A Citroën abriu as reservas para o seu primeiro modelo híbrido de 48V na passada quarta-feira.
O C5 Aircross Hybrid 136 compromete-se a funcionar em modo eléctrico durante 50% do tempo em zonas urbanas e a poupar 15% no consumo de combustível. É o primeiro modelo da Citroën a adotar a tecnologia híbrida de 48V introduzida pela Stellantis em várias marcas do grupo. O C5 Aircross Hybrid 136 apresenta a vantagem de poder circular em modo eléctrico na cidade, sem necessidade de parar para recarregar a bateria, e é mais leve do que um híbrido plug-in ou um híbrido convencional.
Prevê-se que o lançamento ocorra nos próximos seis meses, com preços a partir de 39.380€.
A Bridgestone Motorsport foi galardoada com a classificação máxima de Acreditação Ambiental de Três Estrelas pela Fédération Internationale de l’Automobile (FIA).
Com esta distinção, o Grupo Bridgestone reforça as suas iniciativas para alcançar o seu Sustainability Business Framework, que visa assegurar a ligação entre a sustentabilidade e o negócio, incluindo as suas iniciativas no setor do desporto automóvel. Estas medidas visam contribuir para a neutralidade carbónica e promover uma economia circular em toda a cadeia de valor.
Todos estes esforços estão alinhados com o Compromisso E8 da Bridgestone, que impulsiona a transformação para uma empresa de soluções sustentáveis.
O piloto português António Félix da Costa terminou em 8º lugar a primeira corrida do Campeonato do Mundo de Fórmula E em Jacarta, Indonésia.
Félix da Costa chegou à meta 20,136 segundos depois do vencedor, seu colega de equipa, o alemão Pascal Wherlein (Porsche).O britânico Jake Dennis (Andretti) terminou em segundo lugar, a apenas 0,477 segundos, enquanto o alemão Max Gunther (Maserati) completou o pódio com uma diferença de 1,413 segundos.
Na sequência de um erro de escolha de pneus na qualificação, Félix da Costa diminuiu as suas hipóteses de lutar pela vitória na 10ª ronda da temporada. Não obstante, conseguiu somar pontos importantes para o campeonato, terminando no 8º lugar. Atualmente, Félix da Costa está em 6º lugar no campeonato, com 72 pontos, e está a 56 pontos do líder, o neozelandês Nick Cassidy (Envision).
A próxima prova em Jacarta, a 11ª ronda do campeonato, realiza-se no domingo.
O novo Volvo EX30 tem muito do ADN da Volvo: será um pequeno SUV, totalmente elétrico e desenhado para a era moderna, concebido para ser altamente seguro e para ter a pegada de CO2 mais baixa de sempre para a marca.
Gerindo as emissões produzidas ao longo de todo o ciclo de produção e de vida do EX30, a Volvo conseguiu reduzir a sua pegada de carbono total ao longo de 200.000 kms de condução para menos de 30 toneladas*. Trata-se de uma redução de 25% em comparação com os outros dois modelos 100% elétricos, o Volvo C40 e o Volvo XC40. Sem dúvida um grande passo rumo ao objetivo da marca de reduzir as emissões totais de CO2 por automóvel em 40% entre 2018 e 2025.
Sendo um automóvel 100% elétrico, o Volvo EX30 não tem emissões de escape, o que não só contribui para uma menor pegada de CO2 como pode ter impacto na qualidade do ar. Uma investigação da University of Southern California* descobriu que, mesmo um pequeno aumento do número de automóveis elétricos numa área tem um efeito positivo direto na quantidade de visitas às urgências devido à asma.
Mas, para reduzir a pegada de carbono global de um automóvel, a eletrificação por si só não será suficiente. Um automóvel não é apenas conduzido, é também projetado, desenvolvido, construído e transportado – e todas estas etapas constituem oportunidades para reduzir ainda mais as emissões de gases com efeito de estufa.
“O nosso novo EX30 é um grande passo para os nossos objetivos de sustentabilidade. Até 2025, pretendemos reduzir as nossas emissões globais de CO2 por automóvel em 40% em relação aos níveis de 2018, através de uma redução de 50% nas emissões globais de escape e de uma redução de 25% nas emissões das nossas operações, fornecimento de matérias-primas e cadeia de fornecimento – tudo isto com vista a sermos uma empresa ambientalmente neutra até 2040.”
