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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Novo Honda HR-V exclusivamente com motorização híbrida

O novo Honda HR-V, que deverá estar à venda em toda a Europa no final de 2021, será equipado exclusivamente com a motorização híbrida e: HEV, segundo anuncia o fabricant japonês. 

O novo HR-V é o modelo mais recente da família e: HEV, juntando-se ao CR-V e ao Jazz como modelos que utilizam exclusivamente tecnologia híbrida. 

Está equipado com dois motores elétricos que funcionam ao lado do motor a gasolina DOHC i-VTEC de 1,5 litros de ciclo Atkinson e uma bateria de ião lítio de 60 células, não comprometendo o espaço interior.

Segundo a marca japonesa, o HR-V híbrido combina o desempenho responsivo e a eficiência de um veículo elétrico com a flexibilidade dos carros tradicionais.

A motorização e: HEV do HR-V produz uma potência total de 96 kW (131 cavalos), juntamente com 253 Nm de binário. O efeito, de acordo com a Honda, é uma viagem confortável, seja em áreas urbanas ou a alta velocidade em autoestradas. Acelera os 0 até aos 100 km/h em 10,6 segundos.

O sistema híbrido permite atingir um baixo consumo de combustível – 5,4 l/100km (WLTP), produzindo emissões de CO2 de 122 g/km (WLTP).

Hyundai testa condução autónoma na Coreia do Sul

A Hyundai Motor Company irá iniciar o período de testes do novo serviço RoboShuttle já em agosto. O veículo de alta ocupação, equipado com sistemas de condução autónoma e Inteligência Artificial (AI), vai operar ao longo de um percurso de 6,1 quilómetros na Sejong Smart City, na Coreia do Sul.

A operação pioneira será realizada numa Hyundai H350, uma carrinha comercial de quatro portas, equipada com tecnologia de condução autónoma de Nível 4, desenvolvidas pelo Centro de Condução Autónoma da Hyundai Motor. O veículo obteve, também, uma licença temporária de ‘condução autónoma Nível 3’ do Ministério do Território da Coreia do Sul.

Com base nas suas capacidades de condução autónoma, o automóvel percebe o que está em seu redor, toma decisões e controla-se durante a condução, exigindo uma intervenção mínima de um condutor humano. O veículo vai percorrer uma rota de 6,1 quilómetros entre o Complexo Governamental de Sejong ao Arboreto Nacional de Sejong, com 20 paragens ao longo do caminho.

O programa vai funcionar em colaboração com o Shucle, um serviço de mobilidade na cidade de Sejong, lançado pela AIRS Company, o laboratório de investigação em AI do Hyundai Motor Group.

O Shucle é o primeiro serviço de ride-pooling a ser lançado na Coreia do Sul, oferecendo soluções de mobilidade partilhada para passageiros com percursos semelhantes, utilizando algoritmos para determinar a rota ideal com base na procura. Espera-se que o serviço torne o transporte público mais eficiente, uma vez que o veículo só fará paragens nos pontos de embarque e desembarque pré-selecionados pelos passageiros através da aplicação.

O serviço RoboShuttle vai juntar a tecnologia de condução autónoma da marca com a tecnologia de mobilidade AI da AIRS Company. Quando um RoboShuttle é solicitado por um passageiro através da aplicação Shucle, o autocarro autónomo irá dirigir-se ao ponto de recolha calculando o melhor caminho, tirando partido dos algoritmos de AI.

A Hyundai Motor também está a planear introduzir o serviço RoboShuttle no Centro de Investigação e Desenvolvimento da Hyundai Motor em Namyang no segundo semestre deste ano, disponibilizando serviços de transporte autónomos aos seus colaboradores.

Madrid reforça frota de autocarros elétricos

A EMT Madrid, o principal operador de transporte público da capital espanhola, reforçará a sua frota com novas unidades de autocarros elétricos BYD de 12 metros. Quando entregues, a frota da EMT contará com 65 eBuses. 

De acordo com a marca chinesa, este terceiro pedido consecutivo sublinha a confiança da EMT Madrid na BYD, cujos autocarros, de acordo com a operadora espanhola, oferecem uma solução de mobilidade eficiente e confiável com altos níveis de segurança e conforto para os passageiros. 

Os eBuses de 12 metros mais recentes da EMT Madrid – o modelo mais vendido da BYD na Europa – estão equipados com um layout interno atualizado, incluindo um novo configuração de corrimão para acomodar o aumento da capacidade de passageiros em pé, e também a nova tecnologia MirrorEye, que aumenta a segurança ao ampliar o campo de visão do motorista e que substitui os retrovisores externos do veículo. 

