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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

GFAM

Volkswagen e Seat terão hub de e-mobilidade em Espanha

O Grupo Volkswagen vê em Espanha um pilar estratégico dos seus planos de eletrificação. Conforme anunciado no Dia da Nova Estratégia Automóvel, no qual a empresa apresentou os seus planos para 2030, o Grupo Volkswagen e a Seat SA vão cooperar com o governo espanhol para transformar o país num hub de mobilidade elétrica, através da participação no Projeto Estratégico de Recuperação e Transformação Económica (PERTE).

Em março passado, na sua Conferência de Imprensa Anual de 2021, a Seat SA apresentou um plano ambicioso, denominado ‘Futuro: Fast Forward’, destinado a liderar a eletrificação da indústria automotiva em Espanha, com a produção de veículos elétricos urbanos no país a partir de 2025.

Como parte do projeto Future: Fast Forward, o Grupo Volkswagen construirá uma fábrica de células de bateria em Espanha o que fará do país, depois da Suécia e da Alemanha, o terceiro a receber uma das seis gigafactories da Europa. Desta forma, a família de ‘pequenos BEV’ poderia ser produzida em Espanha, país que teria assim um papel fundamental na democratização da mobilidade elétrica na Europa, com a e-mobilidade a tornar-se acessível a mais clientes.

Thomas Schmall, membro do Conselho de Administração do Grupo Volkswagen para Tecnologia, CEO da Volkswagen Group Components e Presidente do Conselho de Administração da SEAT SA afirmou: “Estamos a avançar ainda mais na nossa estratégia de baterias e estamos dispostos a construir a gigafábrica número 3 em Espanha”.

Em concordância com Schmall, Wayne Griffiths, CEO da Seat e da Cupra vê a Península Ibérica como “fundamental para alcançar uma mobilidade neutra para o clima na Europa até 2050. Estamos prontos para transformar a indústria automóvel espanhola e dar uma contribuição significativa para a descarbonização do Sudoeste da Europa”.

O carro elétrico urbano seria um grande projeto em termos de volume potencial, representaria um marco importante no caminho da sustentabilidade e da luta contra as mudanças climáticas e poderia tornar-se o motor da transformação da indústria automóvel espanhola. Este segmento, com preços na ordem dos 20-25 mil euros, é essencial para tornar a mobilidade elétrica acessível à grande maioria da população e atingir os objetivos do ‘Green Deal’ europeu.

3 novas estações GIRA na Frente Ribeirinha de Lisboa

A EMEL abriu ontem as três Estações da Rede de Bicicletas Partilhadas na Frente Ribeirinha de Lisboa.

As três Estações agora em funcionamento – Padrão dos Descobrimentos, Avenida Brasília/Cordoaria e Avenida Brasília/Doca de Alcântara – servem o propósito de tornar Lisboa, gradualmente, uma cidade dos 15 minutos, facilitando e tornando as deslocações de bicicletas em ambiente urbano mais abrangentes.

Lisboa passa assim a ter 91 Estações GIRA em operação, que representam um total de aproximadamente 1.700 docas para bicicletas, estando prevista a abertura de mais 54 Estações até ao final de setembro.

De acordo com a EMEL, este esforço enquadra-se no trabalho que a empresa tem desenvolvido para que residentes e os cidadãos possam usufruir de uma cidade descarbonizada e inclusiva, em que as deslocações utilitárias – casa, trabalho, universidade e serviços relevantes – e as deslocações de e para locais de cultura e lazer possam ser feitas de forma rápida e segura.

Novo Peugeot 308 com duas motorizações híbridas

A Peugeot anunciou que, logo a partir do seu lançamento, o novo 308 irá contar com dois motores híbridos plug-in.

O novo Peugeot 308 HYBRID 225 e-EAT8 disponibiliza uma potência máxima de 225 cavalos, combinando um motor PureTech de 180 cavalos (132 kW) e um motor elétrico de 81 kW, ligado à caixa automática de 8 velocidades e-EAT8. Por seu turno, a versão HYBRID 180 e-EAT8 conta com um motor PureTech de 150 cavalos (110 kW) acoplado ao mesmo motor elétrico de 81 kW e à mesma caixa e-EAT8.

