Como parte de seu plano ‘Renaulution’, o Grupo Renault anunciou, a 18 de fevereiro, que havia lançado uma revisão estratégica de suas atividades e tecnologias de motores totalmente elétricos e de combustão, a fim de melhorar sua eficiência e desempenho operacional. O objetivo destas reflexões estratégicas passa por adaptar cada tecnologia, aproveitando os pontos fortes do grupo nos diferentes mercados.

O Grupo Renault afirma ter fortes ambições no domínio dos veículos elétricos, com o objetivo de apenas vender ligeiros de passageiros 100% elétricos até 2030 – também para ir de encontro às regulamentações ambientais da União Europeia. Para acelerar a transição e apoiar o mercado de veículos elétricos em rápido crescimento, o grupo está a avaliar a criação de uma entidade autónoma dedicada a Veículos Elétricos e Software, localizada em França.

A nova entidade poderá incluir atividades e tecnologias elétricas e de software em toda a cadeia de valor: engenharia (parte do Technocentre, Renault Software Lab, Lardy e outros locais em estudo na região de Paris), manufatura (Eletricidade, Cléon), bem como as funções de apoio ligadas a essas atividades. Esta entidade autónoma teria um modelo de negócio adaptado às especificidades dos veículos elétricos e seria capaz de forjar parcerias em novas tecnologias e serviços. Poderá ainda empregar mais de 10.000 funcionários até 2023.

Ao mesmo tempo, o Grupo Renault está também a estudar a possibilidade de combinar as suas atividades e tecnologias de combustão interna (ICE) e motores híbridos e transmissões instaladas fora de França dentro de uma entidade específica. O Grupo afirma estar convencido de que os veículos híbridos térmicos e híbridos plug-in têm perspectivas e saídas significativas a longo prazo na Europa e nos mercados internacionais em virtude das melhorias significativas na redução de emissões deste tipo de veículo, sendo que tecnologias como a E-Tech podem funcionar como alavancas de crescimento.

Ao reunir as suas atividades e tecnologias relacionadas com motores e transmissões térmicos e híbridos, o Grupo Renault pretende reforçar o potencial das suas tecnologias, mas também contribuir para o desenvolvimento de combustíveis de baixa emissão, GPL, etc., e assim criar um líder mundial em grupos propulsores para a indústria automóvel.

O âmbito do estudo inclui motores e transmissões ICE e híbridos – excluindo chassis – atualmente produzidos nas unidades de Motores e Sevilha (Espanha), Cacia (Portugal), Bursa (Turquia), Pitesti (Roménia), Curitiba (Brasil), CorMecanica (Chile), PFA (Argentina). Inclui ainda as atividades de Engenharia e R&D nas unidades RTS (Espanha), RTR (Roménia) e RTA (Brasil), bem como as funções de suporte relacionadas com estas atividades.

Similarmente, esta nova unidade teria capacidade para desenvolver parcerias industriais e tecnológicas, de forma a criar um líder mundial global e competitivo.

O comunicado avança ainda que estão a ser realizadas consultas aos órgãos representativos dos trabalhadores sobre estes planos nos países envolvidos, e o desenvolvimento destas reflexões estratégicas prosseguirá através do diálogo em sede de concertação social.

As conclusões do estudo deverão ser conhecidas no outono de 2022.

A maior fábrica de reciclagem de baterias da Europa, Hydrovolt, entrou recentemente em funcionamento. A nova central de reciclagem de baterias tem capacidade para processar 12.000 toneladas de baterias por ano, ou cerca de 25.000 baterias de veículos elétricos, o suficiente para cobrir a totalidade do atual mercado de baterias em fim de vida na Noruega.

A fábrica resulta uma joint-venture entre duas empresas norueguesas – a Hydro, um dos maiores fornecedores de alumínio do mundo, e o fabricante de baterias Northvolt, que tem atualmente fábricas de baterias na Suécia e na Alemanha.

A Hydrovolt afirma que pode recuperar 95% dos materiais usados ​​numa bateria de um veículo elétrico, incluindo plásticos, cobre, alumínio e ‘massa negra’, o pó resultante da reciclagem que contém vários elementos utilizados nas baterias de ião-lítio – níquel, manganês, cobalto e lítio.

