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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

Informações Úteis

Comunicação UVE sobre o Fundo Ambiental 2024

A UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, manifesta a sua total surpresa pela informação divulgada através do portal do Fundo Ambiental, no passado dia 24 de maio de 2024, dando nota que o Incentivo à Aquisição de Veículos de Emissões Nulas (VEN) não se encontra previsto no orçamento do Fundo Ambiental, aprovado por despacho do anterior Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, em 21 de fevereiro de 2024.

A UVE solicitou esclarecimentos e renovou o seu pedido de audiência, já formulado anteriormente à atual Secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, na tentativa de obter respostas quanto às opções do atual governo relativas a estes Incentivos.

Queremos recordar que o anterior Ministro do Ambiente anunciou publicamente, não só a manutenção dos incentivos VEN, como a manutenção da mesma dotação de 2023, 10 milhões de euros, como também a criação de um programa de incentivo ao abate para veículos anteriores a 2007, na aquisição de um veículo de baixas emissões, com um impacto orçamental estimado em 129 milhões de euros.

Com a mudança da Tutela da Mobilidade Elétrica do Ministério do Ambiente para o Ministério das Infraestruturas, compreendemos que possa provocar constrangimentos extra, mas de forma alguma poderá colocar em causa a atribuição destes incentivos, anunciados e previstos no Orçamento Geral do Estado aprovado para 2024.

Realçamos os esclarecimentos entretanto prestados pelo atual Ministério do Ambiente e da Energia, dando nota da dotação disponível orçamental de 3,5% do Fundo Ambiental, correspondentes a 64,3 milhões de euros, e da possível revisão do despacho que aprova o orçamento do Fundo Ambiental.

Os compromissos ambientais assumidos pelo estado português exigem a manutenção de políticas de incentivos que fomentem a transição energética. Os utilizadores fizeram as suas opções tendo por base declarações realizadas na Assembleia da República e amplamente divulgadas nos órgãos de comunicação social. Não colocamos a hipótese de assistirmos a um retrocesso nesta fase, e nem sequer

consideramos um cenário onde estes dois programas de incentivos não sejam colocados em prática com a máxima urgência.

Aguardamos com expectativa pela resposta à solicitação efetuada pela UVE, junto do gabinete da Secretária de Estado da Mobilidade, por forma a podermos ver esclarecidas as dúvidas dos utilizadores de veículos elétricos, demonstrando a nossa defesa intransigente na manutenção dos incentivos anunciados oficialmente e previstos quando da aprovação do Orçamento de Estado 2024.

Revisão do quadro jurídico da mobilidade elétrica: Rumo a um Futuro Sustentável

Há vários anos que a Associação de Utilizadores de Veículos Eléctricos (UVE) tem vindo a promover a revisão do enquadramento legal da Mobilidade Eléctrica (ME) em Portugal, em parceria com o CEiiA, com o objetivo de melhorar o modelo atual. Três anos após a apresentação do estudo às autoridades e com o surgimento do Ambiente de Fomento da Inovação na Rede (AFIR), novos desafios se colocam, exigindo melhorias que reforcem o mercado já consolidado.

A UVE acompanha de perto o mercado de carregamento de Veículos Eléctricos (VE) em Portugal, procurando expandir a rede a um ritmo acelerado e defender os interesses dos proprietários de VE, promovendo uma relação justa com os vários intervenientes.

Com o objetivo de consolidar os contributos da UVE e propor novas melhorias, foi elaborado um documento que destaca os principais pontos que a revisão do regime jurídico dos VE deve abordar. Este é um passo crucial para a construção de um modelo de mobilidade elétrica mais eficiente e sustentável para o futuro.

Conheça a proposta completa da UVE:

Boas Práticas para preservar a saúde da bateria do seu Veículo Elétrico

Quando se fala das baterias de um veículo 100% elétrico, estas são sempre o componente que cria mais ansiedade nos utilizadores. Cumprindo algumas boas práticas simples e compreendendo alguns dos mitos criados sobre as baterias dos veículos elétricos, pode manter a saúde da bateria durante mais tempo.

Os primeiros veículos 100% elétricos produzidos em massa e comercializados em Portugal, estão agora a completar entre 10 a 15 anos, que era o tempo de vida útil previsto para uma bateria destes veículos, mas muitos ainda se encontram a circular. Naturalmente que existiram casos em que a bateria teve de ser substituída antes de atingir 10 anos de utilização, contudo, é importante referir que as primeiras baterias comercializadas contêm tecnologia que é hoje considerada obsoleta. Atualmente, as baterias são produzidas com o uso de tecnologia mais robusta e eficiente, com o aumento significativo da capacidade, mas também para garantir a longevidade e saúde das baterias dos veículos elétricos.

