Em julho, a Hyperion, empresa sediada na Califórnia, tinha divulgado o lançamento de um supercarro movido a hidrogénio. O modelo foi agora desvendado, e chama-se Hyperion XP-1.
De acordo com os rumores, o XP-1 terá uma autonomia de mais de 1 000 milhas (1 609 km) com apenas um tanque de hidrogénio. Demorará apenas 2.2 segundos dos 0-100 km/h, e atingirá uma velocidade máxima de 355 km/h.
Angelo Kafantaris, CEO e fundador da Hyperion, referiu que o “XP-1 foi parcialmente arquitetado de forma a funcionar como uma ferramenta educacional para o público. Os engenheiros aeroespaciais há muito repararam nas vantagens do hidrogénio, o elemento mais abundante e leve do Universo, e agora, com este veículo, os consumidores terão a oportunidade de experimentar esta extraordinária proposta de valor”. Segundo o Kafantaris, “este é apenas o início do que pode ser alcançado com o hidrogénio como meio de armazenamento de energia. O potencial deste combustível é ilimitado e irá revolucionar o setor da energia”.
Todos os outros veículos que possuem uma célula de combustível de hidrogénio usam baterias de iões de lítio para armazenamento de energia. O Hyperion XP-1, contudo, dispensa por completo as baterias. O resultado é um veículo muito mais leve, com um peso de apenas 1 031 kg.
O XP-1 não foi naturalmente projetado para as viagens do quotidiano. Os engenheiros que desenvolveram este modelo vêem a tecnologia do hidrogénio como um passo em frente, relativamente aos veículos elétricos, já que elimina o processo de mineração para obtenção dos componentes das baterias, ao mesmo tempo que beneficia do menor peso destes sistemas de células de combustível de hidrogénio.
O resultado final é este supercarro de tração integral, muito leve, que utiliza ultra-capacitadores para armazenar energia. A aerodinâmica do XP-1 foi pensada para manter o automóvel ‘preso’ ao solo em altas velocidades. As asas solares nas laterais do veículo servem vários propósitos: conforme as curvas, as asas desviam o fluxo de ar ao redor do carro, de forma a melhor o seu desempenho, funcionando também como painéis solares.
Serão produzidos apenas 300 Hyperion XP-1. A construção das primeiras unidades será efetuada nos Estados Unidos, a partir de 2022.
O Green Future AutoMagazine conversou com Filipe Duarte dos Santos, Professor de Física, jubilado da Universidade de Lisboa e atual presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, sobre a situação mundial e as perspectivas da sua evolução no quadro da recente crise da COVID-19.
De 1999 a 2002 foi Diretor do Centro de Física Nuclear da Universidade de Lisboa, tendo sido agraciado no ano 2005 com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. É também coordenador de múltiplos projetos nacionais e internacionais nas áreas do ambiente e desenvolvimento sustentável.
Inevitavelmente, os últimos meses foram impactados pela pandemia da COVID-19. Na sua opinião, qual o maior ensinamento que podemos extrair desta calamidade?
As pandemias acontecem ao longo da História e algumas conduziram a situações humanitárias catastróficas. Uma das primeiras sobre a qual temos alguns dados foi a peste de Justiniano que ocorreu entre nos anos de 541 e 542, provocou 30 a 50 milhões de mortos e provavelmente contribuiu para acelerar a queda do Império Romano.
A peste negra, a mais devastadora, provocou a morte de 30 a 50% da população da Europa, ocorreu entre 1347 e 1351, teve origem na bactéria Yersinia pestis, alojada em ratos e que chegou aos humanos por meio de moscas infetadas. A peste e muitas outras doenças infeciosas, tais como a gripe (gripe espanhola, gripe de Hong Kong e outras), hantavírus, cólera, raiva, febre-amarela, malária, ébola, dengue, doença de Lyme, leptospirose, varíola e muitas outras são zoonoses, ou seja doenças infeciosas cujos agentes – bactérias, fungos, vírus, helmintos – são transmitidos dos animais para os seres humanos.
“O aparecimento da pandemia da COVID-19 insere-se numa tendência de aumento do número de zoonoses que estão a surgir no mundo, especialmente na Ásia e África.”
