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Green Future-AutoMagazine

O novo portal que leva até si artigos de opinião, crónicas, novidades e estreias do mundo da mobilidade sustentável

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Kia Sportage: um SUV desenvolvido exclusivamente para a Europa

Kia Sportage: um SUV desenvolvido exclusivamente para a Europa

A Kia Europe revelou a primeira versão específica para o continente europeu do Sportage.

Desenvolvido com base numa nova arquitetura, o Sportage beneficia de um programa de engenharia tecnológica focado na Europa, através do qual foi possível conceber uma distância entre eixos otimizada, a par de dimensões e proporções ideais para as estradas europeias.

O novo modelo conta com diferentes grupos motopropulsores, entre os quais uma versão híbrida plug-in (PHEV), representando outra estreia neste modelo.

A organização do espaço da versão PHEV foi pensada para evitar sacrifícios em termos de espaço para os passageiros e para a carga, segundo a Kia. A bateria de alta tensão encontra-se entre os dois eixos, na parte inferior da carroçaria, garantindo uma distribuição do peso equilibrada, não comprometendo o espaço interior.

O Sportage PHEV está equipado com o motor de combustão 1.6 T-GDi da Kia e com um motor elétrico de ímanes permanentes de 66,9 kW, acompanhados de um conjunto de bateria de polímero de iões de lítio de 13,8 kWh. No seu conjunto, este grupo motopropulsor oferece uma potência total de 265 cv, 180 dos quais originários do motor de combustão.

O novo Sportage estreia também numerosos avanços tecnológicos, como é o caso de uma nova geração do Controlo Eletrónico da Suspensão (ECS), o novo Terrain Mode, que confere ao Sportage a capacidade de se movimentar com agilidade em pisos mais exigentes, como neve, lama e areia.

O novo Sportage também abre novos caminhos no que se refere à segurança ativa e passiva, apresentando sistemas como DriveWise, destacando-se o pacote de Sistemas Avançados de Assistência à Condução (ADAS) da Kia. 

Segundo as informações da marca, o interior do novo Sportage oferece um espaço direcionado para o condutor assumidamente tecnológico. No centro do habitáculo evidencia-se o ecrã tátil de alta tecnologia, com 12,3 polegadas equipado com um ecrã LCD TFT de última geração.

A conectividade do novo Sportage permite-lhe beneficiar de atualizações remotas de software e mapas. O software de conectividade deste modelo proporciona aos utilizadores a possibilidade de se ligarem remotamente ao seu sistema através da aplicação para smartphones Kia Connect.

Este modelo será apresentado fisicamente na primeira exposição IAA Mobility a decorrer entre os próximos dias 7 e 12 de setembro em Munique.

Em Portugal, o lançamento do novo Kia Sportage está previsto para o 1º Trimestre de 2022.

Novo Volvo C40 Recharge já disponível em Portugal

Novo Volvo C40 Recharge já disponível em Portugal

A Volvo Car Portugal anuncia a chegada ao país do seu segundo modelo 100% elétrico – o Volvo C40 Recharge.

Este é um crossover construído com base na plataforma CMA e é o primeiro modelo da história da fabricante sueca desenhado, e pensado, de raiz, para ser um modelo totalmente elétrico.

Depois do XC40 Recharge 100% elétrico, cuja comercialização teve início igualmente este ano em Portugal, a Volvo Cars promete apresentar um novo modelo livre de emissões por ano, até 2030 – meta a partir da qual a marca sueca pretende comercializar, somente, automóveis 100% elétricos.

O design dianteiro do C40 Recharge reflete toda uma nova apresentação para os modelos elétricos da Volvo onde se incluem faróis com tecnologia pixel de última geração. Já na parte traseira, o modelo apresenta luzes características, com um design totalmente reformulado.

