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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Albufeira é o primeiro município do país com frota de autocarros totalmente elétrica

Desde o passado dia 22 de setembro, circulam em Albufeira, nas atuais linhas da rede de transportes urbanos GIRO, cinco novos autocarros 100% elétricos – 2 minibus e 3 autocarros. Estas são as primeiras de um total de 23 viaturas elétricas que, até ao final do segundo semestre de 2023, irão integrar a totalidade da frota.

A apresentação das cinco viaturas foi efetuada no dia em que se assinala o Dia Europeu Sem Carros e a Semana Europeia da Mobilidade, numa cerimónia simbólica, que contou com as presenças do presidente do município, José Carlos Rolo, elementos da vereação, representantes do Grupo Barraqueiro, João Santos e Mateus Silva, o vogal da Comissão Diretiva do POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, José Guedes, e representantes da empresa construtora das viaturas elétricas.

As cinco viaturas foram personalizadas com a imagem do GIRO, mas tendo o verde como cor predominante, em vez do azul utilizado anteriormente nas viaturas a diesel, de modo a realçar esta mudança. Posteriormente, aquando da entrada em circulação da totalidade das viaturas elétricas, todos os autocarros passarão a ter esta caracterização, o que irá permitir à população identificar facilmente o momento a partir do qual a frota passará a ser totalmente elétrica.

As novas viaturas irão entrar em funcionamento a título experimental, o que permite que, até ao início efetivo da concessão previsto para o próximo dia 1 de dezembro, quaisquer eventuais dificuldades possam ser resolvidas, refere o presidente da Câmara Municipal de Albufeira. “Tratam-se de viaturas novas, com tecnologia bastante mais eficiente que as utilizadas pelo operador noutros serviços, pelo que consideramos de extrema importância que as possamos testar em contexto real”, sublinha José Carlos Rolo.

O presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo.

O presidente da Câmara Municipal de Albufeira aproveita ainda para destacar que a entrada em funcionamento dos autocarros elétricos “contribui para melhorar a qualidade de vida no concelho, uma vez que se trata de um meio de transporte menos poluente, com contributos significativos ao nível da sustentabilidade ambiental. Só para termos uma ideia, refira-se que as emissões de CO2 passam de 6. 436,55 kg emitidos por cada 1.000 km efetuados nos autocarros a diesel (GIRO atual) para apenas 671,60 kg de CO2 emitidos por cada 1.000 km efetuados nos autocarros elétricos. Se pensarmos num intervalo de um ano, e comparando a atual frota de 10 autocarros com a futura frota de 23 autocarros, estes valores passam de 32.182,74 toneladas de CO2 emitidos (10 autocarros a diesel) para 772,34 toneladas de CO2 emitidos (23 autocarros elétricos)”.

“Por outro lado, o número de linhas passa de 5 para 11 e o número de paragens de autocarro de 135 para 210, aumentando a lotação total da frota de 496 para 1.331 lugares. Também o número de lugares para cadeiras de rodas passa de 10 para 23, com a possibilidade de transporte de bicicletas em algumas linhas do novo GIRO, o que, em última análise, resulta num aumento exponencial do número de passageiros transportados, melhorando o serviço efetivo prestado à população e a quem nos visita”, refere o autarca.

Todos os autocarros dispõem de plataformas elevatórias e ar condicionado, sendo que no âmbito da nova concessão serão disponibilizados novos serviços, entre os quais se destacam uma app móvel, bilheteira online e consulta online de circuitos e horários, o que permitirá fazer o acompanhamento em tempo real da paragem em que o veículo se encontra.

Atualmente a rede GIRO serve as localidades de Albufeira, Branqueira, Páteo, Marina, Ferreiras (centro) e Estação da CP. Com a entrada em funcionamento das novas linhas, o GIRO irá passar, também, por Olhos de Água, Rocha Baixinha, Malhada Velha, Fontainhas, Cerros Altos, Mosqueira, Patroves, Galé/Salgados, Vale Parra, Guia e Algarve Shopping.

Fotos: Rui Gregório/Câmara Municipal de Albufeira

Peugeot e-208 ganha potência e autonomia em 2023

Após uma primeira otimização no final de 2021, que havia aumentado a sua autonomia em 6,5% (mais 22 quilómetros), o Peugeot e-208 beneficiará, em 2023, de uma nova evolução. O modelo passará a integrar a mesma cadeia de tração do seu ‘primo’, o novo Peugeot e-308, que também chegará ao mercado no próximo ano.

O Peugeot e-208 passará assim a contar com um novo motor elétrico 15% mais potente, passando de 100 kW (136 cv) para 115 kW (156 cv). Além destes 15 kW suplementares, o novo motor elétrico, que também equipará o novo e-308, apresenta um binário de 260 Nm.

A bateria também é renovada para a mesma unidade que equipará o e-308, tendo agora uma capacidade bruta de 51 kWh (48,1 kWh úteis) e funcionando a 400 V.