A análise de uma base de dados de 335 doenças infeciosas emergentes surgidas no período 1940-2004 revelou que 60,3% são zoonoses, e nestas, 71,8% tiveram origem em animais selvagens e mostram tendência de crescimento (Jones, 2018). No último século, uma média de dois novos vírus por ano saltarão dos animais que constituem os seus hospedeiros normais para os humanos (Woolhouse, 2012).
A caracterização do genoma do vírus responsável pela COVID-19, o SARS-CoV-2, foi publicada na revista científica Nature em 3 de fevereiro deste ano (Zhou, 2020), tendo-se verificado que é 79,6% idêntico ao SARS-CoV, que causou a epidemia de gripe em Hong-Kong, no ano de 2003, e 96% idêntico ao de um coronavírus encontrado em morcegos Rhinolophus affinis da província de Yunnan, na China.
É muito provável que o SARS-CoV tenha passado de morcegos pertencentes ao mesmo género para civetas do Himalaia ou outros mamíferos vendidos para alimentação humana nos mercados de animais selvagens do Sul da China. A evolução do SARS-CoV-2 desde os morcegos até ao homem é, por enquanto, desconhecida.
Por que razão as zoonoses estão a aumentar? A invasão, destruição ou degradação de habitats e a ingestão indiscriminada de animais selvagens, especialmente mamíferos, estabelece novas formas de contacto com as pessoas que potenciam a oportunidade dos seus vírus e bactérias se adaptarem e penetrarem no corpo humano, causando novas doenças infeciosas.
O principal ensinamento que podemos extrair da atual pandemia de COVID- 19 é a necessidade de alterar a nossa relação com a biosfera, procurando travar a sua destruição e degradação sistemática. Se não conseguirmos coletivamente, em todo o mundo, seguir este caminho, é provável que novas epidemias e pandemias causadas por zoonoses continuem a surgir de forma cada vez mais frequente e com efeitos potencialmente devastadores.
Um artigo recente, publicado na revista científica Science, considera que para travar o aparecimento crescente de zoonoses, devemos diminuir a desflorestação das florestas tropicais e subtropicais e recomeçar a reflorestação.
Antes da pandemia havia uma tendência mundial, ao nível dos altos dirigentes e líderes políticos, no sentido de progredirmos para um mundo mais verde, sustentável e amigo do ambiente. Considera que a crise económica mundial pode ter influência negativa nesta tendência?
As preocupações com a degradação do ambiente, a sobre-exploração dos recursos naturais e as alterações climáticas são relativamente recentes e começarem a ter maior visibilidade política apenas na segunda metade do século XX. Porém, não existe ainda a nível mundial o empenhamento social, económico e político para adotar um modelo de desenvolvimento sustentável de médio e longo prazo.
Devido à pandemia de COVID-19, o mundo ficou confrontado com uma crise social e económica gravíssima que vai afetar sobretudo os países mais frágeis e os menos desenvolvidos, e que levará alguns anos a ser superada. A atitude prevalecente é dar prioridade aos problemas das pessoas e passar para segundo plano as preocupações ambientais.
Tal atitude é errónea porque as pessoas não se podem separar do ambiente. As pessoas e o ambiente formam uma unidade que não se consegue quebrar. A prova disso é a COVID-19. A pandemia veio de animais selvagens e, devido à promiscuidade entre eles e as pessoas resultante da destruição sistemática dos seus habitats, em especial das florestas, como acontece especialmente nas regiões tropicais e subtropicais, o número de zoonoses está a aumentar perigosamente.
Estamos pois perante uma encruzilhada. Se não travarmos a degradação ambiental, a sobre-exploração dos recursos naturais e a alteração do clima, as zoonoses vão ser cada vez mais frequentes, a sustentabilidade económica será mais difícil de atingir porque os recursos naturais tornam-se mais caros, os eventos meteorológicos extremos serão cada vez mais devastadores, com consequências graves, como é o caso dos fogos florestais e rurais em Portugal e em outras regiões do mundo como, por exemplo, a Califórnia e a Sibéria.
Em conclusão, a atual crise económica mundial é principalmente uma consequência da insustentabilidade do modelo global de desenvolvimento, e a sustentabilidade tem três componentes essências que não é possível separar – social, económica e ambiental. Se não dermos atenção à componente ambiental, as crises económicas mundiais serão recorrentes.