Anders Kärrberg, – Global Head of Sustainability
Volvo Cars
Maior taxa de materiais reciclados de sempre
Como conseguiu a Volvo Cars reduzir a pegada de CO2 do Volvo EX30 para 75% face aos seus atuais modelos elétricos?
Em primeiro lugar, produzir um automóvel mais pequeno significa que será necessário menos material, menos alumínio e aço, dois dos maiores causadores de emissões de CO2 relacionadas com a produção.
Por outro lado, ao passo que utilizou menos aço e alumínio na produção do novo pequeno SUV, a Volvo utilizou também mais material reciclado. Cerca de um quarto de todo o alumínio utilizado na construção do automóvel é reciclado, tal como cerca de 17% de todo o aço utilizado, o que permitiu reduzir ainda mais o impacto ambiental desses materiais.
Esta abordagem continua no interior, porque o componente mais sustentável é aquele que não existe. Ao utilizar a otimização como princípio orientador do design sustentável, os designers da Volvo conseguiram combinar múltiplas funções no interior do Volvo EX30 num só componente. Isto reduz o número de peças necessárias no interior sem comprometer a funcionalidade.
O material utilizado no Volvo EX30 é outro contributo para uma forma mais sustentável de produzir novos automóveis. Cerca de 17% de todos os plásticos do automóvel, desde os componentes interiores aos para-choques exteriores, são reciclados – a percentagem mais elevada comparando com qualquer outro automóvel Volvo até à data.
Mais um passo com vista à neutralidade climática
Outra área crucial para a redução de emissões é a cadeia de fabrico onde o fornecimento de energia limpa desempenha um papel preponderante. O Volvo EX30 será construído numa fábrica alimentada por elevados níveis de energia ambientalmente neutra, onde se incluindo 100% da eletricidade utilizada.
Quanto à cadeia de fornecimento, a Volvo contactou os seus fornecedores tendo 95% assumido o compromisso de utilizar energia 100% renovável na sua produção até 2025 – estando muitos desde já a fazê-lo. Isto reflete a ambição da marca para não só reduzir as emissões nas suas próprias operações, mas também de encorajar os seus parceiros a fazer o mesmo.
O processo de fabrico do Volvo EX30 foi também otimizado. Isto significa que o automóvel representa uma das taxas mais elevadas de sempre de utilização de material em peças estampadas da carroçaria durante o fabrico.
E, à medida que a Volvo continua a enfrentar o desafio do rastreio dos materiais, especialmente quando produz as baterias para o Volvo EX30, a tecnologia blockchain assume o seu papel ajudando a rastrear a origem de matérias-primas críticas, que agora incluem lítio, manganês, cobalto, grafite e níquel.
Materiais mais inteligentes e mais sustentáveis
No interior, a Volvo Cars utilizou uma vasta gama de materiais reciclados e renováveis para os bancos, para o tablier, e para as portas, incluindo materiais como a ganga, o linho e uma mistura de lã que também contém cerca de 70% de poliéster reciclado. A ganga é, em particular, um bom exemplo de como utilizar materiais de forma mais inteligente e mais sustentável.
Para criar a decoração interior em ganga, a Volvo utilizou fibras que, de outra forma, seriam resíduos do processo de reciclagem. Quando as calças de ganga são recicladas, as fibras desfiadas são torcidas num fio e as fibras longas ligam-se umas às outras. As fibras curtas, são normalmente desperdiçadas – mas não neste caso pois a Volvo utilizou-as para o design dos interiores.
Reduzir o tamanho sem comprometer
Tudo isto se traduz num automóvel que tem um impacto de CO2 estimado de 18 toneladas.
A expressão “do berço ao portão” descreve o impacto de CO2 desde a extração de matérias-primas até à chegada do automóvel ao concessionário, ou seja, antes de ser conduzido.
O Volvo EX30 foi concebido para, no final da sua vida útil, ser recuperado até 95%, através da reciclagem dos materiais.
Em resumo, o Volvo EX30 dá ao utilizador, mais espaço para reduzir o tamanho e o impacto pessoal de CO2, sem ter de comprometer a segurança, o conforto de condução ou a comodidade. Isto é bom para o condutor e menos prejudicial para o ambiente.
