fbpx

Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

Notícias

Novo Hyundai Santa Fe chega a Portugal

A Hyundai Portugal apresentou finalmente o novo Santa Fe. Com um design mais arrojado e sofisticado, e com tecnologia avançada, direcionada para o conforto e funcionalidade do veículo, o Santa Fe está disponível em duas versões, uma híbrida e outra híbrida plug-in.

A versão híbrida deste mais recente modelo está equipada com um novo motor Smartstream 1.6 T-GDi e com um motor elétrico de 44.2 kW, extraindo a sua energia de uma bateria de ião-lítio de 1,49 kWh. Possui uma potência combinada de 230 cavalos e 350 Nm de binário.

Por sua vez, a versão híbrida plug-in, brevemente disponível, dispõe de um motor Smartstream 1.6 T-GDi, conjugado com um motor elétrico de 66,9 kW, alimentado por uma bateria de 13,8 kWh. A potência máxima combinada é de 265 cavalos e o binário combinado é de 350 Nm.

Foram também desenvolvidas melhorias significativas no desempenho, manuseamento, eficiência de combustível e segurança deste SUV: a estabilidade do veículo foi aprimorada e a aerodinâmica foi também aperfeiçoada. Além disto, o novo Santa Fe oferece melhorias significativas relativamente à segurança durante uma colisão, graças a desenvolvimentos na engenharia que minimizam a deformação do espaço dos passageiros. 

No interior podem também verificar-se atualizações: este novo modelo supera o seu antecessor em termos de espaço e conforto, mas também no que toca à tecnologia premium com que está equipado. Além do novo cluster digital e do amplo ecrã AVN, o novo Hyundai Santa Fe, possui um serviço de telemática de última geração, o Hyundai Bluelink, que permite localizar o veículo, abrir e fechá-lo à distância, ou verificar, por exemplo, o nível de combustível. 

É possível uma maior personalização através do reconhecimento por voz inteligente e, tal como na geração anterior, o novo Santa Fe está equipado com um Head Up Display (HUD) que projeta informação relevante diretamente no para-brisas. Isto permite ao condutor aceder a informação importante, como a velocidade, navegação, combustível e alertas de segurança, enquanto mantém o foco na estrada.

Está ainda equipado com o pacote de segurança ativa Hyundai SmartSense que, de acordo com a marca, corresponde aos mais elevados padrões de segurança europeus, colocando-o ao mesmo nível que os seus concorrentes premium.

Thomas Schemera, vice-presidente executivo e diretor de Produto da Hyundai Motor Company, reconhece que “o novo modelo é mais ágil e eficiente do que nunca”. 

Surpreende também pelo tipo de garantia oferecida: 7 anos sem limite de quilómetros, 7 anos de Assistência em Viagem e 7 anos de check-ups anuais gratuitos e atualizações gratuitas do MapCare durante a vida útil do veículo.

Estocolmo recebe os ferries elétricos mais rápidos do mundo

O P-30 é um ferry totalmente elétrico desenvolvido pela empresa sueca Candela, capaz de transportar 30 passageiros a uma velocidade de 30 nós. 

A embarcação foi projetada com o intuito de substituir os 60 barcos a diesel já existentes, usados pelos habitantes e visitantes das inúmeras ilhas de Estocolmo. 

O P-30 iniciará as suas operações em 2023. Será o barco elétrico de transporte de passageiros mais rápido do mundo, e o seu consumo energético o mais eficiente. 

Este ferry tem um sistema de propulsão fornecido por dois pod drives elétricos e uma bateria de 180 kWh de ião-lítio, conferindo-lhe uma autonomia de mais de 60 milhas náuticas a uma velocidade de 20 nós, conseguido num único carregamento. O consumo de energia ronda os 3kWh por milha náutica, um décimo dos barcos convencionais. 

Detém um sistema que analisa a rotação e inclinação do barco (100 vezes por segundo) e que o mantém acima do nível das ondas. Assim, foi conseguido um decréscimo de energia de 80%, permitindo um maior alcance quando comparado com outras embarcações. 

Gustav Hasselskog, fundador e CEO da Candela, assegura que “a abertura de hidrovias para transporte elétrico de alta velocidade pode revolucionar o deslocamento diário”, principalmente em cidades muito movimentadas, com as estradas constantemente congestionadas. 