O projeto prevê que as empresas envolvidas na joint-venture obtenham benefícios dos fluxos de materiais resultantes. A Hydro ganha acesso ao alumínio reciclado, que necessita apenas de cerca de 5% da energia utilizada na produção de alumínio primário. A Northvolt, por sua vez, terá acesso aos restantes materiais resultantes do processo de reciclagem, que poderão ser extraídos da massa negra e utilizados novamente na produção de novas baterias nas fábricas da empresa na Europa.

A Northvolt pretende que, até 2030, 50% das matérias-primas utilizadas na produção de novas baterias sejam obtidas a partir de baterias recicladas até 2030. Por este motivo, a joint-venture planeia expandir a capacidade de reciclagem a toda a Europa. No entanto, a escolha da Noruega para dar início às operações não é despiciendo: por causa da liderança do país na adoção de veículos elétricos, mais baterias estão a chegar ao fim da sua vida útil lá do que em qualquer outro país.

A Hydrovolt espera que, com a expansão a toda a Europa, possam atingir uma capacidade de reciclagem de 70.000 toneladas de baterias até 2025, crescendo para 300.000 toneladas até 2030.

Na sexta-feira, 13 de maio, teve lugar a apresentação oficial em Portugal do smart #1, o novo SUV 100% elétrico da smart, modelo revelado no início de abril que marca o início do processo de renovação da marca alemã, agora uma joint-venture entre a Mercedes-Benz e a Geely focada na comercialização de modelos exclusivamente elétricos produzidos na China.

Tong Xiangbei, CEO da smart Automobile Co. Ltd., diz: “Sendo o primeiro da família de veículos totalmente elétricos da nova geração, o novíssimo smart #1 é a personificação perfeita desta renovação. Agora, a smart entrou numa nova fase de desenvolvimento a toda a velocidade, impulsionada ainda mais pela nossa estratégia empresarial dual-home da Europa e da China. A nossa equipa, que trabalha na Europa e na China, está a fazer progressos fantásticos e estamos extremamente confiantes de que o mercado global irá acolher a oferta única e superior de mobilidade urbana totalmente elétrica da smart”.

“O novo smart #1 representa um novo começo para a marca smart e revela o nosso novo ADN de design”, afirma, por sua vez, Gorden Wagener, Diretor de Design da Mercedes-Benz Group AG. “É adulto, cool e incorpora a beleza com soluções inteligentes. Portanto, é novo, fresco e encantador. O nosso novo smart #1 tem o potencial de tornar a smart uma marca líder em design”.

A forma do smart #1 é, segundo a marca, caracterizada por um novo design, nova tecnologia e uma nova abordagem para criar um modelo urbano. O exterior é “inovador e avançado”, incluindo elementos como puxadores das portas elétricos ocultos, consola central flutuante, luz ambiente personalizável (64 cores e 20 nívels de iluminação), sistema áudio premium (com amplificador e 13 altifalantes, incluindo subwoofer) portas sem moldura e teto panorâmico, aspetos que a marca afirma não serem expectáveis num automóvel desta categoria.

Além do design, a smart destaca a conectividade e o enfoque no utilizador como um dos pontos mais fortes do novo smart #1. O ambiente de aplicações dedicado e uma interface de utilizador personalizável para informações e entretenimento – navegação, climatização, luzes e som, bem como a maior parte das funções do veículo – é acessível através do ecrã tátil de 12,8″: Existe ainda um painel de instrumentos digital Full HD de 9.2″ e um Head Up Display de 10″.

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O interface do utilizador irá incluir um avatar como companheiro inteligente, com controlo de voz baseado em IA que se liga ao ecossistema interconectado do automóvel, à aplicação smart e às clouds de dados – “tudo ligado com o smart ID pessoal e protegido pelos mais elevados padrões de encriptação de segurança cibernética”. De acordo com a marca, os produtos e serviços conectados formam um ecossistema coerente, intuitivo e adaptado. Mais de 75% de todas as ECU (Eletronic Control Unit) do automóvel podem ser continuamente atualizadas remotamente.

O smart #1 está equipado com um motor elétrico de 200 kW (272 cv) no eixo traseiro, que disponibiliza um binário máximo de 343 Nm. A velocidade máxima é de 180 km/h. A bateria de 66 kWh permite uma autonomia (WLTP) de 420 km e admite carregamentos CA até 22 kW (10%-80% em cerca de 3 horas), e CA até 150 kW (10%-80% em cerca de 30 minutos).

