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Green Future-AutoMagazine

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4ª edição do Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico

Depois o sucesso das últimas três edições, que reuniram na Alfândega do Porto mais de 36 000 pessoas, o Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico regressa à cidade do Porto.

No fim de semana de 23 a 25 de Outubro, estarão em exposição no Centro de Congressos da Alfândega do Porto a grande maioria dos modelos eléctricos, híbridos e plug-in disponíveis no mercado nacional, além de motas, bicicletas, trotinetes e equipamentos de carregamento.

Durante os três dias do evento, os visitantes terão a possibilidade de ensaiarem alguns dos modelos em exposição, e também esclarecer todas as dúvidas junto dos profissionais do setor, nomeadamente nos vários seminários previstos.

Fonte: SAHE

Reino Unido: automóveis elétricos terão matrículas ‘verdes’

A partir do Outono, os automóveis elétricos comercializados no Reino Unido vão estar equipados com placas de matrícula ‘verdes’, que tornarão mais fácil a identificação dos veículos de emissões zero.

O Governo britânico espera que a medida seja um incentivo à eletrificação, ajudando as autoridades locais a implementar políticas que promovam a utilização de automóveis elétricos. Os veículos equipados com estas matrículas poderão, por exemplo, usufruir de tarifas de estacionamento reduzidas, entrada livre em zonas de emissões reduzidas ou permissão para utilizar faixas para transportes públicos.

Anunciada recentemente pelo Secretário dos Transportes, a medidas faz parte de um pacote alargado de incentivos à descarbonização, no âmbito do plano do Governo britânico para atingir a neutralidade carbónica até 2050, agora acelerado para servir como um dos eixos de recuperação económica pós-pandemia.

Além das novas matrículas verdes – que, na verdade, se limitam a ter uma faixa desta cor no seu lado esquerdo –, uma outra medida deste plano de incentivos é um pacote de financiamento de 12 milhões de libras para apoiar o desenvolvimento de transportes elétricos e tecnologias de carregamento.

Carro Híbrido - 7 coisas que precisa saber

Híbridos: respostas a 7 perguntas frequentes

A par dos puros elétricos, os automóveis híbridos têm conquistado um número crescente de utilizadores.

Apesar de não ser uma novidade, é uma tecnologia com a qual muitos consumidores não estão familiarizados, nomeadamente a nível de manutenção. Respondemos aqui a algumas das dúvidas mais frequentes:

1. Os custos de manutenção são idênticos aos de um carro com motor de combustão interna.

2. Por norma, os intervalos de mudança de óleo são mais alargados, devido à menor utilização do motor de combustão.

3. Os discos de travão tem tendência para durar mais tempo, devido aos sistemas de travagem regenerativa.

4. Por causa da grande quantidade de calor gerado pela travagem regenerativa, é fundamental garantir que os sistemas de refrigeração estão sempre em boas condições.

5. Os componentes elétricos não exigem manutenção complexa ou especializada, e as baterias têm, frequentemente, garantia do fabricante.

6. O óleo deve ter a viscosidade apropriada, sendo normalmente menos denso do que os óleos utilizados em automóveis de combustão interna.

7. Apesar de o motor de combustão ser o componente que exige cuidados mais frequentes, é importante garantir que os técnicos que fazem a manutenção do automóvel tenham formação e experiência em modelos híbridos.

Cuidados a ter com as baterias de carros elétricos

Preservar a bateria de um automóvel elétrico

A degradação das baterias de iões de lítio que equipam virtualmente todos os veículos elétricos é um processo natural e inevitável. Com o tempo, todas as baterias perdem irreversivelmente parte da sua capacidade para armazenar ou dispensar energia.

Alguns dados apontam para, em média, uma degradação de 10% num período de cinco ou seis anos. Isto não significa necessariamente uma redução da autonomia do veículo e, ao mesmo tempo, os VE de utilização intensiva não parecem apresentar níveis maiores de degradação da bateria.

