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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

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Suzuki Across 2.5 GLX AWD PHEV

Minuto AutoMagazine: Suzuki Across 2.5 GLX AWD PHEV

Nesta semana apresentamos o ensaio que efetuámos ao primeiro híbrido plug-in da Suzuki, o Across 2.5 GLX AWD.

Suzuki Across 2.5 GLX AWD PHEV

Potência máxima (Combinada): 306 cv

Bateria: 18.1 kWh

Autonomia (modo elétrico; WLTP): 75 km

Aceleração (0-100 km/h): 6 segundos

Velocidade máxima: 180 km/h

Tração: 4×4

Consumo: 6,6 l/100 km

Preço: desde 58.702 €

Entrevista: Erika Myers, uma das mulheres mais influentes no setor dos VE em 2021

Entrevista: Erika Myers, uma das mulheres mais influentes no setor dos EV em 2021

O Green Future AutoMagazine entrevistou Erika Myers, uma das mulheres mais influentes no setor dos veículos elétricos em 2021. Atualmente é Global Senior Manager no World Resources Institute Ross (WRI) para cidades sustentáveis.

A nossa convidada identifica oportunidades para eletrificar o transporte, incluindo a implementação de infraestrutura e métodos de integração para transporte público e outras frotas municipais, em várias cidades mundiais.  

Quais são os principais objetivos e responsabilidades do Ross Center for Sustainable Cities, no âmbito do World Research Institute?

O Centro WRI Ross para Cidades Sustentáveis ​​abriga muitas equipas, incluindo a nossa equipa de mobilidade elétrica. Em conjunto, trabalhamos para reduzir os desafios do desenvolvimento sustentável nas maiores cidades do mundo. Atualmente, o transporte é responsável por 24% das emissões de CO2 a nível global, com o transporte rodoviário como responsável por quase 75% do total das emissões de em 2018. O nosso objetivo é reduzir essas emissões, ajudando os habitantes da cidade a evitar viagens desnecessárias, mudando os meios de transporte para modos de emissão mais baixos e melhorando a produção geral de emissões. Os planos para reduzir essas emissões dependem cada vez mais da eletrificação do transporte em grande escala e trabalhamos com as cidades para desenvolver os planos de transição para VE necessários, de forma a facilitar tal mudança.

Trabalhar nas últimas duas décadas nos setores da energia limpa, combustíveis alternativos e energia distribuída, permite-lhe ter uma visão e uma opinião profundas sobre a mobilidade sustentável. Qual é a realidade de hoje e quais as expectativas para um futuro próximo?

A mobilidade sustentável é mais do que apenas substituir um motor de combustão interna por um motor elétrico. Se quisermos levar a sério as reduções de emissão de carbono, precisamos de incentivar todos os modos de transporte, melhorar a segurança para pedestres e ciclistas, financiar totalmente e melhorar o transporte coletivo e fazer a transição para combustíveis alternativos, como a eletricidade, tão simples e barata quanto possível. Temos uma oportunidade única de redesenhar todo o nosso sistema de transporte com as forças disruptivas da eletrificação e das mudanças no setor de energia. Vejo isso como uma oportunidade de injetar liderança de pensamento real em políticas e regulamentos que terão um impacto real e duradouro que podem reduzir as emissões, aumentar o acesso a transporte limpo e melhorar a nossa qualidade de vida.

Como vê a integração de todos os tipos de transporte (veículos, autocarros, comboios, bicicletas, motas, navios) para termos cidades realmente sustentáveis?

Imagino muitas coisas no futuro de uma cidade sustentável, mas aqui está uma imagem com a qual me posso relacionar pessoalmente.
Imagino um mundo em que seja tão fácil para uma família de quatro pessoas ir ao trabalho e à escola com bicicletas quanto conduzir o carro. O que será necessário para que isso aconteça? 1) grandes melhorias na segurança e fiscalização nas estradas, 2) ciclovias melhoradas que são bem conservadas, livres de detritos e separadas do tráfego rodoviário por barreiras físicas, 3) uma bicicleta que pode tornar essa viagem mais fácil, como uma e-bike, para um pai / mãe que trabalha, e 4) estruturas de apoio no local, como uma boleia para casa usando vários outros modos, caso haja uma emergência e os pais precisem de voltar rapidamente.
Vejo a integração de muitos modos de transporte de baixo carbono como a regra para a mobilidade sustentável, e não uma exceção, no futuro.

Qual será o papel dos veículos elétricos num quadro geral?