A nível de sistemas de assistência à condução (smart Pilot), o smart #1 inclui controlo da velocidade de cruzeiro adaptável com função Stop & Go, sistema ativo de manutenção na faixa de rodagem, assistência à monitorização de ângulos mortos, assistência à condução em autoestrada e engarrafamentos, auxiliar de estacionamento automático, e assistência aos faróis de máximos. Destaque ainda para os 7 airbags.

Apesar da aposta na criação de um ecossistema digital “que coloca a experiência em primeiro lugar e redefine o conceito de comércio e mobilidade diária”, a smart não vai deixar cair a venda física a retalho. A marca alemã afirma antes que pretende proporcionar uma “experiência omnicanal”, com alternância entre online e offline, em que os clientes escolhem quando e onde recolhem informações ou efetuam a compra.

A este propósito, Dirk Adelmann, CEO da smart Europe GmbH, declara: “Na Europa, a smart trabalha em estreita colaboração com parceiros estratégicos em que há muito confiamos para criar a rede mais adequada e com a dimensão exata. Com um novo visual, os showrooms da smart refletem o ADN do novo design e o aspeto de alta qualidade da marca smart, dando as boas-vindas aos clientes para experimentarem os novos veículos smart”.

O smart #1 está em processo de homologação da UE, que a marca espera ver concluído durante o segundo semestre de 2022.

O BMW Group organizou, em cooperação com a cidade de Munique, o Urban Production, um concurso internacional de arquitetura com o objetivo de selecionar projetos que permitam conjugar o ambiente urbano em que está inserida a fábrica da empresa na capital da Baviera com os seus objetivos de produção.

Como parte da sua transformação para a eletromobilidade e os programas LEAN. GREEN. e DIGITAL., a fábrica de Munique receberá novos pavilhões de montagem, logística e produção de carrocerias. A BMW pretende que as otimizações estruturais planeadas e os processos de produção associados sejam extremamente flexíveis e eficientes, digitalizados e altamente sustentáveis, ​​para preparar totalmente a fábrica para a produção da próxima classe de automóveis.

A competição terminou com os dois escritórios de arquitetos vencedores – OMA de Roterdão e 3XN de Copenhaga – a optarem por desenvolver os seus projetos em conjunto. De acordo com a BWM, única e progressiva na sua forma, esta colaboração combinará o melhor de respectivos projetos vencedores, que servirão de base para desenvolver um futuro masterplan.

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“A nossa decisão de escolher dois vencedores neste concurso de arquitetura acabou por se revelar acertada. A arquitetura cria um novo espaço de colaboração e oferece abordagens criativas para encontrar soluções para enfrentar os desafios sociais e industriais do futuro. Vemos a visão dos arquitetos da produção urbana como sendo um pouco como um ‘Vision Vehicle’ arquitetónico: apresenta uma imagem confiável de como a fábrica do BMW Group em Munique poderia ser no futuro e mostra como ela pode ser ainda mais integrada na área circundante e na cidade sem problemas”, disse Ilka Horstmeier, Membro do Conselho Administração da BMW AG para Recursos Humanos e Relações Laborais.

Na sua proposta, os estúdios de arquitetura OMA e 3XN apresentam uma união entre produção e ambiente urbano, estabelecendo as bases para o desenvolvimento progressivo do local e para a produção eficiente de veículos. Os caminhosm pedonais públicos na parte norte do campus criarão uma transição adequada para as áreas residenciais próximas e incorporarão com sucesso a futura fábrica na paisagem urbana circundante. Toda a fachada é transparente e aberta, oferecendo uma visão da produção automóvel do futuro.

“Toda a indústria automóvel está no meio da transformação para a eletromobilidade, na qual a digitalização e a circularidade também têm um papel fundamental a desempenhar. Ao longo de seus 100 anos de história, a fábrica do BMW Group em Munique passou por inúmeras mudanças, mas nenhuma tão extensiva quanto esta. Esta visão reafirma o forte compromisso do BMW Group com um local de produção tão único no meio de Munique”, afirmou Milan Nedeljković, Membro do Conselho de Administração para Produção. “Com o BMW iFACTORY, a produção do BMW Group oferece uma visão clara da produção automóvel do futuro. Eficiência, sustentabilidade e digitalização combinar-se-aõ para criar um campus de produção único, onde as pessoas, a produção, mas também a parte residencial e a parte industrial coexistirão em simbiose”.