A frota existente da BYD completou, desde maio de 2020, mais de 600.000 quilómetros elétricos em rotas na capital espanhola, reduzindo as emissões de CO2 em 585 toneladas.

Os 20 novos eBuses da BYD serão fabricados na unidade de produção europeia da BYD em Komárom, Hungria, com entregas programadas para começar no final deste ano.

A BYD já entregou mais de 70 eBuses para empresas de transporte público em toda a Espanha, tendo completado mais de 4,5 milhões de quilómetros elétricos e reduzindo as emissões de CO2 em 4.700 toneladas. 

Existem mais de 700 unidades em operação na Europa de modelos eBus de 12 metros da BYD que, segundo a marca, já deram provas de eficiência em todas as condições climáticas, desde o intenso calor da Península Ibérica até ao frio extremo da Escandinávia. 

Cinco novas estações GIRA nos Olivais

A EMEL abriu as primeiras cinco estações da Rede de Bicicletas Partilhadas nos Olivais, estando prevista a abertura de mais quatro na freguesia durante as próximas semanas, aumentando assim as opções de mobilidade susterntável naquela zona da capital portuguesa.

As cinco estações da GIRA que entram em funcionamento nos Olivais são na Praça da Cidade do Luso (134), Avenida de Berlim/Rua Cidade de Cabinda (132), Avenida Dr. Francisco Luis Gomes/Go Fit (150), Rua Cidade de Benguela/Avenida Cidade de Luanda (133) e, por último, na Avenida de Berlim/Praça Baden Powell (131).

Assim, a partir de hoje, Lisboa passa a ter 96 Estações GIRA em operação, que representam um total de cerca de 1.800 docas para bicicletas, estando prevista a instalação de mais 49 estações até ao final de setembro.

Atualmente, circulam na cidade mais de 900 bicicletas da Rede de Bicicletas Partilhadas de Lisboa e, por essa razão, este é “mais um esforço e iniciativa da EMEL para que residentes e todos os cidadãos possam usufruir de uma cidade descarbonizada e inclusiva, em que as deslocações utilitárias e as deslocações de e para locais de cultura e lazer possam ser feitas de forma rápida e segura”.

Indústria Automotiva comprometida com um futuro totalmente elétrico

A indústria automóvel compromete-se agora com um futuro totalmente elétrico

Opinião de Marc Amblard

Um número crescente de fabricantes automóveis comprometeu-se agora com a transição para uma linha de veículos totalmente elétrica, a nível global. Um bom exemplo é a Volvo, que aponta o ano de 2030 para atingir este marco importante, ao mesmo tempo que pretende que os veículos elétricos (EV) representem 50% das suas vendas globais até 2025. Já outros fabricantes definiram um prazo a nível regional para apresentarem uma frota totalmente elétrica ou projetarem novos EV até 2025 ou 2030. 

Este recente conjunto de compromissos é uma grande notícia, uma vez que a frota global de veículos deve afastar-se do CO2 a um ritmo acelerado. No seu mais recente relatório, a Agência Internacional de Energia concluiu que os grupos motopropulsores sem emissões devem representar 86% da frota global de veículos de passageiros até 2040 para que a mobilidade atinja a neutralidade carbónica até 2050 – cerca de duas vezes mais que a previsão da Bloomberg NEF.

A procura está rapidamente a ganhar impulso – mesmo que ainda fortemente subsidiada

É evidente que a transição dos automóveis com motores de combustão interna (ICE) para os de propulsão elétrica entrou agora na parte ‘vertical’ da sua curva de crescimento, pelo menos na Europa e na China. Num mercado em retração no ano passado, a Europa viu as suas vendas de veículos híbridos plug-in crescerem aproximadamente 140%, atingindo assim 11% de todas as vendas de veículos ligeiros – e aproximadamente 15% no primeiro trimestre de 2021. Por ser turno, os veículos totalmente livres de emissões representaram, respetivamente, quotas de 6% e 7%. 

Este ano, a China está a apresentar um elevado crescimento, após um período de estagnação do crescimento dos Veículos de Nova Energia em cerca de 6% no ano passado, dos quais 5% são veículos elétricos. Até maio, as vendas deste tipo de veículos (acumuladas) aumentaram 120%, representando 9% de todos os veículos de passageiros. O país ‘atrasado’, os EUA, está atualmente a assistir a um rápido crescimento da eletrificação, depois de ter atingido a marca dos 1,8% de híbridos plug-in, enquanto a quota de veículos 100% elétricos atingiu 1,4%, mas tendo crescido até 2,3% no primeiro trimestre de 2021.

