Falar da serie 4 da Peugeot, é recuar quase 90 anos na história do automóvel. É retroceder até 1935 e encontrar o 401, que deu nas vistas. Nessa altura foi lançado o primeiro cabriolet de capota rígida retráctil, o 401 D Eclipse. Esta foi uma solução mais tarde, bem mais tarde, recuperada pela marca do Leão, e não só, alí pelos anos 90.
Falar da serie 400 até ao final da década de 90 do Século passado, era o mesmo que falar uma berlina, um coupê, uma station, ou até mesmo uma pick-up e isto sem esquecer os 405 que brilharam nas pistas e não só… foi assim até ao final do século passado. Tracção traseira, dianteira, ou integral, com motor a combustão a pôr a máquina a mexer.
Chega o Século XXI e muita coisa muda. A elctrificação é hoje uma realidade e como os SUV estão na moda, aparecem agora opções como a presente versão: parece um coupê? Sim, parece. Parece um SUV? Sim parece… Bem… com quatro portas, não será um coupê… Será um “cross-over”? Independentemente do que for, ao volante, a posição mais elevada remete-nos para algo assim.
Sem abandonar o lugar do condutor, mais ou menos em frente aos olhos temos o painel digital com alta-definição e grafismos 3D, a remeterem-nos para visões futuristas, mas que por vezes ficam escondidos atrás do volante, de acordo com a nossa posição de condução.
No tablier encontramos o sistema de info-tenimento a gosto de qualquer gic, com android auto/apple car play sem fios e, claro, câmara de ajuda ao estacionamento. Mais abaixo botões reais, daqueles que nos permitem encontrar o comando certo apenas pelo tacto, permitem-nos, por exemplo, controlar a temperatura ambiente.
Antes ainda de ir lá para fora, realce para o espaço interior, onde cabem facilmente quatro adultos e ainda 471 litros de bagageira. Já agora, no fundo desta existe a bateria, não convém esquecer que este 408 é um plug-in híbrido.
Sem sair do tema da bateria, esta é de 12.4 Kwh que permite, segunda a marca, 64 quilómetros de autonomia eléctrica, que alimenta um motor de 81 kW, que é como quem diz, 110 cv. Ora isso aliado a um motor a gasolina de 1.6 litros, que debita 150, ou 180 cavalos, como é o caso da versão que testamos, potência combinada passa assim a ser de 225 cavalos. A transmissão é assegurada por uma caixa automática de 8 relações, que pode também ser comandada com as patilhas que existem no volante.
Em termos de condução, encontramos uma suspensão que promove a comodidade, sem ser demasiado mole, permitindo que se curve se sobressaltos e forma bastante neutra.
Posto isto, vamos a preços. O Peugeot 408 Pulg-In, está disponível nas versões Allure, Allure Pack e GT, esta, os preços arrancam nos 35.800 € e terminam no 48 945€.