Dia 7 de junho às 12:30 GMT, o novo SUV 100% elétrico, Volvo EX30, será mundialmente revelado. Na mesma data, ficará disponível para encomendas em Portugal.
* Notas:
– O cálculo da pegada de carbono inferior a 30 toneladas ao longo de 200.000 km de condução baseia-se na utilização de eletricidade de carregamento da UE27 eletricity mix.
– A declaração da pegada de carbono mais baixa de qualquer automóvel Volvo até à data refere-se a produtos disponíveis globalmente ao longo de 200.000 km de condução.
– Para mais informações sobre o estudo da universidade consulte: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0048969723003765
– Autonomia e eficiência energética de acordo com o ciclo de condução realista WLTP em condições controladas para um automóvel novo. A autonomia no mundo real pode variar. Os valores baseiam-se num objetivo preliminar.
– As especificações do automóvel e a oferta exata ao cliente podem variar de um país para outro. Para mais informações, visite volvocars.com.
– A pegada de carbono e os valores de CO2 do início ao fim do ciclo de vida baseiam-se numa avaliação. O Lifecycle Report será publicado aquando do lançamento.
Investigador da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa e investigador da Universidade de Aveiro, acabam de publicar um estudo na Geology, publicação revista por pares, que apresenta a possibilidade de um vulcão extinto – neste caso o exemplar estudado foi um vulcão a oeste de Portugal – poder armazenar até 125 anos de emissões de CO2.
A descoberta poderá representar uma oportunidade única para a redução das emissões de dióxido de carbono dentro e fora de Portugal, dado que estes vulcões extintos localizados nas margens continentais em todo o mundo podem capturar de forma segura e permanente centenas (a milhares) de giga toneladas de dióxido de carbono em minerais recém-formados.
Basicamente, estas estruturas vulcânicas armazenam o CO2 através de um processo de carbonatação mineral na própria localização do vulcão. “Este processo ocorre naturalmente em basaltos e peridotitos (por exemplo, o ofiólito de Semail em Omã) e foi replicado com sucesso como um método industrial na Islândia, no projeto de injeção Carbfix”, explica o resumo da investigação. Este processo é considerado mais seguro do que o armazenamento em rochas porosas na subsuperfície (método mais comum atualmente). Esta nova abordagem permite estimar os volumes de CO2 captados neste vulcão e noutros semelhantes: “Este único edifício vulcânico pode ser responsável por armazenar até 125 anos de emissões industriais anuais em Portugal.”
A investigação, liderada por Ricardo Pereira, investigador da FCT NOVA e por David Gamboa, da Universidade de Aveiro, durou aproximadamente dois anos desde o início do conceito até à data de publicação e resulta de um projeto de investigação anterior, desenvolvido com a colaboração da indústria de petróleos e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
“Os primeiros trabalhos conhecidos que consideram o armazenamento de CO2 em vulcões extintos são de Holford et al (2021), porém a nível conceptual e não estão diretamente relacionados”,explica Ricardo Pereira, investigador da FCT NOVA e um dos responsáveis pela investigação.“Este estudo, agora publicado, apresenta pela primeira vez uma abordagem especifica para vulcões extintos, tomando como exemplo um vulcão do cretácico superior em Portugal, com uma abordagem de quantificação de volumes de armazenamento para estes casos e aplicável a nível mundial.”
Desde a abertura do Campeonato do Mundo FIA de Fórmula E aos construtores, a DS Automobiles é a única marca que venceu pelo menos uma corrida em cada temporada. Na América, Ásia, Europa e África – com três gerações de monolugares – a DS Performance conquistou quatro títulos de campeões, 47 pódios e 16 vitórias, num total de 98 corridas.
Os conhecimentos e a experiência adquiridos ao competir com alguns dos mais famosos construtores do mundo, num campeonato particularmente disputado, constituem uma enorme motivação para a DS Automobiles. A competição constitui um verdadeiro laboratório ao ar livre para a DS Performance, contribuindo para a inovação.