O projeto urbano dos arquitetos dá uma nova cara à fábrica do BMW Group e a torna-a um novo local de referência na cidade. O novo edifício central é concebido como um hub no coração da fábrica, com áreas de trabalho abertas, e nova entrada principal da Lerchenauer Straße poderá ser ligada ao Parque Olímpico por uma ponte para otimizar o percurso para funcionários e visitantes.

No futuro, os fluxos humanos e logísticos poderão ser separados e ocorrer em diferentes níveis, aumentando potencialmente a eficiência e organizando os processos de produção de acordo com a ideia de fluxo de valor. Redesenhados, os vários níveis podem abrir espaços verdes naturais que ajudarão a regular o microclima dentro da fábrica e também apoiar a retenção de água. Segundo a BMW, a sustentabilidade não é apenas um princípio de design chave dentro da abordagem holística dos arquitetos, mas também fundamental para o masterplan. Para ajudar a preparar o ambiente de trabalho e produção na fábrica de Munique a longo prazo, a proposta dos arquitetos também integra formação e desenvolvimento de funcionários como um componente fundamental.

Rem Koolhaas, sócio fundador do estúdio OMA – e em cujo portfólio se encontra o edifício da Casa da Música, no Porto –, concluiu: “É um privilégio trabalhar num projeto que nos dá a oportunidade de experimentar uma relação genuína entre a fábrica e a cidade, e considerar como a arquitetura pode acomodar a mudança do papel do trabalhador, como robôs e máquinas podem trabalhar em conjunto”.

Além de membros do Conselho de Administração da BMW e representantes municipais da cidade de Munique, o júri do concurso incluiu também académicos, arquitetos, arquitetos paisagistas e especialistas em urbanismo e transportes.

A novo Kia Niro chega a Portugal em junho e estará disponível com três opções de motorização, todas elas eletrificadas: motorização híbrida elétrica (HEV), híbrida plug-in (PHEV) e 100% elétrica a bateria (BEV). Com um conjunto de novas funcionalidades e tecnologias avançadas, além de uma abrangente reformulação a nível de design, a Kia pretende que a segunda geração do Niro chegue à liderança do competitivo mercado dos Compact Utility Vehicles (CUV) de segmento C.

No decurso do programa de desenvolvimento, os engenheiros da Kia aperfeiçoaram os argumentos ambientais do modelo e aumentaram a autonomia elétrica das versões PHEV e EV. Estes modelos estão equipados com o motor a gasolina Kia Smartstream 1.6 GDI, que incorpora um conjunto de soluções concebidas para maximizar a eficiência de combustível: aumento na pressão do sistema de injeção, alteração na relação de compressão, otimização das passagens de caixa e melhor intergação da cabeça do motor com o sistema de escape (para uma refrigeração mais eficiente).

Com o mesmo propósito, a Kia equipou este modelo com a segunda geração da caixa automática de seis velocidades e dupla embraiagem (6DCT). Ao eliminar a marcha-atrás, optando por recorrer à potência do motor elétrico (e não do motor de combustão) quando este recua, o novo sistema de transmissão é agora 2,3 kg mais leve, o que permite reduzir o consumo de combustível em 0,62% nas versões HEV e PHEV. Além de ajudar a eliminar as emissões de gases de escape, a marca coreana afirma que este sistema também oferece passagens de caixa mais suaves e melhores prestações, tornando assim a experiência de condução mais agradável.

Entre as melhorias específicas no novo Niro PHEV, destaca-se o aumento de potência da bateria  – passando de 8,9 kWh para 11,1 kWh – que permite uma autonomia de condução em modo exclusivamente elétrico de até 65 km (de acordo com um consumo combinado WLTP e jantes de 16 polegadas).

Esta versão do novo Niro assinala ainda a estreia do opcional aquecedor de alta voltagem com Coeficiente de Temperatura Positivo (PTC), com uma potência de 5,5 kWh, que permite a condutor usufruir do modo totalmente elétrico durante mais tempo em condições climatéricas frias. Com este sistema, mesmo recorrendo a energia elétrica para aquecer o habitáculo, é limitada a a necessidade de ativação do motor de combustão e obtém-se períodos de propulsão elétrica mais extensos. Os elementos cerâmicos com auto-regulação presentes no sistema permitem também um melhor desempenho do aquecimento do habitáculo quando o Modo EV se encontra ativado.

