o Mégane E-TECH Elétrico a acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 7,4 segundos.
A travagem regenerativa do novo Mégane E-TECH Elétrico inclui quatro patamares distintos, que podem ser selecionados através das patilhas localizadas atrás do volante: do Nível 0 (sem travagem regenerativa), até ao Nível 3 (regeneração máxima e efeito travão-motor otimizado para uma condução intuitiva na cidade).
O novo sistema de multimédia OpenR Link proporciona, segundo a marca francesa, uma experiência semelhante à de um smartphone ou de um tablet, estando sempre atualizado. Os serviços no Google Assistant, Google Maps e no Google Play são fornecidos pelo OpenR Link.
Este Mégane tem 26 sistemas de apoio e auxílio à condução (ADAS) divididas em três categorias: condução, estacionamento e segurança. Assistência Ativa do Condutor, Limitador de Velocidade Inteligente, Travagem de Emergência Automática em Marcha-Atrás e Estacionamento Totalmente Automático são algumas das funcionalidades que garantem a segurança dos ocupantes do veículo e facilitam a condução.
Sendo o primeiro modelo de uma nova geração de automóveis elétricos nativos da Renault, o novo Mégane E-TECH Elétrico é o primeiro a ostentar o novo logótipo ‘Nouvel R’ da marca. Segundo a Renault, o design vai contra a essência do aspeto dos familiares compactos tradicionais, dando ao modelo um carácter mais forte, mas também uma melhor aerodinâmica e uma acrescida economia de combustível.
Apresentado em estreia mundial no Salão Automóvel IAA Mobility 2021, em Munique, o novo Mégane E-TECH Elétrico já está disponível para pré-encomenda. As encomendas irão abrir em fevereiro de 2022, com as vendas a começarem no mês seguinte.
A Polestar anunciou o objetivo de marcar presença em 30 mercados globais até ao fim de 2022.
Depois de confirmar, em julho, a duplicação dos seus mercados em 2021 (de nove para dezoito), a Polestar pretende estabelecer-se em mais doze mercados até 2022. De acordo com a marca, a procura crescente, combinada com o seu modelo de negócios digital, está a permitir um crescimento vertiginoso.
Thomas Ingenlath, CEO da Polestar afirma que “o crescimento nesta escala não tem precedentes e confirma a nossa posição como uma marca EV verdadeiramente global”, esclarecendo que o “modelo de negócios único [da Polestar] permitiu desenvolver a capacidade de produção de que precisamos para responder à procura. A nossa abordagem digital significa que podemos entrar em novos mercados mais rapidamente. E, o mais importante, a rede de serviços, vital para a tranquilidade do cliente, já está instalada”.
Os planos de expansão da Polestar para 2021 foram aumentados desde o anúncio de julho e devem incluir novos mercados no Médio Oriente, como Kuwait e Emirados Árabes Unidos. Luxemburgo e Islândia também se juntarão à crescente base europeia. As datas de lançamento nos diferentes mercados específicos serão comunicadas em conformidade e serão ainda confirmados outros mercados, em devido tempo.
A marca sueca também está a expandir rapidamente as suas lojas nos mercados existentes, onde cerca de 100 Espaços Polestar estarão operacionais até o final de 2021, com outros a abrir já em 2022.
A Audi revelou o protótipo grandsphere, cujo design sugere o próximo sedan elétrico A8. A Audi descreve-o como “jato particular ou primeira classe na estrada”.
O protótipo grandsphere ilustra a ambição da marca em tornar-se o criador de tendências de topo da indústria automóvel, para transformação tecnológica e ofertas de mobilidade holística e completamente novas.
O espaço interior do veículo é orientado para o condutor e para os passageiros que, segundo a marca, torna-se numa espaçosa sala de estar assim que o volante e os pedais se retraem, quando o modo de condução autónoma é ativado. De facto, espaço não falta a este Audi, já que apresenta 5,35 m de comprimento, 2 m de largura e 1,39 m de altura, sugerindo, assim, aquele que poderá ser o design inicial do futuro sedan elétrico A8.
O grandsphere tem tração completa, característica da Audi, e os motores elétricos estão separados, montados nos eixos dianteiro e traseiro que usam coordenação eletrónica para oferecer tração às quatro rodas, executando um equilíbrio entre a dinâmica de condução e a eficiência energética. Os dois motores elétricos são capazes de fornecer uma potência total de 530 kW e um binário de 960 Nm.
De acordo com a marca dos quatro anéis, o veículo está equipado com uma bateria de 120 kWh e a sua mais recente tecnologia de 800 volts encontrada no e-tron GT: “Isto possibilita tempos de carregamento que se aproximam de uma paragem para reabastecimento de um carro com motor convencional. Apenas dez minutos são suficientes para carregar a bateria a um nível suficiente para alimentar o carro por mais de 300 quilómetros. Em menos de 25 minutos, é possível carregar a bateria de 120 kWh de 5 a 80 por cento”.
A Audi afirma ainda que o sistema será bom para os 750 quilómetros de alcance com uma única carga.
Embora seja ainda um protótipo, aparentemente muito futurista, a Audi deixou claras as suas intenções e ambições no projeto de eletrificação, confirmando que parte do que apresenta este protótipo passará mesmo a um futuro veículo de produção.
Os parceiros de longa data no mercado de petróleo e gás natural unem agora os esforços na produção de hidrogénio e amoníaco, alternativas mais limpas aos combustíveis fósseis numa tentativa de combate à crise climática.
Numa reunião virtual, parte do Fórum Económico de Leste, o Ministro da Indústria do Japão, Hiroshi Kajiyama, e o Ministro da Energia da Rússia, Nikolai Shulginov, assinaram uma declaração de cooperação de pesquisa e desenvolvimento e em tecnologia para reduzir as emissões que causam o aquecimento do planeta, incluindo a captura e o armazenamento de carbono (CCS) e captura e utilização de carbono (CCU).
Enquanto a Rússia é rica em energia, o Japão, com um menor número de recursos, está a acelerar os seus esforços para construir cadeias de fornecimento de combustíveis potencialmente livres de carbono.
Em 2020, a Rússia foi responsável por cerca de 10% da produção global de amoníaco.
O Ministro da indústria do Japão também assinou um memorando de cooperação (MOC) com o maior produtor de Gás Natural Líquido (GNL) da Rússia, Novatek, em hidrogénio, amoníaco, CCS e CCU.
O Japão, um investidor na instalação russa de gás natural líquido de Sakhalin e importador de petróleo russo, tem uma meta de neutralidade de carbono até 2050, enquanto a Rússia planeia cortar as suas emissões de 2030 até 70% dos níveis de 1990, uma meta que deveria alcançar devido à desindustrialização desde a dissolução da União Soviética em 1991.
O hidrogénio é usado, principalmente, na refinação de petróleo e o amoníaco é usado para fertilizantes e materiais industriais, mas ambos são considerados como tendo potencial para substituir combustíveis com alto teor de carbono no futuro.
O Japão tem feito experiências com hidrogénio para substituir o gás natural e também substituir parte do carvão por amoníaco.
O seu objetivo é aumentar a procura anual de hidrogénio para 3 milhões de toneladas em 2030, e 20 milhões de toneladas em 2050 de cerca de 2 milhões de toneladas agora, e aumentar a procura de combustível de amoníaco de zero para 3 milhões de toneladas por ano em 2030.
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