Temos verificado, por um lado, que a qualidade da água, do ar e o nível de poluição tem diminuído, de um modo geral, mas, por outro, temos verificado que a ‘qualidade’ do lixo se degradou, sendo que parte das lixeiras a céu aberto nos mostram realidades como lixos hospitalares (máscaras, luvas, seringas, etc.). Pode comentar que eventuais efeitos nefastos existem para o meio ambiente e para a saúde em geral, e o que fazer para combater este flagelo?
Há que distinguir aquilo que se passa nos países com economias avançadas, como é o caso de Portugal, do que se passa nos países cujas economias estão ainda em fase de desenvolvimento. Nestes últimos países os problemas de poluição (do ar, água, solos e do oceano, especialmente as zonas costeiras) e dos resíduos sólidos urbanos são frequentemente graves.
“Em termos de conservação do ambiente e de diminuição da poluição, Portugal tem beneficiado muito do facto de pertencer à União Europeia desde 1986 (nessa época, Comunidade Económica Europeia) e de aplicar as políticas de ambiente da UE.”
No que respeita aos resíduos sólidos urbanos e aos resíduos de forma geral, a forma de procurar resolver o problema é adotar e praticar a economia circular baseada em processos cíclicos ‘do berço ao berço’, em lugar de processos lineares de extração, produção e descarte, ou seja, ‘do berço ao túmulo’. É pois necessário reduzir, reciclar e reutilizar. Afinal, é aquilo que faz a biosfera com grande mestria ao desconhecer os conceitos de descarte e lixo.
Se não se procurar diminuir a poluição do ar, água e solos, os impactos negativos na saúde humana irão continuar a agravar-se. Uma das principais causas de morte precoce no mundo é a poluição atmosférica nas áreas urbanas e industriais. Afeta sobretudo os países menos desenvolvidos mas também as zonas urbanas dos países europeus, incluindo Portugal.
Em 2008, a Organização Mundial da Saúde advertiu que as emissões provenientes das centrais a carvão provocam uma poluição atmosférica que é responsável por um excesso global de mortalidade estimado em cerca de um milhão de pessoas por ano.
Os países mais desenvolvidos já iniciaram a sua revolução no sentido de substituir os carros a combustível fóssil por carros movidos a energia elétrica. Considera que a COVID-19 será um acelerador desta tendência ou, por outro lado, face a fatores económicos, poderemos verificar uma retração desta tendência? E em Portugal o que podemos esperar a nível de carros elétricos e das respetivas infraestruturas?
A descarbonização da economia mundial, que inclui a transição energética dos combustíveis fósseis para as energias renováveis, já se iniciou mas o seu ritmo é ainda muito lento. Sem essa descarbonização não é possível travar a mudança climática que nos traz um clima cada vez mais adverso e perigoso. A desaceleração da economia mundial provocada pela pandemia de COVID-19 diminuiu muito a procura de energia e consequentemente o uso dos combustíveis fósseis. O consumo de energia elétrica baixou e, nas economias avançadas, o uso do carvão deixou de ser competitivo face às energias renováveis e ao gás natural.
Em Portugal, a EDP adiantou a data de encerramento da central térmica a carvão de Sines para janeiro de 2021. É provável que, devido à COVID-19, o pico de consumo global do carvão tenha sido ultrapassado, o que são boas notícias para a saúde humana e para o clima.
No que respeita aos combustíveis fósseis líquidos a situação é mais complexa. O consumo de petróleo baixou bastante mas a indústria é muito poderosa e tudo fará para se manter rentável. O que irá acontecer ao petróleo e ao gás natural vai depender muito da duração da pandemia de COVID-19 e da duração e intensidade da crise económica mundial que está a provocar. As boas notícias são o aumento significativo do número de veículos elétricos no mundo.
Porém, a percentagem de SUV (sport utility vehicle ou veículos todo-o-terreno) no conjunto de veículos com motores de combustão interna que são adquiridos está a aumentar, o que aumenta o consumo global de gasolina e gasóleo, dado que os SUV consomem mais combustível do que os outros veículos com motor de combustão interna.