O desgaste da bateria de um veículo elétrico é um processo – mesmo com um uso cuidado –, que ocorre naturalmente ao longo do tempo. Após 10 anos, uma bateria de iões de lítio pode perder naturalmente cerca de 20% da sua capacidade de armazenamento. Ora, se existe um desgaste natural desta capacidade, é importante adicionar cuidados que evitem acelerar ou até reduzir esse mesmo desgaste. Em todo o caso, a maioria das marcas oferece a garantia da bateria (de tração), em que efetuam a substituição da mesma (caso sofram desgaste natural acentuado) antes dos 8 anos ou 160.000 km (o que ocorrer primeiro). Esta garantia confere segurança aos utilizadores de veículos elétricos – e aos potenciais utilizadores que se sintam ainda inseguros na troca para um veículo 100% elétrico em que a capacidade da bateria seja um fator decisivo – mas é uma garantia que se baseia nas novas tecnologias de fabrico e operação da bateria de veículos elétricos, que permitem às marcas oferecer este tipo de garantia. De notar que isto não significa que após 160.000 km ou 8 anos a bateria fica em fim de vida, bem pelo contrário! Contudo, o cumprimento ou extensão da garantia conferida pelas marcas carece de avaliação se a mesma foi carregada e mantida de forma segura. Saiba o que pode fazer para garantir a longevidade da saúde da bateria do seu veículo elétrico:

Carregar a bateria acima dos 80% danifica a bateria? Não. Contudo, evite deixar a bateria sempre a 100%, com o veículo parado durante muito tempo.

As baterias dos veículos elétricos estão perfeitamente preparadas para carregar até aos 100%. Essencialmente, sim, pode carregar acima dos 80%, mas será que vale sempre a pena fazê-lo?

  • Se o carregamento estiver a ser feito em casa/escritório, em Corrente Alternada (AC), sendo este um carregamento mais demorado e mais económico, pode carregar a bateria até 100% se tiver tempo e assim o desejar. Mas, mais importante que o tempo que demora a carregar, só deve carregar acima de 80% se pretender usar o veículo de seguida (ou seja, não vai ficar parado durante alguns dias).
  • Se estiver a carregar num posto da rede pública, pode também carregar acima dos 80% se assim o desejar, mas tem de estar consciente que o carregamento que está a efetuar é cobrado ao minuto e os últimos 20% de carga da bateria demoram muito mais a carregar, o que pode significar uma cobrança maior – principalmente se estiver a usar um posto de carregamento rápido, super-rápido ou ultrarrápido. Quanto mais potente for o posto de carregamento, mais caro será a cobrança por minuto (a quase totalidade dos postos rápidos ou acima cobram por tempo de utilização). Por isso, quando usar um posto rápido, super-rápido ou ultrarrápido deverá carregar somente até aos 80%, simplesmente por uma questão de economia de tempo e dinheiro.

Tal como referido anteriormente, se tiver intenção de utilizar logo o veículo depois de o carregar, pode carregar a bateria até aos 100%.

Há uma vantagem adicional em limitar a carga a 80% ou 90%, que é o facto de grande parte dos veículos não permitirem regeneração quando a 100%, aumentando o nível de regeneração disponível à medida que o estado de carga baixa, estando geralmente totalmente disponível abaixo dos 80% de estado de carga.

Um veículo elétrico não deve ficar parado durante dias com a bateria carregada a 100%, pois isso intensifica o desgaste da bateria, especialmente quando associado a temperatura ambiente elevada. Se o veículo tiver de ficar parado durante uns dias (por exemplo, em períodos de férias), opte por deixá-lo estacionado com um nível de carga entre os 60%-80% para evitar desgaste.

Muitos dos veículos elétricos até sugerem – nas definições de carregamento da bateria – que o carregamento fique limitado a 80%. Isto não é um indicador de que não possa carregar acima de 80%, serve apenas para prevenir o desgaste da bateria por ser constantemente carregada até 100% e não ser imediatamente utilizada. Se sempre que carregar o veículo elétrico até 100%, o utilizar de seguida, então não há motivo para preocupação.

Há, no entanto, tecnologias de baterias com menor suscetibilidade ao desgaste quando estão a 100% de estado de carga do que outras. No caso das baterias com tecnologia LFP (Lítio Ferro Fosfato), esta caraterística é praticamente inexistente, mesmo quando ficam a 100% durante dias. É até recomendado pelos fabricantes que estas baterias sejam carregadas a 100% com frequência, para que a estimativa do estado de carga seja o mais precisa possível. Mas mesmo com esta tecnologia, a desvantagem de maior custo de carregamento nos postos de carga rápida ou superior e a perda temporária de regeneração continuam a existir, pelo que os utilizadores devem ter em consideração quando fazem uma carga a 100%.

Embora possa circular com o veículo elétrico até ao limite da capacidade da bateria, é aconselhável evitar que a percentagem da bateria se aproxime de zero – e que assim se mantenha até carregar o veículo de seguida. Manter a bateria a zero pode condicionar o carregamento da mesma. Procure ter 20% como referência da capacidade mínima da bateria, antes de a carregar novamente – seja em viagem ou no dia-a-dia.

