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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

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Fisker Ocean em 2021

Novo crossover Fisker Ocean

Depois do lançamento do Fisker EMotion, a empresa liderada por Henrik Fisker lançará em breve o Fisker Ocean, com o início de produção previsto para 2021.

É um crossover 100% elétrico com uma autonomia de 482 km e uma potência de 300 cv, prometendo um desempenho notável – apenas 2.9 segundos dos 0 aos 100 km/h. Com apenas 30 minutos de carregamento, o Fisker Ocean será capaz de cobrir trajetos com mais de 320 km. De acordo com a Fisker, este SUV terá um preço muito acessível (cerca de 34 000€).

Uma das principais características do Fisker Ocean é a utilização de materiais reciclados e de origem vegetal, sendo a preocupação com o meio ambiente um aspeto central da política da Fisker.

As reservas deste crossover elétrico iniciaram-se já no ano passado, a 27 de Novembro, através da aplicação da marca norte-americana.

Híbridos e Elétricos: Porque não?

Híbridos e elétricos: porque não?

Por CarAcademy

A adoção de veículos híbridos e elétricos.

Através de Regulamentação específica, a UE pretende limitar, progressivamente, as emissões poluentes provenientes dos veículos a motor, obrigando à utilização de sistemas de despoluição cada vez mais complexos e propensos a falhas de operacionalidade. Assim, são exemplos destes sistemas, os catalisadores de oxidação, os filtros de partículas e mais recentemente a redução catalítica através do agente AdBlue, entre outros.

2021 – Meta de Emissão

Para 2021, a meta de emissão de dióxido de carbono (principal contribuinte para o aquecimento global) é de 95 g/km. Este é o equivalente a dizer que, no máximo, um motor a gasolina deve consumir 4.1 l/100km, e um motor a diesel não deve passar dos 3.6 l/100km. De referir que em 2015, a média de emissão de CO2 era de 118 g/km. Associada a esta redução de 20% nas emissões acresce o fato dos modelos passarem a ser homologados segundo o novo teste Worldwide Vehicle Test Procedure, o que só por si deverá fazer ‘disparar’ os consumos em cerca de 10%.

Eletrificação como solução

No que diz respeito à solução encontrada pelos fabricantes, a mesma passa pela eletrificação dos seus modelos, total ou parcial, dando origem a veículos com consumos e emissões poluentes significativamente mais baixos (Híbridos e Elétricos). 

Neste capítulo dos consumos, há que clarificar um aspeto importante: para tirar o melhor proveito destes veículos, o utilizador deverá “reaprender” a conduzir, adaptando o seu estilo de condução. Assim, um utilizador que transite de um veículo a combustão para um EV (Veículo Elétrico) ou VHE (Veículo Híbrido Elétrico) necessita perceber que o compromisso consumo/prestações está ao alcance do seu pé direito, doseando o acelerador adequadamente, e aproveitando todos os momentos em que a energia cinética será o principal aliado na carga das baterias (desacelerações, travagens, descidas, etc).
Paralelamente, precisa ainda perceber que extrair toda a potência e binário da máquina elétrica tem um preço: kilowatts hora.

E quanto aos custos de utilização? Com o atual orçamento de Estado, os EV estão isentos de ISV e IUC. Para empresas, adicionalmente, o IVA é dedutível até um máximo de 11 600€, está isento de tributação autónoma, e consegue deduzir todo o IVA suportado com carregamentos nas suas instalações. Caso o incentivo de 2018 e 2019 se mantenha, os primeiros mil veículos de cada ano garantem ainda um desconto de 2 250€. Quanto aos Híbridos Plug-In, beneficiam de redução de ISV e IUC por via do baixo consumo. Para empresas permitem dedução do IVA até 9 350€ e redução na taxa de tributação autónoma. 

É verdade que estes veículos são mais caros que um equivalente com motor de combustão. Desta forma, deixo-lhe um desafio: ao fim de dez anos, quais os custos (de posse e utilização) de um veículo com motor de combustão? E de veículos híbridos e elétricos?

