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Green Future-AutoMagazine

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Shell avança com produção de combustível sustentável para a aviação

A Shell anunciou a sua ambição de produzir, por anos e até 2025, cerca de 2 milhões de toneladas de combustível sustentável para a aviação (SAF). Além disto, pretende, ainda, que pelo menos 10% das suas vendas globais para a aviação sejam de combustível sustentável até 2030.

O anúncio ocorreu no momento em que são publicados dois relatórios que analisam a forma como o setor da aviação pode acelerar o seu progresso em direção à descarbonização.

No relatório ‘Decarbonising Aviation: Cleared for Take-off’ da Deloitte, os especialistas do setor da aviação dão conta de que as atuais metas globais da indústria não são ambiciosas o suficiente e que o setor deve ter como objetivo atingir emissões líquidas de zero até 2050. O relatório descreve 15 maneiras de reduzir as emissões até 2030 que ajudarão a aviação a atingir tal meta.

O relatório complementar da Shell +Decarbonising Aviation: Shell’s Flight Path’ descreve como a marca, um das maiores fornecedores mundiais de combustível e lubrificantes para a aviação, pode ajudar os seus clientes a descarbonizar. No mesmo documento está ainda anunciada a ambição da Shell de produzir cerca de 2 milhões de toneladas de SAF por ano até 2025. Atualmente, a Shell fornece SAF fabricado por terceiros, mas pretende tornar-se um produtor líder global de SAF, ao mesmo tempo que trabalha para alcançar o seu propósito de se tornar um negócio neutro em carbono até 2050.

Este objetivo da Shell foi anunciado depois da empresa petrolífera divulgar a construção de uma instalação de biocombustíveis no Shell Energy and Chemicals Park, na Holanda, com capacidade para produzir 820.000 toneladas de combustíveis de baixo carbono por ano, incluindo SAF.

Comparado com o combustível de aviação convencional derivado de combustíveis fósseis, quando usado puro, o SAF tem o potencial de reduzir as emissões do ciclo de vida da aviação em até 80%. Pode ser usado imediatamente como combustível drop-in, misturado ao combustível convencional para aviação, sem a necessidade de uma mudança fundamental na infraestrutura ou no projeto da aeronave.

Para acelerar a descarbonização da aviação, a Shell acredita que é necessário um regime que incentive a procura consistente dos clientes e forneça apoio fiscal para impulsionar o desenvolvimento de infraestrutura, novas tecnologias e fábrica para produção de SAF. Para esse fim e para estimular a procura, a Shell tem pedido e apoia totalmente a introdução de mandatos de combinação SAF ambiciosos e viáveis.

Ainda no relatório ‘Decarbonising Aviation: Cleared for Take-off’ pode destacar-se a exigência de maior ambição ao setor da aviação no que toca a prazos para descarbonização, aponta o SAF como principal meio de descarbonização, já que evita a necessidade de construir novas aeronaves e, por esta razão, devem ser feitos mais esforços de investimento para que o SAF seja adotado em escala dentro de 15 anos. Paralelamente, o estudo menciona a necessidade de investir em tecnologias de propulsão menos maduras, como aeronaves elétricas e movidas a hidrogénio, para que estas desempenhem um papel em voos de curta distância antes de 2050.

O combustível sustentável para a aviação (SAF) pode ser feito de material vegetal ou animal. A pesquisa e o desenvolvimento também estão em andamento para encontrar maneiras de produzir quantidades industriais sinteticamente, usando hidrogénio obtido de fontes de baixa emissão e dióxido de carbono capturado de outros processos industriais ou do ar. A Shell investiu no produtor da SAF LanzaJet e no fabricante de aeronaves movidas a hidrogénio ZeroAvia.

Nova plataforma online para aconselhamento sobre autoconsumo de energia

A ei – energia independente, empresa do Grupo Galp, lançou a primeira plataforma de aconselhamento e tutorial de todo o processamento de subsídios de autoconsumo para indivíduos, com o objetivo de maximizar o sucesso na obtenção de ajudas disponíveis. 

Estes subsídios fazem parte do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (PAEMS), oferecido pelo Estado e destinado a promover o autoconsumo e armazenamento solar. Através da plataforma, qualquer pessoa pode contactar uma equipa de peritos da ei energia independente, especializados na gestão de subsídios públicos de energia, que serão responsáveis pelo aconselhamento personalizado aos consumidores durante todo o processo de candidatura e processamento dos subsídios PAEMS.