A DS Performance produziu uma série de estruturas físicas dos DS E-TENSE FE23 conduzidos por Jean-Éric Vergne e por Stoffel Vandoorne – tais como a unidade motriz traseira, incluindo o sistema de recuperação de energia e a transmissão, o sistema de arrefecimento, o sistema elétrico e a suspensão traseira – bem como o software e os algoritmos que optimizam a gestão da energia. Tudo o que a DS Performance aprende na Fórmula E representa um conhecimento útil para as equipas que fabricam os modelos de estrada E-TENSE da DS Automobiles.
O novo DS 7 E-TENSE 4×4 360 utiliza um sistema de recuperação de energia herdado da Fórmula E. É ainda mais eficaz do que o sistema dos modelos anteriores e otimiza a gestão através da análise da pressão exercida sobre o pedal do travão, oferecendo uma qualidade de travagem sem precedentes.
Pioneiros da transição energética, homens e mulheres da DS Automobiles acompanharam o desenvolvimento da eletrificação graças às evoluções regulares de software e hardware. Com os quatro títulos já conquistados na Fórmula E, a DS Automobiles aponta já a um futuro sem emissões de CO2 nas estradas. A partir de 2024, todos os automóveis novos da DS Automobiles serão 100% elétricos.
Béatrice Foucher, CEO da DS Automobiles:
“A partir da altura em que o campeonato de Fórmula E foi aberto aos construtores, tomámos a decisão de entrar nesta inovadora competição com o objetivo de acelerar o desenvolvimento da nossa gama eletrificada e incrementar a reputação da DS Automobiles. A experiência que acumulámos desde 2015, sublinhada pelos nossos quatro títulos e pelas numerosas vitórias obtidas em todos os continentes visitados pelo campeonato, beneficia diretamente os nossos clientes graças à implementação continua de transferência de tecnologias. Porque são os nossos clientes os verdadeiros vencedores dos nossos sucessos no campeonato 100% elétrico mais importante do mundo”.
Eugenio Franzetti, Diretor da DS Performance:
“O desporto motorizado sempre foi uma extraordinária ferramenta de investigação e de desenvolvimento. Isto é ainda mais verdadeiro no presente, uma vez que nos encontramos no centro de uma revolução elétrica na indústria automóvel. A Fórmula E representa um laboratório muito útil para acelerar e aperfeiçoar a eletrificação. Graças ao desporto motorizado, a DS Performance desenvolveu um ultra potente software de recuperação de energia, bem como componentes físicos, como o motor e o inversor, que se tornaram mais pequenos e mais eficientes com o passar do tempo. Toda esta experiência já foi incorporada na nossa atual gama eletrificada e estará presente nos próximos modelos 100% elétricos da marca”.
Palmarés da DS Automobiles desde a sua entrada na Fórmula E:
Stellantis N.V. e Lyten, Inc. anunciaram no passado dia 25 de maio que a Stellantis Ventures, fundo corporativo de capital de risco da Stellantis, investiu na Lyten para acelerar a comercialização das aplicações Lyten 3D Graphene™ para a indústria da mobilidade, incluindo a bateria LytCell™ Lithium-Sulfur EV, compósitos leves e novos sensores integrados a bordo. Pioneira na área do grafeno tridimensional (3D), a Lyten irá aproveitar a capacidade única de moldabilidade do material para melhorar o rendimento dos veículos e a experiência dos clientes, enquanto descarboniza o sector dos transportes.
A plataforma de materiais sintonizáveis da Lyten demonstrou reduções significativas nas emissões de gases com efeito de estufa e fará avançar a transição para a mobilidade sustentável.
Ao contrário das baterias tradicionais de iões de lítio, as baterias de Lítio-Enxofre da Lyten não utilizam níquel, cobalto ou manganês, resultando numa pegada de carbono que se estima ser inferior em 60% à das melhores baterias do presente, tendo como fito alcançar uma bateria EV com as emissões mais baixas no mercado mundial. As matérias-primas para as baterias de Lítio-Enxofre podem obter-se e serem produzidas localmente, na América do Norte e na Europa, reforçando a soberania do abastecimento regional. Esta tecnologia irá satisfazer as necessidades das indústrias que procuram baterias leves e densas em termos energéticos, que estejam livres de perturbações na cadeia de abastecimento.