Veículos elétricos ligeiros, médios e pesados ​​são essenciais para reduzir 75% das emissões globais de transporte. O WRI é um parceiro formal da campanha Drive Electric (www.driveelectriccampaign.org/), que visa a eletrificação de veículos 100% até 2050, com os seguintes marcos: todos os novos autocarros, incluindo autocarros escolares, e veículos de duas e três rodas serão elétricos até 2030; todos os veículos de passageiros novos devem ser elétricos até 2035 e, por último, todos os novos camiões de carga devem ser elétricos até 2040.
O WRI acredita que esse objetivo é absolutamente possível e será essencial para o futuro da mobilidade sustentável.

Qual é a sensação de ter sido escolhida como uma das mulheres mais influente no EV 2021?

Sinto-me muito honrada por ser reconhecida entre um grupo tão talentoso de líderes em mobilidade elétrica. Acho que esse tipo de reconhecimento é importante para destacar o trabalho das nossas colegas – especialmente numa indústria fortemente dominada por homens. Eu gostaria de ver essa tendência mudar.

Para a Erika, existe um papel especial para as mulheres na eletrificação?

Há um papel absolutamente especial para as mulheres que são a chave para desbloquear o potencial da indústria de EV, mas têm sido amplamente negligenciadas – não apenas como consumidoras, mas como contribuintes valiosas para este campo em crescimento. Nos EUA, as mulheres influenciam mais de 80% das decisões de compra de veículos e compram mais de metade de todos os carros novos, mas representam menos de 25% da força de trabalho automóvel. Eu acredito que as mulheres são melhores a vender a ideia de VEs para mulheres, e é por isso que criei um blog especificamente que aborda as preocupações das mulheres em www.electricvehiclelove.com.

O Green Future AutoMagazine acredita que a penetração profunda dos veículos elétricos precisa de uma infraestrutura elétrica muito boa suportada por redes inteligentes. Como avalia as conquistas relacionadas ao carregamento elétrico e as melhorias relacionadas à autonomia da bateria elétrica?

Uma rede estável e confiável é crítica para garantir que as pessoas se sintam confortáveis ​​ao trocar os combustíveis dos veículos. Se as nossas redes não forem capazes de acomodar esses novos carregamentos, tiverem problemas de fiabilidade devido a eventos climáticos (por exemplo, impactos das mudanças climáticas) ou se tornarem muito caras para manter, resultando no aumento de preços para os consumidores, isso terá impactos prejudiciais nas vendas de EV. Devemos planear com antecedência e usar todas as ferramentas para nos prepararmos para um grande crescimento de energia, já que as concessionárias estão a reduzir simultaneamente as emissões de carbono.

A Erika acredita que a transição elétrica é a chave para reduzir as emissões ou há outras questões a serem levadas em consideração com maior relevância para esta realidade mundial?

Existem muitas outras estratégias climáticas que precisamos de seguir paralelamente à descarbonização do nosso setor de energia, algumas das quais são discutidas no Centro Climático do WRI (https://www.wri.org/climate ), mas achamos que a energia é uma parte importante dessa transformação e a vantagem dos veículos elétricos é que eles podem resolver dois problemas – descarbonizar o transporte e fornecer armazenamento de energia para apoiar o aumento da implementação de energia renovável.

Pode descrever algumas iniciativas relevantes do WRI que podem ser aplicadas na Europa?

Muitas das iniciativas do WRI, incluindo o nosso trabalho de mobilidade elétrica, podem aplicar-se à Europa. Eu encorajaria todos a visitar o nosso site para saber mais, www.wri.org .

Acredita que as Cidades Inteligentes serão um conceito para a nossa geração ou será apenas possível para as futuras?

As cidades inteligentes DEVEM ser um conceito implementado durante a nossa geração se quisermos um mundo futuro que seja justo, seguro e sustentável.

Lisboa tem mais de 200 novos lugares para estacionar bicicletas

A Rede BiciPark abriu, na segunda-feira, em 13 dos 39 Parques de Estacionamento da EMEL, com um total de 238 lugares, seguros e de fácil acesso, dos quais 214 para bicicletas convencionais e 24 para bicicletas de carga, bastando fazer o respetivo registo online através de ‘O meu perfil EMEL’ para se ter acesso a estes espaços. 

Estes espaços resultam do trabalho de pesquisa aos hábitos dos utilizadores de bicicleta em Lisboa, desenvolvido no âmbito do projeto VoxPop, com investimento do projeto Sharing Cities, que permitiu identificar as principais falhas sentidas pelos ciclistas urbanos, nomeadamente o receio do furto e a incerteza quanto à indisponibilidade de estacionamento.

