A Opel e a EDP Comercial ampliam a sua parceria para promover a mobilidade elétrica, tendo anunciado a disponibilização de cartões Mobilidade Elétrica EDP pré-carregados com 1.800 kWh para os clientes Opel, permitindo-lhes percorrer até 10.000 km sem quaisquer custos.
Após consumidos os 1.800 kWh iniciais, os clientes Opel poderão também beneficiar de um desconto de 20% na energia 100% verde que carregarem na rede pública com o cartão Mobilidade Elétrica EDP. A Opel e a EDP Comercial associaram-se, assim, na criação de vantagens para os clientes da marca que adquiram um automóvel elétrico ou um híbrido plug-in.
A energia consumida através do cartão Mobilidade Elétrica EDP é 100% verde, proveniente de fontes renováveis. Uma vez consumida a energia pré-carregada no cartão, a componente de energia da tarifa CEME será de 0,2396 €/kWh, sendo que todos os clientes podem beneficiar do referido desconto de 20% sobre a tarifa.
A atual linha de produtos da Opel com motorização elétrica inclui seis modelos que derivam em múltiplas versões: o Opel Corsa-e (100 kW/136 cv), com 359 km de autonomia, é um 100% elétrico; os novos Opel Grandland Hybrid (225 cv) e Opel Grandland Hybrid4 (300 cv) são híbridos plug-in e asseguram uma autonomia superior a 50 quilómetros em modo elétrico. Está também disponível o Opel Mokka-e (100 kW/136 cv), com 338 km de autonomia, 100% elétrico e, na primavera, chegará aos concessionários o novo Astra PHEV, eletrificado.
De acordo com a Opel e a EDP Comercial, esta parceria quer acompanhar o crescimento da mobilidade elétrica em Portugal, vertente que representou, no ano passado, 20% de todos os automóveis ligeiros novos vendidos no país.
A Volvo Car Portugal anunciou a chegada de uma nova versão 100% elétrica ao mercado nacional. O novo Volvo C40 Recharge Single Motor é uma versão equipada com um só motor elétrico, no eixo dianteiro, que debita uma potência de 231 cv.
Com uma autonomia de 434 km (WLTP), tem uma capacidade de carregamento de cerca de 80% da carga total da sua bateria em 32 minutos (carregamento rápido CC até 150 kW em condições ideais).
Este modelo apresenta três versões alternativas – Core, Plus e Ultimate e tem um PVP recomendado que se inicia nos 48.826 € (inclui IVA, garantia, seguro e manutenção).
O Volvo C40 Recharge Single Motor vem alargar para quatro o número de versões 100% elétricas atualmente diponibilizados pela marca sueca, que irá comercializar somente este tipo de modelos a partir de 2030.
O Volvo C40 Recharge é um crossover construído com base na plataforma CMA, e é o primeiro modelo da história da Volvo Cars pensado e desenhado de raiz como modelo 100% elétrico. É ainda o primeiro automóvel da marca sem qualquer componente em pele de origem animal.
De acordo com a marca sueca, o C40 Recharge 100% elétrico apresenta um dos mais avançados e completos sistemas de infotainment do mercado, desenvolvido em conjunto com a Google com base no sistema operativo Android. O modelo possui um nível de conectividade “sem precedentes” e poderá receber atualizações de software over-the-air (OTA) para melhorar progressivamente o seu desempenho ao longo do tempo.
A Galp está a desenvolver um conjunto de iniciativas para apoiar as vítimas do conflito na Ucrânia, associando-se assim aos esforços humanitários coletivos que estão em curso. Para implementar este pacote de ações, a Galp reservou 6,5 milhões de euros para aplicar em iniciativas próprias ou no apoio a ações humanitárias conjuntas.
A doação de 2,5 milhões de euros à Cruz Vermelha é uma das medidas já decididas para apoiar a resposta à crise humanitária. Este montante será repartido por apoios na linha da frente e por apoio às operações da Cruz Vermelha na Península Ibérica, em alinhamento com o Comité Internacional e a Federação Internacional da Cruz Vermelha.
