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Green Future-AutoMagazine

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Notícias

Audi estreia-se no Rally Dakar em 2022 com propulsão elétrica

Texto: Sofia Ferreira

A Audi está perto de concluir o seu protótipo para a edição de 2022 do Rally Dakar. Os primeiros testes estão previstos ainda para meados deste ano.

O inovador protótipo utiliza o grupo conversor (UGM – Motor Generator Unit) do atual modelo de Fórmula E, desenvolvido de raiz para a época de 2021. De acordo com Andreas Roos, responsável pelo Projeto DTM da Audi Sport, serão utilizados três motores no carro que participará no Dakar: um no eixo dianteiro, outro no eixo traseiro e o “terceiro UGM servirá como gerador para carregar a bateria de alta voltagem durante a condução”. 

Esta bateria de alta voltagem está a ser desenvolvida internamente pela Audi, cuja energia para carregamento é fornecida pelo motor TFSI de quatro cilindros utilizado no DTM, o campeonato alemão de carros de turismo. O eficiente motor, “de ponta em tempos de peso e consumo”, só é utilizado para carregar as baterias nas classificativas especiais. No entanto, Roos esclarece que o objetivo é possibilitar o recarregamento durante a condução, uma vez que não há outra opção de abastecimento no deserto. Desta forma, a Audi pretende cumrpir os troços de ligação de forma totalmente elétrica.

A marca alemã mantém-se fiel à “[sua] filosofia de utilizar, pela primeira vez, novas tecnologias no automobilismo”, diz Julius Seebach, Diretor Geral da Audi Sport GmbH e responsável por todas as atividades motorizadas da Audi Sport. Contudo, mesmo sendo pioneiros no fabrico de automóveis elétricos para o Rally Dakar, Andreas Roos reconhece o “enorme desafio” para que tudo esteja pronto a tempo da competição em 2022. 

O primeiro protótipo para o Dakar está a ser desenvolvido no centro alemão Audi Sport, em Neuburg an der Donau. O lançamento está previsto para o final de junho, seguido da estreia mundial em julho. Posteriormente, encontra-se agendada uma fase de testes intensivos antes do primeiro Rally Dakar da Audi, em janeiro de 2022.

Equipa de Nico Rosberg vence primeira corrida do campeonato Extreme E

A equipa Rosberg X Racing, com o sueco Johan Kristoffersson e a australiana Molly Taylor ao volante, conquistou a vitória no Desert X Prix, a primeira prova do Extreme E, o novo campeonato de veículos todo-terreno elétricos, que teve lugar durante o fim de semana no deserto de Al Ula, na Arábia Saudita.

A dupla Kristofferson/Taylor, da equipa apadrinhada por Nico Rosberg, impôs-se ao sueco Timmy Hansen e à britânica Catie Munnings, da Andretti United. Na terceira posição ficou o carro da equipa X44, apadrinhada pelo campeão do mundo de Fórmula 1, Lewis Hamilton, que conta com o antigo campeão mundial de rally Sébastien Loeb e a espanhola Cristina Gutiérrez como pilotos.

O campeonato Extreme E, criado por Alejandro Agag e Gil de Ferran, reúne dez equipas, formadas por um homem e uma mulher, que disputam cinco provas em locais particularmente afetados pelas alterações climáticas. Para minimizar o impacto local, as corridas são fechadas – o público pode assistir às provas através das emissões em direto na televisão e nas redes sociais.

Além de Sébastien Loeb e do atual campeão do mundo de rallycross Timmy Hansen, o campeonato conta com outros nomes conhecidos do desporto automóvel mundial ao volante destes SUV elétricos, como Jenson Button, Carlos Sainz, Mattias Ekström, Claudia Hürtgen ou Stéphane Sarrazin.

A prova inaugural deste fim de semana assistiu a alguns percalços, incluindo uma mudança no formato das qualificações e alguns acidentes aparatosos nas semi-finais realizadas no sábado. Apesar de tudo, Agag mostrou-se muito satisfeito com a corrida inaugural, não deixando de prometer algumas alterações para a segunda etapa, que terá lugar no Lago Rosa em Dakar, no Senegal, a 29 e 30 de maio.

As restantes três corridas terão lugar no glaciar Russell, na Gronelândia (28 e 29 de agosto), na Amazónia brasileira (23 e 24 de outubro) e na Patagónia argentina (11 e 12 de dezembro).