Luís Natal Marques, Presidente do Conselho de Administração da EMEL, declara que “as alterações da mobilidade em Lisboa têm sido para nós, na EMEL, um desafio diário. Um desafio que tomámos em mãos, pois estamos plenamente conscientes da importância que a bicicleta representa na mobilidade dos residentes e das residentes de Lisboa e de quem trabalha, estuda e circula na cidade”. 

A rede BiciParks EMEL encontra-se nos Parques de Estacionamento do Lumiar, Telheiras Nascente, Telheiras Poente, Cosme Damião, Alto dos Moinhos, Teixeira de Pascoaes, Rego, Manuel Gouveia, Casal Vistoso, Sousa Pinto, Campo de Ourique, Graça e Chão do Loureiro.

Os BiciPark EMEL têm acesso reservado a utilizadores maiores de 18 anos, com registo prévio em ‘O meu perfil EMEL’ e é gratuito para residentes de Lisboa que não disponham de dístico de residente, dístico verde ou avença automóvel em parque de estacionamento EMEL. Além disto, o acesso é feito com cartão VIVA previamente carregado com passe BiciPark e a tarifa mensal é de sete euros.

As bicicletas, bem como outros meios de deslocação suave em conjugação com os transportes públicos têm um peso importante no meio ambiente e Luís Natal Marques acrescenta que este é “mais um investimento da Empresa na mobilidade urbana, que contribui para uma capital 15 minutos mais sustentável e cada vez mais verde”.  

Mitsubishi Eclipse Cross PHEV já está disponível em Portugal

O Mitsubishi Eclipse Cross chegou a Portugal na sua versão híbrido plug-in e com o design Dynamic Shiel aprimorado da antiga geração. 

No exterior salienta-se uma linha de capô mais elevado e alongado, assim como uma nova configuração dos faróis LED num formato mais afilado, unidos pela grelha fechada. Na frente dispõe ainda de uma entrada de ar com proteção inferior tripartida. 

A visibilidade traseira foi melhorada com um novo vidro de peça única, que envolve os novos farolins.

Já no interior, neste modelo o conta rotações dá lugar a um mostrador específico da versão PHEV, colocando o ponteiro conforme o modo de condução e, quando o motor de combustão está em funcionamento, qual a potência do mesmo (kW) em uso.

No seu centro, o ecrã de 8” disponibiliza ao condutor as informações e funcionalidades (entre as quais as atuais compatibilidades com os sistemas AppleCar Play e Android Auto) com melhor perspetiva e facilidade de comando, surgindo, neste sentido, mais próximo do condutor e do passageiro dianteiro, incorporando dois botões rotativos, que proporcionam comandos mais diretos (volume e sintonização).

No que toca ao desempenho, a propulsão do veículo é assegurada principalmente pelos dois motores elétricos (um dianteiro de 82 cv e um traseiro de 95 cv), suplementados por um motor a gasolina de 2,4 litros pronto a intervir quando as condições de condução e/ou o estado de carga o exigem.

A condução do Eclipse Cross PHEV alterna entre três Modos de Condução específicos (EV, Híbrido em Série e Híbrido Paralelo), automaticamente geridos pelo sistema operativo PHEV. Independentemente do modo de condução ativo, a segurança e estabilidade estão garantidas pela tração 4WD permanente.

O novo Eclipse Cross PHEV já chegou aos concessionários nacionais, estando a versão eMOTION disponível desde 46.728 euros. Ao anunciar emissões de 46 g/km e uma autonomia elétrica de 55 quilómetros (ciclo urbano WLTP), o Eclipse Cross é ainda elegível para os incentivos governamentais em vigor para veículos plug-in, a que se juntam as vantagens ao abrigo da fiscalidade verde.

Astypalea, ilha inteligente e sustentável (com a ajuda da Volkswagen)

A ilha grega de Astypalea iniciou o seu caminho na eletrificação, fruto do acordo entre a Volkswagen e o governo grego. A entrega dos primeiros veículos elétricos, no quadro do projeto que revolucionará a ilha grega, já teve lugar. 

O início do processo de transformação que mudará fundamentalmente Astypalea nos próximos anos, com o objetivo de, a longo prazo, se tornar uma ilha emblemática para a mobilidade sustentável e energia verde, já começou e isso é notório logo à saída do aeroporto, com uma nova estação de carregamento para carros elétricos que ostenta o slogan “Ilha Inteligente e Sustentável”, indicando que as vagas de estacionamento são exclusivas para carros elétricos. 