Carregar a bateria em Postos Rápidos / Super-rápidos e Ultrarrápidos danifica a bateria mais depressa? – Não, mas devem ser utilizados corretamente. Os Postos de Carregamento Rápido (PCR), Super-rápido (PCSR) ou Ultrarrápido (PCUR) estão localizados, por norma, em autoestradas, em hubs de carregamento, em áreas de serviço nas cidades, centros comerciais, etc. de forma a serem facilmente acessíveis aos utilizadores, visto que são postos – como o nome indica – de utilização rápida.

Estes postos, especialmente os mais potentes, não devem ser utilizados para carregar a bateria do seu veículo durante mais 30-40 minutos, ou acima dos 80% de carga da bateria, pois para além deste tempo ou nível de carga, está a pagar muito dinheiro e a perder demasiado tempo no carregamento do veículo. Por exemplo, se tiver um veículo 100% elétrico e não tiver como carregar o mesmo enquanto trabalha ou em casa, pode optar por carregar o veículo uma vez por semana, num PCR/PCSR/PCUR, durante 30-40 minutos (ou até aos 80% de carga da bateria). Pode inclusive conciliar este tempo de carregamento com a viagem de ir às compras ao supermercado, uma refeição, ou tratar de outro assunto nas redondezas da localização de um posto de carregamento rápido.

Nota: Se tiver um veículo híbrido plug-in, não utilize os postos de carregamento rápido. A bateria de um veículo híbrido plug-in é mais pequena e carrega mais lentamente que um veículo 100% elétrico, por isso, utilizar um posto rápido (que cobra por tempo e energia) para carregar a bateria sair-lhe-á muito caro e demorará horas a terminar o carregamento. Sempre que possível, os híbridos plug-in devem utilizar postos até 22 kW para carregar a bateria, que podem ser encontrados em estacionamentos, supermercados, etc. ou carregar em casa ou no trabalho.

Uma das características mais importantes que deve conhecer no seu veículo 100% elétrico é a potência a que o mesmo consegue carregar em Corrente Alternada (AC) e em Corrente Contínua (DC), pois estas caraterísticas permitem-lhe escolher o melhor posto para carregar o seu veículo. Por exemplo, imagine que está em viagem com um veículo 100% elétrico e depara-se com dois postos de Carregamento Rápido: um deles com 50 kW de potência e um outro com 350 kW de potência. Se, por exemplo, o seu veículo carrega a 50 kW em DC, opte pelo Carregador de 50 kW; por outro lado, se o seu veículo suporta carregamentos em DC até, por exemplo, 250 kW, opte pelo carregador mais potente, visto que vai conseguir carregar mais rapidamente. Se por um lado, não lhe é importante o tempo de carregamento, mas sim o custo do mesmo, verá que o carregamento num posto com menos potência, é – por norma – mais económico, pois, tal como referido anteriormente, quanto mais potente for o posto de carregamento, mais cara será a cobrança por minuto/kWh. Pode consulta as características do seu Veículo 100% Elétrico – nomeadamente a potência de carregamento em AC e DC – em EV Database

Uma das questões frequentes que recebemos na UVE é se os veículos elétricos podem ser carregados em qualquer tomada. Sim, podem, mas devem ser considerados como carregamentos ocasionais e deve considerar os riscos que tal implica. Por exemplo, se o carregamento for efetuado numa tomada elétrica que foi instalada por um eletricista certificado e essa mesma tomada está preparada para uma utilização contínua para carregamento de um veículo elétrico, não deve haver problema. Por outro lado, se optar por colocar o seu veículo elétrico a carregar numa tomada doméstica – que desconhece a segurança com que a instalação da mesma foi feita – ou usar extensões elétricas para ligar o seu carregador, pode ocorrer aquecimento do cabo de carregamento e da tomada ou – em casos extremos – criar mesmo curto-circuito na instalação elétrica por sobreaquecimento dos condutores. 

Para evitar riscos no carregamento, o utilizador deverá garantir que a instalação que utiliza para carregar em casa/condomínio foi realizada por um eletricista certificado e que a instalação cumpre os requisitos de segurança. O técnico que realizar a instalação deverá ter conhecimento e cumprir o Guia Técnico das Instalações Elétricas para a Alimentação de Veículos Elétricos (Edição 3, publicada em 2023 pela DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia, disponível aqui)

Se pretender, pode saber qual o estado de “saúde” da bateria do seu veículo. No caso de degradação, várias das baterias dos veículos elétricos no mercado permitem a substituição parcial da bateria (células) – sem necessidade de substituição integral. Os Associados UVE beneficiam de um conjunto de descontos em vários parceiros, entre os quais empresas com capacidade de diagnóstico e verificação da saúde das baterias dos veículos elétricos e híbridos plug-in tal como empresas de assistência técnica no caso de necessidade de reparação. Conheça a seleção de parceiros com descontos e todas as vantagens em ser Associado da UVE, aqui.

A UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, é um organismo sem fins lucrativos e Entidade de Utilidade Pública, com a missão de promover a mobilidade elétrica.
Surgiu a partir da necessidade de representar oficialmente e dar voz a uma já significativa comunidade de proprietários, utilizadores e simpatizantes de veículos 100% elétricos e híbridos plug-in em Portugal.
Tem dúvidas sobre Veículos Elétricos? Nós respondemos.

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Como instalar um Ponto de Carregamento para Veículo Elétrico em casa ou no Condomínio

Uma das questões mais comuns recebidas pela UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos é “como instalar um Ponto de Carregamento de Veículo Elétrico (PCVE) em casa ou no Condomínio” e como resolver conflitos e esclarecer certos mitos sobre essa instalação.

Desde as instalações mais simples até às wallbox, serve o presente artigo para auxiliar no processo de instalação de um PCVE em casa ou num condomínio.

Quando se trata da instalação de um PCVE numa moradia privada, ou numa garagem que dispõe de uma ligação entre o lugar de garagem e a fração – obrigatório em novas construções para habitação, desde julho de 2010 –, o utilizador deverá garantir que a instalação será realizada por um eletricista certificado e que a instalação cumpre os requisitos de segurança. O técnico que realizar a instalação deverá ter conhecimento e cumprir o Guia Técnico das Instalações Elétricas para a Alimentação de Veículos Elétricos (Edição 3, publicada em 2023 pela DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia, ver links úteis). Se existir potência disponível no ramal, pode ainda optar por solicitar um aumento da potência contratada, bastando para isso contactar o seu comercializador de energia. Caso a instalação não necessite de acesso a áreas comuns do prédio, não necessita de informar o condomínio.

Quando se trata de uma instalação de um PCVE, em que este terá de ser ligado ao quadro de serviços comuns do prédio ou a instalação passe por áreas comuns, deverá conhecer a legislação que regula a instalação deste tipo equipamento, em edifícios existentes, que data de 2010 e que foi revista em 2014 (ver links úteis).

Para melhor compreender o que este processo implica, passamos a explicar e o que necessita fazer, em 3 passos:

Informar, por escrito, o Condomínio da sua intenção em instalar um PCVE

Segundo o Artigo n.º 29 do Decreto-Lei n.º 90/2014, que altera o Decreto-Lei n.º 39/2010, o condómino,arrendatário ou ocupante legal deverá informar, por escrito, a administração de condomínio da sua intenção em instalar um PCVE com ligação ao quadro de serviços comuns na garagem do edifício, a realizar por uma entidade certificada.

A UVE dispõe de uma minuta para esta comunicação (ver links úteis) que pode utilizar para informar o condomínio sobre a intenção de instalar um PCVE.

Aguardar 30 dias por uma resposta por parte do Condomínio

A administração de condomínio terá 30 dias – a contar da data de entrega da comunicação por escrito – para negar a instalação (por 2/3 de votos da permilagem do condomínio, e não votos de uma assembleia), mas apenas se a justificação se basear em pelo menos uma das seguintes situações:

  1. Quando, após comunicação da intenção de instalação, o condomínio proceder, no prazo de 90 dias, à instalação de um PCVE para uso partilhado que permita assegurar os mesmos serviços, a mesma tecnologia e as necessidades de todos os seus potenciais utilizadores;
  2. Quando o edifício já dispõe de um PCVE ou tomada elétrica para uso partilhado que permita assegurar os mesmos serviços e a mesma tecnologia;
  3. Quando a instalação do PCVE ou tomada elétrica, proposto pelo condómino, coloque em risco efetivo a segurança de pessoas ou bens ou prejudique a linha arquitetónica do edifício.

Se não receber uma resposta negativa, pode instalar o PCVE

Caso, no prazo de 30 diaso condomínio não apresentar uma justificação – baseada numa das 3 situações suprarreferidas – para que o condómino não possa instalar o seu PCVE, então pode avançar com a instalação proposta na comunicação enviada ao condomínio.

Dicas importantes para apresentar o seu pedido da melhor forma junto da administração de Condomínio:

– Peça uma visita técnica prévia por parte de um eletricista certificado ou de uma empresa de instalação de PCVE

Antes de decidir o que pretende instalar, é importante perceber se pode de facto fazê-lo sem que o Condomínio possa questionar a viabilidade da sua instalação. É muito importante ter o aconselhamento por parte de quem vai efetuar a intervenção no prédio, para evitar que recusem a sua instalação e tenha de recomeçar todo o processo com o Condomínio.

É igualmente importante que o técnico que realize a instalação tenha conhecimento do Guia Técnico das Instalações Elétricas para a Alimentação de Veículos Elétricos (Edição 3, publicada em 2023 pela DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia, ver links úteis) para que possa aconselha-lo quanto a instalação que pode efetuar no seu prédio.