De acordo com a Agência Internacional de Energia, a segunda causa principal do aumento das emissões globais dos gases com efeito de estufa, responsáveis pelas alterações climáticas, é o grande aumento à escala mundial da compra de SUV cada vez mais potentes e mais consumidores de combustível. No Reino Unido, um relatório recente intitulado Upselling Smoke considera que, para atingir os objetivos de descarbonização da economia compatíveis com o Acordo de Paris sobre as alterações climáticas, será necessário banir os anúncios de veículos todo-o-terreno com emissões médias de dióxido de carbono (CO2) superiores a 160 g de CO2 por km, e automóveis com comprimento superior a 4,8 m.
Portugal tem um plano ambicioso de expansão dos veículos elétricos. A transição dos veículos de combustão interna para os veículos elétricos depende muito dos incentivos governamentais que forem dados à compra de veículos elétricos e da consciencialização da sociedade para a necessidade de acelerar a transição energética, de modo a conseguir controlar as alterações climáticas.
A descarbonização da economia depende em primeiro lugar de as pessoas estarem conscientes do que está em causa e quererem ou não fazê-la.
A Toyota regista uma aumento da procura pelos seus automóveis eletrificados. De acordo com os dados da Toyota Portugal, no primeiro semestre de 2020, foram registadas 3 013 viaturas ligeiras de passageiros da marca nipónica, 1 882 das quais equipadas com a tecnologia híbrida.
Os automóveis híbridos representaram assim 63% das vendas totais de ligeiros de passageiros da Toyota em Portugal, na primeira metade do ano.
Neste período, as vendas do modelo Corolla ultrapassaram as do crossover C-HR, que liderou em 2019. O Toyota Corolla (com as carrocerias Hatchback e Touring Sports) foi o modelo híbrido mais vendido da marca japonesa, com cerca de 93% dos clientes (Corolla) a optarem pela versão híbrida.
Com um desempenho igualmente expressivo das versões eletrificadas, o SUV C-HR registou vendas muito próximas do Corolla. A preferência dos clientes que escolheram este C-HR com motorização híbrida representa 95% das vendas do modelo.
Segundo a Toyota, até ao momento foram já comercializados mais de 15 milhões de híbridos com a tecnologia da marca, o que equivale a uma redução de emissões de CO2 de 120 milhões de toneladas a nível mundial. Desde o início das vendas na Europa, no ano 2000, a marca tem vindo a aumentar gradualmente a percentagem de vendas de modelos eletrificados.
O Groupe PSA evoluirá, gradualmente entre 2020 e 2025, de duas plataformas multienergias para duas plataformas 100% eletrificadas, de forma a acompanhar o desenvolvimento da mobilidade sustentável.
Os veículos dos segmentos C e D, que vão das berlinas até aos SUV, lançados a partir de 2023 em diferentes regiões do mundo, irão dispor da plataforma elétrica eVMP (electric Vehicle Modular Platform).
Esta plataforma irá, de acordo com o grupo que detém a Citroën, Peugeot, DS e Opel, concentrar o know-how de engenharia da PSA, com uma capacidade de energia embarcada de 60 a 100 kWh, bem como uma arquitetura otimizada, que permite explorar, na íntegra, o espaço na parte inferior dos veículos para o alojamento da bateria.
Ao conseguir armazenar 50 kWh por metro disponível entre os eixos, a plataforma eVMP pode garantir uma autonomia 100% elétrica entre os 400 km e os 650 km (ciclo WLTP), dependendo do perfil do veículo.
De forma a se adaptar à procura, a PSA – que em 2021 se fundirá com a FCA para formar a Stellantis – poderá propor variantes híbridas para determinados mercados, com base nesta plataforma elétrica.
Ainda segundo o Groupe PSA, para lá das prestações técnicas de alto nível, a eficiência também assenta na otimização dos custos de Investigação & Desenvolvimento (I&D) e de industrialização, através do recurso a diferentes subconjuntos e a módulos de baterias já existentes. Em complemento, o processo industrial foi alvo de um estudo para obter o máximo de sinergias com os meios existentes nas fábricas do grupo, permitindo limitar os investimentos.
Numa lógica de verticalização dos componentes elétricos, a plataforma complementa os componentes desenvolvidos e fabricados pelo Groupe PSA ou os que decorrem do conjunto das suas joint-ventures ao nível dos e-motors ou ACC.