Para além de orientar e ajudar todos os consumidores a candidatarem-se aos subsídios PAEMS, a ei energia independente exemplifica o valor real da instalação de painéis solares com o subsídio aplicado, que tem uma cobertura de até 85% do custo total da instalação. 

A ei energia independente fará o acompanhamento ao longo de todo o processo, a fim de facilitar a recolha e preparação da documentação relevante e simplificar o processo de candidatura, que deve então ser realizado diretamente por cada consumidor. Finalmente, será o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (PAEMS) que determinará a atribuição final do subsídio.

As candidaturas para o programa PAEMS permanecerão abertas até 30 de novembro de 2021.

Fuso eCanter: veículo 100% elétrico produzido em Portugal

A MBP Automóveis Portugal, importador e distribuidor da marca Fuso em Portugal, vai entregar uma unidade Fuso eCanter à Novadis, um dos maiores distribuidores nacionais de bebidas. 

A Fuso eCanter é o primeiro veículo comercial pesado de mercadorias produzido em Portugal. É 100% elétrico, com um peso bruto de 7,5 toneladas e uma autonomia real de 100 km.

O lançamento e produção em série desta viatura foi feito por meio de um projeto-piloto, levado a cabo por 100 viaturas distribuídas por 6 cidades: Amesterdão, Berlim, Londres, Nova Iorque, Tóquio e Lisboa – onde, em 2018, 10 unidades foram atribuídas para utilização no apoio à higiene urbana.

Suportada pela experiência adquirida no projeto de lançamento, hoje a eCanter alarga o seu leque de utilização em Portugal e volta a dar um passo pioneiro, ao tornar-se no primeiro veículo da sua classe destinado à distribuição de bebidas. Esta unidade irá operar na zona de Lisboa.

Uber investe em novo hub em Lisboa

A Uber inaugurou a sua nova sede nacional, em Lisboa, um novo hub que representa um investimento de mais de 90 milhões de euros e já gerou mais de 400 empregos diretos, com perspetivas de recrutar 200 colaboradores adicionais até ao final de 2021.

De acordo com a Uber, o novo hub gera inovação, conhecimento e apoio ao cliente complexo – como é o caso, por exemplo, do apoio prestado pelas equipas de fraude ou de resposta a incidentes e de segurança da Uber – e onde é feito o desenvolvimento de processos e produtos para a região, direcionado para a melhoria da experiência de utilizadores, motoristas, parceiros de entrega, restaurantes, retalhistas e outros parceiros de negócio.

O hub irá oferecer suporte para 9 países europeus: França, Espanha, Portugal, Itália, Grécia, Israel, Turquia, Alemanha e Croácia. A empresa de tecnologia afirma um compromisso de longo prazo na promoção e criação de empregos e inovação em Portugal. 

Para Anabel Diaz, Diretora Geral Regional de Rides EMEA, “o mercado português tem sido um polo de inovação e crescimento onde pudemos criar e testar produtos como o Uber Green ou a expansão do serviço a 100% do território, entre tantos outros projetos e iniciativas inovadoras”. 

Já Régis Haslé, Diretor Sénior de Operações de Cliente EMEA, mostrou o interesse da empresa em continuar a investir em Portugal: “Já fizemos um investimento de 60 milhões de euros e pretendemos investir mais 30 milhões nos próximos quatro anos. Portugal tem profissionais de excelência e também capacidade para atrair os melhores talentos para trabalhar na Uber e viver em Lisboa”.

A sede em Portugal reúne talento proveniente de 28 países em mais de 10 áreas de especialização como Qualidade, Formação & Desenvolvimento, Analytics, Gestão de Projeto, Operações, Marketing e Comunicação, entre outras.

Estações de carregamento automático para os táxis austríacos

A partir de 2025, na Áustria, só será permitida a circulação de táxis elétricos, pelo que cada vez mais taxistas estão a adquirir veículos livres de emissões. De forma a apoiar esta transição, será implementada uma tecnologia de carregamento wireless, de forma a tornar este processo mais eficiente. 