“Uma das maiores vantagens do P-30 é o facto de ser mais barato, mais confortável e mais versátil” que os barcos de transporte de passageiros convencionais, assegura Erik Eklund, diretor de Transportes Públicos da Candela. “O P-30 não é apenas uma alternativa, mas sim o futuro dos transportes públicos”. 

Opel Corsa-e elétrico de rally com sistema de som inédito

O automóvel elétrico Corsa-e Rally estrear-se-á nos dias 7 e 8 de maio, na ronda de abertura do ADAC Opel e-Rally Cup, com um sistema de som especial que torna o veículo audível durante a prova.

É fundamental, e exigido pela Federação Alemã de Desporto Automóvel (ADAC), que os carros sejam audíveis durante a competição, para segurança de espetadores e comissários. Neste sentido, a Opel torna-se pioneira na criação de um sistema acústico para carros elétricos de rally.

Neste Opel Corsa-e, os altifalantes estão montados no exterior, para que o som seja audível e, por isso, a exposição aos elementos (como a poeira e a lama) foi uma preocupação da marca alemã, e os engenheiros da Opel encontraram a solução para o problema nos acessórios marítimos.

Desta forma, o Corsa-e Rally passa a dispor, à frente e atrás, de dois altifalantes à prova de água, cada um com 400 W de potência máxima de saída. Este potencial sonoro é gerado por um amplificador que recebe os sinais da sua própria unidade de controlo, ‘caixa negra’ que opera com um software específico, convertendo os dados do veículo.

Este sistema acústico inovador funciona em função das rotações por minuto, tornando audíveis as rodas em movimento. A afinação final do som levou vários meses a ser alcançada, pois a intenção da marca foi “criar um som elétrico único”, explica Jörg Schrott, diretor da Opel Motorsport. 

O volume pode ser ajustado em dois níveis de potência: modo silencioso utilizado na condução em vias públicas; durante a competição, o volume é elevado ao máximo durante as especiais cronometradas. 

A Opel garante que o som vai surpreender o público, ainda que “seja deliberadamente diferente do de um carro de [rally] tradicional com motor de combustão”.

EMEL lança Inquérito aos Hábitos de Mobilidade em Lisboa

A EMEL lançou recentemente um Inquérito aos Hábitos de Mobilidade em Lisboa, integrado no projeto de investigação TInnGO, para saber quais as razões e motivações que levam as pessoas a utilizar os diferentes meios de transporte, com especial enfoque na utilização da bicicleta.

O inquérito tem como objetivos identificar eventuais fatores de desigualdade no acesso e uso dos modos de transporte e analisar perceções, dificuldades e receios na sua utilização, para compreender quais são as barreiras colocadas em particular ao modo bicicleta e quais os fatores que levam à sua exclusão. 

As respostas ao Inquérito aos Hábitos de Mobilidade em Lisboa servirão de suporte ao Plano de Ação de Género e Diversidade (GaDAP), que incluirá linhas de ação que permitam à bicicleta ser sentida como um meio de transporte seguro, confiável e eficiente, aumentando a sua competitividade e fomentando em simultâneo a sua utilização através de uma maior igualdade de acesso.

O TInnGO é um projeto de investigação financiado pela União Europeia que visa promover a inclusão da perspetiva de género e diversidade no desenvolvimento de políticas e medidas de mobilidade, através da criação de um Observatório Europeu que agregue informação útil para a tomada de decisões sobre este tema. O Observatório é constituído por uma rede de dez hubs: Reino Unido, Espanha, Portugal, Itália, Escandinávia, Grécia, França, Alemanha, Roménia e Países Bálticos, tendo como foco reunir conhecimento sobre igualdade de género nos transportes, incluindo a disponibilização de casos de estudo que incentivem a adoção de soluções de mobilidade sensíveis ao género e diversidade.

Inquérito aos Hábitos de Mobilidade em Lisboa decorre até ao dia 27 de abril.

Dubai e Fórum Económico Mundial promovem a tecnologia de veículos autónomos

A Autoridade das Estradas e Transportes do Dubai assinou um protocolo de cooperação com o Fórum Económico Mundial, para tornar um quarto das viagens naquela cidade dos Emirados Árabes mais inteligentes e autónomas até 2030. 