O Santa Helena, um antigo navio de passageiros, foi alvo de um investimento profundo para minimizar as emissões e transformar-se no centro de operações do Extreme E. O navio será usado para transportar a carga e a infraestrutura do campeonato, incluindo os veículos, até o porto mais próximo dos locais onde se realizam aas provas, de forma a reduzir ao máximo a pegada ambiental.

A Extreme E utiliza ainda tecnologia de pilha de combustível para carregar os veículos da competição, uma solução desenvolvida pela AFC Energy que utiliza energia solar e água para gerar energia com zero emissões a partir de hidrogénio.

Polestar integra projeto para desenvolver tecnologia V2X

A Polestar é parte de um projeto na Suécia para acelerar o desenvolvimento da tecnologia Vehicle-to-X (V2X), que inclui Vehicle-to-Grid (V2G) e Vehicle-to-Home (V2H).

Com o apoio da Agência de Energia da Suécia, o fabricante de automóveis de performance elétricos junta-se à Universidade Tecnológica de Chalmers, o fornecedor de energia da rede da cidade de Gotemburgo, Göteborg Energi, o fornecedor de soluções de carregamento CTEK e o fornecedor de soluções de energia Ferroamp, num estudo que se estende por 2 anos e 9 meses.

“A V2X revolucionará realmente o futuro das redes elétricas em todo o mundo”, afirma Hans Pehrson, chefe de Investigação & Desenvolvimento da Polestar. “Posso imaginar um mundo em que milhares de veículos elétricos, todos ligados à rede, atuem como parte importante de um sistema de energia totalmente renovável. Por exemplo, uma solução V2H podería maximizar o armazenamento de energia verde local e proporcionar capacidade de reserva para os períodos de pico. Este é um passo no sentido de um mundo sem a necessidade de centrais nucleares o de carvão”.

Parte do projeto contempla a construção de duas estações de demonstração V2X em Gotemburgo: uma na sede mundial da Polestar e outra no campus da Universidade de Chalmers.

A tecnología V2X permite que os veículos elétricos atuem como fontes de energia quando estão ligados à rede. Tendo o veículo elétrico sido carregado idealmente con energia verde, eólica ou solar, por exemplo, o veículo pode disponibilizar à rede a sua energia armazenada, como acontece com as soluções avançadas de energia fora da rede, que utilizam atualmente baterias com capacidades relativamente pequenas para armazenar energia para uso posterior.

“Isto é emocionante para nós: temos vindo a explorar esta tecnologia bidirecional há algum tempo e queremos dar-lhe vida nos nossos futuros produtos”, continua Hans Pehrson, concluindo: “É um grande prazer para a nossa equipa de I&D participar neste projeto com um potencial futuro tão fantástico!”

Fonte: Polestar

Tecnologia portuguesa na mão de mais de 1 milhão de condutores BMW

A BMW lançou, esta semana, novas funcionalidades nas suas aplicações My BMW App e da MINI App, com o intuito de a fazer chegar a mais países e marcar presença em todos os continentes. Estas soluções têm a assinatura da Critical TechWorks, joint venture entre o Grupo BMW e a Critical Software que desenvolve soluções de software para os automóveis do futuro, com mais de dois anos de atividade e mais de 50 projetos entregues ao fabricante alemão. A tecnologia da empresa portuguesa está na mão de mais de 1 milhão de condutores, em todo o mundo.

No ano passado, foram lançadas algumas das funcionalidades desenvolvidas pela Critical TechWorks nos automóveis da marca alemã, como a possibilidade de localizar e aceder ao veículo remotamente para destrancar ou trancar portas, ativar a climatização, encontrar locais de estacionamento e de postos de abastecimento ou estações de carregamento nas proximidades, ver o estado do combustível e monitorizar o meio envolvente do veículo através do Remote 3D View.

O calendário de novos lançamentos da BMW e Critical TechWorks, que visam oferecer mais opções aos condutores através da aplicação móvel da marca, promovem a comodidade e melhoram a experiência nos veículos elétricos, de acordo com a marca alemã.