Com melhorias a nível de eficiência, a versão do Peugeot e-208 que chega no próximo ano reduz o consumo médio de energia para 12 kWh, o que se traduz, por sua vez, num aumento de 10,5% em termos de autonomia, ou seja, mais 38 quilómetros. O Peugeot e-208 passa assim a alcançar 400 km de autonomia máxima.

No final de 2021, o Peugeot e-208 havia já beneficiado de uma primeira evolução, que visou aumentar a sua eficiência. Passou a oferecer, à época, uma autonomia máxima de 362 km (WLTP), que representou então um ganho de 22 km face à versão original, lançada no final de 2019.

Assim, desde o seu lançamento e graças às duas evoluções consecutivas, o ganho em autonomia atinge 17,65%, a par de uma diminuição em 15% do consumo energético. O primeiro estágio de otimização implicou uma série de medidas, que se mantêm presentes no novo e-208, nomeadamente a bomba de calor acoplada a um sensor de humidade instalado na parte superior do para-brisas, que otimiza a eficiência energética do aquecimento e do ar condicionado; pneus de classe ‘A+’ para minimizar as perdas energéticas provocadas pela resistência ao rolamento; e a nova relação do redutor que aumenta a autonomia em viagens em estrada e autoestrada; e a evolução dos pneus para a classe ‘A+’, que minimiza as perdas energéticas de resistência ao rolamento.

De acordo com a marca francesa, a eficácia desta primeira evolução foi especialmente em condições de baixas temperaturas. Além dos ganhos substanciais em autonomia no ciclo WLTP, houve benefícios significativos em termos de utilização real por parte dos clientes, na ordem dos 40 km, em condições de tráfego urbano, a temperaturas próximas de 0°C.

Desde o lançamento em 2019, já foram produzidos cerca de 110.000 unidades do Peugeot e-208 e, em 2022, o automóvel passou a assumir a liderança de vendas no segmento B elétrico na Europa. Neste ano, em França, é mesmo o automóvel elétrico mais vendido, entre todos os segmentos.

Em Portugal, no acumulado de 2022, o Peugeot e-208 continua a reforçar a posição de berlina 100% elétrica mais vendida do segmento B, com 35,4% de quota. Se consideradas todas as silhuetas do segmento, o e-208 aumenta também a sua quota para 18,6%.

UVE e Standvirtual celebram parceria

A UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos e o Standvirtual anunciaram a celebração de uma parceria estratégica, com o objetivo de apoiar a atividade da associação na sua missão de divulgação da mobilidade elétrica em Portugal.

No âmbito desta parceria, os associados da UVE terão acesso a condições particulares com o Standvirtual. Reciprocamente, os consumidores que utilizem a plataforma do Standvirtual para adquirir um veículo 100% elétrico ou híbrido plug-in beneficiarão de condições especiais junto da UVE.

A parceria estratégica é celebrada por um período de três anos. De acordo com a UVE, estabelece uma relação win-win entre a Associação e o Standvirtual, em que um dos objetivos passa por simplificar as questões relativas à Mobilidade Elétrica, sendo os principais beneficiários os cidadãos que considerem adquirir um veículo elétrico e que necessitem de esclarecer as suas dúvidas e conhecer todos os benefícios dos Veículos Elétricos.

Para a UVE, esta parceria estratégica com o Standvirtual integra-se no seu processo de consolidação e expansão, fundamental para que a Associação se dote dos meios que a capacitem para responder a todas as solicitações que lhe são dirigidas.

Recorde-se que a UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, é um organismo sem fins lucrativos e Entidade de Utilidade Pública. A missão da Associação passa por apoiar os utilizadores de veículos elétricos – atuais e futuros – na transição para meios de mobilidade sustentável.

A Associação promove várias ações de formação junto de várias entidades, com a presença de utilizadores experientes – que já percorreram centenas de milhares de quilómetros em veículos elétricos – com o objetivo de responder às questões mais frequentes sobre os veículos elétricos e promover junto de entidades, instituições e empresas o conhecimento necessário para aderirem à Mobilidade Elétrica.

Volkswagen procura ‘trazer para casa’ cadeia de fornecimento de baterias

A Volkswagen anunciou hoje que irá formar uma joint venture, no valor de 2,9 mil milhões de dólares, com a empresa belga Umicore para produzir cátodos de baterias para automóveis elétricos na Europa – mais concretamente, na fábrica da Umicore na Polónia.

A nova empresa, detida pela Umicore e pela PowerCo, a unidade de baterias do Grupo Volkswagen, deverá também colaborar na reciclagem de metais a partir de materiais de baterias, não hevendo contudo um cronograma para o início destas atividades.

No âmbito desta parceria, a Umicore irá produzir material precursor e materia de cátodo suficentes para 160 GWh de capacidade, o que equivale a cerca de 2,2 milhões de automóveis.