A Stellantis lançou a Stellantis Ventures em 2022 como um fundo de capital de risco empenhado em investir em start-ups, em fase inicial ou avançada de lançamento, que desenvolvam tecnologias inovadoras e sustentáveis nos setores automóvel e da mobilidade. Suportada por um financiamento inicial de 300 milhões de euros, a Stellantis Ventures é uma componente fundamental do plano estratégico “Dare Forward 2030” da empresa, no qual se estabelecem objetivos fundamentais para a Stellantis, incluindo cortes profundos em termos de emissões para uma redução em metade dos volumes de CO2 até 2030, tendo como base as métricas de 2021, e o objetivo de neutralidade carbónica a alcançar até 2038, com uma compensação percentual de um dígito das restantes emissões.
“Estamos muito satisfeitos por a Stellantis Ventures, como braço de investimento de risco de um inovador do setor automóvel a nível global, ter demonstrado uma forte confiança na nossa empresa e nos nossos super materiais descarbonizantes Lyten 3D Graphene™”, afirmou Dan Cook, Presidente e CEO da Lyten. “Entre as inovações de produtos para o setor automóvel que estão a ser trabalhadas pelo Lyten 3D Graphene™ estão as baterias de Lítio-Enxofre, que têm um potencial de fornecer mais do dobro da densidade energética dos íões de lítio, materiais compósitos para veículos ligeiros que melhoram a sua carga útil e novos modos de deteção que não obrigam à utilização de chips, de baterias ou ligações elétricas. Estamos empenhados em fazer avançar cada uma destas aplicações para a Stellantis e para o mercado automóvel”.
“Ao contrário das formas bidimensionais do grafeno, a produção de nosso Lyten 3D Graphene ™ ajustável foi verificada de uma forma independente como sendo neutra em carbono em matéria em escala. Estamos a converter gases com efeito estufa numa nova classe de materiais de carbono de elevado desempenho e valorização e estamos a incorporar esses materiais adaptados em aplicações que irão descarbonizar os setores de maior dificuldade nesse capítulo do planeta”, acrescentou Cook.
“Tendo visitado recentemente a Lyten, juntamente com o nosso CTO, Ned Curic, e o nosso Diretor da Stellantis Ventures, Adam Bazih, ficámos impressionados com o potencial desta tecnologia para ajudar a impulsionar uma mobilidade limpa, segura e acessível”, afirmou Carlos Tavares, CEO da Stellantis. “A plataforma de materiais da Lyten representa um investimento fundamental para a Stellantis Ventures, em linha com os nossos objetivos ‘Dare Forward 2030’ de acelerar a implementação de tecnologias inovadoras e centradas nos clientes. Em específico, a bateria de Lítio-Enxofre da Lyten tem o potencial de se tornar num ingrediente-chave para permitir a adoção massiva de Veículos Elétricos em todo o mundo, e sua tecnologia em termos de materiais encontra-se, igualmente, bem posicionada para ajudar a reduzir o peso dos veículos, algo necessário para que a nossa indústria atinja as metas de neutralidade carbónica.”
Com a escassez crítica dos materiais tradicionais usados no fabrico de baterias de iões de lítio para veículos elétricos, as baterias de Lítio-Enxofre da Lyten permitirão oferecer uma solução alternativa de cátodo sem utilização de níquel-manganês-cobalto, apoiando a transição global para veículos elétricos a uma escala de mercado massiva. O objetivo da Lyten é garantir aos seus clientes um fornecimento seguro de produtos baseados no desempenho e ambientalmente sustentáveis, permitindo, ao mesmo tempo, aos fabricantes de automóveis tirar partido dos crescentes incentivos políticos aplicados nos EUA e na Europa, tais como os referidos no documento “Inflation Reduction Act”.
As baterias de Lítio-Enxofre, compósitos e tecnologias de sensores da Lyten estão inicialmente a ser produzidos em Silicon Valley, no seu campus de 13.500 metros quadrados. Para além de produzir baterias para veículos elétricos, a Lyten está a trabalhar com clientes com quem já operava para começar a fornecer, já em 2023, baterias de Lítio-Enxofre e compósitos com infusão 3D Graphene para mercados especializados. A Lyten está a colaborar com os seus investidores estratégicos de diferentes indústrias para aplicar os 3D Graphene da Lyten para descarbonizar outros setores intensivos em carbono, para lá dos transportes, planeando fazer outros anúncios no final deste ano.