Mini Cooper SE

Minuto AutoMagazine: MINI Cooper SE

Ensaiámos a primeira proposta 100% elétrica da lendária marca britânica nas margens do rio Douro.

Especificações

Bateria: 33 kWh; 92 Ah

Autonomia WLTP: 232 km

Consumo WLTP: 15,5–18 kWh/100 km

Classe energética: A+

Motorização: 135 kW (184 cv); tração dianteira

Velocidade máxima: 150 km/h (limitada)

Desempenho:
– 0-60 km/h: 3,9 segundos
– 0-100 km/h: 7,3 segundos
– 80-120 km/h: 4,6 segundos

Carregamento (aprox.):
– AC 3,7 kW: 12h (100%)
– AC 11 kW: 2h30 (80%); 3h30 (100%)
– DC 50 kW: 35m (80%)

Bagageira: 211–731 l

Preço (versão base): 34 400 € (4 versões de equipamento: S, M, L e XL)

Tim Vieira: “Portugal é um dos melhores sítios do mundo para investir.”

Por Carolina Caixinha

O Green Future AutoMagazine esteve à conversa com um dos principais protagonistas do programa ‘Shark Tank’, para conhecer a sua opinião sobre o modo como a pandemia provocada pelo novo coronavírus pode vir a mudar a mobilidade dentro das cidades e ajudar a encontrar soluções para os problemas que o planeta enfrenta.

Tim Vieira tem 43 anos e é um dos mais conhecidos empresários nacionais. É dono de um grande optimismo e acredita que Portugal é um país cheio de oportunidades.

No contexto atual, que mudanças em termos económicos e sociais é que se adivinham nos próximos tempos? É uma oportunidade para empresários empreendedores fazerem fortuna?

Eu acredito que as pessoas vão começar a pensar de maneiras diferentes, vão começar a escolher como querem viver e desta vez vão poder viver a trabalhar a partir de casa, poder viver longe das cidades, apoiar o comércio local e principalmente vão conseguir passar mais tempo em família. Acho que, socialmente, as coisas vão mudar nesse sentido. Nas empresas, acho que no momento atual não se vão focar apenas nos resultados líquidos, mas mais em como contribuem positivamente para a sociedade e para um mundo mais verde, e isso vai ser extremamente importante porque só assim vão conseguir atrair os clientes do futuro.

O mundo atual caracteriza-se por duas grandes mudanças: por um lado, as alterações climáticas, e por outro a pandemia de COVID-19. Não considera que, de certa forma, estes são dois obstáculos se aproximam?

Eu acredito que isto são duas realidades que vão influenciar muito a maneira como vamos viver daqui para a frente. Pensar em viver de uma maneira mais ‘verde’ não chega, temos de acreditar que menos é mais e que é necessário que todos contribuam para a diminuição da pegada ambiental no planeta. Isto não é necessário só na China. Na Europa e no resto do mundo também é muito importante que isto aconteça. A COVID-19 e as alterações climáticas são dois problemas globais e os dois só podem ser resolvidos à escala mundial. É importante acreditar nos factos e acreditar que juntos é que iremos encontrar soluções para combater os problemas e liderar da melhor forma possível.

“Acho que podemos cortar drasticamente a pegada de CO2 através dos transportes, mas há vários outros problemas (…).”

Sendo o Tim um empresário de sucesso e sendo um investidor nas áreas da tecnologia e energia, como perspetiva, a curto e médio prazo, a evolução do carro elétrico na Europa e na África Austral?

O carro elétrico está em constante evolução. Não acho que seja a solução para salvar o mundo mas estamos a fazer bons avanços na forma como trabalhamos na redução da pegada de CO2. Aprendemos a trabalhar com a energia nuclear e esse foi o ponto de viragem para trabalhar de uma forma totalmente sustentável. Acho que podemos cortar drasticamente a pegada de CO2 através dos transportes, mas há vários outros problemas, como o plástico. Temos de pensar em mais maneiras de adaptar as nossas vidas para uma diminuição da pegada ambiental. Acredito em tudo o que seja para o bem; não vamos parar o carro elétrico, o carro elétrico está para ficar mas temos de pensar muito mais à frente do que isso.