O C40 Recharge totalmente elétrico apresenta, de acordo com a marca, um dos mais avançados e completos sistemas de infotainment do mercado, desenvolvido em conjunto com a Google com base no sistema operativo Android. Este modelo possui um alto nível de conectividade e poderá receber atualizações de software “over-the-air” (OTA) melhorando, progressivamente o seu desempenho, ao longo do tempo.

Em termos de desempenho, a sua propulsão é garantida através de dois motores elétricos situados nos eixos dianteiro e traseiro. A capacidade das baterias é de 78kWh e é capaz de carregar, em cerca de 40 minutos, 80% do seu limite.

O C40 Recharge oferece uma autonomia de 420 km (WLTP) que deverá também ela melhorar ao longo do tempo através das referidas atualizações de software OTA. Este é o primeiro automóvel da marca sem qualquer componente em pele de origem animal.

Os valores deste novo SUV 100% elétrico da Volvo rondam os 47.376,02€ mais IVA.

Hyundai IONIQ 5 agora em Robotaxi

Hyundai IONIQ 5 agora em Robotaxi

A Motional, líder global em tecnologia de condução autónoma, e a Hyundai Motor Group revelaram o robotaxi com base no Hyundai IONIQ 5.

Este é um veículo autónomo de nível 4, operado em segurança sem condutor, livre de emissões e representa a junção de duas tecnologias, das mais transformadoras na mobilidade – eletrificação e autonomia.

O IONIQ 5 Robotaxi integra um design orientado para a tecnologia, que celebra a inovação por detrás da operação autónoma. O conjunto de sensores do veículo encontram-se maioritariamente no exterior, distinguindo o robotaxi de um veículo convencional. O robotaxi tem mais de 30 sensores – uma combinação de câmaras, radares e lidar – que proporciona uma perceção de 360º, imagens de alta-resolução e deteção de objetos de longo alcance para uma operação autónoma segura em situações de condução diversas.

Com base na Plataforma Modular Global-Elétrica (E-GMP), plataforma dedicada exclusivamente a veículos elétricos do Hyundai Motor Group, o interior do IONIQ 5 Robotaxi proporciona – de acordo com a marca – aos passageiros um habitáculo espaçoso e confortável para trabalhar, relaxar ou socializar durante a sua condução autónoma. O interior irá integrar, também, um conjunto de funcionalidades centradas no passageiro, que permite que os mesmos interajam intuitivamente com o veículo durante a sua viagem, como, por exemplo, redirecionar o robotaxi a realizar uma paragem adicional. O resultado desta experiência de passageiro irá definir novos padrões para uma condução autónoma para transporte e mercadorias.

A Motional disponibiliza Assistência ao Veículo à distância (RVA) caso o IONIQ 5 Robotaxi se depare com um cenário invulgar, como estradas em construção ou alagadas. Nesse cenário, um operador remoto Motional poderá conectar-se de imediato ao veículo e redirecioná-lo para um novo caminho.

Os IONIQ 5 Robotaxis irão ser disponibilizados a vários mercados nos Estados Unidos, marcando um ponto de viragem para a tecnologia de condução autónoma e estabelecendo as bases para tornar realidade os robotaxis.

A Motional e o Hyundai Motor Group irão revelar os IONIQ 5 Robotaxis pela primeira vez em público no IAA Mobility, em Munique, de 7 a 12 de setembro. O Grupo está entusiasmado em partilhar mais informação durante a sua exibição no evento.

Futuro 100% elétrico na DS Automobiles

Futuro 100% elétrico na DS Automobiles

A DS Automobiles vai tornar-se 100% elétrica de forma a antecipar as mudanças abrangentes atualmente em curso na indústria automóvel.

Desde 2019 que a DS comercializa uma gama totalmente eletrificada de veículos e, em 2020, foi a marca líder entre os construtores multienergia na Europa, com a mais baixa média de emissões de CO2 (83,1g/km), graças à sua gama eletrificada (30% das vendas).