Numa primeira fase, até 2026, fornecerá material para cerca de 40 GWh de capacidade, que serão utilizados na primeira fábrica de baterias da Volkswagen em Salzgitter, na Alemanha. A marca alemã planeia construir seis fábricas de baterias na Europa, até 2030, com uma capacidade total de 240 GWh.

As duas empresas também decidiram que a Umicore irá refinar o material de cátodo para os primeiros 60 GWh de capacidade. A joint venture também deverá envolver-se nas atividades de reciclagem de metais a partir de materias de bateria, apesar de não exisitir ainda um cronograma para esta fase do projeto.

A Volkswagen, que espera que 70% das suas vendas da Europa em 2030 sejam de veículos totalmente elétricos, é assim o mais recente fabricante automóvel a procurar delimitar as suas cadeias de fornecimento por região, de forma a protegê-las da eventuais tensões geopolíticas e reduzir os custos de transporte associados, problemas recentemente expostos pela pandemia de COVID-19 e pelo conflito na Ucrânia.

Esta tendência tem visto o número de fábricas de baterias e componentes para baterias – um setor atualmente dominado por empresas asiáticas – crescer substancialmente na Europa e na América do Norte.

Siemens e Rolear.ON fornecem infraestrutura de carregamento para eBuses do Grupo Barraqueiro

O consórcio formado pelas empresas Siemens e Rolear.ON forneceu e instalou os postos de carregamento para os novos autocarros elétricos da Frota Azul, em Portimão, no Algarve. Este é o primeiro projeto deste género do Grupo Barraqueiro, dono da Frota Azul, em Portugal.

A frota, em circulação desde agosto, é composta por dez autocarros elétricos que reforçaram a frota Vai e Vem – Transportes Urbanos de Portimão, e vão permitir à transportadora evitar a emissão de 675 mil kg de CO2 por ano.

A fábrica de Corroios da Siemens Portugal foi responsável pelo fabrico dos cinco carregadores elétricos de 100 kW, da gama SICHARGE UC, e dos dez dispensadores. Estas unidades permitem carregar até dez autocarros elétricos em simultâneo, fazendo um carregamento sequencial. Além do comissionamento dos carregadores, a Siemens foi responsável pelo software de gestão do carregamento.

“Nunca como hoje foi tão premente para nós contribuir para os objetivos de sustentabilidade dos nossos clientes, seja nas indústrias, nos edifícios ou na mobilidade, de forma a mitigar as alterações climáticas, a gerir o aumento do custo da energia e a fazer a transição para uma economia circular”, afirma Fernando Silva, responsável pela Smart Infrastructure da Siemens Portugal. “A Siemens mostra uma vez mais a sua capacidade de inovação na área da mobilidade elétrica. É com grande expectativa que já estamos a trabalhar nos próximos projetos a serem desenvolvidos em Portugal, com clientes líderes e inovadores como é o caso do Grupo Barraqueiro”, acrescenta.

A Siemens criou em Portugal um ecossistema para a mobilidade elétrica que junta capacidade produtiva, assegurada pela sua fábrica de Corroios, investigação e desenvolvimento e um centro de competências de vendas, engenharia, gestão de projeto e service.

A Rolear.ON foi responsável pela execução da infraestrutura elétrica para os postos de carregamento, pela remodelação do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT) e pela instalação e colocação em funcionamento do Quadro Elétrico.

“A mobilidade elétrica é atualmente um tema incontornável e permite-nos combinar inovação e tecnologia, no caminho para a descarbonização. O projeto da instalação dos postos de carregamento para os autocarros elétricos da Frota Azul, em Portimão, surge como uma oportunidade de aplicação do know-how da Rolear na área da eletricidade e da eficiência energética”, afirma António Parreira Afonso, presidente do Conselho de Administração da Rolear. 

“A parceria com a Siemens permitiu a aplicação de equipamentos topo de gama, numa instalação que requeria desde logo uma capacidade técnica acrescida e uma articulação de várias áreas de intervenção da Rolear.ON, como a construção civil, infraestruturas e eletricidade. Foi a boa relação entre os vários departamentos da Rolear, a Siemens e o Grupo Barraqueiro/Frota Azul, que conduziu ao sucesso deste projeto e que põe agora em circulação uma frota de autocarros 100% elétrica em Portimão”, refere ainda.

BYD celebra acordo para construir autocarros elétricos em Espanha

A BYD, um dos maiores fabricantes chineses e mundiais de veículos elétricos e baterias, anunciou o establecimento de uma parceria estratégica com a espanhola Castrosua, empresa especialista na montagem de autocarros e carrocerias para este tipo de veículo.

A cooperação estratégica entre as duas empresas destina-se a produzir produtos personalizados que respondam à procura do mercado espanhol, por meio de um acordo-quadro para o desenvolvimento, fabricação e venda de autocarros elétricos, com foco inicial em autocarros de Classe I e Classe II, para uso urbano e suburbano.