De acordo com o protocolo, assinado por Ahmed Hashem Bahrozyan, CEO da Agência de Transportes Públicos, e Jeremy Jurgens, diretor executivo e membro do Conselho de Administração do Fórum Económico Mundial, o Dubai será a primeira cidade do mundo a adotar uma estrutura composta por diferentes cenários, que terá como objetivo avaliar a segurança dos veículos autónomos, bem como fornecer informações, suporte técnico e treino para os participantes do Desafio Mundial para a Condução Autónoma. 

O Desafio é uma competição internacional, que soma já vários anos, concebida para os líderes da indústria, startups e instituições académicas responderem às dificuldades experimentadas pelas cidades globais na área dos transportes. 

A fase final desta segunda edição do Desafio já conta com a “qualificação de treze organizações locais e internacionais [de um total de 21]”, refere Bahrozyan. Os vencedores serão anunciados e premiados num evento internacional em outubro de 2021.  

O Dubai ambiciona dominar a condução autónoma. Neste sentido, Jeremy Jurgens considera fundamental uma “parceria com governos progressistas”, para serem criadas, em conjunto, ferramentas de governo que permitirão um futuro mais seguro na mobilidade autónoma, “como a estrutura desenvolvida pela comunidade do Projeto Iniciativa de Condução Segura“.  

Audi estreia-se no Rally Dakar em 2022 com propulsão elétrica

Texto: Sofia Ferreira

A Audi está perto de concluir o seu protótipo para a edição de 2022 do Rally Dakar. Os primeiros testes estão previstos ainda para meados deste ano.

O inovador protótipo utiliza o grupo conversor (UGM – Motor Generator Unit) do atual modelo de Fórmula E, desenvolvido de raiz para a época de 2021. De acordo com Andreas Roos, responsável pelo Projeto DTM da Audi Sport, serão utilizados três motores no carro que participará no Dakar: um no eixo dianteiro, outro no eixo traseiro e o “terceiro UGM servirá como gerador para carregar a bateria de alta voltagem durante a condução”. 

Esta bateria de alta voltagem está a ser desenvolvida internamente pela Audi, cuja energia para carregamento é fornecida pelo motor TFSI de quatro cilindros utilizado no DTM, o campeonato alemão de carros de turismo. O eficiente motor, “de ponta em tempos de peso e consumo”, só é utilizado para carregar as baterias nas classificativas especiais. No entanto, Roos esclarece que o objetivo é possibilitar o recarregamento durante a condução, uma vez que não há outra opção de abastecimento no deserto. Desta forma, a Audi pretende cumrpir os troços de ligação de forma totalmente elétrica.

A marca alemã mantém-se fiel à “[sua] filosofia de utilizar, pela primeira vez, novas tecnologias no automobilismo”, diz Julius Seebach, Diretor Geral da Audi Sport GmbH e responsável por todas as atividades motorizadas da Audi Sport. Contudo, mesmo sendo pioneiros no fabrico de automóveis elétricos para o Rally Dakar, Andreas Roos reconhece o “enorme desafio” para que tudo esteja pronto a tempo da competição em 2022. 

O primeiro protótipo para o Dakar está a ser desenvolvido no centro alemão Audi Sport, em Neuburg an der Donau. O lançamento está previsto para o final de junho, seguido da estreia mundial em julho. Posteriormente, encontra-se agendada uma fase de testes intensivos antes do primeiro Rally Dakar da Audi, em janeiro de 2022.

Equipa de Nico Rosberg vence primeira corrida do campeonato Extreme E

A equipa Rosberg X Racing, com o sueco Johan Kristoffersson e a australiana Molly Taylor ao volante, conquistou a vitória no Desert X Prix, a primeira prova do Extreme E, o novo campeonato de veículos todo-terreno elétricos, que teve lugar durante o fim de semana no deserto de Al Ula, na Arábia Saudita.

A dupla Kristofferson/Taylor, da equipa apadrinhada por Nico Rosberg, impôs-se ao sueco Timmy Hansen e à britânica Catie Munnings, da Andretti United. Na terceira posição ficou o carro da equipa X44, apadrinhada pelo campeão do mundo de Fórmula 1, Lewis Hamilton, que conta com o antigo campeão mundial de rally Sébastien Loeb e a espanhola Cristina Gutiérrez como pilotos.