No entanto, é aconselhável adotar alguns comportamentos e práticas que não acelerem o processo de degradação, estendendo a longevidade da bateria de forma a manter os níveis de desempenho do automóvel durante mais tempo, e possibilitando até que esta seja aproveitada para uma utilização posterior, ‘pós-VE’.

1. Minimizar os carregamentos rápidos

Os carregamentos rápidos são convenientes, mas a prática continuada acelera a degradação da bateria. Não devem ser rejeitados, mas é aconselhável limitar o recurso a estes pontos de carregamento somente para as situações em que seja necessário.

2. Manter o nível de carga entre 20% e 80%

Carregar totalmente a bateria não acelera a sua degradação. Contudo, manter permanentemente os 100% de carga acaba por ter impacto na quantidade de energia que a bateria consegue armazenar. Igualmente, a descarga completa também é prejudicial, pelo que é aconselhável manter os níveis de carga acima dos 20% (para acautelar qualquer situação inesperada) e abaixo dos 80%.

3. O carregamento total deve ser reservado para viagens longas

Pela razão apontada no ponto 2., o carregamento total da bateria é apenas aconselhado para viagens longas, próximas da autonomia máxima do veículo. Os sistemas de navegação que equipam a maioria dos modelos são um auxiliar precioso nesta gestão.

4. Evitar temperaturas extremas

A exposição a temperaturas extremas acelera a degradação das baterias. É assim aconselhável que o veículo seja protegido dos elementos, sobretudo nos períodos mais frios e quentes do ano. O carregamento deve ser efetuado preferencialmente durante a noite, ou numa garagem ou parque coberto.

5. Evitar paragens longas

Como qualquer outro veículo, um carro elétrico não deve permanecer parado durante longos períodos de tempo. É importante que o automóvel seja conduzido com regularidade, mesmo que apenas em trajetos curtos.

Saiba onde e como carregar um automóvel elétrico

Elétricos: como ‘esticar’ a autonomia

Retirar o máximo de rendimento de cada quilowatt pode significar, a longo prazo, uma poupança significativa de tempo e dinheiro, e um menor consumo energético, a todos os níveis benéfico.

Algumas das estratégias para maximizar a eficiência energética de um carro elétrico são similares às já praticadas nos automóveis de combustão interna, mas existem desafios que são específicos dos VE.

Cada modelo tem a sua forma ótima de atingir os respetivos limites de autonomia, em função das respetivas características, mas é possível definir algumas estratégias que aumentam grandemente o número de quilómetros efetuados entre carregamentos.

1. Conhecer o automóvel e os modos de condução

Os automóveis elétricos têm, quase sem exceção, modos de condução que podem ser selecionados de acordo com as necessidades do condutor e o perfil da viagem: enquanto uns sacrificam a autonomia para um melhor desempenho, outros limitam a aceleração ou aumentam a eficiência da travagem regenerativa para maximizar a distância percorrida por quilowatt.

Utilizar o modos de condução mais económicos sempre que possível pode ter um grande impacto no número de quilómetros efetuados por carregamnto.

2. Preservar a bateria

Minimizar o processo natural de degradação da bateria permite que esta mantenha a sua capacidade de armazenamento de energia durante mais tempo, com impactos óbvios na autonomia do veículo.

3. Suavidade nas acelerações

Tal como nos carros com motor de combustão, a aceleração gradual até à velocidade desejada é mais eficiente do que pisar o acelerador ‘a fundo’, tanto no ‘pára-arranca’ citadino como em autoestrada.

Apressados, temos tendência para conduzir de forma menos eficiente (apesar de a agressividade nos poupar muito menos tempo do que aquilo que julgamos). Otimizar os horários de utilização do automóvel e antecipar as horas de partida em 5 ou 10 minutos pode ter um efeito considerável na forma como utilizamos o pé direito, e consequentemente na energia utilizada no percurso.