Para marcar o início oficial da transformação, a polícia local foi presenteada com seu novo veículo de serviço: o Volkswagen ID.4 – primeiro carro da polícia elétrico na Grécia. A polícia portuária, as autoridades aeroportuárias e a administração da ilha agora também já se converteram a este tipo de mobilidade. 

O CEO da Volkswagen, Herbert Diess, enfatizou a importância do projeto se expandir para lá da Grécia: “Astypalea será um futuro laboratório de descarbonização na Europa. Procuraremos saber em tempo real o que motiva as pessoas a mudarem para a mobilidade elétrica e quais os incentivos necessários para fazerem a transição para um estilo de vida sustentável”. Diess lembrou ainda que Astypalea é um modelo de transformação promovida pela estreita colaboração entre governos e empresas.

A transformação também inclui uma revolução energética para a eletricidade gerada de forma renovável. 

A energia de Astypalea é atualmente fornecida quase exclusivamente por geradores a diesel, que produzem perto de 5.000 toneladas de emissões de CO2 por ano. No futuro, a energia será predominantemente de origem solar. Como passo inicial, um campo solar com uma produção de 3 megawatts será instalado até 2023, alimentando 100% dos carros elétricos e até 60% de toda a ilha com energia verde.

O novo sistema energético inclui ainda uma bateria de reserva com capacidade de armazenamento de 7 megawatts-hora (MWh), que permitirá o equilíbrio da rede e o aproveitamento ideal da energia solar. Na segunda etapa, a proporção de energia renovável será alargada ainda mais até 2026 e cobrirá mais de 80% das necessidades de eletricidade no futuro. O novo sistema de energia não reduzirá apenas as emissões de CO2, mas também reduzirá os custos de energia. O governo grego prevê uma economia potencial de mais de 25%.

O projeto é significativo além das fronteiras gregas e Astypalea pode servir como um plataforma de testes única, onde os governos de outros países podem ver as oportunidades e os desafios da ilha e depois adaptar o sistema aos seus países. 

Especialistas da Universidade de Strathclyde (Escócia) e da Universidade do Egeu (Grécia) estarão em regular contacto com os cidadãos de Astypalea e recolherão as suas opiniões sobre as mudanças. O estudo visa ajudar a incorporar sistematicamente a perspetiva da comunidade da ilha e obter uma compreensão fundamental do processo de transformação. Os resultados serão então disponibilizados ao público.

Venturi Antartica: o primeiro veículo de exploração polar com zero emissões

A fabricante de veículos elétricos de alto desempenho, Venturi, revelou o primeiro veículo de exploração polar de emissões zero, que será utilizado pela estação de pesquisa Princess Elisabeth, na Antártida, já a partir de dezembro, durante o próximo verão austral.

Depois de uma viagem à Antártida, em 2009, o príncipe Alberto II do Mónaco comentou com o presidente da Venturi, Gildo Pastor, que as estações de pesquisa não tinham veículos ecologicamente adequados e não poluentes. Portanto, a Fundação Príncipe Alberto II solicitou ao fabricante monegasco uma solução de emissões zero, para transportar passageiros e equipamentos de e para os locais de investigação científica.

Olivier Wenden, vice-presidente e diretor executivo da Fundação Príncipe Alberto II mostra-se orgulhoso por trabalhar com a Venturi, empresa que torna a “inovação sustentável” e usa-a para “promover a causa da ciência e preservar o Planeta”. 

A carroçaria e o estilo do veículo Antartica foram criados por Sacha Lakic, designer com quem Venturi trabalhou em estreita colaboração durante muitos anos. Lakic teve atenção às restrições técnicas impostas pelo departamento de pesquisa e desenvolvimento, a maioria das quais relaciona-se com o isolamento térmico do veículo, o tamanho da bateria e a estrutura do chassis.

Sacha Lakic também teve sucesso no desafio de conceber um design versátil, mas que garantisse o nível certo de conforto para os ocupantes do veículo. Com os seus bancos corridos rebatíveis, o Antartica pode transportar até seis pessoas, incluindo equipamentos e uma segunda bateria para aumentar a autonomia inicial de 50 quilómetros. Além disto, o veículo está equipado com soluções tecnológicas de ponta, para servirem da melhor forma as equipas de investigação. 