A Galp está também em contacto com o Governo de Portugal, com a Embaixada da Ucrânia e com o Município de Cascais que estão a organizar voos de transporte de refugiados de países vizinhos da Ucrânia para Portugal. O primeiro voo terá lugar esta quinta-feira, 10 de março, e transportará cerca de 250 refugiados da Polónia para Portugal, suportando a Galp os custos do combustível.
“A Galp assumiu desde a primeira hora o seu repúdio contra a agressão que está em curso na Ucrânia e posicionou-se sem reservas ao lado do povo ucraniano”, destacou Andy Brown, CEO da Galp. “Por isso, depois de suspendermos a compra de produtos petrolíferos à Rússia, estamos agora a materializar a nossa solidariedade com o povo ucraniano através de ações que ajudem a trazer o conforto possível aos refugiados neste momento tão difícil”, conclui.
Em território português, a Galp está também em articulação com vários municípios para assegurar o fornecimento de energia e de outros bens que garantam o conforto aos ucranianos recebidos nos centros de acolhimento criados no nosso país. No centro de acolhimento de Lisboa, a Galp assegurou apoio energético mediante a disponibilização de pontos de aquecimento interior e exterior, e apoio em combustível para as operações logísticas de transporte, em coordenação com a Autoridade Nacional de Proteção Civil. A Galp irá assumir o mesmo apoio ao Município de Cascais.
O apoio da Galp nestes centros de acolhimento está a ser complementado por iniciativas internas, desenvolvidas com os colaboradores da empresa, para a doação de kits personalizados de boas-vindas aos refugiados e pela aquisição de bens alimentares e de outros produtos considerados de primeira necessidade para os refugiados que estão a ser recebidos nos centros. A Galp tem ainda vários colaboradores envolvidos na plataforma de apoio WeHelpUkraine e está a apoiar as ONG parceiras desta iniciativa.
Numa lógica de médio prazo, a Galp está também já a desenvolver um programa de trainees específico para refugiados ucranianos. Este programa, articulado em colaboração com o Ministério do Trabalho, o Ministério da Economia e o IEFP e que prevê um pacote de apoio social que inclui, por exemplo, assistência social, alojamento, vouchers para alimentação e vestuário, tutoria e cursos de línguas deverá contemplar oportunidade de estágio para 40 a 50 pessoas.
Também em parceria com os CTT e com a UAPT – Associação Ucrânia em Portugal (helpua.pt) –, a Galp irá apoiar a deslocação de camiões que viajam até à fronteira com a Ucrânia, fornecendo o combustível para a viagem que irá entregar os bens recolhidos por esta associação para apoiar os refugiados ucranianos concentrados nos países que fazem fronteira com a Ucrânia.
No mesmo sentido, em parceria com a Embaixada da Ucrânia em Varsóvia e o Hipogest Group (Hertz), a Galp garantiu já o fornecimento de combustível para apoiar a deslocação de camiões para a Polónia com mercadorias recolhidas em ações de apoio ao povo ucraniano.
A miio anunciou que estabeleceu novas parcerias com duas marcas do ecossistema nacional de mobilidade: Seguro Direto e Lease Plan. Com uma comunidade que conta atualmente com mais de 30 mil utilizadores em Portugal, a empresa aveirense afirma que estas parcerias irão “proporcionar ainda mais benefícios aos utilizadores de veículos elétricos”.
O protocolo entre a miio e Seguro Directo prevê um desconto de 10% de desconto na primeira anuidade do seguro concedido aos utilizadores da miio, mediante a apresentação de um código de desconto no website da Seguro Directo. Por sua vez, a miio está a oferecer um código de desconto de 5€ na sua app aos clientes da seguradora que se tornarem novos utilizadores.