Entre estes lançamentos, o comunicado destaca o Temporizador de Temperatura, opção já disponível para os modelos elétricos e agora também nos carros a diesel e gasolina, que permite definir, através da app, as temperaturas pretendidas em determinados horários ou situações; o Plano de Carregamento, que permite que os condutores dos modelos elétricos tenham uma visão clara e rápida do processo de carregamento que estiver a decorrer (estado de carregamento, hora de início e duração, alcance previsto, pré-condicionamento, intervalo de tempo para carregamento e outras configurações relevantes do veículo); o Filtro de Carregamento, função de filtro para a pesquisa da estação de carga que permite encontrar mais facilmente os recursos de carga adequados durante uma viagem, adicionando ou removendo parâmetros de pesquisa (fornecedor, compatibilidade, velocidade de carga, entre outros); e o BMW Maps, que apresenta um menu redesenhado, mais intutivo e com melhorias a nível de cálculo da rota.

A MINI App, lançada em 2020 e que vem substituir a MINI Connected, também disponibiliza mais funcionalidades para veículos elétricos, como a possibilidade de aceder a informações detalhadas sobre a autonomia elétrica do veículo ou o estado e histórico de carga. A aplicação disponibiliza também um temporizador de carga e de temperatura, que permitem otimizar o processo de carregamento através da definição de horas de carregamento e de início de viagem específicos.

As equipas da Critical TechWorks contribuíram consideravelmente para o projeto desde o seu início, em diferentes áreas, tanto no desenvolvimento de software, como na experiência do utilizador e no planeamento do produto. “Estamos focados na experiência do utilizador e em proporcionar uma experiência premium na app, suprindo as necessidades dos condutores. Procuramos garantir que o utilizador consegue um cada vez maior grau de sincronia com o carro, interagindo facilmente com o veículo e assegurando o seu estado”, refere Joel Paula, Product Visionary for Location Services and Features da Critical TechWorks.

Vítor Soares, Product Visionary da tecnológica portuguesa, partilha ainda que “a qualidade e agilidade da app são conseguidas, em grande parte, através da utilização do Flutter, um kit de desenvolvimento da Google, que lhes permite não só uma grande fluidez e dinamismo no processo de conceção, mas também desenvolver ao mesmo tempo para as plataformas iOS e Android utilizando a linguagem Dart”.

Massimo Senatore, diretor-geral da BMW Portugal, reforça o orgulho que sente na parceria desenvolvida com a Critical TechWorks, e garante que “não é uma surpresa o sucesso que a joint venture está a ter junto dos clientes BMW”. Salienta ainda que “as atualizações destas novas aplicações são o reflexo do investimento do Grupo na construção de um futuro cada vez mais sustentável e conectado, aliado a uma tecnologia de alta performance“.

A My BMW App irá substituir permanentemente a BMW Connected App a partir de julho de 2021.

Fonte: BMW

MINI Electric Pacesetter é o novo Safety Car da Fórmula E

O MINI Electric Pacesetter inspirado pela John Cooper Works é o novo Safety Car do Campeonato Mundial de Fórmula E. O carro foi criado a partir do novo MINI Cooper SE como parte de uma colaboração entre a MINI Design, a BMW Motorsport, a FIA e a Fórmula E, procurando, desta forma, ligar a eletrificação da marca britânica à história da John Cooper Works nas competições automóveis.

“Já mostramos como a condução divertida e a mobilidade elétrica combinam com o MINI Electric”, disse Bernd Körber, diretor da MINI. “No entanto, o MINI Electric Pacesetter inspired by JCW vai, pelo menos, um passo além e junta o caráter de desempenho da marca John Cooper Works com a mobilidade elétrica. Esta versão extrema do MINI Electric foi desenvolvida como Safety Car para a Fórmula E, portanto claramente não se destina à utilização em vias públicas. Mas revela uma das direções que poderemos seguir com a eletrificação da marca JCW. Para mim, a mensagem é clara: eletrificação e John Cooper Works são uma boa opção”.

O exterior do MINI Electric Pacesetter inspired by JCW foi construído especificamente para a pista. “O design é uma empolgante simbiose entre precisão técnica e emoção”, explica Oliver Heilmer, chefe de Design da MINI. “Aqui, a função dita a forma e muitos elementos de design foram moldados por considerações técnicas. Por exemplo, trabalhámos em estreita colaboração com nossos colegas da BMW Motorsport para desenvolver a forma dos arcos das rodas e dos aventais dianteiro e traseiro, e o programa de otimização para estes [componentes] incluiu medidas de redução de peso. Esta linguagem de design visualmente impressionante e tecnicamente precisa confere ao carro a sua sensação de envolvimento emocional e de entusiasmo”.