As duas empresas vão começar esta colaboração através da produção, nas instalações da Castrosua em Santiago de Compostela, autocarros elétricos de 12 metros construídos sobre o chassis com grupo propulsor elétrico BYD, e incorporando a carroceria Castrosua NELEC.

O acordo também contempla o fornecimento de serviços pós-venda, com suporte técnico profissional bem como fornecimento de peças de reposição.

A propósito do acordo agora celebrado, Javier Contijoch, vice-presidente de vendas da BYD Europe eBus, afirmou: “É uma grande honra para a BYD trazer a sua tecnologia líder mundial para Espanha e iniciar a parceria com a Castrosua. Valorizamos muito nossas parcerias locais e é especialmente significativo que os eBuses feitos sob medida sejam fabricados localmente na Espanha, para clientes espanhóis. Juntos, estamos prontos para expandir frotas de autocarros elétricos de emissões zero em toda a Espanha, para proporcionar um ambiente mais limpo para os espanhóis. A BYD acredita firmemente nos benefícios da colaboração para acelerar a transição para a eletrificação e agradecemos a oportunidade de fazer parceria com outros respeitados especialistas em carrocerias de autocarros, na Europa”.

Por sua vez, Beatriz Castro, CEO do Grupo Castrosua, declarou: “Para o Grupo Castrosua, é um grande prazer firmar este acordo e establecer uma parceria estratégica com a BYD para a construção de autocarros urbanos e suburbanos elétricos. A Castrosua e a BYD combinam agora os seus pontos fortes com o objetivo claro de oferecer aos clientes soluções de autocarros elétricos altamente personalizadas e inovadoras. Juntos continuamos a apoiar a mobilidade elétrica, respondendo às necessidades específicas dos clientes, através de um serviço que beneficiará da experiência e profissionalismo de ambas as nossas equipas”.

Iveco e Nikola lançam o camião pesado elétrico com maior autonomia da classe

Depois de revelar a versão 100% elétrica do furgão Daily, a Iveco continua a aproveitar a feira IAA Transportation, em Hannover, para apresentar novidades na área do transporte com zero emissões.

A marca italiana e a norte-americana Nikola anunciaram a abertura oficial das encomendas, na Europa, para o Nikola Tre BEV Artic 4×2, um camião pesado elétrico a bateria com uma autonomia de 500 km, “a melhor da sua classe”.

Com uma distância entre eixos de 4.021 mm, o modelo dispõe de 9 baterias com uma capacidade total de armazenamento máximo de 738 kWh. O carregamento (dos 10 aos 90% SOC) pode ser feito em 200 minutos a 175 kW, ou em 100 minutos a 350 kW.

De acordo com o comunicado, com um total de 738 kWh de energia e uma potência contínua de 480 kW do e-Axel da FPT Industrial, o Nikola Tre BEV tem potência, binário e autonomia para aplicações como entregas do tipo hub-to-hub e de transporte regional, podendo a sua quilometragem ser alargada em face de oportunidades de carregamento. Este desempenho surge associado a valores de TCO (Total Cost of Ownership) reduzidos, tornando-a numa solução operacional com zero emissões financeiramente viável.

A Iveco afirma ainda que, de acordo com a sua “abordagem centrada no condutor”, o habitáculo do Nikola Tre BEV foi concebido para melhorar a vida a bordo, num ambiente “espaçoso e bem organizado, rico em funcionalidades avançadas de conforto”. O sistema de infotainment é baseado na nova geração de tecnologia operacional própria da Nikola, que integra funções de infoentretenimento e navegação, bem como controlos para a maioria das funções do veículo.

Simultaneamente, as duas empresas revelaram o Nikola Tre FCEV Artic 6×2, um camião pesado elétrico a pilha de combustível. Ainda em versão Beta, apresenta uma distância entre eixos de 3.932 mm, um eixo direcional atrás do eixo motriz e uma nova cabina com um melhor desempenho aerodinâmico. Acomoda aproximadamente 70 kg de hidrogénio a 700 bar de pressão, capacidade que permite uma autonomia de máxima que ronda 800 km, e pode ser reabastecido em cerca de 20 minutos. Deverá chegar ao mercado europeu em 2024.

A plataforma Nikola Tre em que assentam as duas versões baseia-se no camião Iveco S-WAY e apresenta um eixo elétrico de design e produção conjunta entre a FPT Industrial e a tecnologia elétrica da Nikola. O comunicado revela que esta é a primeira plataforma modular para tratores pesados articulados, concebida para acolher as duas tecnologias de propulsão: a bateria e a pilha de combustível, destinando-se a primeira para missões até 500 km e uma extensão da autonomia da pilha de combustível para distâncias mais longas.

O Nikola Tre BEV é produzido pela joint venture Nikola IVECO Europe nas suas instalações fabris dedicadas em Ulm, na Alemanha, inauguradas em 2021 e que apresentam um processo de montagem final especificamente concebido para veículos de ‘origem elétrica’.