A partir de 2024, a DS Automobiles reforçará a sua oferta através da comercialização de uma versão 100% elétrica do DS 4, seguindo-se a revelação de um novo ‘design’, lançando o primeiro programa 100% elétrico da Stellantis com base na plataforma STLA MEDIUM. Dotado de uma bateria de alta capacidade até 104 kWh, para uma autonomia de 700 quilómetros.

Além deste desenvolvimento de motorizações, a DS Automobiles está a trabalhar na redução da pegada de carbono da sua atividade industrial, em linha com a abordagem empreendida pela Stellantis. Estão em curso estudos e investigações mais ambiciosos no âmbito de um envolvimento na transição energética através do desenvolvimento de materiais inovadores.

Béatrice Foucher, CEO da DS Automobiles, fala na “criação de uma nova arte de viajar em modo 100% elétrico, atraente em termos de prazer e excecional em qualidade e desempenho; uma nova arte de viajar, de alta tecnologia em constante evolução e, simultaneamente, altamente refinada”.

Indústria de veículos comerciais apela a planos de descarbonização antes de proibições

Indústria de veículos comerciais apela a planos de descarbonização antes de proibições

A Sociedade de Fabricantes e Comerciantes de Motores (SMMT) pede ao governo que trabalhe com a indústria para desenvolver um plano que facilite a transição para veículos pesados de mercadorias de emissão zero, antes de estabelecer uma data limite de comercialização de camiões com combustível convencional.

Todos os principais fabricantes de camiões da Europa concordaram que, até 2040, os novos veículos pesados de mercadorias seriam livres de combustíveis fósseis. Por esta razão, estão a investir em força em novas motorizações para substituir o diesel, o combustível mais comum usado no setor. No entanto, no momento não existe uma tecnologia que possa fornecer operações de emissão zero para todos os pesos e usos dos variados veículos pesados.

A SMMT alerta para a necessidade de apoiar pesquisas de novos sistemas propulsores, assim como o desenvolvimento de infraestruturas para que seja possível atingir o objetivo de zero emissões até 2040.

O relatório “Fuelling the Fleet: Delivering Commercial Vehicle Decarbonisation” revela que as barreiras comerciais, tecnológicas e operacionais atualmente associadas às novas tecnologias, como baterias e hidrogénio, fizeram com que, em 2020, apenas 0,2% dos veículos pesados de mercadorias fossem alimentados alternativamente – em contraste com os automóveis, que alcançaram essa proporção em 2007.

O uso de carrinhas elétricas a bateria, por sua vez, atingiu 0,3% em 2020 – a mesma proporção dos carros em 2019. As taxas de consumo de carrinhas elétricas continuaram a crescer rapidamente, refletindo como a energia da bateria pode substituir efetivamente os combustíveis fósseis nesta classe de veículos, mas apenas 2,6% das novas carrinhas registadas entre janeiro e julho de 2021 eram veículos elétricos a bateria (VEBs), ante 8,2% dos automóveis.

Fabricantes estabelecidos já trouxeram ao mercado uma gama de veículos pesados e carrinhas sem combustível fóssil, enquanto vários novos participantes também entraram no mercado com portfólios de veículos comerciais com emissão zero. Com a nova tecnologia, surgem novas oportunidades e o Reino Unido, como fabricante, de carrinhas, camiões e outros veículos pesados deve acelerar a transição para veículos comerciais livres de combustível fóssil e seus componentes.

No entanto, para que a descarbonização dos veículos pesados seja bem-sucedida, o relatório defende que o governo deve desenvolver um roteiro que apoie os fabricantes do Reino Unido e a cadeia de abastecimento, criando um mercado interno forte e ajudando as empresas a aproveitar as oportunidades que surgem.

Apontada como uma das maiores barreiras para a aceitação destes veículos, a infraestrutura também deve ser alvo de investimento. A ACEA (Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis) prevê que até 2030, o Reino Unido precisará de 8.200 pontos de carregamento de veículos pesados, o equivalente a mais de dois novos pontos de carregamento abertos todos os dias até o final da década. Soluções tecnológicas alternativas, como veículos de célula de combustível de hidrogénio, enfrentam um desafio ainda mais difícil com apenas 11 locais de reabastecimento em todo o país.