A eletrificação da gama Peugeot iniciou-se há três anos, com o lançamento do e-208. Desde então, a marca francesa apresentou os modelos 100% elétricos (e-208, e-2008, e-Traveller e e-Expert) e híbridos plug-in (3008 e 508). Nos primeiros cinco meses de 2021, a Peugeot foi a terceira marca generalista que mais veículos eletrificados vendeu na Europa. Os Peugeot e-208 e e-2008 ocupam o segundo lugar no respetivo segmento BEV.

“A eletrificação está no centro da nossa estratégia ‘Power of Choice’, que oferece aos nossos clientes a oportunidade de escolher o motor, convencional ou eletrificado, que melhor se adapte às suas necessidades. Os bons resultados comerciais dos nossos modelos eletrificados demonstram que esta estratégia está a dar frutos na Europa. A nível internacional, vamos utilizar esse mesmo portefólio de modelos eletrificados em mercados onde a eletrificação está a emergir, para nos destacarmos como uma marca generalista inventiva e de alta qualidade. Onde quer que estejamos, queremos ser verdadeiros motores do progresso”, refere Linda Jackson, diretora-geral da Peugeot.

A estratégia “Power of Choice” tem por base as plataformas multienergia do Grupo, que permitem instalar, em determinado modelo, diferentes tecnologias: elétrica, híbrida plug-in ou térmica.

A oferta eletrificada da marca incide tanto nos veículos de passageiros como nos veículos comerciais ligeiros. A marca propõe uma versão 100% elétrica em cada um dos modelos da sua gama VCL, permitindo aos profissionais aceder às áreas verdes das grandes cidades, com volumes de carga exatamente idênticos ao das respetivas versões térmicas.

Opel anuncia novidades: eletrificação total, incursão no mercado chinês e novo modelo Manta-e

A Opel está a iniciar um novo capítulo na estratégia de eletrificação dos seus produtos. A marca alemã, que está a alargar atualmente a sua gama de modelos eletrificados, vai concentrar-se exclusivamente em veículos elétricos a bateria na Europa a partir de 2028.

A Opel anunciou também que vai entrar no maior mercado automóvel do mundo, a China, com modelos de motorização exclusivamente elétrica. Finolamente, a marca revelou ainda que o emblemático Opel Manta estará de volta como modelo de produção 100% elétrico.

“A partir de 2028, a Opel contará exclusivamente com oferta de modelos elétricos na Europa, o nosso mercado principal», anunciou o CEO da Opel, Michael Lohscheller, no evento digital ‘Stellantis EV Day 2021’. “Isto demonstra, claramente, o compromisso da Opel para com a mobilidade elétrica. O futuro da indústria automóvel é elétrico e a Opel faz parte desse futuro. Estamos numa jornada de reinvenção da Opel para nos transformarmos numa marca jovem, verde e global”, acrescentou. “A Opel está a evoluir de fria para cool. Caminhamos para um futuro livre de CO2, uma vez que o dióxido de carbono se tornou na nova moeda da nossa indústria”. 

Michael Lohscheller anunciou também a decisão de fazer regressar a Opel à China, prometendo mais detalhes para breve: “Dissemos que a Opel será global e vamos cumpri-lo. A China é o maior mercado automóvel do mundo e estamos seguros de que ali iremos crescer de uma forma rentável. Os clientes chineses podem aguardar pelos nossos produtos e pela vertente emocional da nossa marca alemã”, referiu Lohscheller.

O CEO da Opel também deu a conhecer que a Opel irá reinventar o emblemático Manta, fruto das reações extraordinariamente positivas que a marca recebeu quando apresentou o protótipo Opel Manta GSe ElektroMOD. “O Manta é um verdadeiro ícone na história da nossa marca e uma inspiração para o nosso futuro. A meio da década vamos trazer um novo Manta para a produção em série. Puramente elétrico, claro”, acrescentou Lohscheller.

A Opel está a implementar um extenso programa de eletrificação da sua gama de produtos. Já este ano, a marca terá um total de nove modelos eletrificados no seu catálogo. Até 2024 todos os modelos estarão, igualmente, disponíveis em versões eletrificadas.