O comunicado avança também que os dois camiões de zero emissões “representam uma mudança de paradigma numa era de transição no transporte comercial”. Desenvolvidos especificamente como veículos elétricos, proporcionam um desempenho e uma experiência de condução capazes de competir com os camiões diesel “nas missões mais exigentes do transporte pesado”, oferecendo soluções operacional e financeiramente viáveis de emissões zero para aplicações regionais e transportes de longa distância que dará aos clientes uma vantagem competitiva.

O Volvo mais seguro de sempre

A Volvo vai apresentar oficialmente o EX90 no próximo dia 9 de novembro, mas tem vindo a revelar alguns detalhes do seu novo SUV 100% elétrico.

Reconhecida como líder em segurança automóvel, a marca sueca afirma que os níveis de segurança do EX90 serão superiores ao de qualquer outro modelo da Volvo. O novo automóvel estará equipado de série com tecnologias de deteção que lhe permitem “compreender o estado de espírito do condutor e o mundo ao seu redor”.

O Volvo EX90 apresenta, de acordo com a marca, um dos mais avançados packs de segurança de sempre, composto por oito câmaras, dezasseis sensores ultrassónicos e um sensor LiDAR, incorporado na linha de tejadilho.

O LiDAR – Light Detection and Ranging, é um método de deteção remoto que utiliza a luz sob a forma de um laser pulsado para medir gamas com alta precisão e fiabilidade. As investigações da Volvo Cars indicam que a inclusão desta tecnologia num automóvel já de si seguro pode reduzir os acidentes com gravidade até 20%, e proporcionar uma prevenção global até 9%.

No interior no novo Volvo EX90, existe também, de série, um “escudo de proteção invisível” para o condutor, sob a forma do novo Driver Understanding System, que faz a sua estreia no novo SUV elétrico.

O sistema utiliza duas câmaras que são capazes de detetar sinais precoces de que o condutor não se encontra nas melhores condições para continuar a viagem, através da observação dos padrões do olhar. Ao medir quanto tempo o condutor olha para a estrada, permitindo variações naturais, o sistema compreende quando a atenção diverge das tarefas de condução.

Por exemplo, um condutor que está a olhar pouco para a estrada poderá estar visualmente distraído, eventualmente a olhar para o telemóvel. De forma oposta, se os olhos estão demasiado fixados na estrada, isto pode ser um sinal de distração cognitiva – o condutor está de tal forma imerso nos seus pensamentos que não regista o que está a ver.

“A nossa investigação mostra que podemos dizer muito sobre o estado do condutor através de uma observação simples do seu olhar e da frequência com que fecha os olhos. Baseando os seus cálculos nos resultados da nossa investigação, o novo sistema de deteção permite que os nossos automóveis identifiquem se a capacidade do condutor é prejudicada, talvez devido a sonolência ou distração e oferecer uma assistência extra da forma que melhor se adapte à situação”, afirma Emma Tivesten, especialista técnica sénior no Centro de Segurnaça da Volvo Cars.

A deteção, em tempo real, de padrões de visão e comportamento da direção, permite que o automóvel tome as medidas adequadas para ajudar o condutor quando necessário. A assistência pode começar com um simples sinal de aviso que cresce em volume com a gravidade da situação. Se o condutor não responder a avisos cada vez mais claros, o EX90 poderá mesmo parar em segurança à beira da estrada, enviando um aviso aos outros utentes com as suas luzes de perigo.

“Acreditamos que o EX90 será o Volvo mais seguro de sempre. Estamos a juntar a nossa compreensão do ambiente exterior com um nível de compreensão mais detalhado sobre a atenção do condutor. Quando todos os nossos sistemas de segurança, sensores, software e potência computacional se juntam, criam um escudo preventivo de segurança à volta do condutor – que só se aperceberá da sua existência quando de facto precisar dele”, declara Joachim de Verdier, diretor de automação da Volvo Cars.

Jim Row, diretor executivo da empresa, afirma por sua vez: “Continuaremos a inovar até que os automóveis não se despistem mais, até que estejamos 100% livres de carbono enquanto empresa. (…) O EX90 é o início de uma nova era para a Volvo Cars, transportando o nosso legado de segurança, qualidade e inovação para o futuro”.

A Cidade como Espaço de Trabalho

Esbater as diferenças entre casa e local de trabalho

As cidades do futuro tornar-se-ão mais habitáveis. Espaços multifuncionais, diversidade e inclusão são estratégias espaciais de futuro, que oferecem aos habitantes e negócios locais muitas mais oportunidades e opções do que hoje. As fronteiras entre trabalho e o ambiente espacial estão a esbater-se de forma crescente. As transições são fluidas; no futuro, participar numa videoconferência no banco de um jardim público fará parte do dia de trabalho, tanto como a festa de aniversário de uma criança.