Nos próximos dois anos, cerca de 10 praças de táxis e 66 veículos serão adaptados com a tecnologia Matrix Charging, desenvolvida pela Easelink, que permitirá automatizar os carregamentos.

Com esta tecnologia, não será necessário ligar o veículo a um cabo num ponto de carregamento. Os veículos serão equipados com um conector na parte inferir da carroçaria que depois se ligará a uma placa no ponto de carregamento, clicando num botão. Os táxis serão carregados automaticamente, sem que o condutor precise de sair do veículo. 

Os dois tipos de veículos usados ​​no projeto suportam carregamentos AC de 11 kW, que é o que está a ser implementado como parte do projeto eTaxi Austria. A tecnologia Matrix Charging irá, subsequentemente, suportar carregamentos até 22 kW AC e 100 kW DC a 800 volts.

A tecnologia Matrix Charging oferece grandes vantagens, principalmente em zonas de elevada densidade urbanística, pois não necessita de cabos nem estações e, por essa razão, não implica a construção de infraestrutura adequada. 

O projeto eTaxi Austria está a ser apoiado por várias entidades, nomeadamente o munícipio de Viena, a administração regional da Estíria e até pela Hyundai. É financiado pelo Fundo de Clima e Energia, como parte do programa ‘Implementação de Mobilidade de Emissões Zero’. Tem duração até meados de 2024 e espera-se que sirva de base para futuras transformações de grande alcance na área da mobilidade.

BMW Points para incentivar a condução em modo elétrico

A BMW anunciou o lançamento, em Portugal, de uma plataforma de incentivo à mobilidade elétrica, o BMW Points. Este novo serviço de acumulação de pontos pretende promover a condução em modo elétrico dos veículos híbridos BMW.

Por cada quilómetro percorrido em modo elétrico, o condutor ganha um ponto que, através da aplicação My BMW, podem ser convertidos em carregamentos. Se o quilómetro for percorrido nas BMW eDriveZones, zonas de baixas emissões nas cidades, o condutor ganha dois pontos. Adicionalmente, por cada sessão de carregamento de 15 minutos ou mais, o utilizador ganha 20 pontos. Ao efetuar mais de 20 sessões de carregamento por mês, acumula 500 pontos extra.

De acordo com a marca germânica, esta plataforma, desenvolvida em Portugal em conjunto com a Critical TechWorks, reforça a aposta da BMW em tecnologias que permitam promover a mobilidade elétrica, diminuir os níveis de emissão de poluentes nas áreas urbanas, contribuindo para a construção de cidades cada vez mais ecológicas.

Para Massimo Senatore, diretor-geral da BMW Portugal, este novo serviço é uma mais-valia para reforçar a estratégia de sustentabilidade da marca, colocando-a no caminho de atingir o objetivo traçado de conseguir a neutralidade carbónica até 2050. 

A plataforma BMW Points está disponível para os modelos híbridos plug-In BMW 330e, BMW 745e, BMW X5 xDrive45e e BMW 530e.

Siemens e Porsche juntas na produção de combustível verde

A Siemens e a Porsche juntaram-se na construção da primeira fábrica para a produção de combustível neutro em CO2, localizada no Chile.

A cerimónia de inauguração do projeto aconteceu na passada quarta-feira, 15 de setembro, na presença do Ministro da Energia do Chile, Juan Carlos Jobet. A fábrica-piloto, a ser construída no norte de Punta Arenas, na Patagónia, deve produzir cerca de 130.000 litros de eFuels em 2022. Esta capacidade expandir-se-á, em duas etapas, para cerca de 55 milhões de litros até 2024 e cerca de 550 milhões de litros até 2026. As licenças ambientais necessárias já foram obtidas pela empresa chilena de projetos HIF (Highly Innovative Fuels).

Enquanto a Siemens Energy começou os trabalhos preparatórios para a próxima grande fase comercial do projeto, a Porsche iniciou o projeto de demonstração e usará os eFuels nos seus próprios veículos com motor de combustão. Michael Steiner, Membro do Conselho Executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Porsche, relembrou o “espírito pioneiro da Porsche” e acrescenta que também em matéria de combustíveis renováveis a marca é inovadora. Este projeto, segundo o fabricante de automóveis desportivos, “significa que a Porsche terá um balanço patrimonial neutro em CO2 já em 2030. Os combustíveis produzidos com energia renovável podem contribuir para isso”.