4. Antecipar para aproveitar a inércia

Os veículos elétricos têm sistemas regenerativos que recarregam a bateria em cada travagem, mas existem limitações na quantidade de energia que conseguem reaproveitar em travagens fortes.

Em ambiente urbano ou condições de tráfego intenso, a antecipação das necessidades de aceleração e travagem, evitando comportamentos bruscos, pode significar poupanças consideráveis ao nível de energia dispendida.

5. Cruise control

Em troços planos, o pé direito do condutor é sempre menos eficiente do que os sistemas de cruise control, que aplicam o nível de aceleração estritamente necessário para manter a velocidade, sem desperdício de energia. É aconselhável utilizar esta função sempre que possível, desligando-a contudo em subidas e descidas muito inclinadas (aqui, a inércia é a melhor aliada; ver ponto 4.)

6. Controlar a temperatura

Os VE estão equipados com sistemas remotos de controlo de temperatura que permitem regular o ambiente do habitáculo antes de iniciar a viagem, quando o automóvel está ainda em carregamento, permitindo evitar que a energia armazenada na bateria seja desperdiçada nos sistemas de aquecimento ou ar condicionado.

Os horários das viagens podem também ser otimizado em função das condições climatéricas, uma vez que a eficiência das baterias de lítio está relacionada com as temperaturas de operação. Por exemplo, optar por viajar ao início da manhã ou fim da tarde, no Verão, ou próximo do meio-dia, durante o Inverno, permite ‘espremer’ mais alguns quilómetros de autonomia.

7. Planear os trajetos

Os percursos mais rápidos ou mais curtos nem sempre são os mais eficientes, e num carro elétrico, que tem as suas condições ótimas de operação a velocidades constantes e relativamente baixas, este facto é ainda mais evidente.

Planear antecipadamente o trajeto até ao destino, evitando, por exemplo, troços com elevada inclinação ou áreas com grande intensidade de tráfego, pode aumentar significativamente o número de quilómetros efetuados com cada carregamento.

8. Manutenção

Manter o automóvel em boas condições é condição fundamental para manter a sua eficiência e alargar a sua autonomia.

9. Evitar o peso morto

Todos os veículos perdem eficiência quando o seu peso aumenta. Reduzir ao máximo o peso morto do veículo, evitando transportar tudo aquilo que não é necessário, traz alguns benefícios em termos de autonomia.

10. Confiar nas possibilidades da bateria

Os condutores de VE tendem a ser excessivamente cautelosos na gestão de cargas, o que acaba por conduzir a algumas perdas de eficiência. Aprender a utilizar as estimativas de autonomia dos automóveis, aliando-a a um bom planeamento dos trajetos e ao conhecimento dos percursos, confere confiança aos condutores, traduzindo-se numa utilização mais eficiente, evitando, por exemplo, o desperdício de tempo e dinheiro em carregamentos desnecessários.

Dicas para quem compra um VE

Algumas considerações antes de comprar um VE

Apesar de representarem ainda uma pequena fração dos veículos em circulação, a venda de automóveis alimentados por bateria tem crescido significativamente, prevendo-se que o seu número aumente cerca de 30 vezes até ao final da próxima década.

Com os fabricantes a disponibilizarem um número cada vez maior de opções eletrificadas, e com os VE a começarem a aparecer com mais frequência no mercado dos usados, é importante que os consumidores tenham alguns aspetos em consideração, antes de avançarem para a compra de um automóvel elétrico.

1. Autonomia

Esta é, porventura, a questão mais importante na escolha do automóvel. Existe, no mercado, uma grande variação a nível de autonomia, com alguns modelos a não excederem 200 km, e outros a superarem os 600 km. Antes da compra, o consumidor deve questionar-se sobre o tipo de utilização que pretende dar ao veículo e o perfil dos trajetos a efetuar.