– Envie o máximo de detalhe possível sobre a instalação para garantir a compreensão de quem recebe o seu pedido

Nem todos os condóminos e administrações de condomínio estão familiarizados com veículos elétricos e o que significa carregá-los em casa/condomínio a baixa tensão. Infelizmente, existe muita informação errada, criada propositadamente para gerar receio sobre o carregamento de veículos elétricos em casa. É importante garantir que, com uma instalação efetuada corretamente – tal como qualquer instalação elétrica –, esses receios sobre o carregamento de veículos elétricos são completamente infundados.

– Em caso de dúvida, reencaminhe a situação para a UVE

Pode recorrer à UVE, no papel de associado, para esclarecer as suas dúvidas gerais sobre o processo para instalar um PCVE na sua casa ou condomínio. No caso de necessitar de apoio mais aprofundado ou caso o condomínio não aceite o pedido de instalação, a UVE providencia apoio jurídico aos seus Associados para que possa apelar a decisão da administração de condomínio. Os Associados UVE beneficiam também de um conjunto de descontos na instalação de equipamentos de carregamento e cabos para veículos elétricos, conheça a seleção de parceiros (mais de 70) com descontos e todas as vantagens em ser Associado da UVE, aqui.

Links Úteis:

Decreto Lei n.º 90/2014, de 11 de junho (link) que altera o Decreto Lei n.º 39/2010, de 26 de abril (link) | consultar o Artigo n.º 29 “Pontos de carregamento em edifícios existentes”

Minuta para comunicação da intenção de instalação de um PCVE em condomínio (link) | documento criado pela UVE para facilitar a comunicação ao condomínio

Guia Técnico das Instalações Elétricas para a Alimentação de Veículos Elétricos – Versão 3: 2023-09-14, DGEG (link) | documento que deverá ser do conhecimento por parte do técnico que efetuar a instalação do PCVE

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A Nossa Rede Pública de Carregamento e as Ervilhas!

A Nossa Rede Pública de Carregamento e as Ervilhas!

UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos

Vídeo produzido pela UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos onde esclarecemos sobre os valores que compõe o custo de carregamento de um Veículo Elétrico na Rede Pública de Carregamento.

Uma das criticas ao nosso atual modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal, que permite a interoperabilidade no acesso, é a complexidade do sistema e as “taxas e taxinhas” que pagamos.

Para tentar perceber, podemos comparar a venda de eletricidade para a Mobilidade Elétrica com as… ervilhas! Sim, as ervilhas parecem pequenos eletrões e são verdes.

Independentemente da opinião de cada um, algo parece claro, há um grande desconhecimento e falta de informação, quer sobre a forma de funcionamento, quer sobre o que representa cada linha na fatura de um carregamento na Rede Pública.

Esperemos que este vídeo ajude a esclarecer.

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Comunicado UVE – COP26 – Conferência das Partes das Nações Unidas 2021

Comunicado UVE – COP26 – Conferência das Partes das Nações Unidas 2021

UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos

No dia 14 de novembro, a UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos publicou o Comunicado n.º 5/2021, sobre a Conferência das Partes das Nações Unidas que teve lugar em Glasgow de 31 de outubro a 12 de novembro de 2021.

COP26 – 26ªCOP

Após 26 anos de Conferências das Partes das Nações Unidas, a COP1 realizou-se em Berlim em 1995, após o Protocolo de Kioto em 1997 na COP3 e o Acordo de Paris compromisso assumido em 2015 na COP21, acordos, protocolos e compromissos nunca assumidos e concretizados, existia uma grande expectativa face às decisões e compromissos que poderiam sair da COP26 em Glasgow.

Especialmente quando centenas de cientistas e a própria Organização das Nações Unidas (ONU) têm alertado para uma situação insustentável que poderá pôr em causa o próprio futuro da Humanidade. 

O Alerta é Vermelho, os sinais de alarme soam em todos os quadrantes.

O grande problema que todos nós iremos enfrentar tem um nome: sobrepopulação, que resulta no consumo excessivo dos recursos naturais, no aumento exponencial da poluição atmosférica, na poluição dos rios e dos oceanos, na introdução de micro-plásticos na cadeia alimentar dos humanos, na libertação do metano devido à destruição do permafrost, no fabrico de inúmeros equipamentos fúteis e não essenciais aos cidadãos em geral, etc.

A UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, no âmbito de uma ação da Aliança Global de Associações de Utilizadores de Veículos Elétricos (Global EV Alliance), participou com dois automóveis 100 % elétricos numa caravana de divulgação da mobilidade elétrica por toda a Europa fazendo duas exigências que cremos fundamentais e decisivas:

  1. A partir de 2030 só poderão ser comercializados veículos 100% elétricos e veículos híbridos plug-in;
  2. A partir de 2035 só poderão ser comercializados veículos 100% elétricos, ficando proibida a venda de qualquer veículo ligeiro de passageiros ou de mercadorias que tenha qualquer motorização que utilize combustíveis fósseis.

Os dois veículos elétricos da UVE percorreram mais de 14.000 km tendo-se reunido em Bruxelas na Sede da Associação Europeia para a Mobilidade Elétrica (AVERE) com representantes das Associações dos outros países e assinado a Declaração em duplicado.