“A Seguro Directo procura dar resposta às necessidades dos seus clientes de forma inovadora, simples e rápida. Esta parceria com a miio vem responder a uma necessidade crescente na mudança para uma mobilidade mais sustentável, e que temos vindo a apoiar com a adaptação dos nossos seguros e dos serviços de assistência. Acreditamos que esta união vai trazer vantagens diferenciadoras para os nossos xlientes que ponderam comprar um automóvel elétrico ou híbrido plug-in, ou que já aderiram a esta mudança para uma mobilidade mais sustentável”, afirmou Gustavo Barreto, diretor comercial do Grupo Ageas Portugal.
Por seu lado, através do acordo com a Lease Plan, a miio irá oferecer 200€ em saldo para carregamento aos seus utilizadores que celebrem contratos com a empresa de renting.
Para Ricardo Silva, diretor comercial da LeasePlan, “esta parceria com a miio constitui mais benefício para os nossos clientes condutores de veículos elétricos. Enquanto líder de mercado do Car-as-a-Service a sustentabilidade faz parte da nossa estratégia, sendo um dos principais pilares dessa estratégia a sensibilização dos clientes para a transição elétrica. Medidas para estimular o mercado e impulsionar a transição para a mobilidade elétrica em Portugal, passa também por este tipo de iniciativas que resultem em novas soluções e serviços simples, acessíveis e que descomplicam o dia-a-dia dos utilizadores de VE”.
A miio tem vindo a mostrar-se ativa na área da mobilidade elétrica em Portugal. No ano passado, a empresa havia anunciado o lançamento de várias funcionalidades para os utilizadores de carros elétricos, nomeadamente o carregamento digital de veículos elétricos em toda a rede Mobi.E, e os carregamento ad-hoc, sem recurso a contrato, que se assemelha ao abastecimento de um veículo a combustão.
A Volkswagen apresentou finalmente o aguardado ID.Buzz, uma carrinha 100% elétrica que a marca alemã espera tornar-se tão icónica quanto o famoso ‘pão de forma’, o Volkswagen Tipo-2 lançado em 1950.
Com versões de passageiros e carga – ID. Buzz Cargo –, a Volkswagen afirma que esta é a primera gama de de ‘pequenos autocarros’ totalmente elétricos da Europa, e estabelece “novos padrões no seu segmento com os mais recentes sistemas e funções de segurança, conforto e carregamento”. Estará disponível para encomenda na Europa a partir de maio, e as primeiras unidades deverão chegar ao mercado no outono.
Para Ralf Brandstätter, presidente do Conselho de Administração da Volkswagen Passenger Cars, “o ID. Buzz é um autêntico ícone da era elétrica. Um automóvel que só a Volkswagen podia construir. Na década de 1950, o Volkswagen Bulli [denominação do Tipo-2 na Alemanha] representava um novo sentimento de liberdade, independência e grande emoção automóvel. O ID.Buzz capta este estilo de vida e transfere-o para o nosso tempo: livre de emissões, sustentável, totalmente conectado e agora preparado para o próximo grande capítulo: a condução autónoma. Com este automóvel, reunimos os temas centrais da nossa estratégia Accelerate num único produto pela primeira vez”.
O ID.Buzz e o ID.Buzz Cargo serão lançados na Europa com um motor elétrico de 150 kW montado sobre o eixo traseiro, alimentado por uma bateria de 82 kWh. Esta pode ser carregada até 170 kW (carga rápida CC), opção que permite aumentar o nível de carga de 5% para 80% em cerca de 30 minutos.
O binário máximo de 310 Nm está disponível instantaneamente e a velocidade máxima é limitada eletronicamente a 145 km/h. São esperadas mais versões de bateria com vários níveis de potência em 2023.
Construída sobre a plataforma elétrica escalável do Grupo Volkswagen (MEB) e equipada com o novo software ID. da marca alemã, a linha de modelos ID.Buzz também oferecerá a função ‘Plug & Charge’ no futuro: o veículo efetua a autenticação automaticamente em estaciones de carregamento rápido CC compatíveis através do conector com o padrão ISO 15118, intercambiando todos os dados necessários com o ponto de carregamento desta forma. A função de carga bidireccional permite ao ID. Buzz fornecer energia à rede doméstica do cliente (Vehicle-to-Home), através de uma wallbox bidireccional (CC) especial.