Quanto à versão 100% elétrica, com 150 kW de potência e 255 Nm de binário, destaca-se o aumento significativo de autonomia, que atinge agora os 460 km. O sistema de carregamento rápido permite passar dos 10 aos 80% de carga (em condições ótimas e utilizando um carregador rápido), em 43 minutos.

Na base do novo Niro encontra-se a terceira geração da Plataforma K, desenvolvida pela Kia, cuja arquitetura foi “adaptada e aperfeiçoada para oferecer níveis de flexibilidade, performance e segurança superiores”, de acordo com a marca. Além de possibilitar o acoplamento das três configurações de motorização eletrificadas deste modelo, permite oferecer mais espaço interior e capacidade de bagagem: até aos 1.445 litros no HEV, 1.342 litros no PHEV e 1.392 litros no EV, com os bancos traseiros rebatidos. O Niro EV dispõe ainda de uma bagageira adicional de 20 litros sob o capô.

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A plataforma do novo Niro conta com uma suspensão de tipo MacPherson na secção dianteira e uma suspensão multilink de quatro braços na traseira. A desmultiplicação da direção foi aperfeiçoada, para uma resposta mais rápida, maior estabilidade e conforto. Os engenheiros da Kia montaram ainda neste modelo um novo tipo de apoios da suspensão, dispostos em plano inclinado, que reduzem o atrito da direção.

No domínio da segurança passiva, além da estrutura composta por múltiplas zonas de dispersão das forças de impacto, a utilização de aço de alta resistência estampado a quente aumentou em 22% em relação à geração anterior, incrementando a resistência geral do veículo.

Finalmente, a Kia avança ainda que o habitáculo do novo modelo foi concebido para ser “simultaneamente acolhedor e de utilização intuitiva”. O isolamento do habitáculo foi reforçado para melhorar a insonorização. Ao aumentar as dimensões exteriores do modelo em até 65 mm no comprimento e 20 mm na distância entre eixos (comparativamente à versão anterior), a Kia afirma que conseguiu criar um habitáculo espaçoso e funcional, com “ampla utilização de materiais sustentáveis”.

O Mazda MX-30, primeiro veículo de produção 100% eléctrico da marca nipónica, foi alvo de um upgrade. A Geração de 2022, que está já disponível para encomenda, verá as primeiras unidades chegarem em julho à rede de concessionários, num processo transversal ao mercado europeu.

O destaque nesta evolução vai para a melhor prestação nas vertentes de carregamento e dos equipamentos inerentes ao processo, bem como em melhorias na sonoridade da mecânica 100% eléctrica e novas opções de cores do MX-30, tanto no exterior como nos acabamentos interiores. Em Portugal, a gama passa a compor-se por quatro níveis: Prime-Line, Exclusive-Line, Advantage e Makoto.

Os upgrades técnicos integrados no Mazda MX-30 incluem, em primeiro lugar, a capacidade para suportar carregamento AC trifásico de 11 kW. O carregamento rápido DC também foi melhorado, através do aumento de carga máxima que o veículo pode aceitar, de 40 para 50 kW, permitindo uma redução do tempo de carregamento para 26 minutos, cerca de 10 minutos menos do que na anterior versão.

A sonoridade do MX-30 eléctrico ajuda os condutores a reconhecer a quantidade de binário gerada pelo motor eléctrico. A frequência sonora foi otimizada, conjugando-se com os demais sons que são ouvidos em circulação, como as rodas e o ruído do vento, permitindo aos condutores reconhecer o volume de binário de uma forma que a Mazda afirma mais natural.

Em complemento aos esquemas de cores interiores Modern Confidence (de base branca) e Industrial Vintage (castanha) disponíveis até à data, o MX-30 de 2022 introduz uma nova especificação Urban Expression, de base preta. O novo interior integralmente preto é pontuado por detalhes em cinzento e em branco nos estofos em tecido, do tipo ganga, bem como pela adopção de cortiça castanho-escura na consola e nas pegas e guarnições das portas.