É importante que a autonomia do veículo exceda, por alguma margem, a autonomia tida como necessária. Em primeiro lugar, as autonomias divulgadas pelos fabricantes são apenas estimativas: na prática, existem inúmeros fatores que influenciam o consumo de energia: tipo de estrada e de percurso, número de passageiros e carga, condições climatéricas, etc. Por outro lado, as necessidades de utilização podem alterar-se profundamente durante o tempo de vida do veículo – por exemplo, uma mudança de emprego ou a mudança dos filhos para uma nova escola.

2. Preço, custos de utilização e incentivos

Além do preço do automóvel, é importante incluir nos cálculos todas as outras despesas associadas: custo de energia, manutenção, impostos e taxas, tarifas de estacionamento, etc.

Existem também um conjunto de incentivos, sobretudo de natureza fiscal, que influenciam o preço de compra e o custo de utilização do automóvel, que devem também ser considerados.

3. Espaço para passageiros e carga

Novamente, o tipo de utilização a que se destina o VE deve ser tido em consideração. As necessidades de um utilizador solteiro são marcadamente diferentes das necessidades de uma família ou de uma empresa.

Por exemplo, um automóvel que transporte passageiros com frequência deve ter espaço no habitáculo para os alojar confortavelmente, e fácil acesso aos lugares traseiros. Da mesma forma, um veículo em que seja necessário transportar bagagens ou outros volumes deve ter suficiente capacidade de bagageira para este fim.

4. Condução

A condução de um automóvel elétrico é bastante diferente da condução de um carro com motor de combustão interna. O binário imediato, a ausência de passagens de caixa, o ruído reduzido ou a travagem regenerativa são aspetos que exigem adaptação por parte do condutor, e podem até ser muito diferentes entre dois veículos elétricos distintos.

Um test-drive prévio é altamente aconselhável, para o condutor se familiarizar com o automóvel e com os seus sistemas e modos de condução, aferindo assim, antes da compra, se se sentirá confortável e seguro a conduzi-lo.

5. Opções de carregamento

Finalmente, as possibilidades de carregamento são outro aspeto que é conveniente tomar em consideração antes de avançar para a compra de um VE. Apesar de a instalação elétrica comum ser perfeitamente adequada para carregar a bateria de um automóvel, o tempo de carregamento total pode estender-se por 24 horas.

É portanto fundamental verificar previamente quais as opções para a instalação de maior capacidade de carregamento, e os tipos de tarifa elétrica associados. Simultaneamente, a disponibilidade de pontos de carregamento deve também ser considerada, tendo em conta que nenhuma opção é mais económica do que o carregamento doméstico, sobretudo durante o período noturno.

Ecar Show regressa em Setembro

ECAR SHOW de regresso a Lisboa

O ECAR SHOW – Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, regressará Lisboa, para a sua segunda edição, de 25 a 27 de Setembro, depois de, em 2019, ter captado mais de 10 000 visitantes. Esta segunda edição tem a particularidade de se realizar no ano em que Lisboa é a Capital Verde Europeia.

Esta segunda edição do ECAR SHOW decorrerá no Arco do Cego, no centro da cidade, com a organização da garantir o cumprimento total das diretrizes emitidas pelas autoridades de saúde pública no quadro do combate à pandemia da COVID-19.

De referir ainda que a Galp é o Main Sponsor, a OK! Teleseguros é a seguradora oficial e os Hotéis Vila Galé são os hotéis oficiais do evento. 

Fonte: ECAR SHOW

Ford anuncia Transit 100% elétrica

A Ford anunciou que, em 2021, irá lançar na Europa a versão 100% elétrica da histórica Transit.

Não sendo ainda conhecidos muitos pormenores, espera-se contudo que esta seja uma carrinha capaz de satisfazer as necessidades de empresas que operam em condições urbanas difíceis, disponibilizada em diferentes versões de carroceria, e que mantenha as capacidades de carga e a durabilidade que são a imagem da Ford Transit.

A Ford produziu já carrinhas 100% elétricas, tendo sido responsável pelas StreetScooter da DHL, baseadas no chassis da Transit.