Toyota e Caetano Bus juntos por autocarros de zero emissões

A CaetanoBus, fabricante portuguesa de autocarros, e a Toyota anunciaram uma parceria para desenvolverem autocarros elétricos a bateria, o e.City Gold, e a pilha de combustível, o H2.City Gold.

Desde 2019, a Toyota Motor Europe (TME) integrou a tecnologia de pilha de combustível da Toyota, incluindo células, tanques de hidrogénio e outros componentes essenciais, nos autocarros a hidrogénio fabricados pela CaetanoBus. Mais recentemente, em dezembro de 2020, a Toyota Caetano Portugal (TCAP) passou a ser acionista direta da CaetanoBus para apoiar a rápida expansão da sua atividade principal de autocarros para o desenvolvimento e comercialização de autocarros com emissões zero.

CaetanoBus e.City Gold

Ao longo do último ano, a empresa portuguesa de autocarros reforçou a sua presença internacional com o aumento das vendas dos seus autocarros de emissão zero em toda a Europa. Este crescimento reflete o crescente reconhecimento da capacidade de engenharia e da tecnologia de ponta da CaetanoBus nos seus produtos de emissão zero no competitivo mercado europeu neste segmento.

José Ramos, Presidente da CaetanoBus, vê neste co-branding uma demonstração por um lado da “capacidade técnica e tecnologia complementar, e por outro lado, um verdadeiro alinhamento com a descarbonização”. 

CaetanoBus H2.City Gold

O H2.City Gold é o autocarro elétrico movido a hidrogénio da CaetanoBus que utiliza o sistema de célula de combustível da Toyota. O autocarro urbano tem um alcance de 400 quilómetros e pode ser reabastecido em menos de 9 minutos. Este veículo mostra as tecnologias complementares e capacidades de engenharia de ambas as empresas. É o primeiro passo na estratégia de co-branding, que também inclui o autocarro 100% elétrico e.City Gold.

No cerne do co-branding está a alteração do emblema do veículo para incluir os logótipos ‘Caetano’ e ‘Toyota’, reconhecendo o forte reconhecimento visual da Toyota junto dos clientes europeus.

Schneider Electric vence prémio de sustentabilidade da Microsoft

A Schneider Electric, especializada em produtos e serviços para distribuição elétrica, controlo e automação, foi reconhecida pela Microsoft com o prémio Parceiro ‘Sustainability Changemaker’ do ano 2021. O galardão reconhece o impacto que a Schneider Electric tem tido na definição e consecução das metas de descarbonização dos seus clientes, utilizando as suas soluções de software de referência EcoStruxure, que são alicerçadas por tecnologia Microsoft.

Entre 2018 e 2020, a Schneider Electric ajudou os seus clientes a poupar 134 milhões de toneladas de emissões de CO2; e atingiu entretanto, no final do primeiro trimestre de 2021, uma poupança de 276 milhões de toneladas. No início do ano, o Grupo foi considerado pela Corporate Knights como a empresa mais sustentável do mundo, ajudando outras empresas a preencher a lacuna entre a definição e consequente conquista de metas relativas às alterações climáticas.

Utilizando o seu portefólio de soluções EcoStruxure, a Schneider Electric apoia as organizações na definição, consecução, medição e reporting de objetivos de descarbonização com base na ciência, com um impacto positivo nos resultados.

Philippe Delorme, vice-presidente executivo de Energy Management na Schneider Electric, vê neste prémio o “grande reconhecimento do trabalho que estamos a fazer juntos para deter as alterações climáticas”.

Entre os clientes que a Schneider Electric e a Microsoft ajudaram em conjunto inclui-se a JLL e a Blackstone, empresas que já vêem resultados advindos das propostas feitas pela Schneider, tais como a redução de energia. 

A Schneider Electric também está comprometida em alcançar a neutralidade carbónica em toda a sua cadeia de valor até 2050 e, no início deste ano, implementou o seu Projeto Zero Carbon, concebido para ajudar os seus principais 1.000 fornecedores a reduzir as suas emissões em 50% até 2025.

Stellantis intensifica plano de eletrificação

A Stellantis apresentou uma estratégia de eletrificação que permitirá oferecer veículos líderes de classe em todas as marcas icónicas da empresa, ao mesmo tempo que aproveita a experiência interna, as parcerias e joint ventures para disponibilizar tecnologias avançadas a preços acessíveis.