Mike Hawes, CEO da SMMT afirma que “A indústria está comprometida em ser livre de combustíveis fósseis, mas ainda não há um caminho claro de tecnologia para cada classe de peso e cada caso de uso. Antes de definir um prazo para o setor, o governo deve apoiar o desenvolvimento tecnológico e a proposta de mercado e fornecer a estrutura certa, para que os transportadores não adiem a decisão de descarbonização para o último minuto. Planos antes das proibições são a chave”.

Opel Rocks-e: novo elétrico citadino

A Opel apresentou o novo Rocks-e, o primeiro veículo elétrico posicionado no nível mais acessível do mercado.

O fabricante alemão apresenta-o como sendo a resposta aos atuais requisitos de mobilidade, oferecendo mobilidade elétrica com proteção contra vento e chuva.

Opel Rocks-e (2021)

O fabricante alemão está a expandir a sua oferta de modelos com um veículo SUM elétrico a bateria, posicionado abaixo do Corsa-e, acessível a praticamente qualquer condutor, desde jovens recém-encartados a utilizadores do dia-a-dia em centros urbanos.

O novo Rocks-e oferece até 75 km de autonomia, de acordo com a norma WLTP, uma distância que pode ser percorrida a uma velocidade máxima de 45 km/h, o suficiente para o trânsito do dia-a-dia na cidade.

A bateria de 5,5 kWh do Opel Rocks-e pode ser totalmente recarregada em cerca de 3,5 horas através de qualquer tomada doméstica comum. O cabo de carregamento, com três metros de comprimento, está permanentemente alojado no veículo e, sempre que necessária a sua utilização, basta puxá-lo para fora do seu compartimento na porta do passageiro. A Opel oferece um adaptador para utilização em postos de carregamento públicos.

Opel Rocks-e

Na Alemanha, pode ser conduzido por jovens a partir dos 15 anos de idade, desde que titulares da licença de condução simples AM, que se aplica a motociclos e quadriciclos ligeiros. Com este ultracompacto modelo de apenas 2,41 metros de comprimento e dois lugares, a Opel prossegue a sua ofensiva de eletrificação.

O preço de entrada para o novo Opel Rocks-e, na Alemanha, será inferior ao de um pequeno automóvel citadino e o custo mensal em regime de aluguer será semelhante ao de um ‘passe’ para utilização dos transportes públicos locais.

O novo Opel Rocks-e estará disponível primeiro no mercado alemão, com lançamento agendado para o outono de 2021. A comercialização noutros países está em avaliação, devendo ocorrer durante o ano de 2022.

Novo Taycan: mais autonomia, mais conectividade e mais colorido

Os novos modelos Porsche Taycan e Porsche Taycan Cross Turismo, que sairão em setembro de 2022, terão disponíveis várias atualizações, como é o caso do aumento de autonomia, integração da tecnologia Android Auto no sistema Porsche Communication Management (PCM) e, pela primeira vez no Taycan, Assistência de Estacionamento Remoto (Remote Park Assist).

Com este novo sistema de assistência opcional, o processo de estacionamento do automóvel pode ser controlado através de um smartphone, sem que o condutor esteja ao volante. O controlo automático é possível para lugares de estacionamento em paralelo ou em perpendicular e também em garagens.

Este sistema de assistência de estacionamento deteta automaticamente os espaços de estacionamento e mede-os, usando os sensores ultrassónicos do veículo e câmaras. Se houver espaço suficiente, o condutor pode iniciar o processo de estacionamento por meio da aplicação Porsche Connect e depois sair do veículo. O condutor controla continuamente o processo de estacionamento pressionando um comando da aplicação. A função Remote Park Assist assume de forma independente a condução e o controlo dos movimentos para a frente e para trás do veículo, caso o botão seja libertado, o Taycan interrompe imediatamente a manobra de estacionamento.