Os sistemas de assistência incluem o Car2X, um sistema de alerta local que utiliza informação de outros veículos e da infraestrutura de transporte para detetar perigos em tempo real.
De acordo com a Volkswagen, o interior do ID.Buzz foi cuidadosamente desenhado para recuperar a sensação que os passageiros experimentavam no espaçoso Tipo-2. A nova carrinha da marca alemã tem capacidade para cinco passageiros (versão MPV) e respetiva bagagem (1.121 litros de capacidade). Rebatendo a segunda fila de assentos, o ID.Buzz cresce até aos 2.205 litros. Os clientes podem também escolher dois ou três assentos na parte dianteira. Já a versão de carga, ID. Buzz Cargo, consegue transportar simultaneamente duas europaletes carregadas transversalmente.
A Mazda apresentou o CX-60 PHEV, o primeiro modelo com tecnologia híbrida plug-in da marca nipónica destinado ao segmento SUV do mercado europeu.
Para a Mazda, o CX-60 é um modelo de maior importância, introduzido há mais de uma década. Agora, a marca afirma que este novo topo de gama, com motor dianteiro e tração às rodas traseiras, representa tudo o que foi integrado no seu ADN ao longo dos últimos 100 anos, desde o design exterior e interior até ao melhor artesanato japonês, às mais recentes inovações tecnológicas centradas no ser humano e a uma motorização de “estatuto mundial”.
O Mazda CX-60 PHEV lidera a introdução na Europa de propostas híbridas plug-in, fruto de uma motorização que combina um bloco a gasolina de injeção direta Skyactiv-G 2.5, de quatro cilindros, com um motor elétrico de 100 kW, de grande dimensão, uma transmissão automática de 8 velocidades totalmente nova, e uma bateria de 355 V/17,8 kWh que permite 63 km de condução exclusivamente eléctrica, com o veículo a circular a 100 km/h ou menos.
Esta combinação proporciona uma potência total de 327 cv/241 kW e um binário de 500 Nm, sendo o modelo de estrada mais potente que a Mazda alguma vez produziu. Acelera dos 0 aos 100 km/h em 5,8 segundos. O consumo de combustível cifra-se em 1,5 l/100 km e as emissões de CO2 em 33 g/km (valores combinados, WLTP).
A Mazda afirma que a Skyactiv Multi-Solution Scalable Architecture do novo CX-60 apresenta várias melhorias que garantem excelente dinâmica de condução. Inclui uma maior rigidez da estrutura, garantindo que os condutores possam sentir a resposta do veículo sem atrasos, bancos que tornam mais fácil a cada ocupante manter o equilíbrio enquanto o automóvel está a circular, uma suspensão que estabiliza a postura do veículo durante a condução e um sistema Kinematic Posture Control (KPC), de controlo de postura do veículo, exclusivo da marca nipónica.
As tecnologias “centradas no ser humano” foram repensadas para aperfeiçoar a experiência de condução e satisfazer as necessidades individuais do condutor. O Mazda Driver Personalisation System (Sistema de Personalização do Condutor Mazda) reconhece o ocupante do banco do condutor, ajustando automaticamente o ambiente em seu redor (posição do banco, volante, espelhos, sistema head-up display, até mesmo as configurações de controlo sonoro e climático), adaptando-se à sua constituição física, bem como às suas preferências pessoais.
O Mazda CX-60 PHEV integra também uma gama de tecnologias i-Activsense de segurança e de suporte ao condutor, “proporcionando um desempenho de segurança activa líder da classe”, com vista a uma classificação de segurança Euro NCAP de 5 estrelas. Está assim equipado com vários sistemas de segurança activa: See-Through View, um monitor de visão 360º de última geração, que melhora a visibilidade ao conduzir a baixas velocidades; Turn Accross Traffic Assist (assistente de colisão para tráfego cruzado); detecção de peões SBS-R (travagem inteligente em cidade, com marcha-atrás); Emergency Lane Keeping (assistente de manutenção de faixa de rodagem); i-Adaptive Cruise Control / i-ACC (cruise control adaptativo inteligente); e BSM Vehicle Exit Warning (monitorização e aviso de saída de um veículo do ângulo morto).