Em termos de carroçaria, a palete passa a contemplar um tom sólido e quatro cores metalizadas, a que se juntam quatro composições Multi-Tone, sendo aqui as novidades os tons Jet Black e Zircon Sand, “bege natural inspirado na areia de zircónio” recentemente integrado noutros modelos da gama Mazda, que pode ser conjugado com a cor preta, aplicada nos arcos que ligam os pilares A e C e ao tejadilho, completando-se o conjunto com o novo interior Urban Expression.

Outro dos esquemas Multi-Tone permite a adopção integral da cor Jet Black na totalidade da carroçaria, proposta também associada ao novo acabamento interior. Fruto do sucesso desde o seu lançamento, mantém-se na palete Multi-Tone o popular Soul Red Crystal, tonalidade que pode, a partir de agora, também ver-se conjugada com o tejadilho/arco dos pilares em preto.

A gama 2022 do Mazda MX-30 é enriquecida, passando a contemplar quatro níveis de equipamento: Prime-Line e Exclusive-Line, mais simples; Advantage, continuando a versão especial lançada há um ano, passível de complementar com um dos interiores Modern Confidence ou Industrial Vintage; e, por fim, o novo topo de gama Makoto, que para além do atrás exposto pode ser configurado com o novo interior Urban Expression e com os packs Premium e Sunroof.

Mecanicamente não se registam alterações no propulsor e-Skyactiv, tecnologia que combina um motor 100% eléctrico e uma bateria de iões de lítio de 35,5 kWh, gerando uma potência máxima de 107 kW (145 cv) e um binário máximo de 270,9 Nm. A aceleração dos 0 aos 100 km/h cumpre-se em 9,7 segundos, para um consumo energético que passa agora a ser de 17,9 kWh/100 km, mantendo-se naturalmente nulo o valor de emissões de CO₂. Também a autonomia se mantém nos 200 km, extensível aos 265 km em ambiente urbano.

A BMW vai introduzir uma tecnologia inovadora para reduzir as emissões associadas à pintura das carrocerias. O grupo alemão vai utilizar tintas mate produzidas a partir de biomassa, em vez de petróleo, nas suas fábricas europeias. Adicionalmente, as fábricas de Leipzig (Alemanha) e Rosslyn (África do Sul), utilizam também proteção contra corrosão produzida de forma sustentável.

O processo de produção inovador, desenvolvido pela empresa petroquímica BASF, possibilita a substituição de precursores derivados de crude, como a nafta, por matérias-primas renováveis, obtidas ​​a partir de resíduos orgânicos como bio-resíduos ou resíduos de estações de tratamento de esgotos, logo desde as etapas iniciais de produção das tintas.

O processo reduz o consumo de recursos fósseis e evita também as emissões de CO2 associadas à produção, transporte e processamento de petróleo bruto. A economia de CO2, determinada em processo certificado, supera as 15.000 toneladas de emissões de CO2 até 2030.

As tintas mate e a proteção contra corrosão usada nas fábricas de Leipzig e Rosslyn – que produzem, em média, 250.000 automóveis por ano – são quimicamente idênticas às tintas usadas anteriormente, com todas as propriedades dos revestimentos fabricados de forma convencional. Estes novos revestimentos de base biológica e os revestimentos convencionais são ainda produzidos na mesma linha de produção.

“Ao reduzir o uso de matérias-primas fósseis, podemos conservar os recursos naturais e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de CO2. Para conseguir isto, contamos cada vez mais com inovações de sustentabilidade na nossa rede de fornecedores. As tintas inovadoras baseadas em matérias-primas renováveis ​​são um passo importante nessa direção”, afirmou Joachim Post, membro do Conselho de Administração da BMW AG e responsável pela Rede de Fornecedores.

A BMW avança ainda que a quantidade de tinta comprada pelo grupo é calculada para ser exatamente equivalente à quantidade de bionafta e biometano necessária a uma produção 100% livre de petróleo. O processo de fabricação sustentável reduz as emissões de CO2 da produção de tintas em mais de 40%.

A Specialized anunciou a criação de uma nova unidade de negócios chamada Globe, com o propósito explícito de construir bicicletas elétricas de alta qualidade que rivalizem com o automóvel como meio de transporte. O objetivo é, de acordo com o comunicado, “trazer mais diversão à vida local, reduzindo o número de viagens de carro, camião e SUV necessárias para o transporte diário”.