O assistente de voz Voice Pilot entende, agora, melhor as instruções na linguagem do dia-a-dia. O sistema de navegação por satélite calcula as rotas de forma mais rápida e utiliza principalmente a procura online de pontos de interesse (POI) e também exibe informações de forma mais clara.

O layout e o sistema operacional também foram ligeiramente remodelados: agora há cinco opções de menu em vez de três no lado esquerdo da tela central e os ícones podem ser organizados individualmente.

Vários desenvolvimentos tecnológicos foram feitos para alcançar um aumento de autonomia, mas não há novos valores no ciclo WLTP. No entanto, as versões mais recentes sentirão um maior alcance no seu uso diário, devido aos avanços tecnológicos que permitem que o carro os motores elétricos não desperdicem energia quando estão a parar ou estão parados, por exemplo.

As funções de gestão térmica e carregamento também foram aprimoradas. Com o Turbo Charging Planner, a bateria de alta tensão agora pode ser aquecida a uma temperatura ligeiramente mais alta do que antes, o que significa que o carregamento rápido é possível mais cedo e com um nível de carga mais alto. Além disso, o calor residual dos componentes elétricos é usado numa extensão ainda maior para a regulação da temperatura da bateria.

As cores estão de volta à nova geração dos Taycan. Através das opções Paint to Sample e Paint to Sample Plus, agora é possível realizar escolhas de cores incomuns e pessoais, como é o caso do clássico Rubystar dos anos 90.

O Taycan foi um sucesso nos últimos meses, de acordo com a marca. Com aproximadamente 20.000 veículos entregues apenas no primeiro semestre de 2021. As vendas deste modelo estão ao mesmo nível das do icónico desportivo 911.

Final do Campeonato Nacional de Novas Energias no Estoril

Em fevereiro deste ano, a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) anunciou a realização do primeiro Campeonato de Portugal, exclusivamente para Veículos Elétricos: o Campeonato de Portugal – Novas Energias.

A prova final da 1ª edição do Campeonato realizar-se-á a 4 de dezembro, no Circuito do Estoril, onde subirá ao pódio o primeiro campeão nacional da modalidade.

Disputada na modalidade de regularidade, tal como o restante Campeonato, esta prova, denominada “Circuito UVE” tem a particularidade de se tratar de um evento único, com a duração de 6 horas e que terá início às 10h00.

Antes da final, nos dias 6 e 7 de novembro, terá lugar a terceira etapa do Campeonato Portugal Novas Energias, disputada numa estrada particularmente simbólica no contexto nacional: a Estrada Nacional 2. A etapa denominada “Rota N2 Electric” será igualmente disputada na modalidade de regularidade e levará para a mítica estrada portuguesa apenas veículos 100% elétricos.

Esta primeira edição do Campeonato Nacional de Novas Energias – que nasceu da união de esforços entre o CCP e a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) – visa, para além da componente desportiva, contribuir não apenas para consciencializar para a temática da defesa do ambiente, mas também para apresentar ao grande público as soluções de mobilidade ecológicas que já se encontram disponíveis no mercado.

Genesis GV60 chega no próximo ano

O novo crossover compacto de luxo da Genesis, o GV60, chegará já no próximo ano.

A marca divulgou fotos do interior e do exterior do novo modelo, mas foi evasiva em detalhes, como, por exemplo, no que toca à motorização. No entanto, uma vez que o GV60 terá como base a plataforma modular global elétrica da Hyundai (E-GMP), que será partilhada com os Hyundai Ioniq 5 e Kia EV6, poder-se-á, em princípio, esperar-se estatísticas semelhantes.

Se assim for, isso significa uma versão RWD com um motor elétrico de 168 kW, uma bateria de 50 kWh e uma autonomia de mais de 400 quilómetros, assim como um modelo AWD com dois motores produzindo o equivalente a 576 cavalos de potência, uma bateria de 77,4 kWh e um alcance cerca de 10 por cento menor do que a versão RWD. 