Com o lançamento do CX-60 PHEV, a Mazda afirma ter dado um passo importante rumo à meta de atingir a neutralidade carbónica até 2050. Ao longo dos próximos anos, a Mazda irá continuar a desenvolver a eletrificação através de novos produtos: o Mazda MX-30 REV, por exemplo, irá combinar um motor 100% elétrico com um gerador, alimentado por um motor rotativo, permitindo uma “autonomia ilimitada”. Em 2023, a Mazda irá lançar um novo modelo, maior do que o CX-60, com três filas de bancos.
No seu conjunto, ao longo dos próximos três anos, a Mazda apresentará cinco novos produtos eletrificados que “espelham a sua arquitetura de plataforma multi-soluções”. Após 2025, irá estrear a nova Skyactiv EV Scalable Architecture, uma tecnologia que a marca afirma permitir-lhe construir, de um modo eficiente, automóveis elétricos de todas as dimensões, recorrendo a uma plataforma comum.
A Renault acaba de revelar o Austral, o seu novo SUV eletrificado que, de acordo com o comunicado da marca, é altamente tecnológico, eficiente e conectado, representando, dessa forma, o espírito da ‘Renaulution’ e da ‘Nouvelle Vague”’Renault para o segmento-C SUV.
Com linhas elegantes e desportivas, o novo SUV da Renault assenta na mais recente plataforma CMF-CD da Aliança. Sem descurar a tradição, o novo Austral também apresenta os traços característicos de um SUV: proteções inferiores dianteiras e traseiras da carroçaria, proteções laterais e embaladeiras contrastantes, elevada distância ao solo (170 mm), para além de uma linha de cintura elevada para proteção dos ocupantes.
O interior deste modelo também foi reinventado e propõe um posto de condução high-tech e um habitáculo, nas palavras da marca, “caloroso”, sem comprometer a qualidade, praticabilidade e habitabilidade.
Em destaque, o ecrã OpenR, um dos maiores ecrãs do mercado automóvel. É a ‘jóia da coroa’ do habitáculo do Novo Austral, com um ecrã em ‘L’ invertido, que exibe tanto um painel de instrumentos digital, como a interface multimédia da consola central. Estes dois elementos foram fundidos numa única grande consola, registando a experiência imersiva da vida a bordo dos automóveis pertencentes à ‘Nouvelle Vague’ da Renault. O ecrã é revestido com vidro ‘Gorilla-Glass’ de aluminossilicato – vidro temperado ultra-resistente a riscos, choques quotidianos e repetida limpeza. Em complemento, beneficia também de um revestimento adicional anti-impressão digital e antirreflexo para que a eficiência do toque e a perfeita visualização nunca sejam afetadas.
O ambiente a bordo do novo Austral caracteriza-se, ainda, pelo sistema ‘Living Lights’, uma luz 100% LED difundida através das faixas de luz no painel de instrumentos e painéis das portas. Esta iluminação ambiente pode ser personalizada através das configurações Multi-Sense, que podem ser acedidas diretamente a partir de um botão no volante. A iluminação do tablier, dos painéis das portas e dos painéis de instrumentos também muda de cor de acordo com o modo de condução escolhido.
Entre os materiais selecionados para os acabamentos do novo Renault Austral encontram-se madeira verdadeira, couro, Alcântara, tecido acolchoado e outros revestimentos combinados com destaques lacados em Deep Glossy Black (Preto Brilhante) e Satin Chrome (Cromado Acetinado).