O interior é reduzido ao absolutamente essencial, permanecendo apenas os bancos dianteiros. A área do condutor consiste num assento certificado com cinto de segurança de seis pontos, aprovado para competição, um volante em fibra de carbono com amortecedor de impacto e design minimalista, e um painel de instrumentos digital. A consola central aloja a alavanca das mudanças, travão de mão e comandos das luzes de sinalização necessárias, componentes construídos em fibra de carbono. A gaiola de segurança soldada maximiza a segurança e o resto da estrutura interior é pintada no típico branco de corrida, por razões funcionais,.

O amortecedor de impacto do volante e o painel no lado direito do volante são componentes de alta qualidade feitos sob medida através de impressão 3D, assim como a tampa da consola central e os painéis das portas. As almofadas amovíveis do banco desportivo, igualmente impressas em 3D, apresentam uma estrutura inovadora que visa aliar conforto, robustez e modularidade. A espessura, dureza e cor das almofadas podem ser adaptadas conforme necessário de acordo com a fisionomia, peso e gosto pessoal do condutor.

A adesão aos princípios de design leve conferem a este Safety Car um peso mínimo de aproximadamente 1.230 quilogramas, cerca de 130 quilos mais leve do que o MINI Cooper SE padrão. O sistema de propulsão, também baseado no do MINI Cooper SE, produz 135 kW de potência e 280 Nm de binário, o que permite ao Pacesetter cumprir o sprint clássico 0-100 km/h em 6,7 segundos (modelo padrão: 7,3 segundos) e atingir os 60 km/h a partir de arranque parado em 3,6 segundos (modelo padrão: 3,9 segundos). Mais importante para um Safety Car, o MINI Electric Pacesetter recupera dos 80 aos 120 km/h em 4,3 segundos (modelo padrão: 4,6 segundos)

O MINI Electric Pacesetter inspired by JCW entrará em ação pela primeira vez em Roma, no dia 10 de abri, no segundo evento (corrida 3) da temporada de 2021 da Fórmula E. Ao volante estará o português Bruno Correia, piloto oficial do FIA Fórmula E Safety Car. “Agilidade, desempenho, um carro bonito: o MINI Electric Pacesetter Safety Car para o Campeonato Mundial de Fórmula E da FIA tem de tudo”, disse Bruno Correia. “É muito divertido conduzi-lo, parece um karting”, acrescentou.

Fonte: MINI

EMEL lança Aliança de Inovadores para melhorar a mobilidade em Lisboa

No âmbito do VoxPop, um projeto financiado pela Comissão Europeia, foi realizada a primeira reunião da Aliança de Inovadores, uma ação liderada pela CML, com gestão da EMEL e parceria, como membros fundadores, da Carris, Metro de Lisboa, TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa, CTT, Infraestruturas de Portugal, Lime, Moovit, Uber e Cittymaper, que visa fomentar o diálogo entre entidades públicas e privadas, com o objetivo de desenvolver um ecossistema de partilha de dados que permitam identificar oportunidades de melhoria da mobilidade da cidade.

Através de um processo de participação ativa e colaboração, esta Aliança de Inovadores será um fórum no qual serão analisados e estudados os meios de ultrapassar eventuais barreiras, não tecnológicas, a essa partilha de dados entre organizações públicas e privadas, com o objetivo de criar soluções de mobilidade que vão ao encontro das necessidades dos habitantes, trabalhadores e visitantes da cidade de Lisboa.

O projeto VoxPop, que arrancou em 2019, surgiu da necessidade evidenciada por vários atores locais em trabalhar de forma colaborativa e transparente a partilha de dados, para identificar oportunidades de melhoria no sistema de mobilidade e transportes de Lisboa e nos processos de planeamento e gestão de ativos.

O projeto é cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional através da Iniciativa “Ações Urbanas Inovadoras’ (AUI), um programa da Comissão Europeia que promove projetos-piloto inovadores no campo do desenvolvimento urbano sustentável, que sejam experimentáveis e relevantes ao nível da União Europeia. O objetivo deste programa é disponibilizar às autoridades urbanas espaço e recursos para testarem ideias ambiciosas e inovadoras, ainda não comprovadas, que visem resolver desafios e experimentar de que modo respondem à complexidade da vida real.

O projeto Vox Pop representa um investimento global superior a cinco milhões de euros, até 2023. A componente a cargo da EMEL engloba um orçamento total acima de um milhão e meio de euros.