O novo Metro Campus de Düsseldorf (www.metro-campus.de) é um destes espaços. Construção arquitetonicamente sustentável e um espaço público que se funde em espaços de trabalho, lazer e habitação altamente atrativos – no centro da cidade. Um local que é tão atrativo para trabalhadores como para residentes e turistas. Estes são locais com futuro porque não se reduzem a uma só função essencial. A administração local, os políticos locais e a comunidade empresarial estão todos comprometidos com este tipo de desenvolvimento urbano.

Terceiros locais, quartos, quintos…

Existem cada vez mais locais e espaços que são tudo: espaços de trabalho, de lazer e espaços públicos: o carro, o transporte público, o café, o antigo posto de abastecimento que não já não reconhecemos porque o abastecimento centralizado de energia fóssil foi substituído por uma paisagem energética pós-fóssil descentralizada. As exigências destes meios de transporte e destes locais são as mesmas em todo o lado: internet ubíqua, privacidade e segurança de dados.

O trabalho de casa nesta área não foi, de todo, completado por fabricantes e fornecedores. Uma viagem de comboio pode, muitas vezes, ser divertida, mas isto não se aplica à capacidade da internet. Em 2022, muitas regiões da Europa são ainda ‘países em desenvolvimento digital’, e a disponibilidade universal de dados é ainda uma realidade longínqua. Contudo, no futuro teremos de utilizar ofertas que disponibilizam largura de banda temporária ou servidores seguros – por exemplo, numa videoconferência ou numa transmissão segura de dados. Esta possibilidade estará disponível no automóvel ou no autocarro público, mas também no jardim público, nas zonas pedonais e nas áreas de descanso das autoestradas. As exigências sobre o espaço público e os espaços de trabalho alteraram-se drasticamente a este respeito.

Novas exigências dos espaços públicos de trabalho

Trabalhar no espaço público tornou-se parte do dia-a-dia de muitas pessoas durante a pandemia de COVID-19, uma vez que nem todos tinham espaços de trabalho apropriados ou espaço suficiente em suas casas. No entanto, as exigências para o trabalho público terão de melhorar no futuro: o barulho do tráfego será reduzido ao mínimo à medida que mais cidades decidam introduzir um limite de velocidade de 30 km/h. Combinando a eletromobilidade e menos carros na cidade, o ambiente vai melhorar ainda mais.

A capacidade de trabalho também será crucial em tempos de alterações climáticas. Até mesmo nas latitudes do norte da Europa, haverá mais e mais dias com temperaturas acima de 40ºC, e a meta de 1,5ºC dos Acordos de Paris poderá mesmo ser ultrapassada nos próximos cinco anos.

As alterações climáticas já ocorreram. Por isso, os espaços públicos (e os escritórios) necessitam de sombras e sistemas de arrefecimento, natureza e biodiversidade para manter a capacidade de serem espaços de trabalho e proteger os ecossistemas. Os desertos de cimento estão a ser removidos e árvores e vegetação estão a ganhar o seu lugar nas cidades. Áreas verdes, permeáveis, que fornecem sombra e frescura, são importantes para uma melhor qualidade de vida. Milão, por exemplo, está a implementar o going green em larga escala. A metrópole da moda e da criatividade planeia plantar três milhões de árvores até 2030: em escolas, em telhados e ao longo das ruas. De acordo com as estimativas, as novas árvores podem reduzir a temperatura média da cidade em 2ºC e aumentar dramaticamente a capacidade de trabalho.

Desconstruir as áreas tradicionais

As áreas comerciais, no sentido tradicional, também oferecem potencial para melhorar as suas condições como espaços de trabalho. Áreas monofuncionais, isoladas da cidade, com baixa eficiência na utilização dos espaços e, por vezes, altas taxas de emissões, oferecem poucas qualidades. As estratégias contemporâneas debruçam-se cada vez mais sobre estes défices: o reforço cuidadoso da diversidade (residencial, educacional e comercial, em parte através da densificação vertical), a abertura de áreas segregadas e a criação de espaços verdes e de espaços recreativos, a eliminação da dependência do automóvel através de conceitos de mobilidade integrada (incluindo bicicletas e formas de mobilidade on-demand), bem como uma integração regional mais forte, são estratégias importantes que promovem, de forma inteligente, a sensação de trabalhar na cidade ou nos seus limites. Utilizações intermédias temporárias podem também reduzir o hiato entre os negócios e as novas economias; afinal, serviços específicos por setor são um dos caminhos económicos estratégicos para os países ocidentais industrializados.

Trabalhadores móveis e sustentáveis são os trabalhadores qualificados do futuro

E enquanto as cidades se tornam novamente mais saudáveis e mais ativas, isto também acontece com os trabalhadores. Uma empresa que ainda acredite que pode atrair trabalhadores com lugares de estacionamento à frente da porta de entrada está no caminho errado. Os lugares de estacionamento deveriam ser reduzidos ou completamente abolidos no decurso do processo de transformação social – isto também pouparia muito dinheiro. E, no seu lugar, criados espaços ativos ou contemplativos.