Destaque ainda para a versão Esprit Alpine, que faz aqui a estreia na gama Renault. Nesta opção de design, a Renault afirma que o estilo desportivo do Austral é intensificado, nomeadamente através de elementos como uma cor de carroçaria exclusiva, jantes especiais de 20 polegadas, uma nova grelha frontal, novos faróis 3D e sinais dinâmicos de mudança de direção.
Passando às questões de natureza mais técnica, o novo Austral é o primeiro modelo da gama Renault a beneficiar das vantagens da nova plataforma CMF-CD, concebida para suportar diferentes tipos de hibridização, permitindo que o Austral seja equipado com novos grupos propulsores eletrificados.
O Austral disponibiliza assim várias opções de motorização, nomeadamente a última geração de motores E-Tech Hybrid, até 200 cv de potência; e dois motores a gasolina: um Mild Hybrid Advanced de 130 cv 48V e um Mild Hybrid de 140 cv e 160 CV 12V. De acordo com o comunicado da marca, todos os motores estão alinhados com o esforço maciço da Renault no caminho da eletrificação.
O novo Austral E-Tech Hybrid está equipado com uma nova unidade a gasolina de três cilindros, turbo, de 1,2 litros com 96 kW e 205 Nm de binário. Este surge associado a um motor elétrico de 50 kW e 205 Nm de binário e a uma bateria de iões de lítio de 1,7 kWh/400 V. Disponível em variantes de 160 cv ou 200 cv, oferece uma aceleração de 80 a 120 km/h em apenas 5,9 segundos (6,8 segundos com o motor de 160 cv).
A travagem regenerativa, que atua automaticamente durante as desacelerações e travagens, permite uma otimização na economia de combustível que, de acordo com a marca, significa que o Austral E-Tech Hybrid pode percorrer 80% dos percursos urbanos em modo totalmente elétrico, o que equivale a 40% de economia de combustível, em comparação com um motor convencional a gasolina.
O motor Mild Hybrid Advanced faz a estreia na Renault com o novo Austral e serve como uma verdadeira alternativa ao diesel. Combina um motor a gasolina de 3 cilindros, turbo, com 1,2 litros, combinado com uma bateria de ião-lítio de 48 V e o motor de arranque/gerador. Este último auxilia o motor de combustão quando este está a utilizar mais energia – nos arranques e acelerações – para um impulso extra quando é mais necessário e, ao mesmo tempo, limita a utilização de combustível.
O novo Austral chegará também na versão Mild Hybrid com motores de 130, 140 e 160 cv.
O chassis do Austral estará disponível em duas versões: eixo de torsão flexível para modelos com direção a apenas duas rodas e eixo traseiro multibraços com 4Control Advanced para a versão de quatro rodas direcionais.
A relação de direção 14,7:1 para as versões de duas rodas direcionais cai para menos de 13:1 nos modelos com o sistema 4Control Advanced. O resultado, segundo a Renault, é “um prazer de condução e personalização inigualáveis no segmento, combinados com um nível de precisão líder na categoria”.
Na versão de duas rodas direcionais, o raio de viragem é de 11,5 metros. Já na versão de quatro rodas direcionais, o valor é reduzido para apenas 10,1 metros, comparável ao de um automóvel citadino. Esta é a terceira geração do sistema 4Control, que a marca afirma ter sido continuamente melhorado desde a sua criação, há 15 anos.
A Sony e a Honda planeiam criar uma nova empresa para, em conjunto, desenvolverem veículos elétricos. Os dois gigantes nipónicos assinaram recentemente um memorando de entendimento onde declaram esta intenção, sendo de esperar que a nova empresa, por enquanto ainda sem nome, seja formada este ano, com a comercialização do primeiro modelo elétrico planeada para 2025.
A Honda irá fabricar o primeiro modelo com a nova empresa, encarregando-se do design, desenvolvimento e comercialização do veículo. A Sony, por seu lado está pronta para desenvolver uma plataforma de serviços de mobilidade. A parceria visa assim combinar a experiência da Honda na indústria automóvel com os recursos da Sony em sensores de imagem, telecomunicações e entretenimento.