Um dos exemplares foi entregue à AVERE que o fará chegar ao Parlamento Europeu e o outro foi entregue em Glasgow por representantes da GEVA aos representantes da COP26.

O que é que vale uma Declaração? Não mais que uma declaração de interesses, um compromisso de intenções. Bem mais importante que a Declaração foi mostrar à comunicação social e aos cidadãos dos países por onde a caravana elétrica passou a realidade que podemos viajar por toda a Europa em veículos elétricos e o nosso apelo pelo fim da utilização dos combustíveis fósseis.

A Declaração do “Transport Day” e a Declaração final da COP26, ficam muito longe do que se exigia, no entanto “obrigaram” o Mundo a falar de Alterações Climáticas, de aumento de temperatura, de incêndios gigantescos, de secas, de inundações, de fome, de centenas de milhares de migrantes, de cidades onde o ar é já hoje irrespirável, de países que se afundam (Tuvalu), etc.

Temos pela frente o desafio das nossas vidas e o futuro das gerações futuras.

Humanos que já nasceram, se nada for feito em relação ao aumento da temperatura sofrerão consequências, hoje, inimagináveis.

Urge pôr fim

  1. Aos subsídios aos combustíveis fósseis;
  2. À utilização dos combustíveis fósseis nos transportes terrestres;
  3. À utilização do carvão na produção de eletricidade.

Exige-se

  1. Produção de eletricidade a partir de fontes renováveis e não poluentes;
  2. Independência energética de Portugal, substituindo as importações de gás e de petróleo para produção de eletricidade, pela produção de eletricidade através de fontes renováveis que são nossas, sol, vento, rios, marés, geotermia, que nos protegerão da especulação de preços que inevitavelmente irá acontecer nos mercados internacionais.

Em resumo, não seria de esperar muito mais de representantes de países que dependem em exclusivo ou quase em exclusivo dos combustíveis fósseis, e foram esses países que mais se opuseram a dar passos mais firmes e concretos em relação ao futuro, passos esses que serão dados, ou negociados e planeados de uma forma faseada mas urgente, ou, esses passos serão dados de uma forma demolidora, devastadora, podendo mesmo vir a pôr em causa as sociedades democráticas, as liberdades e mesmo a própria existência da Humanidade.

Não existe Planeta B!, mas este não é um problema do planeta, ele continuará a existir mesmo após a extinção da Humanidade, nós é que precisamos que este planeta, a Terra, continue a reunir as condições para que os Humanos aqui possam viver.

Cada um de nós, não só pode, como deve, tem que fazer algo, por mais pequeno e insignificante que possa parecer. O nosso futuro depende exclusivamente de nós, como aliás sempre assim foi.

Nunca o lema da UVE esteve tão acertado como agora:
Enquanto uns falam, nós fazemos!
Mãos à obra!
Saudações Elétricas
Lisboa, 18 de novembro de 2021

Início da viagem da UVE, em Lisboa, junto do Padrão dos Descobrimentos.
Representantes das Associações da Global EV Alliance, em Bruxelas.
Henrique Sánchez, Presidente da UVE, no momento da assinatura da Declaração na sede da AVERE em Bruxelas.
Entrega da Declaração na COP26 em Glasgow

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Orçamento de Estado 2022 – Propostas UVE

Orçamento de Estado 2022 – Propostas UVE

UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos

No dia 28 de setembro, a UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos publicou o Comunicado n.º 3/2021, com propostas no âmbito da Mobilidade Elétrica que pretende que sejam adotadas no Orçamento de Estado 2022.

A UVE já fez chegar o presente Comunicado junto do Secretário de Estado da Mobilidade, o Ministro do Ambiente e Ação Climática e dos Grupos Parlamentares com representação na Assembleia da República.

Orçamento de Estado 2022 – Propostas UVE

A UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, considerando o estado atual de desenvolvimento da mobilidade elétrica em Portugal, os compromissos assumidos por Portugal para atingir as metas da neutralidade carbónica em 2050, da eletrificação dos transportes, com destaque para os rodoviários, da redução do consumo de combustíveis fósseis, da redução da emissão dos gases com efeito de estufa, de um combate sério e eficaz às Alterações Climáticas que poderão, seguramente irão, pôr em causa as condições de vida para a Humanidade no planeta Terra, propõe as seguintes medidas a serem adotadas no Orçamento de Estado para 2022, no que se refere à Mobilidade Elétrica, à eletrificação dos transportes e à mobilidade dos cidadãos:

  1. Aumento da dotação total para os Incentivos à aquisição de veículos ligeiros 100% elétricos (Incentivo à Introdução no Consumo de Veículos de Zero Emissões):
  • Aumento do Incentivo à aquisição de automóveis ligeiros de passageiros de 3.000€ para 6.000€, igualando o valor médio do incentivo na União Europeia;
  • Incentivo à aquisição de ciclomotores, motociclos e quadriciclos elétricos, no valor de 50% do PVP, até um máximo de 2.000€, criando assim uma categoria autónoma;
  • Manutenção de todos os outros Incentivos atualmente em vigor.
  1. Criação de um Incentivo ao abate de um veículo com motor de combustão interna, variável segundo a idade do mesmo, que acumule com o Incentivo à aquisição de um veículo 100% elétrico;
  2. Agilização de todo o processo administrativo de conversão de um veículo com motor de combustão interna num veículo 100% elétrico; 
  3. No que se refere aos transportes públicos de passageiros total apoio à eletrificação dos transportes públicos coletivos:
  • Expansão das redes de Metropolitano e de Metro Ligeiro de superfície, nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto;
  • Eletrificação progressiva dos transportes públicos coletivos rodoviários;
  • Aquisição dos barcos 100% elétricos para a Transtejo.
  1. Eliminação progressiva dos incentivos prejudiciais ao ambiente, como sejam as isenções associadas ao uso de combustíveis fósseis;
  2. Manutenção do Programa de Incentivos à Mobilidade Elétrica na Administração Pública, com maior incidência na Administração Local nas regiões do interior do país;
  3. Reforço da Rede Pública de Carregamento de Veículos Elétricos em todo o território nacional, com destaque para os carregadores rápidos e ultrarrápidos; 
  4. Criação de um Incentivo para a Instalação de Carregadores de Veículos Elétricos a nível particular ou de condomínio, a exemplo de outros países europeus, com uma comparticipação de 50% do valor do equipamento com um limite máximo a estabelecer;
  5. Adoção generalizada do princípio do poluidor-pagador, servindo a receita assim obtida para financiar os Incentivos e os Benefícios Fiscais inerentes e necessários, à transição energética que se impõe e que se exige de uma forma cada vez mais acelerada.
  6. Na criação de novos parques de estacionamento públicos e privados, obrigatoriedade de instalação de postos de carregamento de veículos elétricos em 50% da sua capacidade;
  7. Realização de concursos públicos para a instalação de postos de carregamento normal, nos parques de estacionamento junto das instituições públicas, escolas, hospitais e centros de saúde, mercados municipais, estádios e pavilhões desportivos;
  8. Discriminação positiva dos veículos elétricos na utilização dos sistemas automáticos de portagens nas autoestradas;
  9. No licenciamento de novas áreas de serviço de abastecimento de combustíveis fósseis, estas terem 1 carregador de no mínimo 50kW por cada 2 bombas de combustível fóssil. Definir um quadro de transição para as áreas de serviço já em funcionamento, para que em 4 anos todos possam cumprir esta regra.
  10. Aumento da verba global – atualmente 4.500.000€ – alocada para os incentivos à aquisição de um Veículo Elétrico (Incentivo à Introdução no Consumo de Veículos de Zero Emissões) para poder satisfazer todas as necessidades inerentes à aceleração da eletrificação do sector dos transportes rodoviários. 

Nesta fase de grande expansão da mobilidade elétrica, é fundamental prosseguir a redução dos Benefícios Fiscais atribuídos aos Veículos Híbridos e Híbridos Plug-in. Esta redução deverá ser transferida para o aumento dos Benefícios Fiscais e dos Incentivos à Aquisição de veículos 100% elétricos, veículos totalmente isentos de emissões de gases tóxicos.

As metas estabelecidas pela União Europeia para 2035, impõem a Portugal a adoção de um Orçamento de Estado mais positivo para a Mobilidade Elétrica, mais ambicioso no que diz respeito aos veículos 100% elétricos, fundamentais para este processo de eletrificação dos transportes, públicos e privados, coletivos e particulares, num momento em que todos somos chamados a contribuir para a eletrificação da nossa mobilidade, para a descarbonização da nossa economia e para um combate urgente e eficaz às Alterações Climáticas.

Lisboa, 28 de setembro de 2021

Conselho Diretivo da UVE

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Incentivos à Aquisição de Veículos Elétricos em Portugal

Incentivos à Aquisição de Veículos Elétricos em Portugal

UVE – Associação Utilizadores de Veículos Elétricos

Os Incentivos à Aquisição de Veículos Elétricos, apenas aos 100% elétricos, aplicam-se a veículos ligeiros de passageiros, ligeiros de mercadorias, ciclomotores, motociclos e bicicletas citadinas ou bicicletas de carga (cargo bikes) convencionais ou elétricas. Estes incentivos são aplicáveis a veículos novos, adquiridos em Portugal.

O incentivo nacional do Fundo Ambiental, o Incentivo pela Introdução no Consumo de Veículos de Baixas Emissões de 2021, conta com uma verba total de 4.000.000 € e recentemente, a 24 de agosto de 2021 esta verba foi reforçada, no valor de 500.000 €, para as Bicicleta, motociclos e ciclomotores 100% elétricos e Bicicletas Convencionais.