“Com esta plataforma eVMP, o Groupe PSA dá uma nova demonstração da sua capacidade de inovação, desenvolvendo para os seus clientes tecnologias líderes e acessíveis, graças a um desenvolvimento que reduziu, consideravelmente, os gastos em investigação, desenvolvimento e nos investimentos industriais. Esta plataforma mundial permitirá propor veículos que respeitam perfeitamente o meio ambiente, que respondam à evolução das expectativas dos nossos clientes, e que garantam o prazer de conduzir e a segurança a bordo, valores que hoje sustentam a reputação do Grupo em todo o mundo.”, afirmou Nicolas Morel, diretor de I&D do Groupe PSA.
A Opel e a sua rede nacional de concessionários começaram a aceitar encomendas do novo Vivaro-e, o furgão com motorização totalmente elétrica da marca alemã. A entrega das primeiras unidades está agendada para novembro deste ano.
O Opel Vivaro-e oferece duas opções de baterias de iões de lítio: 75 kWh, com autonomia até 330 km, ou 50 kWh, com autonomia até 230 km, para utilizações menos intensivas.
O Vivaro-e é o primeiro veículo comercial elétrico lançado por um fabricante alemão. Além das duas opções de baterias, oferece também quatro variantes de carroceria – Cargo, Cabina Dupla, Plataforma e Combi. A variante Cargo disponibiliza dois níveis de equipamento – Essentia e Enjoy. No total, a oferta do novo furgão elétrico da Opel soma um total de 28 versões distintas.
O novo furgão da Opel dispõe de uma longa lista de sistemas de assistência à condução e de tecnologias destinadas a simplificar a utilização, como a câmara traseira 180º e info-entretenimento multimedia.
A funcionalidade é reforçada através de um conjunto de equipamentos como as portas laterais de correr com abertura e fecho controlados por sensor de pé, ou o sistema FlexCargo para transporte de objetos longos, que permite estender a capacidade de carga até 6,6 m3. A carga máxima situa-se nos 1 275 kg, similar às versões Cargo mais curtas com motorização diesel (carga máxima de 1 405 kg). O peso bruto varia entre 2 800 e 3 100 kg.
Com 100 kW (136 cv) de potência e 260 Nm de binário instantâneo debitados pelo sistema de propulsão elétrica, o Vivaro-e tem um desempenho superior à maioria dos veículos comerciais elétricos. A velocidade máxima é de de 130 km/h, controlada eletronicamente, com cruise control para manter a velocidade em autoestrada, ao mesmo tempo que preserva a autonomia.
A bateria situada sob o compartimento de carga reduz o centro de gravidade do furgão, beneficiando a estabilidade em curva e em condições de vento lateral.
Opções de carregamento, e-services e assistência à condução
Num posto público de carga rápida de 100 kW (corrente contínua), o carregamento da bateria de 50 kWh até 80% é efetuados em cerca de 30 minutos (45 minutos no caso da bateria de 75 kWh). A Opel oferece carregadores de bordo – no mercado português, o Vivaro-e contará de série com um carregador de bordo monofásico de 7,4 kW, com opção por um carregador de bordo trifásico de 11 kW. A bateria tem garantia de 8 anos/160 000 km).
A nível de conectividade, destaca-se a função ‘Charge My Car’ da app ‘Free2Move Services’, que dá acesso a mais de 140 000 pontos de carregamento em toda a Europa e integra o processo automático de pagamento. Para escolher o melhor posto de carregamento, a app faz uma pré-seleção com base na distância até esse ponto, na velocidade de carregamento e no preço da eletricidade em vigor nas opções possíveis de carregamento público.
O Vivaro-e disponibiliza uma longa lista de sistemas de assistência ao condutor destinada a reforçar a segurança dos profissionais. Além do Head-Up Display, inclui o Alerta de Desvio de Trajetória, Reconhecimento Alargado de Sinais de Trânsito, Alerta de Cansaço do Condutor, Programador de Velocidade Semi-adaptativo, Alerta de Colisão Dianteira Iminente e Travagem Automática de Emergência. Sensores ultrassónicos nos para-choques dianteiro e traseiro do Vivaro-e alertam o condutor para a presença de obstáculos ao estacionar e monitorizam o ‘ângulo morto’ lateral.
A Opel Vívaro-e tem um preço de comercialização a partir de 39 180 € (versão Cargo Essentia L1H1 2 lugares).
Fonte: Opel
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