Para referência, a Bloomberg NEF prevê que os veículos híbridos plug-in representem 16% das vendas globais de veículos de passageiros até 2025, 28% até 2030 (dos quais 25% serão veículos totalmente elétricos) e 70% até 2040. É interessante realçar que a projeção para 2040 da Bloomberg NEF era de 57% há apenas 2 anos e 58% no ano passado. É um grande salto até aos 70%!

Um relatório recente da EY indica que a percentagem de veículos híbridos plug-in irá atingir 50% do mix de grupos propulsores em 2028 na Europa, em 2033 na China e em 2036 nos EUA, cinco anos mais cedo do que a sua previsão anterior. Para a Bloomberg NEF, a marca dos 50% será atingida em 2035 para as vendas globais de veículos de passageiros.

Devemos recordar que a procura de EV ainda não é 100% natural. Existem elevados subsídios às vendas nas três regiões. Na Europa, os compradores de veículos elétricos podem receber até 11.000 euros de subsídio, no caso da França. Na Califórnia, estes podem atingir os 10.000 dólares (6.250 dólares de apoio federal + até 3.750 dólares de apoio estadual). Este apoio acabará por diminuir à medida que os veículos elétricos atinjam a paridade de preços com os seus equivalentes de combustão interna.

Indústria sob pressão crescente

A regulação exerce uma pressão significativa sobre os fabricantes para reduzirem as emissões de gases de efeito de estufa. Na Europa, as emissões médias de CO2 dos fabricantes têm de baixar dos atuais 95 g/km para 81 g/km em 2025, e 60 g/km em 2030 (era de 130 g/kg até 2019) – a Comissão Europeia propôs recentemente 43 g/km em 2030, ou seja, menos 55% do que os níveis atuais.

Nos Estados Unidos, a Administração Biden pretende restabelecer objetivos agressivos semelhantes aos definidos durante a era Obama (cerca de 105 gramas de CO2 até 2026). Simultaneamente, os fabricantes tornaram-se amplamente favoráveis ao objetivo mais ambicioso da Califórnia, uma referência provável para a reviaão dos objetivos federais.

Em paralelo, a Comissão Europeia anunciou uma proposta para proibir a venda de automóveis com emissões de CO2 após 2035, ao abrigo do seu ‘Green Deal’. Mais de 20 países – principalmente na Europa – tinham anunciado, anteriormente, proibições futuras da venda deste tipo de veículos entre 2025 e 2040. O país mais agressivo é a Noruega, que deixará de permitir a venda de veículos ligeiros com motor de combustão depois de 2025. Da mesma forma, algumas cidades como Paris e Londres decidiram proibir a circulação de veículos emissores de CO2 nos próximos anos.

Cada vez mais fabricantes planeiam adotar uma estratégia 100% elétrica 

Os fabricantes não têm outra escolha senão remover os veículos ICE da sua linha de produtos. Existem três razões para o fazerem: as vendas anunciadas e as proibições de circulação irão simplesmente fechar mercados; a penalização financeira pelo incumprimento dos objetivos de CO2 continuará a aumentar (95 euros por veículo por cada grama de CO2, cerca de 95 g/km na Europa atualmente); por último, os fabricantes devem comportar-se como bons ‘cidadãos corporativos’ e respeitar o seu compromisso com os objetivos ambientais, sociais e de governaçã, para bem do nosso planeta.

Alguns fabricantes têm sido suficientemente ousados para anunciar um corte total nos seus veículos ICE e híbridos plug-in, transitando assim para uma gama de produtos totalmente elétrica na sua linha global. Por exemplo, é o caso da Smart (gama elétrica desde 2020), Volvo (gama 100% elétrica em todo o showroom a partir de 2030), Cadillac (sem novos modelos a combustão interna a partir deste ano) ou Jaguar (sem qualquer modelo a combustão interna depois de 2025). Para estes fabricantes, faz sentido limitar o mix de propulsão, tendo em conta os seus volumes.