O objetivo da Stellantis é alcançar uma margem operacional corrente de dois dígitos, de forma sustentável a médio prazo (até 2026), tornando a Empresa numa referência em termos de rentabilidade na oferta de mobilidade eletrificada aos clientes em todo o mundo. Tal será suportado pela execução das oportunidades de sinergias decorrentes da formação de Stellantis, por um plano de redução dos custos das baterias e pela otimização contínua dos custos de distribuição e de produção, bem como pela realização de novas fontes de receitas, em particular dos serviços conectados e dos futuros modelos de negócio de software.

Até 2030, o mix de veículos de baixas emissões (LEV) da Stellantis para automóveis de passageiros na Europa tem como objetivo crescer de forma constante para mais de 70%, 10 pontos percentuais acima dos pressupostos atuais da indústria para o mix do mercado global. Já nos EUA, o mix LEV da Stellantis para automóveis de passageiros e comerciais ligeiros deverá ser superior a 40% até 2030.

A empresa continua empenhada em aumentar a sua liderança nos veículos comerciais na Europa e em reforçar a sua posição na América do Norte, por isso mesmo inclui a entrega de furgões médios a pilhas de combustível de hidrogénio até ao final de 2021.

Para executar esta estratégia, a Stellantis planeia investir mais de 30 mil milhões de euros até 2025 na eletrificação e desenvolvimento de software, incluindo investimentos de capital em joint ventures, de modo a financiar as suas atividades.

Quanto à estratégia de fornecimento de baterias EV, a empresa pretende garantir mais de 130 gigawatts/hora (GWh) de capacidade até 2025 e mais de 260 GWh até 2030. As necessidades de bateria e componentes EV serão satisfeitas com recurso a um total de cinco gigafactories na Europa e América do Norte, complementadas com contratos de fornecimento adicionais e parcerias para responder à procura total.

A Stellantis assinou Memorandos de Entendimento com dois parceiros de processo de exploração geotérmica de lítio na América do Norte e na Europa, de modo a garantir um fornecimento sustentável.

Para além das estratégias de fontes de abastecimento, a experiência técnica e as sinergias de produção da Stellantis permitirão baixar os custos das baterias. Os custos dos packs de baterias para veículos elétricos deverão ver-se reduzidos em mais de 40% entre 2020 e 2024 e em 20% adicionais até 2030.

Além disto, a empresa pretende maximizar o valor total do ciclo de vida da bateria através da reparação, refabrico, utilização em segunda vida e reciclagem, bem como garantir um sistema sustentável que dê prioridade às necessidades dos clientes e responda às preocupações ambientais.

Sendo as autonomias e as recargas rápidas fundamentais para a aceitação generalizada dos veículos BEV por parte dos consumidores, a Stellantis propõe-se ao desafio com um conjunto de BEV que irão proporcionar autonomias entre os 500 e os 800 quilómetros (300 a 500 milhas) e com capacidade de carregamento rápido líder da classe, de 32 quilómetros (20 milhas) por minuto.

O plano de eletrificação da Stellantis mostra-se focado no cliente e a empresa espera equivaler o custo total de propriedade dos EV ao dos veículos com motores de combustão interna, até 2026, estabelecendo a acessibilidade aos LEV como uma prioridade.

A empresa pretende satisfazer as exigências dos seus diferentes clientes, apoiando o desenvolvimento de redes de carregamento rápido em toda a Europa, possibilitada por um Memorando de Entendimento assinado entre a Free2Move eSolutions e a Engie EPS. 

A Stellantis conta atualmente com várias joint ventures tecnológicas chave, que vão desde operações de e-powertrain e e-transmission até à química inerente à produção de pilhas de baterias, bem como de cockpits digitais e serviços conectados personalizados. 

Sobre este plano ambicioso, Carlos Tavares, CEO da Stellantis, comenta: “Contamos com a escala, as competências, o espírito e a sustentabilidade para alcançar margens operacionais correntes de dois dígitos, para liderar a indústria com eficiências de referência e entregar veículos eletrificados que inflamam as paixões”.