Cada um dos Incentivos à Aquisição de Veículos Elétricos tem regras específicas referente aos veículos e utilizadores elegíveis para a candidatura. Deve consultar cada um dos regulamentos em vigor antes de proceder à recolha e submissão da informação e documentos da candidatura.

Incentivos à Aquisição de Veículos Elétricos atualmente em vigor

Incentivo para compra de Veículos Elétricos em 2021

Foi publicado a 5 de março de 2021 o Despacho n.º 2535/2021, que inclui o Regulamento para a atribuição do Incentivo pela Introdução no Consumo de Veículos de Baixas Emissões (2021), e foi disponibilizado o formulário on-line para candidatura ao mesmo.
Candidaturas abertas até 30 de novembro de 2021

Incentivos Financeiros na Aquisição de Veículos Elétricos e Postos de Carregamento 2021 – Açores

O Governo dos Açores publicou no passado dia 27 de abril de 2021 a informação relativa aos incentivos à introdução de veículos elétricos novos na Região, quer sejam adquiridos ou quer sejam alvo de contrato de locação financeira (leasing). A comparticipação pode chegar aos 4.550 €, caso se verifiquem todas as majorações previstas. Este incentivo regional é cumulativo com o Incentivo pela Introdução no Consumo de Veículos de Baixas Emissões (2021)

Programa de Apoio à Aquisição de Bicicleta do Município de Lisboa (PAAB)

Encontram-se abertas as candidaturas para o PAAB – Programa de Apoio à Aquisição de Bicicleta do Município de Lisboaaté 30 de novembro de 2021, em que são elegíveis as aquisições de bicicletas, acessórios ou serviços de reparação efetuados a partir do dia 1 janeiro de 2021.
Para quem adquiriu bicicletas em 2020 – entre 3 de junho e 31 de dezembro – pode submeter a sua candidatura ao PAAB até 30 de junho de 2021.

Pode consultar os Incentivos de Aquisição que estiveram em vigor em Portugal, desde 2010, em https://www.uve.pt/page/incentivos-aquisicao-veiculos-eletricos

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Como carregar um Veículo Elétrico na Rede Pública em Portugal sem usar um cartão CEME

Como carregar um Veículo Elétrico na Rede Pública em Portugal sem usar um cartão CEME

UVE – Associação Utilizadores de Veículos Elétricos

Uma das funcionalidades mais exigidas pelos utilizadores é a possibilidade de utilizar um meio de pagamento mais simples e intuitivo nos carregamentos de veículos elétricos em Portugal, de forma a prescindirem do uso de cartões físicos emitidos pelos CEME (Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica).

Essa funcionalidade encontra-se disponível atualmente em três aplicações móveis, gratuitas (miio Pay, Evio e EDP EV.Charge), que permitem que qualquer utilizador possa ativar os postos da Rede Pública em Portugal, usando apenas o telemóvel.

Duas dessas aplicações permitem também efetuar o carregamento de veículos elétricos, na Rede Pública, sem necessidade de contrato com um CEME. Estes carregamentos Ad Hoc possibilitam que um turista, um emigrante ou um cidadão sem contrato com um CEME possa fazer um carregamento, na hora, em qualquer posto da Rede MOBI.E. Para isso, basta instalar a App miio Pay ou a Evio, associar um meio de pagamento e proceder ao carregamento do seu veículo.

Estas funcionalidades encontram-se disponíveis desde abril de 2021 nas App miio Pay e Evio e desde início de agosto de 2021 na App EDP EV.Charge.

Miio Pay

EVIO

EDP EV.Charge

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Vídeo Oficial do ENVE 2021 – Figueira da Foz

Vídeo Oficial do ENVE 2021 – Figueira da Foz

UVE – Associação Utilizadores de Veículos Elétricos

Assista ao vídeo oficial do ENVE 2021 – Encontro Nacional de Veículos Elétricos, que se realizou na Figueira da Foz nos dias 5 e 6 de junho, organizado pela UVE, em colaboração com a Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Durante os dois dias do ENVE na Figueira da Foz, foram superadas todas as expectativas!

  • 64 marcas presentes em 60 expositores (entre os vários tipos de veículos, soluções de carregamento e serviços para a Mobilidade Elétrica);
  • Na zona de Carregamento de Veículos Elétricos, foram efetuados 250 carregamentos e consumidos 6.289 kWh;
  • Estiveram presentes 623 veículos elétricos;
  • Foram realizados centenas de test-drives;
  • O desfile elétrico contou com a presença de 98 Veículos Elétricos;
  • Realização de vários momentos de esclarecimento entre utilizadores de Veículos Elétricos e debates sobre a Mobilidade Elétrica;
  • Presença do Campeão Mundial da ABB Formula E, António Félix da Costa e do Carro da DS Techeetah Formula E Team;

Num recinto com 24.000 m2 área total, 10.500 m2 área de de exposição e 6.000 m2 área de atividades para toda a família, este foi o maior Encontro Nacional de Veículos Elétricos em Portugal e na Península Ibérica até hoje.

O Futuro é Elétrico!

Assista ao vídeo completo abaixo.