A Bentley lançou duas iniciativas-chave na sua missão de se tornar líder global em mobilidade de luxo sustentável. Primeiro, fundou o Bentley Sustainability Council, uma equipa de especialistas a nível global criada para desafiar e ajudar a empresa na busca da excelência em sustentabilidade, como parte da sua estratégia Beyond100. Este anúncio surge com o primeiro Sustainability Report.
O Sustainability Council é composto por três especialistas com elevado domínio sobre o tema que vão ajudar a acelerar a jornada sustentável da Bentle.
Dr. Sally Uren, OBE, Diretora Executiva, Forum for the Future, Dr. Andrew Dent, EVP de Investigação de Materiais, Material ConneXion e Dr. Nicholas Garrett, Cofundador e Diretor, RCS Global Group, vão trazer opiniões externas à empresa e trazer novas ideias que desafiam e incentivam a estratégia Beyond100, com o objetivo de alcançar a neutralidade carbónica total até 2030.
O Sustainability Council, que atuará de forma direta e em permanência com a Administração da Bentley e o Comité de Sustentabilidade, vai desempenhar um papel fundamental na orientação de uma das maiores transformações a que a indústria automóvel alguma vez assistiu.
Este comunicado surge com o primeiro Sustainability Report da Bentley. No relatório, a Bentley introduz, de forma clara e transparente, o caminho a percorrer para a sustentabilidade. A empresa deu este passo importante para melhor integrar e compreender as perspetivas dos intervenientes, partilhar o progresso em relação à estratégia Beyond100 e discutir abertamente os desafios e oportunidades que se avizinham.
A decisão de publicar o relatório reflete as mudanças que a Bentley empreendeu como resposta à crise climática, enquanto a empresa se esforça por se tornar líder global na mobilidade de luxo sustentável. O relatório, que está disponível online para leitura, destaca as muitas iniciativas de sustentabilidade implementadas em toda a cadeia de valor, nomeadamente no histórico campus de Crewe e na mais recente gama de automóveis de luxo da Bentley.
Em 2022, a Bentley anunciou um programa de investimento de sustentabilidade de 2,5 mil milhões de libras, a dez anos, em produtos futuros e na fábrica de Pyms Lane em Crewe, onde todos os modelos Bentley são fabricados à mão e onde será construída a próxima geração de automóveis 100% elétricos.
O primeiro Sustainability Report surge na sequência de um ano recorde de vendas em 2022, com a marca a vender 15.174 extraordinários automóveis. Este total representou um crescimento de quatro por cento em relação ao ano anterior, impulsionado pelo lançamento de novos modelos, pelo aumento da procura de personalização Mulliner e pelos novos híbridos da Bentley. Os resultados financeiros recorde registaram um aumento dos lucros operacionais de quase mil milhões de euros em cinco anos, para 708 milhões de euros.
Ao lançar o Sustainability Council e o primeiro Sustainability Report, Adrian Hallmark, Presidente e Diretor Executivo da Bentley Motors, afirmou:
“Os nossos princípios fundamentais de construção das melhores grands tourers disponíveis mantêm-se, mas o Beyond100 alarga estes princípios, conduzindo a mudanças fundamentais, como a transição dos grupos motopropulsores tradicionais para a mobilidade elétrica e a forma como a empresa pretende tornar-se totalmente neutra em emissões de carbono até ao ano 2030.”
“Na Bentley, queremos mostrar o nosso empenho e operar com transparência no esforço para um futuro mais sustentável. O relatório será uma edição anual, que vai destacar o progresso à medida que avançamos para os nossos objetivos Beyond100. O novo Sustainability Council vai desafiar o nosso progresso e ajudar na missão de nos tornarmos o líder global em mobilidade de luxo sustentável.”
A quinta edição do ECar Show – Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, que teve lugar no passado fim de semana (12 a 14 de maio) na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa, recebeu mais de 15.000 visitantes – a maior edição de sempre.
O balanço avançado pela organização do evento revela que o Pavilhão 1 da FIL acolheu um total de 15.136 pessoas durante os três dias do ECar Show, que ali se deslocaram para conhecerem, ao vivo, as principais novidades do mercado a nível de mobilidade descarbonizada e suave.