Luís Natal Marques, presidente do Conselho de Administração da EMEL, declarou: “A EMEL tem vindo a consolidar-se enquanto agente ativo de planeamento e gestão da mobilidade na cidade de Lisboa, através do seu trabalho focado em garantir melhor qualidade de vida e mais segurança em ambiente urbano. Assim, este projeto, do qual destaco a constituição da Aliança de Inovadores, é para nós um marco particularmente importante, uma vez que este investimento irá permitir continuarmos a alargar as nossas competências nas áreas de analítica de dados ecustomer intelligence, para melhor capacitar o desenvolvimento de novas soluções de mobilidade urbana”.

Fonte: EMEL

Estreia mundial do LF-Z Electrified, a visão da Lexus para uma nova era

A Lexus apresentou o LF-Z Electrified, um concept car elétrico que “apresenta (…) o que a marca pretende alcançar com a eletrificação”, no futuro.

A estreia global online do conceito LF-Z Electrified é, segundo a Lexus, a primeira de futuras iniciativas e “o início de uma nova era na evolução da marca,” num momento em que a marca se prepara para acelerar o desenvolvimento de novos veículos que “satisfaçam as diferentes necessidades e as preferências dos clientes, um pouco por todo o mundo”.

A estratégia de eletrificação híbrida da Lexus permitiu atingiu um volume de vendas global de cerca de dois milhões de veículos, desde a introdução do RX400h, em 2005. Atualmente, a marca disponibiliza nove modelos híbridos e elétricos a bateria em cerca de 90 países.

Até 2025, a Lexus apresentará vinte modelos, entre novos lançamentos e atualizações, incluindo mais de dez veículos elétricos a bateria, híbridos plug-in e híbridos, de forma a responder às necessidades de diferentes países e regiões. Vai reforçar as suas gamas principais de sedans e SUV e explorar a possibilidade de introduzir novos tipos de automóveis, como modelos desportivos ou modelos executivos para clientes com motorista.

A Lexus pretende disponibilizar versões eletrificadas de todos os seus modelos até 2025, altura em que espera que os veículos eletrificados representem mais de metade das suas vendas globais. Tem como objetivo atingir a neutralidade carbónica ao longo de todo o ciclo de vida de todos os seus modelos até 2050, incluindo o fabrico de materiais, peças e logística de veículos, no tratamento dos resíduos e reciclagem.

Em março de 2024, a Lexus vai inaugurar um novo centro de negócios e tecnologia em Shimoyama, na prefeitura de Aichi, no Japão, para acelerar o planeamento e o desenvolvimento de novos produtos. A marca vai reunir as suas equipas de tecnologia, design e planeamento no novo centro, onde pretende alcançar rapidamente capacidades de desenvolvimento ágil de novos veículos.

Assinatura de condução Lexus

A Lexus afirma que o novo protótipo LF-Z Electrified “incorpora o desempenho de condução, o estilo e a tecnologia que a Lexus pretende materializar em 2025”, juntando a experiência adquirida no desenvolvimento de automóveis de alto desempenho às novas oportunidades oferecidas por motorizações eletrificadas.

De acordo com a marca, o LF-Z Electrified atinge estes objetivos graças ao recurso a tecnologias avançadas e a uma plataforma EV dedicada. Alcança um desempenho dinâmico superior ao colocar a bateria e propulsão elétrica na localização “ideal”, utilizando tecnologia de tração às quatro rodas DIRECT4 e recorrendo a características que garantem um elevado grau de liberdade na mobilidade, que o diferencia dos veículos convencionais. Também oferece funções avançadas de info-entretenimento, que estarão disponíveis para os clientes da marca, no futuro.

A combinação do design e da engenharia do LF-Z Electrified permite atingir a qualidade de condução que é “assinatura da Lexus”, com características de inércia ideais, graças à localização da bateria e do motor. A liberdade na colocação dos elementos, não limitada pelo motor e transmissão, é uma evolução na operação básica do veículo que ajuda a concretizar o “Lexus Driving Signature”, segundo a marca.

O posicionamento da bateria longitudinalmente sob o piso torna a estrutura do veículo mais rígida, reduz o centro de gravidade e ajuda a absorver o ruído e as vibrações da superfície da estrada. A abordagem diminui o nível de ruído e aumenta o conforto da condução, contribuindo também para um habitáculo mais espaçoso.

O sistema DIRECT4 da Lexus permite o controlo livre e independente do binário do motor para as quatro rodas. O sistema adapta-se e fornece tração conforme as necessidades impostas pela situação de condução, ajudando a controlar o veículo. Responde às solicitações no acelerador e no volante para fornecer uma aceleração e desempenho em curva alinhados com as intenções do condutor.