O campeonato Extreme E, criado por Alejandro Agag e Gil de Ferran, reúne dez equipas, formadas por um homem e uma mulher, que disputam cinco provas em locais particularmente afetados pelas alterações climáticas. Para minimizar o impacto local, as corridas são fechadas – o público pode assistir às provas através das emissões em direto na televisão e nas redes sociais.

Além de Sébastien Loeb e do atual campeão do mundo de rallycross Timmy Hansen, o campeonato conta com outros nomes conhecidos do desporto automóvel mundial ao volante destes SUV elétricos, como Jenson Button, Carlos Sainz, Mattias Ekström, Claudia Hürtgen ou Stéphane Sarrazin.

A prova inaugural deste fim de semana assistiu a alguns percalços, incluindo uma mudança no formato das qualificações e alguns acidentes aparatosos nas semi-finais realizadas no sábado. Apesar de tudo, Agag mostrou-se muito satisfeito com a corrida inaugural, não deixando de prometer algumas alterações para a segunda etapa, que terá lugar no Lago Rosa em Dakar, no Senegal, a 29 e 30 de maio.

As restantes três corridas terão lugar no glaciar Russell, na Gronelândia (28 e 29 de agosto), na Amazónia brasileira (23 e 24 de outubro) e na Patagónia argentina (11 e 12 de dezembro).

O Santa Helena, um antigo navio de passageiros, foi alvo de um investimento profundo para minimizar as emissões e transformar-se no centro de operações do Extreme E. O navio será usado para transportar a carga e a infraestrutura do campeonato, incluindo os veículos, até o porto mais próximo dos locais onde se realizam aas provas, de forma a reduzir ao máximo a pegada ambiental.

A Extreme E utiliza ainda tecnologia de pilha de combustível para carregar os veículos da competição, uma solução desenvolvida pela AFC Energy que utiliza energia solar e água para gerar energia com zero emissões a partir de hidrogénio.

Polestar integra projeto para desenvolver tecnologia V2X

A Polestar é parte de um projeto na Suécia para acelerar o desenvolvimento da tecnologia Vehicle-to-X (V2X), que inclui Vehicle-to-Grid (V2G) e Vehicle-to-Home (V2H).

Com o apoio da Agência de Energia da Suécia, o fabricante de automóveis de performance elétricos junta-se à Universidade Tecnológica de Chalmers, o fornecedor de energia da rede da cidade de Gotemburgo, Göteborg Energi, o fornecedor de soluções de carregamento CTEK e o fornecedor de soluções de energia Ferroamp, num estudo que se estende por 2 anos e 9 meses.

“A V2X revolucionará realmente o futuro das redes elétricas em todo o mundo”, afirma Hans Pehrson, chefe de Investigação & Desenvolvimento da Polestar. “Posso imaginar um mundo em que milhares de veículos elétricos, todos ligados à rede, atuem como parte importante de um sistema de energia totalmente renovável. Por exemplo, uma solução V2H podería maximizar o armazenamento de energia verde local e proporcionar capacidade de reserva para os períodos de pico. Este é um passo no sentido de um mundo sem a necessidade de centrais nucleares o de carvão”.

Parte do projeto contempla a construção de duas estações de demonstração V2X em Gotemburgo: uma na sede mundial da Polestar e outra no campus da Universidade de Chalmers.

A tecnología V2X permite que os veículos elétricos atuem como fontes de energia quando estão ligados à rede. Tendo o veículo elétrico sido carregado idealmente con energia verde, eólica ou solar, por exemplo, o veículo pode disponibilizar à rede a sua energia armazenada, como acontece com as soluções avançadas de energia fora da rede, que utilizam atualmente baterias com capacidades relativamente pequenas para armazenar energia para uso posterior.

“Isto é emocionante para nós: temos vindo a explorar esta tecnologia bidirecional há algum tempo e queremos dar-lhe vida nos nossos futuros produtos”, continua Hans Pehrson, concluindo: “É um grande prazer para a nossa equipa de I&D participar neste projeto com um potencial futuro tão fantástico!”