Em média, as pessoas que trabalham em escritórios dão apenas cerca de 1.500 passos por dia. Afinal, passam metade do seu dia sentados em reuniões, nas suas secretárias, nos percursos que efetuam nos seus automóveis ou a ver televisão em casa. Isto torna as pessoas doentes. Na Alemanha, são perdidos mais de 60 milhões de dias de trabalho por ano devido a problemas de costas. Mas existe um remédio simples: caminhar ou andar de bicicleta. Faz parte da responsabilidade corporativa usar as novas possibilidades da cidade e tornar-se parte do seu ecossistema. O mais importante não é já haver uma cantina ou uma cafetaria no edifício, mas é antes a utilização dos recursos da cidade que se torna um modelo de sucesso. Numa cidade multifuncional, isto oferece às empresas tudo o que necessitam: restaurantes, bibliotecas, supermercados e muito mais.

Cada vez mais cidades estão a romper com a sua uniformidade. Muitas estão a experimentar novas abordagens e novos desenhos para voltarem a atrair pessoas e negócios. Para as empresas, isto oferece oportunidades inteiramente novas na competição por localizações. Uma empresa inovadora vai hoje instalar-se ainda numa rua movimentada, quando, noutros locais, tranquilidade e centralidade não são mais uma contradição de termos? E que especialista altamente qualificado se envolveria hoje com uma empresa na qual o ‘carro de serviço’ com motor de combustão é ainda visto como um incentivo, enquanto outras empresas dão mais importância ao acesso à mobilidade?

Algumas cidades e empresas compreenderam já que a sociedade do conhecimento não se baseia em princípios do passado. Isto acelerará ainda mais o processo de transformação dos espaços urbanos. Por outro lado, outras cidades vão ficar ainda mais para trás nesta competição por localizações, à medida que os trabalhadores qualificados, que se tornaram um fator crítico de sucesso, se tornam cada vez mais escassos, hoje e no futuro.

Stefan Carsten, consultor e especialista na área do Futuro das Cidades e Mobilidade, vive o futuro há mais de vinte anos. É um dos responsáveis pelo início da transição da indústria automóvel de um setor centrado no veículo para um setor centrado na mobilidade. Atualmente, vive e trabalha em Berlim.

Versões híbridas em destaque no novo Mitsubishi ASX

A Mitsubishi Motors Europe apresentou o novo ASX num evento especial online, onde deu a conhecer a mais recente geração do modelo da marca destinado ao segmento dos B-SUV. O novo ASX – acrónimo de Active Sports X-over – vem substituir a geração anterior que registou mais de 380 mil unidades vendidas na Europa.

A marca nipónica declara que esta nesta nova geração do ASX “constitui um sinal claro” do seu compromisso com os clientes europeus e marca o início de uma nova etapa da gama Mitsubishi.

Desenvolvido especificamente para o mercado europeu, o novo ASX tem como base a plataforma CMF-B – Common Module Family –, desenvolvida pela aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. De acordo com a marca, esta plataforma destaca-se pela versatilidade de aplicação de diferentes sistemas propulsores, nomeadamente híbrida plug-in (PHEV), 100% híbrida (HEV) ou semi-híbrida (Mild Hybrid).

“O crescimento do segmento SUV e a eletrificação são as tendências dominantes do mercado europeu atual, cenário que irá manter-se. Enquanto SUV eletrificado, com um pacote de tecnologia e de informação e entretenimento completo e avançado, o novo ASX apresenta fortes argumentos para obter sucesso neste mercado”, refere o presidente e CEO da Mitsubishi Motors Europe, Frank Krol.

O ASX de nova geração está então disponível com várias opções de motorização. Além da motorização exclusivamente térmica da versão de entrada, existe uma versão mild hybrid 1.3L DI-T, com um motor 1.3 turbo a gasolina com injeção direta, conjugado com um sistema semi-híbrido. Este incorpora um gerador de arranque por correia, em combinação com uma bateria de iões de lítio de 12 V, o que lhe permite recuperar energia quer durante a desaceleração, quer durante a travagem, além de oferecer assistência elétrica ao motor. Com esta motorização, estão disponíveis uma caixa manual de 6 velocidades ou uma caixa automática de 7 velocidades e dupla embraiagem (7DCT).

O ASX de nova geração é o primeiro modelo da Mitsubishi na Europa que disponibiliza um grupo propulsor 100% híbrido (HEV), conjugando um motor de 1.6 litros a gasolina com dois motores elétricos e uma caixa de velocidades automática multimodo.

Finlamente, o topo de gama será a versão híbrida plug-in (PHEV), que conjuga um motor de 1.6 litros a gasolina com dois motores elétricos e uma bateria de 10,5 kWh, uma configuração que apenas a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi oferece no segmento B-SUV. O novo ASX segue assim a tradição da Mitsubishi em oferecer a combinação PHEV e SUV, na esteira dos Outlander PHEV e Eclipse Cross PHEV.