Na condução by-wire não há ligação mecânica com as rodas, o que permite uma correlação mais direta entre a operação de condução e a força motriz. O veículo pode virar com menor rotação do volante e existe maior precisão da direção. Totalmente eletrónico, o sistema também filtra as vibrações da superfície da estrada.

Principais recursos

O LF-Z Electrified faz a antevisão do futuro da Lexus no que toca ao design, à condução e às tecnologias avançadas que vão integrar os novos modelos de 2025. O recurso a uma plataforma 100% elétrica dedicada é um passo para alcançar o objetivo Lexus Electrified de “utilizar a tecnologia de eletrificação para alcançar uma evolução significativa no desempenho básico do veículo”. O novo sistema de controlo de tração às quatro rodas DIRECT4 também diferencia o conceito dos veículos convencionais.

O conceito Tazuna do cockpit “eleva a abordagem de centralização no ser humano da Lexus a um nível superior”. A coordenação de interruptores no volante e um head-up display permite que o condutor aceda às funções e a informações do veículo de forma intuitiva, sem precisar de alterar a sua linha de visão, mantendo a atenção na estrada.

As fontes de informação do condutor, como o head-up display de realidade aumentada e o touchscreen, bem como outros elementos, estão compreendidos num único módulo, enquanto os controlos do sistema de condução estão agrupados em torno do volante. De acordo com a Lexus, esta disposição sugere a direção que o design de interiores da marca vai tomar, na próxima geração, com uma dianteira expandida e a linha de visão do condutor “puxada para a frente”.

O painel de instrumentos e os outros elementos estão numa posição relativamente inferior, face aos ocupantes, para reforçar a sensação de espaço. O teto panorâmico em vidro aumenta a ideia de abertura em todo o habitáculo.

A inteligência artificial (IA) do veículo serve-se do diálogo com o condutor para aprender as suas preferências pessoais e detetar comportamentos, permitindo que faça sugestões úteis, como o fornecimento de pormenores sobre a orientação da rota e informações sobre o destino. Considerará também questões de segurança durante as viagens.

Uma chave digital dará acesso ao automóvel sem ser necessária a partilha de uma chave física. As funções do veículo também podem ser controladas através de um smartphone, como o trancar e o destrancar de portas. Ao permitir o acesso ao veículo por meio da chave digital, os condutores podem ativar serviços como entrega de encomendas no carro ou a partilha do próprio automóvel.

As portas usam um sistema E-Latch: quando o condutor ou passageiro se aproximam do carro com uma chave, o puxador retrátil da porta abre automaticamente e a porta pode ser destrancada e aberta com um toque no sensor, dentro do puxador. Para sair do carro, a porta pode ser aberta através da pressão do botão de abertura. Existem sensores que monitorizam o ambiente circundante e alertam o condutor e passageiros para a aproximação de um veículo ou ciclista, reduzindo o risco de acidente ao sair do carro.

O teto panorâmico de vidro electrocromático, pode ser escuro quando necessário e possui funções de privacidade e iluminação que refletem o céu noturno. Um painel tátil no centro do tejadilho permite que os ocupantes dianteiros e traseiros comuniquem uns com os outros, e os bancos traseiros têm funções de massagem e reclinação.

O sistema de áudio Mark Levinson inclui uma função de gestão de som com cancelamento de ruído, que pode filtrar os ruídos ambiente na cabine, facilitando a conversa entre os passageiros.

Fonte: Lexus

Hyundai IONIQ 5 disponível em pré-vendas

A Hyundai marca o lançamento do novo IONIQ 5 com o anúncio do início de uma campanha de pré-vendas online, em vigor até 30 de abril, com preço exclusivo para as primeiras unidades.

O Hyundai IONIQ 5 é um veículo elétrico que gerou grande expectativa nos meses que antecederam o seu lançamento, em virtude das muitas inovações anunciadas pela marca coreana. Com parte do interior desenvolvido com materiais sustentáveis e naturais — como, por exemplo, o revestimento dos bancos, fabricado com matérias-primas extraídas da cana-de-açúcar —, o IONIQ 5 apresenta também várias soluções tecnológicas, como o head-up display de 44’’, que transforma o para-brisas num ecrã de realidade aumentada.