Gildo Pastor, presidente da Venturi, afirma que, do Venturi Antartica, os cientistas podem esperar “um veículo eficiente, fácil de manusear e com muito bom desempenho. Eles poderão realizar as suas pesquisas em ótimas condições, sem poluir os locais onde a qualidade das análises deve ser precisa até à última molécula. Estamos orgulhosos de ter desenvolvido uma solução tecnológica que cumpre a missão que nos foi dada pela Fundação Príncipe Alberto II”.

Conceito inovador da Page-Roberts tem uma autonomia 30% superior

A Page-Roberts revelou o conceito de um veículo elétrico cujo design patenteado permite um alcance superior em cerca de 30% utilizando uma bateria de tamanho equivalente às atuais disponíveis no mercado. 

Até agora, os fabricantes de EV têm colocado as baterias sob o piso, uma maneira conveniente de integrar um sistema de acumulação de energia que permita que os veículos tenham uma autonomia aceitável. As desvantagens são a altura adicional do veículo, o peso, as complexidades estruturais da carroçaria e a distância entre eixos que, frequentemente, tem de ser aumentada.

A inovação da Page-Roberts passa pelo posicionamento da bateria entre os assentos da primeira fila e de uma segunda fila de assentos voltados para trás. Esta disposição é muito mais compacta do que os designs de veículos elétricos padrão no mercado e oferece potencial para um veículo mais aerodinâmico e mais baixo, com uma distância padrão entre eixos. O veículo resultante será mais leve, mais ágil e até 30% mais eficiente. 

O fundador e CEO da marca norte-americana, Freddy Page-Roberts, afirma que “simplesmente, ao mover a bateria, chega-se a uma solução muito mais eficiente”, salientando ainda que a escala reduzida significa que os custos de fabrico são até 36% mais baixos.

Mark Simon, CTO da Page-Roberts, lembra que “os desafios em torno do custo da bateria e densidade de energia, juntamente com o alcance e a infraestrutura de carregamento, continuam a travar o progresso dos EVs”, mas sublinha que o conceito da Page-Roberts “reduz custos, aumenta a eficiência, aumenta a agilidade e oferece liberdade de design. A eficiência traduz-se em menos tempo de carregamento, portanto, a pressão nos pontos de carregamento – outro ponto importante para a indústria – também será reduzida”.

Este novo design da Page-Roberts é particularmente adequado para EVs pequenos, para os quais há uma procura muito forte, apesar da maioria dos fabricantes concentrarem a sua atenção em SUVs maiores. A ausência de baterias sob o piso também oferece grande liberdade de design, com potencial para produzir modelos de altura mais baixa, oferecendo uma solução única para veículos de quatro lugares elegantes e desportivos.

Holanda terá o primeiro navio a hidrogénio para navegação interior

A Concordia Damen, empresa holandesa de construção naval, e a companhia de navegação Lenten Scheepvaart assinaram um contrato para a construção da primeira embarcação de navegação interior movida a hidrogénio.

O navio, que será batizado de MV Antonie, terá 135 metros de comprimento e cerca de 3.700 toneladas, com propulsão fornecida por um sistema de pilha a combustível. Será empregue no transporte de sal entre Delfzijl, no norte da Holanda, e Botlek, no porto de Roterdão, para a empresa química Nouryon.

O MV Antonie utilizará uma estação de abastecimento de hidrogénio instalada em Delfzijl.  

Chris Kornet, CEO da Concordia Damen, comentou que a empresa sempre esteve na “vanguarda da sustentabilidade da indústria do transporte fluvial” e acrescenta: “acredito que não haverá uma forma única de reduzir as emissões no nosso setor, mas uma série de abordagens”.

A Lenten Scheepvaart já recebeu um subsídio de 4 milhões de euros para a construção da embarcação, atribuído pelo Departamento de Infraestruturas e Gestão de Água da Holanda, que está a promover o uso de hidrogénio como combustível limpo com o objetivo de atingir o nível de zero emissões no transporte. 

Opel e EDP em parceria para promover mobilidade elétrica

A Opel e a EDP associaram-se na criação de vantagens para os clientes Opel que adquiram um automóvel elétrico ou um híbrido plug-in. A EDP Comercial disponibilizará cartões Mobilidade Elétrica EDP pré-carregados com 50 kWh aos clientes Opel e também o acesso a um tarifário de energia CEME com 20% de desconto para clientes que sejam clientes da EDP Comercial em casa.

Para assinalar os Dias do Cliente Opel, durante o mês de junho, o valor pré-carregado em cada cartão será de 150 KWh, o que equivale a cerca de 1.000 quilómetros de autonomia sem custos de energia para o utilizador.