A Europa já se está a preparar para a introdução do carro elétrico, havendo infraestruturas de abastecimento/carregamento. Sabendo que em África as reformas de infraestruturas são muito mais demoradas, considera ou não que isso será um obstáculo para a introdução do carro elétrico em África?

Em África existe um enorme problema em produzir energia, nem sempre existe energia suficiente para as casas por isso seria muito complicado produzir energia e criar infraestruturas para os carros. África não consegue, sozinha, andar para à frente, é preciso investimento e dinheiro de fora. Temos de perceber que um Tesla em África não é o carro ideal, estamos numa realidade diferente. Faria mais sentido pensar em camiões ou autocarros elétricos, acredito que aí já seria possível ter energia sustentável a fornecer esses meios de transporte. África vai ter também soluções elétricas mas tem mais obstáculos para ultrapassar.

Por último, tendo viajado e feito negócios em todas as partes do mundo, o que é que pode motivar os empresários a investir em Portugal?

Portugal é um dos melhores sítios do mundo para investir. Portugal está no top 10 do mundo. Estamos no meio do mundo, temos um mercado de 500 milhões de pessoas à nossa volta, temos bom tempo, pessoas com talento, temos tudo para correr bem, só precisamos de novas leis, bons incentivos para as indústrias-alvo, precisamos de atrair novos talentos cá para dentro e precisamos de um plano concreto e claro do que é investir em Portugal e das suas vantagens. Muita gente agora vai procurar cidades com um melhor estilo de vida e Portugal oferece isso. Acredito que Portugal possa vir a ser beneficiado com esta crise que estamos a viver com a COVID-19. Os portugueses têm de se unir e ter um pensamento positivo para poderem desfrutar das oportunidades que possam vir a surgir. Na educação, por exemplo, temos várias universidades que competem com qualquer outra universidade do mundo. Podemos usar esta crise para melhorar o ensino básico e melhorar a justiça, para sermos mais eficazes e protegermos quem aposta em Portugal. Acredito que vamos conseguir mudanças mais facilmente que outros grandes países.

Tim Vieira integrou o painel de investidores da primeira temporada do programa ‘Shark Tank Portugal’. É CEO da Special Edition Holding, da Bravegeneration e da Green Meridian, além de Presidente da CCILSA.

Volvo Cars adere à Green Recovery Alliance

Volvo adere à Green Recovery Alliance

A Volvo anunciou a sua adesão à Green Recovery Alliance, uma aliança informal que reúne empresas, representantes políticos, instituições públicas, associações empresariais, organizações não-governamentais e grupos da sociedade civil, com o propósito de lançar a recuperação económica pós-Covid-19 com base numa aceleração da transição ecológica.

A marca sueca, que coloca a sustentabilidade no centro das operações, tem a intenção de contribuir para a mitigação das alterações climáticas, “entendendo por isso ter a responsabilidade de agir”, de acordo com Håkan Samuelsson, Chief Executive da Volvo Cars: “A Europa deve aproveitar esta oportunidade para se concentrar numa recuperação baseada na sustentabilidade. As pessoas querem produtos sustentáveis ​​e esperam ações concretas por parte das empresas. Vemos isso na nossa quota de vendas de automóveis eletrificados, que duplicou apesar da pandemia. É necessário o apoio a investimentos em infraestruturas de carregamento e energias renováveis. Ao juntarmo-nos hoje à Green Recovery Alliance, reforçamos a nossa posição ambiental”.

Plano Ambiental ambicioso

No final de 2019, a Volvo apresentou as metas do seu plano ambiental, que se destaca como um dos mais ambiciosos da indústria automóvel. Para atingir um impacto climático neutro em 2040, a estratégia da marca sueca não se limita à redução de emissões através da eletrificação, mas engloba também as emissões dos processos de produção, a cadeia de fornecedores e a utilização de material reciclado:

  • Redução de 25% nas emissões relacionadas com a cadeia global de fornecimento
  • Utilização de 25% de plástico reciclado em cada novo automóvel
  • Redução de 25% nas emissões resultantes das operações globais de produção e logística.