Além do recorde no número de visitantes – um crescimento de quase 50% relativamente à edição anterior –, esta foi também a maior edição de sempre do ECar Show em termos de área de exposição, com mais de 10.000 m2, e do número de veículos presentes – mais de duas centenas –, refletindo o crescimento da oferta de opções de mobilidade de baixas ou zero emissões no mercado, e também o interesse crescente dos consumidores portugueses.
Estas tendências são confirmadas pelo diretor do Salão, José Oliveira: “Este ano optámos pela FIL, pois necessitámos de mais espaço para realizar o ECar Show. A oferta que o mercado disponibiliza não pára de crescer, acompanhando a tendência de aumento constante de procura, por parte do consumidor, os números confirmam-no e por isso tivemos de mudar. Olhando agora para os números, tenho a certeza de termos tomado a decisão certa”.
Entre as principais novidades que marcaram a edição deste ano, os visitantes do ECar Show puderam ver, pela primeira vez em Portugal, os três modelos da marca chinesa de mobilidade elétrica BYD, recém-chegada ao mercado nacional, a primeira aparição nacional do novo Hyundai Ioniq 6, ou a estreia absoluta do Aiways U6.
Durante os três dias do ECar Show, foram ainda realizados mais de mil test drives no percurso definido para o efeito nas imediações do pavilhão. O evento acolheu também mais de uma dezena de conferências especializadas e apresentações de produto.
Concluída a quinta edição do ECar Show, a organização dirige agora as suas atenções para o evento de mobilidade que organiza no norte do país: o Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, na Alfândega do Porto, que celebra em outubro a sua sétima edição.
A Honda revelou seu segundo veículo elétrico a bateria, denominado e:Ny1. Depois do compacto urbano Honda e, lançado em 2021, este é o segundo elétrico puro da marca japonesa a chegar à Europa, tendo sido “projetado para atender à crescente procura dos clientes por SUV totalmente elétricos do segmento B”.
O Honda e:Ny1 é também o primeiro automóvel construído com base na arquitetura e:N F do fabricante nipónico, uma plataforma para veículos de tração frontal focada em três atributos fundamentais: estrutura de carroçaria dedicada de elevada rigidez, baixo centro de gravidade e uma aerodinâmica inferior (sob o piso) “cuidadosamente gerida” para garantir que o automóvel proporciona “uma condução divertida e inspiradora de confiança”.
O e:Ny1 apresenta-se com uma potência máxima de 150 kW (204 cv) e 310 Nm de binário, tendo sido projetado, segundo a Honda, para disponibilizar “acelerações e desacelerações suaves e confortáveis”. A bateria de ião-lítio de 68,8 kWh garante uma autonomia máxima (WLTP) de 412 km, com capacidade de carregamento rápido DC que lhe permite carregar de 10% a 80% em cerca de 45 minutos.
Em termos de dinâmica de condução, a Honda explica que o chassis totalmente novo, desenvolvido especificamente para veículos elétricos a bateria, garante elevada rigidez torcional, graças ao aço de alta resistência, utilizado em 47% do corpo do e:Ny1.
A Honda destaca a “arrojada e sofisticada” estética exterior do e:Ny1, resultado de uma frente curta, rodas grandes e grande distância entre eixos. No interior, a marca japonesa garante “espaço interno e conforto notáveis”, chamando ainda a atenção para o sistema de infoentretenimento com ecrã tátil de 15,1 polegadas, orientado verticalmente, bem como para “várias opções de armazenamento”, o carregamento sem fio de smartphones, a iluminação ambiente e o teto solar panorâmico.
“O e:Ny1 é o próximo passo lógico na nossa viagem de eletrificação na Europa. A nossa filosofia de desenvolvimento combina tecnologia inteligente e centrada no cliente, com um design belo e uma dinâmica de condução divertida. Este último SUV exemplifica o compromisso da Honda com a eletrificação e é o último passo na viagem de eletrificação da Honda”, afirmou Tom Gardner, vice-presidente sénior da Honda Motor Europe.
A Honda não revelou ainda a agenda de lançamento do e:Ny1, mas espera-se que o novo SUV esteja disponível ainda este ano.