De acordo com a Hyundai, a tecnologia Vehicle to Load (V2L), presente na versão Plug&Power, “transforma o veículo num autêntico power bank“. A função, disponível no exterior e no interior do Hyundai IONIQ 5, pode ser utilizada para carregar dispositivos eletrónicos, como, por exemplo, bicicletas elétricas, equipamento de campismo ou mesmo outro veículo elétrico. O automóvel integra ainda um teto solar para apoiar o carregamento, evitando a descarga da bateria de 12V. A marca afirma que, no período de um ano, o teto solar do IONIQ 5 pode gerar energia suficiente para cerca de 2.000 quilómetros.

É também o primeiro modelo de produção em série da Hyundai com condução autónoma de Nível 2.

O IONIQ 5 apresenta uma autonomia de 686 quilómetros de condução em cidade, e também capacidade de carregamento ultra-rápido, que permite carregar 80% da bateria em 18 minutos, ou energia suficiente para 100 quilómetros em 5 minutos.

Com o preço especial de pré-lançamento do IONIQ 5 de 50.990 euros (através do pagamento de um sinal para reserva de 1.000 euros), a Hyundai inclui garantia de 7 anos sem limite de quilómetros, 8 anos de garantia da bateria de alta voltagem, 7 anos de Assistência em Viagem e 7 anos de check-ups anuais gratuitos.

Fonte: Hyundai

Volvo XC40 Recharge 100% Elétrico chega a Portugal

A Volvo Car Portugal anunciou a chegada ao mercado nacional do novo Volvo XC40 Recharge 100% elétrico, o primeiro modelo totalmente elétrico da marca sueca.

O XC40 Recharge 100% elétrico, equipado com dois motores para tração integral, debita uma potência total de 300 kW (408 cavalos), acelerando dos 0 aos 100 km/h em 4,9 segundos e atingindo uma velocidade máxima de 180 km/h. A bateria de 78 kWh garante uma autonomia de 418 quilómetros (WLTP), carregando 80% da carga total em 40 minutos (carregamento rápido CC até 150 kW em condições ideais).

A versão elétrica do XC40 mantém as características que fazem deste um dos modelos de maior sucesso na história recente da marca sueca. “As raízes do design escandinavo são baseadas na clareza visual e na redução dos elementos. O XC40 é um excelente exemplo disso. O seu design arrojado é instantaneamente reconhecido e agora está ainda mais moderno na sua versão elétrica. Sem a necessidade de incluir uma grelha frontal, fomos capazes de criar uma frente ainda mais limpa e moderna enquanto a ausência de tubos de escape faz o mesmo na retaguarda. Este será o caminho que iremos seguir à medida que avançamos cada vez mais na eletrificação da gama”, declarou Robin Page, líder de Design da Volvo Cars.

Ponto de honra da marca sueca, a Volvo destaca, antes de mais, a segurança do novo SUV compacto elétrico, sobretudo face aos desafios que se colocam com a retirada do motor de combustão interna. O novo Volvo XC40 Recharge 100% elétrico foi construído com base nos “excelentes níveis de segurança do XC40 original”, tendo a estrutura frontal sido contudo redesenhada e reforçada para acomodar a ausência de um motor central.

Para manter os passageiros seguros e as baterias intactas em caso de colisão, a Volvo Cars desenvolveu uma nova estrutura, com a bateria a ser agora protegida por uma safety cage (‘gaiola de segurança’) integrada na estrutura do automóvel. A retaguarda foi também reforçada.  

A localização da bateria no solo da viatura permite baixar o centro de gravidade e minimizar o risco de capotamento, e a motorização elétrica foi integrada na estrutura, para uma melhor distribuição das forças de colisão fora da cabine.

Em termos de sistemas de segurança ativa, o modelo também apresenta novidades.  Além de um conjunto vasto de sistemas de segurança e apoio à condução – Slippery Road Alert, Lane Keeping Aid, City Safety, Blind Spot Information System, Hill Start Assist, Hill Descent Control–, este é o primeiro automóvel da Volvo equipado com a plataforma Advanced Driver Assistance Systems (ADAS) que inclui software desenvolvido pela Zenuity, uma joint venture detida pela Volvo Cars e pela Veoneer. Esta plataforma ADAS integra um conjunto de radares, câmaras e sensores ultrassónicos – localizados na grelha frontal, que já não é necessária para funções de refrigeração – e poderá receber desenvolvimentos adicionais que servirão de base para a introdução de tecnologia de condução autónoma.