Outros comprometeram-se com a eletrificação em regiões específicas, sendo a Europa o local onde a transição é mais agressiva. Nesta categoria, temos, por exemplo, o caso da Opel (100% de EV até 2028), da Ford (100% de EV até 2030) ou de marcas como Volkswagen e Audi (100% de EV até 2033); todas estas quatro marcas nos seus showrooms europeus. Não foram comunicadas calendarizações específicas similares para os EUA ou a China, embora a Audi tenha divulgado que todos os seus produtos introduzidos no mercado após 2028 serão totalmente elétricos. 

Por seu turno, outros fabricantes, porventura menos empenhados ou menos ‘vocais’, apenas se comprometeram com quotas futuras para veículos plug-in ou elétricos. Por exemplo, a Stellantis prevê uma quota de 70% de híbridos plug-in na Europa e 35% nos EUA até 2030 (⅘ como veículos elétricos), com um roteiro robusto de eletrificação destinado a proporcionar flexibilidade no que diz respeito ao mix de propulsão. Já a Renault é mais ambiciosa, apresentando um objetivo de 30% de veículos totalmente elétricos na sua gama global, até 2025, e 90% até 2030. A Daimler anunciou há seis meses que os veículos híbridos plug-in representarão 50% das suas vendas globais em 2030, e que, em simultâneo, abandonará este tipo de automóveis nesse mesmo ano. A Skoda (Grupo VW) projeta 50-70% para o seu mix de veículos elétricos até 2030, ao passo que a BMW pretende atingir 50% desta tipologia de veículos até 2030.

Os fabricantes japoneses têm sido os menos interessados em retirar os motores de combustão interna das suas gamas de produtos. A Honda tem falado em veículos híbridos plug-in (incluindo EV com pilhas de combustível) que representam 40% das suas vendas em 2030 e 80% em 2035 (nos principais mercados), e na eliminação progressiva dos motores a combustão em todos os veículos novos após 2040. No entanto, a Toyota tem sido até agora a mais relutante de todos os grandes fabricantes, mantendo a sua posição de que os ICE têm futuro.

Fabricantes impulsionam o compromisso financeiro com a eletrificação

Os fabricantes canalizaram fundos massivos para I&D, de forma a alargarem a sua gama de veículos elétricos. Segundo a consultora AlixPartners, os investimentos em veículos totalmente elétricos ao longo do período 2021-2025 poderá totalizar 330 mil milhões de dólares, um aumento de 41% em relação à perspetiva a cinco anos do ano anterior. Por exemplo, a General Motors aumentou o seu orçamento em aproximadamente 30%, relativamente à projeção de novembro de 2020, e 75% em relação aos níveis pré-pandémicos. É compreensível que os fabricantes estejam agora a trabalhar com os reguladores para assegurar um aumento massivo da procura, de modo a gerar um ROI razoável sobre estes esforços.

Tais acordos são também cada vez mais acompanhados por compromissos correspondentes que visam eliminar duas grandes restrições: a produção de baterias e a rede de carregamento. Nos próximos anos, serão gastos milhares de milhões de dólares com o objetivo de se aumentar a capacidade em ambas as frentes. É interessante verificar que os fabricantes estão cada vez mais empenhados no fabrico de baterias e, em menor medida, na rede de carregamento. Os esforços na primeira destas duas áreas visam dominar uma tecnologia fundamental (e um centro de custos significativo), enquanto que, na segunda, pretendem assegurar que as pessoas vão realmente comprar os seus novos modelos.

Volvo XC40 T4 Recharge disponível em Portugal

A nova motorização plug-in híbrida para o modelo XC40 já está disponível em Portugal. 

O Novo Volvo XC40 T4 Recharge de 211 cavalos está disponível para encomenda em três níveis de equipamento distintos – Inscription Expression, Inscription e R-Design – e tem uma autonomia, em modo 100% elétrico, de 51–55 quilómetros (circuito citadino) e um consumo combinado de 2,1–2,5 l/100km.

Este modelo apresenta, de série, um equipamento de segurança avançado onde se incluem: Hill Start Assist, Hill Descent Control, Slippery Road Alert, Limitador de velocidade, Cruise Control, Collision Mitigation Support, Lane Keeping Aid.

Também ao nível da conectividade, o Volvo XC40 T4 Recharge apresenta ofertas competitivas pois apresenta, desde a sua versão de entrada: Painel de instrumentos digital de 12,3”, Bluetooth, Audio High Performance, Sistema de navegação, Comandos audio no volante, Volvo On Call, Display touchscreen de 9” e DAB – Digital Audio Broadcast.

Os preços de aquisição rondam os 34.499 euros (IVA não incluído). 