Steiner refere ainda que o modelo ícone da marca, o 911, pode utilizar este tipo de eFuels e o mesmo acontece com outros veículos mais antigos. 

Os combustíveis criados nesta fábrica permitirão reduzir cerca de 90% das emissões de CO2 emitidas pelos motores de combustão. O primeiro combustível fabricado no Chile será usado nos carros de corrida da Porsche Mobile 1 Supercup, já na época de 2022, assegura Steiner.

A produção de combustível na fábrica da Siemens e Porsche usará energia eólica verde de baixo custo. Na primeira etapa, os eletrolisadores dividem a água nos seus elementos constituintes, oxigénio e hidrogénio usando a energia eólica. O CO2 é então filtrado e combinado com o hidrogénio verde para produzir metanol sintético, que, por sua vez, é convertido em eFuel.

Enquanto país, o Chile também estabeleceu metas ambiciosas como parte de sua Estratégia Nacional de Hidrogénio Verde, tendo como objetivo produzir o hidrogénio mais barato do mundo e transformar o país num líder na exportação de hidrogénio verde e seus derivados.

A fábrica-piloto está programada para iniciar a produção em meados de 2022. Além da Siemens Energy, a Porsche, a HIF, a Enel, a ExxonMobil, a Gasco e a ENAP estão também a participar neste projeto.

Volkswagen vai desenvolver e produzir as próprias baterias

A Volkswagen abriu um laboratório para investigação e desenvolvimento de células na Europa, de forma a expandir a sua experiência em tecnologia de baterias e dando o próximo passo em direção ao desenvolvimento e produção de suas próprias células de bateria para eletromobilidade. Estima-se que em 2025, a célula unificada da Volkswagen saia da linha de produção em Salzgitter. 

Os novos laboratórios permitirão programas extensivos de testes de células com até 200 métodos analíticos diferentes e o desenvolvimento de novas formulações. Nestes laboratórios serão utilizadas tecnologias de ponta, nomeadamente um dos poucos microscópios eletrónicos no mundo para detetar lítio. Existirá ainda um campo de teste automatizado para testar células quanto ao desempenho e sinais de envelhecimento durante o carregamento e descarregamento rápidos. O teste inclui células que podem ser carregadas com 5% a 80% da energia da bateria em 12 minutos.

De acordo com o fabricante alemão, a eficiência dos processos de desenvolvimento está garantida, graças à partilha de dados de produção, análise e teste. Ainda assim, para garantir uma boa interação, os laboratórios são divididos em quatro áreas: no laboratório de desenvolvimento de células, são avaliados novos materiais quanto à sua adequação e formulações químicas, bem como são desenvolvidos, posteriormente, materiais e processos de elétrodos. As inovações que se revelem promissoras são enviadas diretamente para a linha piloto para produção em pequena escala.

No laboratório de análise, os investigadores desmontam componentes e matérias-primas das células e realizam análises e garantia de qualidade. Já no laboratório de ambiente e segurança, as células são submetidas a testes de resistência em seis câmaras especiais e submetidas a esforços elétricos, térmicos ou mecânicos, por exemplo. No campo de teste elétrico, as células de laboratório e em série de todos os formatos e classes de potência são medidas eletricamente e testadas quanto ao desempenho, fenómenos de envelhecimento e robustez a longo prazo.

Frank Blome, diretor da Unidade de Negócios de Células de Bateria e Sistemas de Baterias, explica que está a ser desenvolvida uma das tecnologias mais importantes para o Grupo Volkswagen neste laboratório e garante que “tudo o que é feito no Centro de Excelência Battery Cell serve para fornecer aos clientes de todas as marcas do Grupo veículos elétricos com a maior variedade possível, desempenho de carregamento, sustentabilidade e segurança”.

Híbridos plug-in da Volvo com maior autonomia elétrica

A Volvo Cars anunciou a chegada ao mercado de novas motorizações para os seus modelos Recharge Plug-in Hybrid. Esta nova linha irá reforçar a autonomia em modo elétrico dos modelos S60, V60, XC60, S90, V90 e XC90 Recharge, que passará a ser de cerca de 90 km com um único carregamento (ciclo WLTP).