Fonte: Polestar

Tecnologia portuguesa na mão de mais de 1 milhão de condutores BMW

A BMW lançou, esta semana, novas funcionalidades nas suas aplicações My BMW App e da MINI App, com o intuito de a fazer chegar a mais países e marcar presença em todos os continentes. Estas soluções têm a assinatura da Critical TechWorks, joint venture entre o Grupo BMW e a Critical Software que desenvolve soluções de software para os automóveis do futuro, com mais de dois anos de atividade e mais de 50 projetos entregues ao fabricante alemão. A tecnologia da empresa portuguesa está na mão de mais de 1 milhão de condutores, em todo o mundo.

No ano passado, foram lançadas algumas das funcionalidades desenvolvidas pela Critical TechWorks nos automóveis da marca alemã, como a possibilidade de localizar e aceder ao veículo remotamente para destrancar ou trancar portas, ativar a climatização, encontrar locais de estacionamento e de postos de abastecimento ou estações de carregamento nas proximidades, ver o estado do combustível e monitorizar o meio envolvente do veículo através do Remote 3D View.

O calendário de novos lançamentos da BMW e Critical TechWorks, que visam oferecer mais opções aos condutores através da aplicação móvel da marca, promovem a comodidade e melhoram a experiência nos veículos elétricos, de acordo com a marca alemã.

Entre estes lançamentos, o comunicado destaca o Temporizador de Temperatura, opção já disponível para os modelos elétricos e agora também nos carros a diesel e gasolina, que permite definir, através da app, as temperaturas pretendidas em determinados horários ou situações; o Plano de Carregamento, que permite que os condutores dos modelos elétricos tenham uma visão clara e rápida do processo de carregamento que estiver a decorrer (estado de carregamento, hora de início e duração, alcance previsto, pré-condicionamento, intervalo de tempo para carregamento e outras configurações relevantes do veículo); o Filtro de Carregamento, função de filtro para a pesquisa da estação de carga que permite encontrar mais facilmente os recursos de carga adequados durante uma viagem, adicionando ou removendo parâmetros de pesquisa (fornecedor, compatibilidade, velocidade de carga, entre outros); e o BMW Maps, que apresenta um menu redesenhado, mais intutivo e com melhorias a nível de cálculo da rota.

A MINI App, lançada em 2020 e que vem substituir a MINI Connected, também disponibiliza mais funcionalidades para veículos elétricos, como a possibilidade de aceder a informações detalhadas sobre a autonomia elétrica do veículo ou o estado e histórico de carga. A aplicação disponibiliza também um temporizador de carga e de temperatura, que permitem otimizar o processo de carregamento através da definição de horas de carregamento e de início de viagem específicos.

As equipas da Critical TechWorks contribuíram consideravelmente para o projeto desde o seu início, em diferentes áreas, tanto no desenvolvimento de software, como na experiência do utilizador e no planeamento do produto. “Estamos focados na experiência do utilizador e em proporcionar uma experiência premium na app, suprindo as necessidades dos condutores. Procuramos garantir que o utilizador consegue um cada vez maior grau de sincronia com o carro, interagindo facilmente com o veículo e assegurando o seu estado”, refere Joel Paula, Product Visionary for Location Services and Features da Critical TechWorks.

Vítor Soares, Product Visionary da tecnológica portuguesa, partilha ainda que “a qualidade e agilidade da app são conseguidas, em grande parte, através da utilização do Flutter, um kit de desenvolvimento da Google, que lhes permite não só uma grande fluidez e dinamismo no processo de conceção, mas também desenvolver ao mesmo tempo para as plataformas iOS e Android utilizando a linguagem Dart”.

Massimo Senatore, diretor-geral da BMW Portugal, reforça o orgulho que sente na parceria desenvolvida com a Critical TechWorks, e garante que “não é uma surpresa o sucesso que a joint venture está a ter junto dos clientes BMW”. Salienta ainda que “as atualizações destas novas aplicações são o reflexo do investimento do Grupo na construção de um futuro cada vez mais sustentável e conectado, aliado a uma tecnologia de alta performance“.

A My BMW App irá substituir permanentemente a BMW Connected App a partir de julho de 2021.