Tal como os novos Hyundai EVs, este SUV terá capacidade de carregamento rápido. Será capaz de adicionar 90 quilómetros de alcance em cinco minutos ou ir dos 10% aos 80% de carga em menos de 18 minutos.

O novo modelo Genesis segue a tendência crescente de combinar elegância com o modo desportivo, aproximando-se a sua silhueta, de lado, a um coupé. A grelha do GV60 foi redimensionada para ser proporcionalmente menor do que os seus irmãos a combustão e desceu para ajudar a direcionar o ar para arrefecer as baterias.

No interior, o GV60 segue uma abordagem minimalista com um grande display curvo que incorpora informações de condução, bem como infotainment, navegação e controlo de climatização. O destaque é o Genesis Crystal Sphere, um sistema shift-by-wire que fornece feedback ao condutor sobre o estado do carro, assim como iluminação ambiente. 

O Ciclismo e a Escola

O ciclismo e a escola

Opinião de Gil Nadais

A importância de formar cidadãos mais conscientes e sobretudo responsáveis no uso da via pública ganha toda uma nova dimensão com a introdução do ciclismo no desporto escolar e, consequentemente, da utilização da bicicleta pelos futuros adultos.

Foi com regozijo que recebi a notícia de que o governo vai fomentar a utilização da bicicleta, ensinar a andar e promover a adaptação ao uso das vias públicas em todas as escolas com segundo ciclo. É algo por que a ABIMOTA pugnava pois, mais do que tudo, este é o reconhecimento da importância do setor português das duas rodas e mobilidade suave, na mobilidade.

No entanto, não se fica por aqui e esta é uma medida que deve ser analisada por diferentes perspetivas.

Ao promover o uso da bicicleta no desporto escolar estamos, antes de mais, a reconhecer a importância deste desporto, que será a segunda modalidade desportiva com mais audiência em Portugal e que atravessa um momento de grande vitalidade internacional. A recente vitória de João Almeida na Volta à Polónia é disso bom exemplo.

É certo que o desporto escolar tem um papel fundamental na divulgação e promoção da atividade desportiva, mas é igualmente certo que neste caso vai ainda mais longe, pois promove não só a atividade, mas também a utilização da bicicleta enquanto veículo ideal para as pequenas e médias deslocações diárias.

Dessa forma, estamos a promover hábitos de mobilidade e de vida mais sustentáveis e saudáveis.

A bicicleta é o veículo com menor impacto ambiental desde a produção à utilização e, neste caso, as emissões são zero. Por outro lado, por cada pessoa que opta por um meio de transporte que obriga à atividade física, estamos a contribuir para a redução de números de morbilidade com forte impacto em doenças cardiovasculares e na diabetes, por exemplo.

Atualmente, as doenças associadas ao excesso de peso representam dez por cento da despesa total em saúde no nosso país, que é como quem diz 207 euros por pessoa, por ano.

Reduzimos emissões de gases nocivos para a atmosfera, melhoramos a saúde das populações e, consequentemente, retiramos pressão e custos aos serviços de saúde.

Ao apostarmos na formação dos jovens enquanto utilizadores frequentes da bicicleta, estamos a apostar na utilização mais responsável da via pública. No curto/médio prazo teremos jovens e adultos com comportamentos mais seguros na estrada.

Mas promover o uso da bicicleta em Portugal é também promover um setor em crescimento e com forte cariz exportador.

O setor português das duas rodas e mobilidade suave representa hoje seis dezenas de empresas, que geram mais de 8.500 postos de trabalho diretos. É um setor que aposta na tecnologia, no desenvolvimento de novos produtos e que coloca Portugal na liderança europeia em termos de produção de bicicletas.

Em 2020 este setor exportou mais de 424 milhões de euros e, pelo segundo ano consecutivo, Portugal é o maior produtor de bicicletas da Europa.

Em suma, o Estado português, ao incentivar a utilização da bicicleta, está a promover a saúde das pessoas, do meio-ambiente e da economia.