Em comunicado, Kenichiro Yoshida, CEO da Sony, afirmou que “o propósito da Sony é encher o mundo de emoção através do poder da criatividade e da tecnologia”, acrescentando que “através desta aliança com a Honda, que acumulou extensa experiência global e conquistas na indústria automóvel ao longo de muitos anos, e continua a fazer avanços revolucionários neste campo, pretendemos construir a nossa visão de tornar o espaço de mobilidade emocional, assim como contribuir para a evolução da mobilidade centrada na segurança, entretenimento e adaptabilidade”.
Já Toshihiro Mibe, CEO da Honda, declara que “a nova empresa terá como objetivo estar na vanguarda da inovação, evolução e expansão da mobilidade em todo o mundo, adotando uma abordagem ampla e ambiciosa para criar valor que exceda as expectativas e a imaginação dos clientes. (…) Faremos isso aproveitando a tecnologia de ponta e o know-how da Honda em relação ao meio ambiente e segurança, ao mesmo tempo em que alinhamos os ativos tecnológicos de ambas as empresas. Embora a Sony e a Honda sejam empresas que partilham muitas semelhanças históricas e culturais, as nossas áreas de especialização tecnológica são muito diferentes. Portanto, acredito que esta aliança reúne os pontos fortes das duas empresas e oferece grandes possibilidades para o futuro da mobilidade”.
A Sony sinalizou as suas intenções de entrar na indústria automóvel durante alguns anos, mas esta aliança marca o seu primeiro movimento concreto neste sentido. Na CES 2020, a Sony exibiu um protótipo elétrico chamado Vision-S e marcou presença na CES 2022 com o Vision-S 02. A Sony tinha também anunciado planos para estabelecer uma nova subsidiária, denominada Sony Mobility, até à primavera de 2022, mas a nova parceria com a Honda pode significar uma alteração da estratégia.
Investigadores da Ford Motor Company e da Universidade de Michigan analisaram a importância da eletrificação de veículos ligeiros para a descarbonização do setor dos transportes, num estudo publicado na revista Environmental Research Letters.
Os investigadores descobriram que os veículos ligeiros elétricos produzem, aproximadamente, 64% menos emissões de gases de efeito estufa no ciclo de vida do que os veículos ICE, nos Estados Unidos. Além disto, o estudo reporta ainda que, quanto maior o veículo trocado por um elétrico semelhante, maior a tonelagem total de reduções de emissões, uma vez que os veículos maiores consomem mais combustível. Por outras palavras, um condutor que troca um Ford F-150 para um Ford F-150 Lightning Electric terá um maior impacto do que um condutor que troque um Mini Cooper por um Mini Cooper elétrico.
Os veículos ligeiros, incluindo sedans, SUVs e pick-ups, são atualmente responsáveis por 58% das emissões do setor de transportes dos EUA. Com foco na avaliação das emissões de gases de efeito de estufa em 2020, os investigadores analisaram três opções diferentes de motorização: veículos com motor de combustão interna (ICE), veículos elétricos híbridos (HEV) e veículos elétricos a bateria (BEV). Para a análise foram contabilizadas diferenças na economia de combustível, quilometragem anual, produção de veículos e vida útil do veículo em todas as classes de veículos.
Sobre o estudo, Greg Keoleian, professor da Escola de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Universidade de Michigan e diretor do U-M Center for Sustainable Systems, disse: “Este é um estudo importante para informar e incentivar a ação climática. A nossa investigação mostra claramente reduções substanciais na emissão de gases de efeito de estufa que podem ser alcançadas com a transição para motorizações eletrificadas em todas as classes de veículos”.
Keoleian acrescenta ainda que o estudo “expande estudos anteriores que se concentraram na comparação de sedans elétricos a bateria com os seus equivalentes de motor de combustão interna ou híbridos. Relatamos as emissões para os estágios de produção, uso e fim de vida do veículo por quilómetro e ao longo da vida útil total do veículo. Além disso, analisamos a variação regional nas emissões considerando diferenças nas misturas da rede elétrica e temperatura ambiente e exploramos ainda os efeitos da taxa de descarbonização da rede na redução de emissões”.