No interior do habitáculo do XC40 Recharge 100% elétrico, existe uma interface nova, desenhada para modelos elétricos, e detalhes de design como, por exemplo, os tapetes em material reciclável.

Construído com base na plataforma CMA – Compact Modular Architecture, desenvolvida com vista à eletrificação, o pack de baterias está integrado no solo do automóvel, não afetando o espaço interior, mantendo assim as características de funcionalidade, espaço de bagagem e arrumação interior do XC40. A marca sueca realça o espaço nas portas e debaixo dos assentos, o gancho para transporte de sacos e a caixa de lixo amovível no espaço central, além do inédito espaço de carga localizado na frente do veículo, com cerca de 30 litros de capacidade.

Com a introdução do XC40 Recharge 100% elétrico, a Volvo redesenhou também o sistema de infotainment. A marca foi a primeira empresa a fazer uma parceria com a Google com vista à integração de um sistema powered by Android, incluindo as aplicações Google Assistant, Google Maps e Google Play Store. Segundo a Volvo, o sistema “oferece uma capacidade de personalização sem precedentes, mais intuitiva e novos serviços e tecnologia Google”. Ao mesmo tempo, o XC40 Recharge 100% elétrico é o primeiro modelo da Volvo que recebe atualizações over-the air do seu sistema operativo.

“Estamos finalmente a conseguir proporcionar no automóvel, o mesmo tipo de experiência que se consegue obter num smartphone, num contexto de segurança na estrada. Ao introduzirmos este tipo de atualizações, desde a manutenção a novas configurações, o automóvel conseguirá estar tão atualizado como outros produtos digitais”, afirmou Henrik Green, Chief Technology Officer da Volvo Cars.

O primeiro modelo elétrico da Volvo é disponibilizado em duas versões: Twin Plus, a partir de 57.150,74 euros, e Twin Pro, desde 61.106,42 euros. As duas versões estão também disponíveis para renting, a partir de, respetivamente, 800 e 850 euros.

Fonte: Volvo

Cascais aposta em maior diferenciação na reciclagem de resíduos domésticos

No dia 26 de março, a Câmara Municipal de Cascais inaugurou uma nova rede de Ecocentros de proximidade, com oito equipamentos que vão permitir desviar os resíduos domésticos geralmente tratados como indiferenciados, criando novos fluxos de reciclagem. A rede conta com seis Ecocentros fixos e 2 Ecocentros móveis que, no conjunto, proporcionam destinos adequados a novos fluxos de resíduos em todo o concelho de Cascais.

São doze os resíduos recolhidos nestes novos ecocentros: cabos elétricos; pequenos eletrodomésticos; pilhas e baterias; toners e tinteiros; lâmpadas; latas de spray; loiças, espelhos e vidros; cassetes, DVDs e CDs; latas de tintas; livros e revistas; rolhas e caricas. 

A rede de Ecocentros é implementada após o projeto-piloto Ecocentro Móvel ter recolhido, entre julho de 2020 e fevereiro de 2021, 14 toneladas de resíduos. O primeiro ecocentro móvel do País demonstrou ser uma solução sustentável para os resíduos domésticos que, não sendo produzidos diariamente, compõem uma parte significativa dos resíduos indiferenciados que acabam em aterro.

Com a implementação da rede em todas as freguesias do Concelho de Cascais, a autarquia afirmar querer aumentar a tonelagem de resíduos desviados e, simultaneamente, diminuir a percentagem de contaminação de papel, embalagens e vidro, reduzindo significativamente a quantidade de resíduos enviados para aterro. 

Luís Almeida Capão, Presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente, entidade responsável pela implementação e gestão do sistema, afirmou: “Avançamos mais um passo em direção à sustentabilidade de Cascais. Ao alargarmos a rede de ecocentros a todas as freguesias do concelho em permanência, estamos a apostar na proximidade. Acreditamos que ao informar e disponibilizar, em simultâneo, equipamentos que permitem tornar a reciclagem mais eficaz, em termos de quantidade e de qualidade, as pessoas aderem. Todos os nossos projetos indicam nesse sentido. Deste modo antecipamos a obrigação legal de recolher seletivamente os resíduos perigosos domésticos até 1 de janeiro de 2025 – visto que a maior parte destes novos fluxos está enquadrada nesta tipologia – contribuindo para o cumprimento das metas nacionais de recolha de resíduos e de redução das emissões de CO2”.

Fonte: Cascais Ambiente