Estima-se que, em média, o utilizador de um automóvel Premium híbrido plug-in circule cerca de 50 km por dia (segundo os estudos da empresa de consultoria SIGMA). Deste modo, a maioria dos clientes Volvo, com capacidade de carregamento doméstico, poderá passar a fazer as suas deslocações diárias em modo exclusivamente elétrico.

O leque das melhorias inclui uma nova bateria, onde está presente uma terceira camada de células, capaz de aumentar a energia nominal de 11,6 kWh para 18,8 kWh e também um motor elétrico traseiro mais potente, agora com 145 cavalos.

Para além das novas motorizações, os novos upgrades incluem one-pedal drive nos novos modelos XC60, S90 e V90 Recharge. Esta função, já conhecida nos modelos 100% elétricos da Volvo, permite controlar a aceleração e a desaceleração somente com o pedal do acelerador.

Os novos motores também serão capazes de fornecer uma potência adicional às rodas traseiras na ordem dos 65%, reforçando a performance e o controlo. Para além da nova capacidade da bateria, será possível um maior controlo às quatro rodas motrizes, situação particularmente útil em baixas velocidades, em reboque, ou em situações de estradas escorregadias que necessitem de tração e estabilidade extra.

A Volvo Cars estima que, as novas motorizações, terão um potencial para reduzir o nível de emissões de CO2 até 50% (ciclo WLTP).

Para Henrik Green, Chief Technology Officer -Volvo Cars, “a condução de um modelo plug-in hybrid é um passo intermédio com vista à eletrificação total. Este upgrade irá mostrar a muitas pessoas que a condução elétrica é o futuro, e que nos aproximamos da nossa ambição de 2030, onde pretendemos ser exclusivamente elétricos”.

Recorde-se que a Volvo Cars já anunciou que, a meio da década, pretende atingir 1,2 milhões de viaturas vendidas por ano a nível mundial, com pelo menos, metade da quota a ser preenchida com modelos 100% elétricos. Em 2030, a Volvo Cars pretende comercializar apenas modelos puramente elétricos.

Cinco praias nacionais vão ficar mais limpas

A equipa nacional do The Climate Reality Project, organização fundada por Al Gore, está a programar cinco ações de limpeza de praias, de norte a sul do continente, no âmbito do Dia Internacional de Limpeza Costeira 2021.

Este Dia celebra-se anualmente no terceiro sábado de setembro. A iniciativa começou em 1986, nos Estados Unidos, impulsionada pelo trabalho de Linda Maraniss e Kathy O’Hara, no quadro da organização Ocean Conservancy — uma das mais importantes organizações de conservação dos oceanos — com o objetivo de juntar um grupo de voluntários para recolher e documentar o tipo de resíduos que se aglomeram nas zonas costeiras. Estes dados serviram depois para sensibilizar as pessoas para o problema do lixo marinho.

Assim, no próximo sábado, 18 de setembro, a equipa portuguesa do The Climate Reality Project organiza, neste âmbito, cinco ações de limpeza nas praias da Sãozinha (Vila Nova de Gaia), Espinho, Esmoriz, Parque das Nações Norte (Lisboa) e Carcavelos.

As ações iniciam-se às 10h00 da manhã e decorrem até às 11h30. A organização terá em conta as normas de saúde pública decorrentes da pandemia de COVID-19 — apesar de ser uma atividade ao ar livre é requerido o uso de máscara —, e as cinco ações de limpeza foram sancionadas pelas respetivas capitanias/tutela local, câmaras municipais e autoridades de saúde. Os participantes inscritos estão cobertos por um seguro de acidentes pessoais patrocinado pela Fundação Oceano Azul.

A organização fornecerá luvas de jardinagem, pinças e demais equipamento para a recolha de resíduos a todos os participantes inscritos. As informações sobre os locais e pontos de encontro em cada uma das praias estão disponíveis na página da equipa nas redes sociais.

A iniciativa da equipa em Portugal é realizada em articulação com a Fundação Oceano Azul, entidade gestora do projeto no nosso país, e conta com o apoio de várias entidades e empresas nacionais.

As inscrições são efetuadas online, por praia, e decorrem até esta 6.ª feira, 17 de setembro, através da página no Facebook da equipa em Portugal, em www.facebook.com/climaterealityportugal.

Se as vagas o permitirem, serão aceites inscrições no local até ao início da atividade.