Nas versões HEV e PHEV com caixa automática e níveis de equipamento mais elevados, o ASX inclui o sistema MI-PILOT (Mitsubishi Intelligent – PILOT), que combina o Cruise Control Adaptativo com a Assistência à Centragem na Faixa de Rodagem.

Todos os grupos propulsores estarão disponíveis à data de lançamento, em março de 2023, sendo que a gama pode variar em função dos mercados.

Dynamic Shield

A nível de exteriores, a secção dianteira do novo ASX foi desenhada segundo o conceito Dynamic Shield, característico dos modelos da marca, “que transmite uma imagem de robustez e dinamismo” com o logótipo dos três diamantes da marca.

O perfil lateral combina uma “silhueta fluída” com uma linha de ombros elevada “para uma postura desportiva e ágil”. As jantes podem ser de 17 ou 18 polegadas.

Na secção traseira, a Mitsubishi destaca as luzes LED com um formato característico, o logótipo com a designação ASX e o lettering centrado ‘Mitsubishi’, que apresentam também um novo desenho e estão situadas na zona inferior da porta da bagageira.

À data do lançamento estarão disponíveis seis cores da carroçaria, que podem ser conjugadas com um tejadilho em preto nas versões de equipamento mais elevadas.

No interior, o novo ASX oferece uma capacidade de carga de 332 litros (norma VDA) que pode ser aumentada em 69 litros quando o banco traseiro deslizante é colocado na sua posição mais avançada. Estão disponíveis revestimentos em couro e tecido, consoante a versão,

O novo ASX oferece três opções no que respeita ao painel de instrumentos: o painel analógico de base, com ecrã de 4,2 polegadas, o painel digital configurável de nível intermédio, com ecrã de 7 polegadas, e o ecrã Digital Driver, de 10 polegadas e totalmente personalizável, que também replica instruções de navegação.

O sistema de áudio com ligação a smartphone (Smartphone Link Display Audio, SDA), instalado numa posição central, atua como principal meio de ligação entre o condutor e os sistemas de assistência à condução e de informação e entretenimento. Através dos ecrãs de 7 ou de 9,3 polegadas, as aplicações Apple CarPlay e Android Auto, de série, permitem a replicação sem fios das funcionalidades do smartphone. As versões de equipamento superiores incluem também o sistema áudio BOSE Premium.

Os níveis de equipamento mais elevados incluem navegação 3D incorporada, bem como diversas opções de personalização de perfis de utilizador, widgets (ferramentas digitais) e escolha de modos de condução, através do sistema Multi-Sense.

Graças ao sistema de funcionamento sem chave, equipamento de série em todas as versões excetuando nas de entrada, não é necessário utilizar as mãos para entrar no novo ASX. Quando o condutor se aproxima até cerca de 1 metro do veículo, o sistema deteta o cartão Mãos Livres e destranca automaticamente as portas.  Da mesma forma, à saída do veículo (logo que o cartão Mãos Livres ultrapassa o raio de 1 metro em redor do veículo e deixa de ser detetado), o sistema efetua a trancamento automático.

Comandado através do SDA, o sistema Multi-Sense permite ao condutor personalizar a resposta da direção, o controlo dinâmico do chassis e a rapidez da entrega de potência. Através deste sistema, podem ser selecionados três modos de condução, Eco, Pure e Sport, além do MY SENSE, que permite ao condutor personalizar a sua experiência de condução, bem como a iluminação interior de LED, com oito tons disponíveis.

Segurança

O ASX possui de série um conjunto de elementos de segurança passiva, incluindo airbags laterais e dianteiros para o condutor e passageiro dianteiro, dois airbags de cortina de cada lado, cintos de segurança com pré-tensores e limitadores de esforço, encostos de cabeça anti-efeito de chicote e fixações para cadeiras de criança ISOFIX.

A proteção dos peões é reforçada pelo Sistema de Mitigação de Colisões Frontais (Forward Collision Mitigation, FCM), de série, enquanto o capô, o para-choques dianteiro, os faróis e a parte inferior do para-brisas foram especialmente adaptados para diminuir a probabilidade de lesões.

Apresenta ainda um conjunto de Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor (Advanced Driver Assistance System, ADAS). Todas as versões contam de série com os seguintes equipamentos: Sistema de Mitigação de Colisões Frontais com Proteção de Peões, Aviso de Distância, Aviso de Saída da Faixa de Rodagem, Assistência à Manutenção na Faixa de Rodagem, Reconhecimento de Sinais de Trânsito, Cruise Control, Sensores de Estacionamento e Câmara Traseira.

As versões com especificações mais elevadas incluem ainda Aviso de Ângulo Morto, Assistência à Centragem na Faixa de Rodagem, Prevenção de Excesso de Velocidade, Cruise Control Adaptativo (com abrandamento e retoma de aceleração) e Acionamento Automático de Luzes de Máximos.

O novo Mitsubishi ASX será produzido na fábrica da Renault em Valladolid, em Espanha, e tem chegada a Portugal marcada para março de 2023.