O estudo menciona que, na sua produção, os veículos elétricos têm associadas maiores emissões de gases com efeito de estufa do que os veíoculos equipados com motores de combustão, devido à produção das baterias. No entanto, os números são compensados pela economia durante o uso em vida.
O estudo criou mapas para mostrar as gramas de CO2 equivalentes por milha para cada motorização e tipo de veículo por município nos Estados Unidos. Os investigadores descobriram que as preocupações sobre os BEV terem emissões mais altas do que os veículos ICE ou híbridos são infundadas: os BEV ultrapassam os híbridos em 95% a 96% dos condados norte-americanos, e os veículos ICE em 98% a 99% dos condados, mesmo assumindo apenas um progresso modesto para a descarbonização da rede.
O primeiro autor do estudo, Max Woody, especialista em Investigação de Sistemas Sustentáveis, disse que “a implementação de veículos elétricos e a expansão de recursos de energia renovável como solar e eólica devem ser feitas ao mesmo tempo”, pois “o benefício de cada um é aumentado pelo desenvolvimento do outro”.
A Stellantis apresentou recentemente o seu plano de eletrificação para os próximos anos e, neste enquadramento, a Opel anunciou que, até 2028, terá feito a transição de toda a sua gama de produtos para motores puramente elétricos. Nas palavras da marca, o seu objetivo final passa por oferecer veículos elétricos que vão ao encontro das exigências dos clientes, o que, no futuro, inclui autonomias de condução entre os 500 e os 800 km e uma capacidade de carregamento rápido de 32 quilómetros por minuto.
A Opel oferece atualmente uma alargada seleção de modelos eletrificados. Todos os veículos comerciais ligeiros da marca oferecem uma opção sem emissões: os Opel Combo-e, Vivaro-e e Movano-e são elétricos a bateria, enquanto o Vivaro-e Hydrogen oferece uma opção com tecnologia fuel cell (pilhas de combustível).
Na vertente dos automóveis de passageiros, os Opel Corsa-e e Mokka-e representam, na Alemanha, representam já mais de 25% de todas as vendas destes dois modelos. O novo Opel Grandland e a nova geração do Opel Astra estão disponíveis como híbridos plug-in.
Segue-se, no próximo ano, o Astra-e elétrico a bateria, com uma variante de cinco portas e outra Sports Tourer. A oferta de veículos elétricos sem emissões é rematada pelo Opel Rocks-e, um elétrico urbano que pode ser conduzido por jovens a partir dos 15 anos na maioria dos países europeus.
Até meados da década, a Opel reintrepretará o Manta como automóvel elétrico a bateria, e também os sucessores do Opel Crossland e do Opel Insignia serão livres de emissões.
“A Opel está num caminho consistente para se tornar elétrica e num tempo recorde. Estamos, portanto, a dar um importante contributo para a redução do CO2. E não vamos parar com a conversão da nossa gama de produtos: em conjunto com os nossos parceiros, vamos fabricar as nossas próprias baterias de elevada performance em Kaiserslautern, já em 2025. Além disso, está a ser construído um novo ‘campus’ de recursos ecológicos na nossa sede em Rüsselsheim”, afirmou o CEO da Opel, Uwe Hochgeschurtz, explicando a estratégia da marca.
Em conjunto com os parceiros Total/Saft, a Stellantis e a Opel fundaram a ‘Automotive Cells Company’ (ACC). Há alguns meses, a Mercedes-Benz juntou-se a esta joint-venture e, com esta parceria, as partes estão “a criar um player de classe mundial no campo do desenvolvimento e produção de baterias de elevada performance para a indústria automóvel”, de acordo com o comunicado da Opel. Os parceiros anunciaram que iriam ainda aumentar a capacidade industrial da ACC em Kaiserslautern (Alemanha) para um máximo de 32 GWh, uma verdadeira gigafábrica para a produção de pilhas de bateria modernas.
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