Fonte: BMW

MINI Electric Pacesetter é o novo Safety Car da Fórmula E

O MINI Electric Pacesetter inspirado pela John Cooper Works é o novo Safety Car do Campeonato Mundial de Fórmula E. O carro foi criado a partir do novo MINI Cooper SE como parte de uma colaboração entre a MINI Design, a BMW Motorsport, a FIA e a Fórmula E, procurando, desta forma, ligar a eletrificação da marca britânica à história da John Cooper Works nas competições automóveis.

“Já mostramos como a condução divertida e a mobilidade elétrica combinam com o MINI Electric”, disse Bernd Körber, diretor da MINI. “No entanto, o MINI Electric Pacesetter inspired by JCW vai, pelo menos, um passo além e junta o caráter de desempenho da marca John Cooper Works com a mobilidade elétrica. Esta versão extrema do MINI Electric foi desenvolvida como Safety Car para a Fórmula E, portanto claramente não se destina à utilização em vias públicas. Mas revela uma das direções que poderemos seguir com a eletrificação da marca JCW. Para mim, a mensagem é clara: eletrificação e John Cooper Works são uma boa opção”.

O exterior do MINI Electric Pacesetter inspired by JCW foi construído especificamente para a pista. “O design é uma empolgante simbiose entre precisão técnica e emoção”, explica Oliver Heilmer, chefe de Design da MINI. “Aqui, a função dita a forma e muitos elementos de design foram moldados por considerações técnicas. Por exemplo, trabalhámos em estreita colaboração com nossos colegas da BMW Motorsport para desenvolver a forma dos arcos das rodas e dos aventais dianteiro e traseiro, e o programa de otimização para estes [componentes] incluiu medidas de redução de peso. Esta linguagem de design visualmente impressionante e tecnicamente precisa confere ao carro a sua sensação de envolvimento emocional e de entusiasmo”.

O interior é reduzido ao absolutamente essencial, permanecendo apenas os bancos dianteiros. A área do condutor consiste num assento certificado com cinto de segurança de seis pontos, aprovado para competição, um volante em fibra de carbono com amortecedor de impacto e design minimalista, e um painel de instrumentos digital. A consola central aloja a alavanca das mudanças, travão de mão e comandos das luzes de sinalização necessárias, componentes construídos em fibra de carbono. A gaiola de segurança soldada maximiza a segurança e o resto da estrutura interior é pintada no típico branco de corrida, por razões funcionais,.

O amortecedor de impacto do volante e o painel no lado direito do volante são componentes de alta qualidade feitos sob medida através de impressão 3D, assim como a tampa da consola central e os painéis das portas. As almofadas amovíveis do banco desportivo, igualmente impressas em 3D, apresentam uma estrutura inovadora que visa aliar conforto, robustez e modularidade. A espessura, dureza e cor das almofadas podem ser adaptadas conforme necessário de acordo com a fisionomia, peso e gosto pessoal do condutor.

A adesão aos princípios de design leve conferem a este Safety Car um peso mínimo de aproximadamente 1.230 quilogramas, cerca de 130 quilos mais leve do que o MINI Cooper SE padrão. O sistema de propulsão, também baseado no do MINI Cooper SE, produz 135 kW de potência e 280 Nm de binário, o que permite ao Pacesetter cumprir o sprint clássico 0-100 km/h em 6,7 segundos (modelo padrão: 7,3 segundos) e atingir os 60 km/h a partir de arranque parado em 3,6 segundos (modelo padrão: 3,9 segundos). Mais importante para um Safety Car, o MINI Electric Pacesetter recupera dos 80 aos 120 km/h em 4,3 segundos (modelo padrão: 4,6 segundos)

O MINI Electric Pacesetter inspired by JCW entrará em ação pela primeira vez em Roma, no dia 10 de abri, no segundo evento (corrida 3) da temporada de 2021 da Fórmula E. Ao volante estará o português Bruno Correia, piloto oficial do FIA Fórmula E Safety Car. “Agilidade, desempenho, um carro bonito: o MINI Electric Pacesetter Safety Car para o Campeonato Mundial de Fórmula E da FIA tem de tudo”, disse Bruno Correia. “É muito divertido conduzi-lo, parece um karting”, acrescentou.

Fonte: MINI