BP diversifica operações e aposta no hidrogénio

A BP está a investir na segurança do hidrogénio com o objetivo de se tornar líder no fornecimento de soluções de descarbonização seguras e eficientes.

O Centro de Segurança de Hidrogénio (CHS) – uma comunidade técnica do Instituto Americano de Engenheiros Químicos (AIChE) e uma organização global que lidera o avanço seguro do hidrogénio como o combustível da próxima geração – anunciou uma parceria com a gigante da energia BP. Ao ingressar no conselho da CHS, a empresa afirma demonstrar o seu compromisso com a segurança na transição energética.

Nick Barilo, diretor executivo da CHS, afirma que a BP reconhece o protagonismo do hidrogénio na “transformação do portfólio de energia do mundo e a importância que a segurança tem ao possibilitar essa conquista”.

Estabelecido em 2019, e dedicado a promover a segurança do hidrogénio em todo o mundo, o CHS apoia a rápida expansão da comunidade do hidrogénio para fornecer um quarto das necessidades de energia do mundo até 2050. O número de membros do CHS cresceu para 66 organizações e 12 parceiros estratégicos nos seus primeiros 26 meses.

A BP ambiciona ser uma empresa com zero emissões líquidas até 2050, no máximo, e ajudar o mundo a chegar ao zero líquido. No último ano, a empresa anunciou uma estratégia para reformular o seu negócio ao se descarbonizar e diversificar em diferentes formas de energia, como as renováveis, os biocombustíveis e o hidrogénio. A empresa declarou que quer uma participação de mercado de 10% nos principais mercados de hidrogénio até 2030.

A chave para a missão da CHS é fornecer recursos essenciais aos seus membros, bem como acesso ao seu fiável e respeitado Painel de Segurança de Hidrogénio. O painel selecionado é composto por especialistas em hidrogénio, que já conduziram mais de 500 análises de projetos.

Camiões a hidrogénio da Hyundai chegam à Califórnia

A Hyundai anunciou o seu plano de implementar os seus mais recentes camiões a pilha de combustível de hidrogénio na Califórnia, em dois projetos com financiamento público que visam melhorar a qualidade do ar na região.

Os camiões de demonstração que a Hyundai levará aos Estados Unidos são desenvolvidos com base no XCIENT Fuel Cell, o primeiro camião produzido em massa movido a hidrogénio, e serão conduzidos pela empresa norte-americana de prestação de serviços Glovis America.

A Hyundai uniu-se a parceiros públicos e privados nos EUA para operar 30 camiões de pilha de combustível XCIENT Classe 8, a partir do segundo trimestre de 2023. Esta será a maior mobilização comercial de camiões de pilha de combustível movidos a hidrogénio Classe 8 nos EUA.

Hannon Rasool, vice-diretor da Divisão de Combustíveis e Transporte da Comissão de Energia da Califórnia, um dos financiadores deste projeto, não esconde o orgulho em financiar a aquisição destes 30 veículos pesados e defende que “estes investimentos apoiarão o desenvolvimento e implementação de camiões com emissão zero e infraestrutura como parte do ecossistema de mercado dos EUA”.

O consórcio, liderado pelo Centro de Transporte e Ambiente (CTE) e pela Hyundai, planeia, também, criar uma estação de reabastecimento de hidrogénio em Oakland, Califórnia, que será capaz de suportar até 50 camiões com um abastecimento médio de 30 quilos.

A Hyundai planeia começar a operar estes camiões em agosto, que serão usados ​​para transporte de cargas de longa distância entre armazéns no sul da Califórnia, por um período de 12 meses. A Hyundai também trabalhará com o líder de mercado em postos de abastecimento de hidrogénio na Califórnia, a First Element Fuel (FEF), para utilizar três postos de abastecimento na região para reabastecer os camiões.

Os camiões da Hyundai a hidrogénio chegam aos Estados Unidos depois de demonstrarem o seu potencial na Suíça, em 2020, onde percorreram mais de um milhão de quilómetros em apenas 11 meses. Nesse período, a frota de 46 camiões reduziu as emissões de CO2 em 630 toneladas, comparativamente aos veículos movidos a diesel.   

A Hyundai aproveitará os conhecimentos obtidos com estes projetos públicos para desenvolver o seu negócio de frota comercial com emissões zero nos EUA e estabelecer parcerias locais em toda a cadeia de valor.