A Volvo aponta para uma redução de 40% do nível das emissões de dióxido de carbono até 2025. No mesmo ano, prevê que os modelos elétricos puros representem 50% do total de vendas a nível mundial, o que representará uma redução na ordem dos 50% a nível das emissões por viatura no septénio 2018-2025.

A Volvo Cars é o primeiro construtor automóvel a anunciar um compromisso total com a eletrificação, e o abandono gradual da utilização de motores de combustão interna.

Fonte: Volvo

A Toyota é mais uma vez líder na venda de veículos eletrificados

Toyota lidera vendas de veículos eletrificados

De acordo com os dados divulgados pela Toyota, a marca nipónica comercializou 1 554 automóveis híbridos em Portugal, entre Janeiro e Maio, num total de 2 402 viaturas ligeiras de passageiros matriculadas. Nos primeiros cinco meses de 2020, a os electrificados representaram assim 64.7% do total de vendas da Toyota, que se afirma como a primeira opção dos portugueses para aquisição de automóveis não poluentes.

O Toyota Corolla Hybrid, distinguido como o Carro do Ano 2020 e Híbrido do Ano 2020 em Portugal, foi o modelo mais vendido, com 573 unidades matriculadas, registando-se igualmente forte procura pelo crossover C-HR Hybrid (475 unidades), Toyota Yaris Hybrid (334 unidades) e pelo SUV RAV4 Hybrid (132 unidades).

Estimam-se que circulem no planeta cerca de 15 milhões de veículos equipados com a tecnologia Full-Hybrid da Toyota.

Fonte: Toyota

Empark com investimento de três milhões em postos de carregamento

A Empark, responsável pela gestão de 31 parques de estacionamento em dez concelhos de Portugal, anunciou um plano de investimento de cerca de três milhões de euros para a instalação de pontos de carregamento para veículos elétricos, a concluir até Junho de 2022.

A empresa prevê que dentro de dois anos, todos os parques que gere no pais, em Lisboa, Porto, Albufeira, Amadora, Barreiro, Cascais, Fundão, Leiria, Portimão e Vila Nova de Gaia, estejam equipados com equipamentos de carregamento de veículos elétricos.

Os primeiros 48 pontos de carregamento estarão à disposição dos utilizadores em sete parques de estacionamento localizados em Lisboa e Porto.

Atualmente, a Empark disponibiliza já 33 postos de média tensão em seis parques dos seus parques, situados todos na capital portuguesa: Campolide, Marquês de Pombal, Alexandre Herculano, Saldanha, Valbom e Berna.

Fábrica Chengdu 100% Elétrica

Fábrica da Volvo na China 100% alimentada por energia renovável

A Volvo Cars anunciou recentemente que a sua maior fábrica na China, situada na província de Chengdu, irá ser exclusivamente alimentada por eletricidade obtida a partir de fontes renováveis. Este marco é “resultado de um contrato de fornecimento recém-assinado que irá reduzir as emissões de CO2 da fábrica em mais de 11 000 toneladas por ano”, segundo informa a marca sueca.

Antes da celebração do novo contrato, a fábrica em Chengdu obtinha já 70% da sua eletricidade a partir de fontes renováveis, sendo que, com este novo acordo, completar-se-ão os restantes 30%. De acordo com o novo plano, 65% do fornecimento total de eletricidade será proveniente de energia hidroelétrica, e os restantes sobretudo de origem eólica e fotovoltaica.

O objetivo da Volvo passa por tornar o seu processo produtivo ambientalmente neutro até 2040, de acordo com um plano ambiental iniciado em 2018, que visa reduzir até 50% a pegada de carbono por automóvel. “Temos a ambição de reduzir a nossa pegada de carbono através de ações concretas e tangíveis. Garantir um fornecimento de eletricidade totalmente renovável para a nossa maior fábrica na China é um marco significativo e sublinha este nosso compromisso”, diz Javier Varela, Head of Industrial Operations and Quality.

O plano ambiental da Volvo prevê o abandono gradual da tecnologia de combustão até 2025, quando se espera que os 100% elétricos e os híbridos repartam em igualdade as vendas globais da marca sueca.

Fonte: Volvo Cars