Além de fabricar e-bikes com a marca Globe, esta nova submarca também será a maneira pela qual a Specialized comunicará com os novos ciclistas, nomeadamente através de parcerias contínuas com lojas de bicicletas locais, “que atualmente não beneficiam do crescimento de marcas que operam exclusivamente num modelo direto-ao-consumidor”.

O comunicado avança ainda que a Globe disponibilizirá um número crescente de veículos elétricos de alto desempenho para o dia-a-dia, bem como os respetivos acessórios.

A Specialized começará a receber encomendas para suas novas e-bikes no final deste ano, planeando iniciar as entregas aos clientes no início de 2023. As e-bikes da Globe serão exclusivas para os EUA no lançamento.

A Volvo Car Portugal vai levar a cabo, durante os meses de maio e junho, um evento volante que percorrerá Portugal de norte a sul para esclarecer as dúvidas dos consumidores relacionadas com. a mobilidade elétrica. O Volvo Recharge Roadshow inicia o périplo por 22 cidades do país já este fim-de-semana, a 14 de maio, na capital transmontana, Vila Real.

Para participar, os interessados terão de efetuar a inscrição on-line gratuita, escolhendo o dia e o local mais adequado (de entre os concessionários Volvo aderentes). Posteriormente, basta deslocarem-se ao concessionário escolhido para aí colocarem todas as suas questões relacionadas com a mobilidade elétrica, detalhes de produto, baterias, carregamentos e custos de utilização, entre outros.

Os participantes serão recebidos por uma equipa de especialistas formada pela Volvo e pela World Shopper, empresa focada em ensinar e preparar a sociedade para a transição energética no setor da mobilidade. Os interessados poderão realizar também test-drives aos modelos 100% elétricos da Volvo, XC40 Recharge e C40 Recharge.

Em 2021, a Volvo iniciou a comercialização em Portugal dos seus primeiros modelos 100% elétricos, o  XC40 Recharge e o C40 Recharge, que a empresa afirma terem vindo a receber “excelente aceitação”. No primeiro trimestre de 2022, as vendas destes dois modelos representaram 13% do total das vendas da marca sueca no país. A taxa de penetração destes modelos 100% eletrificados no total de vendas mundiais da Volvo foi, no primeiro trimestre de 7,9%, enquanto na região EMEA representou 11,6%.

O compromisso com a eletrificação da Volvo Cars, colocado no centro das operações da empresa, à marca sueca um reconhecimento por parte das Nações Unidas. O fabricante ambiciona vender 1 milhão de viaturas eletrificadas em todo o mundo até 2025, parte de um plano corporativo que prevê atingir a neutralidade carbónica até 2040.

O fabricante de automóveis elétricos Lucid Group anunciou planos para lançar os seus sedans de luxo na Europa ainda este ano, para aproveitar a forte procura por veículos elétricos para se expandir para fora dos Estados Unidos.

A empresa lançará os Lucid Air Dream Edition P e R, em número limitado, para clientes na Alemanha, Países Baixos, Suíça e Noruega no final de 2022, informou a empresa em comunicado. A empresa acrescentou que o preço do Air Dream Edition P/R no Velho Continente será de cerca de 183.000 euros, antes de impostos.

A Lucid disse ainda que também planeia abrir seu primeiro local de retalho em solo europeu em Munique, na Alemanha, já esta sexta-feira, 13 de maio. Atualmente, a Lucid aceita reservas de clientes europeus na Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Mónaco, Países Baixos, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido. Ao fazer uma reserva totalmente reembolsável a partir de 300 euros, os clientes garantme o seu lugar na lista de espera para os modelos Lucid Air Pure, Touring e Grand Touring quando as entregas começarem nos seus respectivos países.

Estes mercados específicos foram selecionados devido a uma combinação de infraestrutura de carregamento, tamanho do mercado e apetência por veículos elétricos. A Lucid pretende expandir-se para outros países da Europa no futuro, estando nos seus planos a abertura de estúdios e centros de serviços adicionais nas principais cidades europeias e um modelo com volante à direita para o Reino Unido.

Na semana passada, a empresa disse que aumentaria os preços da maioria dos modelos a partir de junho, para responder ao aumento dos custos das matérias-primas, mas honrará as reservas atuais já efetuadas pelos clientes.

A empresa sediada na Califórnia, que produz os seus veículos no estado vizinho do Arizona, havia já reiterado, na semana passada, uma previsão de volume de produção para 2022 de 12.000 a 14.000 unidades.