Polestar duplica presença no mercado em 2021, ainda sem planos para Portugal

A Polestar, marca sueca de carros elétricos de alto desempenho, está pronta para continuar a sua expansão global. Ao longo de 2021, a Polestar será lançada em 9 novos mercados, duplicando o número total de mercados para 18 e duplicará, ainda, os seus concessionários em todo o mundo, até o final do ano.

A marca está a adicionar um novo conceito à sua inovadora abordagem de retalho, com novos espaços conhecidos como Polestar Destinations. Oferecerão a mesma abordagem experiencial dos Polestar Spaces das grandes cidades, para que os clientes mergulhem na marca Polestar e façam um test-drive. Estes destinos, localizados fora dos centros urbanos, também realizarão entregas para os clientes que decidirem comprar.

Thomas Ingenlath, CEO da Polestar diz que a marca se está a expandir tanto em mercados em que já estão presentes como em novos mercados com extrema rapidez e sublinha que enquanto “marca que está totalmente operacional há pouco mais de 12 meses, este tipo de pegada não tem precedentes. Pretendemos expandir a um ritmo semelhante em termos de novos mercados em 2022”. 

Este crescimento levará a presença física da marca para cerca de 100 locais em todo o mundo, incluindo alguns locais pop-up temporários.

Segundo Mike Whittington, chefe de vendas da Polestar, o foco é “garantir que os clientes possam interagir com a marca e com os nossos carros. Um ambiente de compra online é apoiado por locais físicos para ajudar a impulsionar as vendas”. 

O Polestar Space em Den Haag, nos Países Baixos

O modelo de vendas digital da Polestar permite aos clientes explorarem, configurarem e comprarem um carro através dos seus dispositivos pessoais quando e onde quiserem. Não há necessidade de visitar um espaço, mas a marca reconhece o quão importante pode ser a oportunidade de dar uma vista de olhos e fazer um test-drive ao automóvel. Por esta razão, cerca de 60 locais de test-drive adicionais estarão operacionais até o final de 2021. 

Após a compra, a ligação física com a marca continua na fase de serviço e manutenção. Atualmente, existem mais de 650 pontos de serviço nos mercados da Polestar. A ambição é ultrapassar 780 até ao final de 2021.

Cascais recolhe 27 toneladas de embalagens de bebidas

O concelho de Cascais celebra o sucesso do projeto-piloto iRec – Inovar a Reciclagem que, em apenas seis meses, já permitiu recolher mais de 400.000 embalagens. Desde janeiro 2021, graças às 15 máquinas de depósito localizadas nos maiores retalhistas e mercado do concelho, os Cascalenses podem devolver as suas embalagens de bebidas de plástico, vidro e latas e ganhar prémios ou experiências sustentáveis.

Embora o sistema de depósito com retorno para embalagens de bebidas deva entrar em vigor apenas em 2022, a Câmara Municipal de Cascais já se antecipou e está a agir no sentido da promoção e cumprimento das metas nacionais de recolha de resíduos e de redução das emissões de CO2, através do incentivo à reciclagem e reutilização de materiais. 

Desta forma, entre janeiro e junho deste ano, o projeto iRec contribuiu para a redução das emissões de CO2, em aproximadamente 870 toneladas, ao evitar que os resíduos acabassem em aterros sanitários.

A reciclagem de PET utiliza em média, apenas 30% da energia que seria necessária para a produção de novas embalagens. O PET recolhido no âmbito do projeto e reutilizado para produzir novas embalagens permitiu assim uma poupança de 12.800 kwh, o equivalente ao consumo anual médio de 10 pessoas.

Para incentivar os munícipes a participar, Cascais optou por associar o projeto iRec à aplicação dos CityPoints Cascais, uma City app que visa premiar os cidadãos pelos seus bons comportamentos: as embalagens devolvidas valem pontos, convertíveis posteriormente em prémios. E o sucesso está à vista: no primeiro semestre de 2021, contaram-se mais de 1 milhão de Citypoints ganhos e mais de 2.200 prémios sustentáveis reservados.

Alguns prémios já esgotaram, mas, em breve, entrarão outros em catálogo, entre os quais: cabazes de frutas e legumes biológicos, biquínis e calções de banho feitos de PET reciclado, garrafas reutilizáveis da marca Dopper e, ainda, vales de compra online para roupa em segunda mão.

Através deste projeto, a Cascais Ambiente pretende incentivar a reciclagem e a reutilização de materiais, dando um contributo importante para a implementação da Economia Circular e de políticas de sustentabilidade a nível local.