UE criticada por deixar porta aberta ao gás fóssil no plano de financiamento verde

De acordo com a Transport & Environment (T&E), a estratégia da UE para financiar a transição verde deixa margem para que os investimentos em gás fóssil sejam considerados sustentáveis. As indústrias movidas a gás foram excluídas da primeira parte da taxonomia de investimentos verdes, mas após pressão de governos pró-gás, a Comissão Europeia tenciona reconsiderar tal proposta na segunda parte da lei, no próximo ano. 

Na ótica da T&E, permitir que a energia do gás seja considerada verde destruiria a credibilidade do padrão da UE para o financiamento sustentável. Luca Bonaccorsi, diretor de finanças sustentáveis ​​da T&E, refere: “As finanças sustentáveis ​​em 2021 deveriam direcionar o investimento para longe de combustíveis fósseis como gás e bioenergia destruidora da natureza”.

O plano tem apenas uma referência vaga para abordar as falhas nas classificações Ambientais, Sociais e de Governo (ESG) que atualmente direcionam os investimentos e permitem a lavagem verde das indústrias poluentes. A Comissão também revelou um denominado ‘livro de regras’ para os títulos verdes, mas chegará tarde demais para ajudar a garantir que o próprio fundo de recuperação da UE seja gasto em projetos sustentáveis. A própria UE emitirá títulos verdes para financiar 30% do fundo NextGenerationEU de 800 mil milhões de euros, mas estes não precisarão de estar alinhados à sua taxonomia do que são considerados investimentos amigáveis ​​ao meio ambiente.

Luca Bonaccorsi acusa a EU por não haver “um compromisso claro para colocar ordem no oeste selvagem das classificações ESG. O greenwashing é abundante, os consumidores estão a ser enganados e precisamos urgentemente de legislação. Enquanto isso, o novo padrão da UE para Títulos Verdes seria uma ótima notícia se fosse baseado em uma taxonomia sólida e fosse usado para tornar os gastos do plano de recuperação da UE mais verdes. Infelizmente, a taxonomia está sob ataque e o padrão não estará pronto a tempo de influenciar o dinheiro da recuperação”.

A Comissão publicou também legislação sobre as informações ambientais que as empresas e instituições financeiras terão de publicar como parte da taxonomia. A T&E acredita que as PMEs, que são a espinha dorsal da economia da UE, perderão o ‘comboio’ dos financiamentos, pois serão excluídas da lista de ‘empresas verdes’ até 2025. Além disso, as regras favorecem os governos em relação ao setor privado, isentando os títulos governamentais das exigências.

Exclusivo português: Kia e-Niro Van

A Kia Portugal dá mais um passo na sua aposta em generalizar o acesso à eletrificação a todos os segmentos de mercado e a todos os tipos de utilizador: num exclusivo português, o nosso mercado vai receber o Kia e-Niro Van, versão comercial de dois lugares do crossover da marca.

O Kia e-Niro Van é disponibilizado com duas versões de baterias: 39,2 kWh ou 64 kWh – que oferecem respetivamente, uma autonomia de 289 e 455 quilómetros no ciclo combinado WLTP, que se estende aos 405 e 615 quilómetros no ciclo urbano.

O Kia e-Niro Van distingue-se da versão de cinco lugares pela ausência da fila de bancos posteriores e introdução de antepara metálica, transformação que dá acesso à homologação como veículo comercial.

Relativamente ao equipamento de série, este modelo exclusivamente português dispõe de um completo pack de ajudas eletrónicas à condução, infotainment com navegação e monitor central de 10,25”, câmara traseira, chave inteligente, travão de estacionamento elétrico, bancos em tecido e pele, seleção de modos de condução e patilhas no volante para controlo do nível de regeneração da bateria, entre muitas outras adições.

Tal como as restantes unidades da marca Kia, o e-Niro Van usufrui da maior garantia de fábrica do mercado, de 7 anos ou 150.000 quilómetros. Esta garantia abrange também a bateria e o motor elétrico.

A versão comercial do Kia e-Niro (bateria de 39,2 kWh) apresenta-se com um preço de 29 990 euros (IVA não incluído) para empresas e particulares.

A Kia tem prevista a apresentação de onze modelos elétricos nos próximos quatro anos, mas para já, em setembro, começa a ser entregue em Portugal o EV6.