A atual linha de produtos da Opel com motorização elétrica inclui seis modelos que derivam em múltiplas versões, ajustando-se a um vasto leque de preferências e exigências. O Opel Corsa-e (100 kW/136 cv), com 337 quilómetros de autonomia, é um elétrico puro, plenamente ajustado a uma utilização diária.

Por seu turno, os Opel Grandland X Hybrid (225 cv) e Opel Grandland X Hybrid4 (300 cv) são híbridos plug-in dotados da mais recente tecnologia, assegurando autonomia superior a 50 quilómetros em modo elétrico.

O Opel Mokka-e (100 kW/136 cv), com 324 quilómetros de autonomia, é a versão 100% elétrica do revolucionário SUV que veio estrear a novíssima linguagem de ‘design’ da Opel.

A restante gama de produtos com motorização eletrificada da Opel é constituída, atualmente, pelo Opel Zafira-e 100% elétrico (monovolume de passageiros até nove lugares) e o comercial Opel Vívaro-e também 100% elétrico (versões de furgão, cabina dupla, plataforma e passageiros). 

No segundo semestre, a Opel acrescentará à gama de modelos elétricos, o Opel Combo-e Life, e os comerciais Opel Combo-e e Opel Movano-e. Sublinhe-se que, já este ano, a marca alemã passará a ter uma oferta completa de soluções de motorização elétrica em toda a sua gama de veículos comerciais. 

Em 2024, todos os modelos Opel possuirão pelo menos uma versão eletrificada, totalmente elétrica ou híbrida plug-in. Esta parceria com a EDP Comercial vem contribuir para a já existente oferta ampla de dispositivos e serviços de carregamento.

Energia 100% verde

A energia consumida através do cartão Mobilidade Elétrica EDP é 100% verde, proveniente de fontes renováveis. Uma vez consumida a energia pré-carregada no cartão, a componente de energia da tarifa CEME será de €0,20/kWh sendo que, para os clientes Opel que tenham contrato com a EDP Comercial em casa, será dado um desconto adicional de 20% sobre a tarifa.

A parceria entre a Opel e a EDP Comercial surge num contexto de crescimento da mobilidade elétrica em Portugal. Abril de 2021 foi o quarto melhor mês de vendas de elétricos de sempre, com o segmento a representar 16% das vendas no mercado. Na rede pública de carregamento, o mesmo mês registou números máximos no consumo de energia diária e um aumento de carregamentos de cerca de 20%. 

A EDP Comercial lidera o consumo de energia na rede pública com o cartão Mobilidade Elétrica EDP, que fica agora também disponível, com condições especiais, para os clientes Opel.

Volkswagen vai lançar o novo Multivan na versão e-Hybrid

O novo Volkswagen Multivan vai ser lançado na versão e-Hybrid, que permitirá a condução em modo de emissões zero.

De acordo com a marva alemã, o Multivan e-Hybrid torna possível um estilo de vida mais ecológico numa viatura familiar. É o modelo versátil para pessoas em movimento, famílias, desportistas e viajantes, de forma eficiente e sustentável. O Multivan será lançado com diferentes motorizações no final deste ano.

Com transmissão DSG de dupla embraiagem, a plataforma MQB aloja a bateria de iões de lítio debaixo do piso, o que permite poupar espaço e baixar o centro de gravidade neste monovolume.

Albert Kirzinger, diretor de design da Volkswagen, sublinha “que o novo Multivan oferece uma autonomia para todas as situações, o mesmo acontecendo em termos tecnológicos. O utilizador pode fazer as suas tarefas do dia a dia também num modo 100% elétrico. E em viagens de maior duração, pode aproveitar os benefícios de uma potente condução híbrida.”

Através da marca MOON, a Volkswagen oferecerá também soluções de carregamento para utilização em postos públicos, além de wallboxes para carregamento rápido em casa.

A MOON, marca do grupo Porsche Holding Salzburg representada em Portugal pela SIVA, desenvolve e comercializa soluções de mobilidade elétrica em distintas áreas de negócio. Para clientes particulares, disponibiliza wallboxes para uso doméstico, que vão de 3,6 kW (modelo Basic) a 22 kW (modelo Connect). Existe também um carregador portátil POWER2GO, que permite total flexibilidade e mobilidade de carregamento, respeitando a mesma gama de potências (3,6 kW a 22 kW CA). A MOON também propõe carregadores rápidos, com 75 kW de capacidade.